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Maximus Decimus

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Tudo que Maximus Decimus postou

  1. sei Dessa forma a progressão não fica mais lenta?
  2. linda pergunta. no tópico "c" (faixa de repetições) poderia, quem responder, (quase um apelo pra Quisso) fala da diferença de posicionar ME e DE, ou nem posicionar ME no voltado pra estética. Enfim, tenho dúvidas quanto a isso. Mudar faixa de repetições nessa discussão seria, por exemplo, sair de 1-3 pra 3-6 com planejamento prévio, certo? No caso, mantendo uma faixa 2-5, se nos treinos que se seguem, eu conseguir realizar 2 rep, no próximo 3, no próximo 4 e no próximo 5. Eu aqui eu aumento a carga (ou em 4), não há variação de faixa, certo? a faixa é 2-5 do mesmo jeito, pq se eu aumenta a carga, só vou coseguir realixar 2 de novo e o ciclo recomeça. Se for isso, eu não sou de variar faixa pra um mesmo exercício não, tento planejar faixas diferentes pra os diferentes exercícios só Hipertrofia é aumento do tamanho das células (resultando em aumento do tamanho do órgão) por síntese de mais componentes estruturais (na mesma célula). Hiperplasia, que no caso do tecido muscular seria uma hiperplasia compensatória, seria proliferação celular, então haveria divisão, produção de nova carga genética e de todos os componentes estruturais também (também resulta em aumento do tamanho do órgão, vai) As duas caminham sempre juntas. São formas de adaptação. As adaptações surgem em resposta aos estresses (ameaças à homeostase, - entende isso? se não eu posso dar exemplos depois pra ficar mais claro, é patologia celular). Só que depende da ameaça e depende do tecido. Falando de tecido muscular (e porque não osteoarticular) de uma forma geral, tanto hiperplasia quanto hipertrofia estariam ligadas ao aumento da capacidade funcional quando necessário. Mas a hiperplasia estaria muito mais relacionada a perda tecidual (e o tecido remanescente cresce pra compensar) ou quando aquele tecido é indagado a realizar uma função diferente (e isso seria controlado por indicação hormonal muito forte, por exemplo o útero gravídico, e respondendo a alguns estímulos de alguns tipos de treinamento também, onde seria mais vantajoso ter mais fibras por unidades motoras), daí, na hiperplasia (comparativamente com a hipertrofia), as vias de sinalização intracelular levariam a ativação de muitos mais genes celulares (não seria tão simples quanto o estímulo para a hipertrofia, simples no sentido de ativar poucos genes) e inclusive os genes que codificam mais receptores pra fatores de crescimento e os próprios hormônios podem atuar como fatores de crescimento. Enfim, de uma forma grosseira: o estímulo pra a hipertrofia seria como se você resolvesse bater uma lage e construir um andar em cima da sua casa porque teve mais um filho. O estímulo pra hiperplasia seria como se sua filha tivesse gêmeos, casasse e você fosse partir do zero, comprar outro terreno, ir no cartório, pedreiro, engenheiro, mexer no terreno pra ficar plano, começar a levantar as vigas e por aí vai. Até que você teria duas casas. São estímulos diferentes, mas andam sempre juntos, hiperplasia/hipertrofia, só muda proporcionalmente. Então a pergunta que não quer calar: porque o tecido muscular esquelético (e as estriadas do coração também) proporcionalmente hipertrofia mais do que hiperplasia? Porque Elas não podem se adaptar adequadamente ao aumento de demanda metabólica de mais células, é muito mais vantajoso ter células mais capazes (pra responder ao estresse que foi imposto). Mas o fígado por exemplo, que a função não é contrair, é fazer um bilhão de coisas, todas elas envolvendo transcrever gene, sintetizar proteína (muita enzima), então é muito mais vantajoso fazer mais células, não há aqui células "mais capazes" -- Isso depende do tipo de estímulo/estresse estabelecido. Estamos num fórum de hipertrofia, então to considerando treinamento com pesos em geral. Ficou enorme e não tem nada a ver com o tópico -.- palmas pra mim (vc devia transferir a pergunta pra outro tópico, e eu transfiro a resposta pra lá, aí a gente edita e tira isso daqui)
  3. estuda, cabeça. Pega um livro de fisiologia e vá estudar o capítulo com calma.
  4. ovo é um negócio gostoso da porra de comer com um salzinho. Não sei pq perder esse prazer pra tomar albumina
  5. é legal entender um pouco anatomia osteo-articular e de musculos pra entender inserção muscular e função dos grupos musculares. Laurensini, quando começar bota aqui mais ou menos como vai ficar dividido o conteúdo (tipo, vão ser módulos? vai começar com osso de onde e terminar com ossos de onde?)
  6. double
  7. meu deus do céu. Tem gente, realmente, que abre a boca com muita "propriedade" pra cagar com a voz. Pergunta pra ela o que vem na cabeça dela quando ela pensa em 1g de aminoácido. meu deus do céu. Tem gente, realmente, que abre a boca com muita "propriedade" pra cagar com a voz. Pergunta pra ela o que vem na cabeça dela quando ela pensa em 1g de aminoácido. E creatina dá uma retençãozinha (há controvérsias), mas esse pessoal não teve nem saber o que é creatina. Lamentável
  8. resumindo: todos
  9. abordagem muito simplista e inocente, principalmente sobre o álcool.
  10. testo tem passagem livre pra entrar na célula, só vai formar um complexo hormônio androgênico-receptor lá no núcleo vou jogar essa semana um post do básico de hormonios esteroidais aí
  11. http://www.hipertrofia.org/forum/topic/87220-traducao-convict-conditioning/#entry1111769 Isso aqui que é bacana pra iniciante fazer barra fixa, flexão..
  12. Concordo, paremos com vias intracelulares. Ali foi só pra ele não virar pérola, realmente. Outra pérola comum é quando alguém cita "receptor" de testosterona, nossa senhora... Não to bem por dentro do que é esse "101" Assim que der vou jogando uma fisiologia ali em tópicos também. Não sei por onde começar: endócrino, regulação do ciclo cardíaco ou renal? Bioquímica também quem fizer um eu to dentro só no pitaco.
  13. tava lendo do início, mas tava tudo belezinha até agora, não tinha dito nada. (Nutrition ta aproveitando isso aqui pra fazer resumo, ein? O fórum virou caderno agora rsrs) vou dar só um pitaco (iniciando minha participação): O que ta bem batido até é que vitamina D tem participação em regulação autócrina e parácrina na regulação da resposta imune. A forma ativa da vit D diminui a proliferação de linfócitos T e B e diminui a síntese das imunoglubilinas pelos linf B. É importante demais na regulação da resposta imune então, a falta dela vem com repercussões em doenças inflamatórias e etc esse metabólito-muito-importante deve ser 25-OH-colecalciferol, que é a forma circulante que anda no plasma com a alfa-globulina (alguém sabe escrever as letrinhas gregas no teclado? sempre quis), daí no rim ela pode ser hidroxilada na posição C1 (gera a forma ativa da vitamina D) ou C24 (gera a forma inativa). Como ela vai ser hidroxilada de qualquer jeito, algumas coisas regulam a proporção das hidroxilações em c1 ou c4 (principalmente cálcio e fosfato, onde entra a principal função da vit D). Mas eu to bem por fora dessa história também de macrófago induzir CYP que favorece produção da forma ativa, deve fazer parte da mesma regulação?. Onde é mais ou menos que vc leu isso? Não sabia dessa história de ser substrato pra as quimiocinas. Substrato como? substrato ficou meio vago, ou eu que to deixando alguma coisa passar, enfim, queria aprender tbm mas vai culminar em uma transportadora no final, sei que vc sabe, mas só pra ele entender: A insulina não transporta, ela é um sinalizador, quem transporta nesse caso são as proteínas GLUT-4. A insulina circula no sangue até se ligar ao seu receptor numa proteína na membrana da célula muscular, por exemplo. Essa ligação desencadeia uns processos (subunidade alfa > beta > tirosina cinase > PI3 cinase > ) que fazem produzir uma proteína AKT que estimula síntese e deslocamento das GLUT-4 pra a membrana. Aí sim essas GLUT-4 vão fazer o transporte, sacou? mas o raciocínio tava correto, só o exemplo que não estava.
  14. Esse primeiro livro é um tratado de fisiologia, mas não conheço o autor. Se for pra estudar por um tratado de fisiologia, melhor pegar um Guyton ou um Silverthorn. Acho que vc entendeu meio errado o termo "produção". Eu mudei as palavras (ta em vermelho) pra ver se fica melhor o entendimento. Acho que vc ta pensando na reconstituição do sistema, esses números são o que o sistema pode fornecer imediatamente, é uma taxa. Vc estuda nutri né? ta no início? Isso aí é bem elementar, velho. É só dar uma lida simples que dá pra entender. Você vai muito mais fundo ainda quando estudar bioquímica, bote fé. Eu to querendo um tempo pra escrever um tópico de bioquímica com metabolismo das proteínas, metabolismo dos carboidratos e metabolismo das gorduras, aí sim fica mais elegante. Tem outro assunto legal tbm (mistura fisiologia com bioquímica) que quero botar é a utilização dos macronutrientes na geração de energia nas diversas situações. Por exemplo: que porcentagem da geração de energia vem de carboidrato/gordura/aminoácido em jejum prolongado, ou no ato do exercício, ou em outras situações. Aí entra conteúdo do leangains, entra GH, entra bastante coisa. É legal que fica registrado e organizado em tópicos aqui pra a galera ler e eu dou uma revisada que to precisando.
  15. Eu estudo medicina, velho. Já saí das matérias básicas, to mais na clínica/semiologia agora no hospital, mas como sou monitor de fisiologia não largo as matérias básicas, to sempre estudando/revisando. Vc faz graduação? fisio do exercício é uma residência, não? Respondendo: isso, os ácidos pirúvicos entram na mitocôndria pra fazer ATP pela via aeróbica (a 3). Po, faço um esquema numa boa também, eu botei mais sucinto aí pra não perder a conexão com a musculação e esportes em geral, falei só dos sistemas. isso depende do peso (em relação à sua repetição máxima), cadência, atleta e grupo muscular alvo. O que ta escrito aí é fisiologia registrada em livro, aplicando na prática é assim que eu entendo mais ou menos: O sistema fosfágeno (fosfocreatina e ATP) é o que se usa o tempo todo, na verdade. Quando ele vai sendo esgotado ao longo das repetições, o sistema do lactato fornece os ATPs (porque você não parou a atividade, tem que ser relativamente rápido) e isso não deixa de ser sistema fosfágeno também. O sistema aeróbico você usaria porque se usa o tempo todo, mas acho que ele não entraria efetivamente no meio da série. Você sente o incômodo do ácido lático até o fim da série (ou não sente, depende do tipo de treino, to me baseando em um high rep como vc disse, 12) e quando você para a série, quantidades adequadas de energia vão sendo fornecidas pelo sistema aeróbico e o sistema lactato pode parar. Só pra constar: o ácido lático é removido e segue dois caminhos, 1 - é convertido de novo em ácido pirúvico e entra na mitocôndria (e faz ATP pelo sistema aeróbico) ou 2 - é convertido de novo em glicose, no fígado principalmente, e vai recompor de novo as reservas de glicogênio. Obs: tudo aí pode ser contestado, é minha opinião (baseada em bioquímica e até empirismo) em cima da teoria. Esse artigo aí é muito legalzinho, a linguagem é tranquila pra entender algumas coisas e faz uma coleta de alguns anos de literatura, mas o assunto tratado aí é outro. Ele ta falando mais em depleção/reposição de glicogênio. Tem algumas discussões boas no forum sobre depleção de glicogênio, seria outra discussão, eu particularmente acho que o tema do artigo aí não vale muito pra treino com pesos, vale mais pra exercício prolongado (dá pra confirmar pelos exemplos dos testes). Mas o artigo permite afirmar alguns conceitos chave (que foram buscados em pesquisa, na realidade). Quer ver só, olha esse trecho que lindo: "Evidências mostram que o exercício realizado acima do VO2max (supra-máximo) parece ter uma dependência menor da disponibilidade inicial de glicogênio muscular. Em estudo de Vanderbergue et al. 39 , a 125% VO2max , a supercompensação de glicogênio levou a um aumento de 56% na concentração muscular inicial desse composto, sem, no entanto, aumentar a tolerência ao esforço (~175 s), ou modificar o acúmulo de lactato e de pH sangüíneos. Resultados similares foram encontrados por Hargreaves et al. 40 , que não identificaram nenhum efeito da supercompensação de glicogênio muscular sobre a potência de pico, potência média e máximo déficit acumulado de oxigênio em exercício de 75 segundos (75 all-out). Entretanto, em atividades com exigência mista ou participação efetiva da capacidade lática (aeróbio-anaeróbio com duração entre 3 a 10 minutos, isto é, próximo ao VO2max ), a depleção de glicogênio muscular pode interferir significativamente no desempenho. Newsholme et al. 35 estimaram a quantidade de glicogênio muscular utilizada pela via aeróbia e anaeróbia, em uma corrida de 5 mil metros (~13min) e demonstraram que ambas podem consumir quase todo o glicogênio armazenado no músculo. Assumindo que essa estimativa esteja correta, a fadiga por depleção de glicogênio poderia acontecer antes do acúmulo excessivo de prótons no músculo. Estudos com o objetivo de determinar a intensidade a partir da qual as reservas de glicogênio muscular deixam de ser importantes para o desempenho devem ser conduzidos, principalmente, comparando esforços abaixo e acima do VO2max."
  16. Vou começar com um tópico simples, mas em torno do qual surgem muitos mitos, conversa fiada, tititi e isso dá espaço pra o demônio da broscience. SISTEMAS METABÓLICOS MUSCULARES DURANTE O EXERCÍCIO Obs: Os números, tempos e esportes são exemplos práticos aplicados a atletas de um modo geral pra o entendimento, deve-se considerar as particularidades de cada atleta, predominância de tipos de fibras treinadas (e porque não grupos musculares em um mesmo corpo), forma como os esportes são praticados e etc. As mesmas formas de metabolismo estão presentes nas partes do corpo também estão presentes nos músculos esqueléticos, então o entendimento e as medidas quantitativas são importantes pra o entendimento dos limites das atividades físicas, reposição de nutrientes (a velha história da depleção de glicogênio) e etc. ___________________________________________________________________________ Antes de mais nada, entendendo o básico pra entender o básico: A vida só existe (um espaço aqui pra as crenças particulares de cada um) porque o curso da variabilidade genética/acaso trouxe u mecanismo básico de armazenar energia pra direcioná-la pra onde precisamos dentro da célula. O Trifosfato de adenosina (ATP) é uma molécula mais ou menos assim: (eu sou muito noob com edição, é melhor clicar pra a imagem ampliar) ATP > Adenosina -PO3 ~ PO3 ~ PO3- ADP > Adenosina -PO3 ~ PO3- (liberou 1 íon fosfato a partir do ATP) AMP> Adenosina -PO3- (liberou 2 íons fosfato a partir do ATP) Essas ligações com o fosfato são de alta energia (cada ligação armazena 7.300 calorias de energia por mol de ATP). Sendo assim, o ATP (adenosina com 3 fosfatos) pode ser convertido em ADP (adenosina com 2 fosfatos) e AMP (adenosina com 1 fosfato) e a energia liberada/absorvida com a formação/quebra dessas ligações pode ser canalizada pra o que precisa de energia nas células (contrações microtubulares, canais, e tudo mais). A quantidade de ATP presente nos músculos, mesmo de um atleta bem treinado, é suficiente para sustentar uma potência muscular máxima por apenas cerca de três segundos, então é essencial que novo ATP seja formado continuamente, a todo momento, e é sobre as formas de gerar ATP que vou discorrer abaixo. ____________________________________________________________________________________________ As mesmas formas de metabolismo estão presentes nas partes do corpo também estão presentes nos músculos esqueléticos, então o entendimento e as medidas quantitativas são importantes pra o entendimento dos limites das atividades físicas, reposição de nutrientes (a velha história da depleção de glicogênio) e etc. [2] Esses sistemas são: (1)sistema da fosfocreatina-creatina, (2) Sistema do glicogênio-ácido lático e (3) sistema aeróbico 1 - SISTEMA DA FOFOCREATINA-CREATINA A fosfocreatina é outro componente químico que também possui uma ligação de fosfato de alta energia: Creatina ~ PO3- (vou botar imagens melhores assim que aprender) Pode ser decomposta assim: Creatina ~ PO3- --> Creatina + íon fosfato + energia Então, dessa forma, essa molécula pode liberar/armazenar grandes quantidades de energia. Na verdade essa ligação tem quase 10.300 calorias por mol, mais do que a ligação fosfato de alta energia do ATP, Dessa forma, a fosfocreatina pode fornecer energia suficiente para reconstruir a ligação de alta energia do ATP. A maioria das células musculares possuem três vezes mais fosfocreatina que ATP, e como a transferência de energia da fosfocreatina para o ATP ocorre em uma pequena fração de segundo, TODA A ENERGIA MUSCULAR ARMAZENADA NA FOSFOCREATINA MUSCULAR ESTÁ INSTANTANEAMENTE DISPONÍVEL PARA A CONTRAÇÃO MUSCULAR. A combinação da quantidade de ATP + fosfocreatina na célula é chamada de sistema de energia do fosfágeno. Esse sistema pode fornecer potência muscular máxima por 8 a 10 segundos (quase suficiente para uma corrida de cem metros). A energia do sistema fosfágeno é suficiente, então, para pequenas solicitações de potência muscular máxima. Por exemplo: -100 metros rasos -Salto -Levantamento de peso -Arrancadas no futebol Taxa máxima de produção: 4 moles de ATP/min (taxa máxima de geração de potência) Tempo de resistência: 8 a 10 segundos 2 - SISTEMA DO GLICOGÊNIO-ÁCIDO LÁTICO Glicogênio nada mais é do que polímeros de glicose. A glicose pode ser usada como energia (dá pra explanar mais sobre isso em outro tópico, vou me ater aos sistemas de energia). O primeiro estágio do processo que usa a energia contida na glicose ocorre no citoplasma das células, não precisa de oxigênio para acontecer e pode produzir moléculas de ATP 2,5 vezes mais rápido que o mecanismo que usa oxigênio (é o próximo sistema de energia), portanto, quando se exigem grandes quantidades de ATP em curtos períodos de de tempo, esse mecanismo básico pode ser usado para fornecer energia rápida. O mecanismo consiste em realizar apenas a primeira quebra da glicose em duas moléculas de ácido pirúvico e há liberação de energia para formar 4 moléculas de ATP para cada molécula de glicose. O ácido pirúvico entraria na mitocôndria para fornecer mais ATP (é o próximo sistema de energia), mas quando não há oxigênio suficiente para a realização desse modo, o ácido pirúvico é convertido em ácido lático, que é difundido para fora da célula. O ácido lático causa aquele desconforto que sentimos quando realizamos as atividades em que usamos relativa potência muscular por períodos consideráveis, por exemplo, arrancadas, natação de 200m, a própria musculação em exercícios com altas repetições. O sistema glicogênio-ácido lático pode ser usado para reconstituir fosfocreatina e ATP. A reconstituição desse sistema significa principalmente a remoção do excesso de ácido lático dos líquidos corporais, o que é importante porque o seu acúmulo causa fadiga extrema. Taxa máxima de produção: 2,5 moles de ATP/min (taxa máxima de geração de potência) Tempo de resistência: 1,3 a 1,6 minuto 3 - SISTEMA AERÓBICO No sistema aeróbico, acontece a oxidação dos alimentos na mitocôndria para fornecer energia. em termos gerais: a glicose, ácidos graxos e aminoácidos (após alguns processos intermediários, que podem ser explanados em outro tópico tranquilamente) combinam-se com o oxigênio para liberar quantidades enormes de energia. Esse sistema é requisitado para atividades atléticas prolongadas e necessita de disponibilidade de oxigênio. O sistema aeróbico é utilizado o tempo todo para reconstituir os outros dois sistemas. Taxa máxima de produção: 1 mol de ATP/min (taxa máxima de geração de potência) Tempo de resistência: indeterminado (enquanto houver nutrientes e oxigênio) - Pronto, é um início.
  17. aqui ta bastante técnico, mas é sempre bom dar uma revisada na bioquímica. Ta nos favoritos, vou ter que tirar uma tarde pra estudar seu topico
  18. não gosta do fórum é só dar alt+F4
  19. Ney Felipe vai se amarrar também. E acho que estamos prestes a fundar uma nova pasta no forum, se isso for enfiado em outra pasta dessas não vai ter o devido valor.
  20. Apoiado, mas muito bem apoiado. Tem uma galera aqui que sabe muito, já tive discussões com estudantes de nutrição, já vi tbm algumas coisas de estudantes/profissionais de educação física. Sou da área de saúde também, e por vezes (fazendo jus ao meu juramento e compromisso com as pessoas/pacientes/leigos em educação em saúde) já tive que abrir o livro e escrever resumos de capítulos de fisiologia, visto que os comentários acima estavam gritantes e quem viria logo adiante poderia acreditar e levar a brociência pra a vida. Por favor, quando for entrar em prática, me dá um quote.
  21. O canal é legal, o cara é corajoso pra caramba. Parece mais um ser elevado espiritualmente. Você que curte né? A foto do avatar, e já vi vc derrubando umas ideias do GH que vi nos videos dele
  22. minhas dúvidas: Eu to fazendo o híbrido do Layne N. (PHAT). Lá ele propõe no dia de força/upper que se faça supino (com alteres) e militar (com alteres) low rep e no dia de hipertrofia/upper que se faça supino (com alteres) com speedwork. Assim: A1 - força/upper A2 - força/lower descanso B1 - hipertrofia/ costas, trapézio e bíceps (speedwork em remada curvada) B2 - hipertrofia/ peito, ombro e tríceps (speedwork em supino) B3 - hipertrofia/ lower (speedwork em agachamento) descanso daí as minhas indagações: (1) fazer os dois com barra ao invés de alteres? (2) modificar a rotina pra fazer speedwork no militar também? (3) Dá pra fazer deadlift em B1 como segundo exercício com uma faixa de 6-8 repetições, longe da falha, já que há um dia de descanso entre depois de A2 e mais um dia de descanso pra B3 (então não vai atrapalhar os agachamentos) ? E aí eu mudei a rotina e fiz mais ou menos como @wacabanga citou: Um exemplo pra metade do treino de upperbody (só pra demonstrar a alternância do supino e militar): A1 - Dia de força/upper - Supino low (4x3-5) + militar com speedwork (6x3) (o "+" representa um exercício depois o outro em sequência, não é biset) > e o resto do dia continuaria normal como ele propõe. B1 - Dia de hipertrofia/peito, ombro e triceps - Militar low (4x3-5) + Supino com SW (6x3) > e o resto da rotina do dia continuaria normal como ele propõe Minha pergunta é: está certo? ou é invenção de moda e seria melhor deixar os dois low mesmo em A1 e em A2 fazer o speedwork só no supino como ele propõe? (o resto do treino ia obedecer as faixas de rep) E o terra também não pode entrar aí? (ficar longe do terra é duro pra mim, ta?) Outra dúvida é como seriam as séries de aquecimento pra esse tipo de treino. Até então eu treinava tudo lowrep, aquecia com 2 séries de 5 rep (algo em torno de 30%RM e 60%RM), mas sem fundamento, era só pra dar uma aquecida antes de mandar bala. Se alguém puder esclarecer como se aquece nessa modalidade, seria bom.
  23. ney, há tempos que eu leio algumas páginas por dia, e ainda não consegui ler o miolo todo. Mas ta valendo o que vou aprendendo até aqui. O post é só pra dizer que to acompanhando calado. aa, claro, e pra dizer que meus pesos não dá pra vc levantar na rosca direta não, ainda não hahaha Abraços, continue.
  24. em mim também não faz
  25. Não tenho respaldo quase nenhum pra comentar/perguntar. Vou lendo os tópicos e os sites citados aí e entendendo. Mas de qualquer forma, é bom saber que as perguntas vão ser bem recebidas. Eu já seguia o rastro dos posts de craw69 há tempos, mas seus posts são muito bons tbm, velho, to seguindo. Os de Quisso dispensam comentários. Por favor, continuem.
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