Concordo, dieta tem que ter espaço pra que se gosta e ter equilíbrio.
Exatamente, mas essa liberação é de uma pequena parcela de insulina.
Lembre que a insulina é liberada fisiologicamente em pulsos durante o dia, porém, o PRINCIPAL regulador da secreção de insulina é a concentração de glicose.
A secreção tem 2 fases. Quando se tem um aumento na concentração de glicose, da inicio na primeira etapa da liberação da insulina (resposta rápida em alguns minutos). Em seguida, dependendo de quanto glicose tem disponível, aumenta a produção de mais insulina no núcleo da célula beta (no pâncreas). Então quando tem bastante glicose, aumenta a produção de mais insulina (no núcleo) pra dar conta da toda essa glicose. Produz e libera mais insulina por vez.
Após ser liberada na corrente sanguínea, a insulina exerce efeito anabólico (glicogênese, transporte de aminoácido, lipogênese, etc).
Porém, quando temos muita insulina plasmática sustentada (por bastante tempo), em balanço calórico, também temos inibição da lipólise e aumento da produção de enzimas lipogênicas, aumentando a capacidade de sintetizar gordura.
Com o tempo, ocorre tbm diminuição dos receptores de insulina no músculo e tecido adiposo (downregulation), mantendo alta a concentração de insulina plasmática e também de glicemia alta (resistência a insulina).
Fisicamente, a percepção que se tem é de um físico que não responde tão bem à dieta, acumulando mais gordura e diminuindo a produção de glicogênio, o que reflete no rendimento do treino. Em exames, vai resultar em glicemia em jejum elevada, insulina em jejum elevada, e dislipidemia. (principalmente)
Então, pra quem quer melhorar a composição corporal tem que consumir carboidrato na quantidade que o corpo é capaz dar conta.
Não sei se ficou claro, mas qualquer coisa avisa.
Abs