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Metiltestosterona - Perfil (Dudu)
duduhaluch postou um tópico em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
Metiltestosterona é basicamente uma testosterona na forma oral, e portanto tem os mesmos efeitos das testosteronas injetáveis, embora não a mesma eficácia. Por ter uma ação rápida, com meia-vida de ~6-8 horas, muitos atletas gostam de usar essa droga antes dos treinos ou competições, visando aumento da agressividade e força, já que não é tão poderosa em ganhos anabólicos como as testosteronas injetáveis. Assim como as testosteronas injetáveis metiltestosterona também sofre ação das enzimas aromatase e 5-alfa-redutase e portanto se converte em estrogênio e DHT, podendo provocar colaterais como acne, queda de cabelo, hipertrofia da próstata, ginecomastia, etc. Por ser uma droga oral metilada, de forma à sobreviver à primeira passagem pelo fígado, metiltestosterona tem o colateral adicional de ser hepatotóxica, e portanto deve ser usada com cautela. A dose mais eficaz usada para homens fica na média de 50 a 100mg por dia. De qualquer forma é uma droga pouco eficaz para hipertrofia, ainda mais se usada isoladamente, então seu melhor uso é em combinação com alguma outra droga não hepatotóxica ou como pré-treino e pré-competição para atletas de força e lutadores. Essa droga também é usada por mulheres em terapia de reposição androgênica pós-menopausa em doses de 1.25-2.5 mg/dia sem grande riscos de colaterais, e em conjunto com terapia estrogênica. Não é muito conhecido o uso para finalidade estética, mas acredito que as doses de 10mg/dia podem proporcionar um ganho razoável sem grande riscos de virilização. abraços, DUDU HALUCH -
artigo novo mulherada http://www.hipertrofia.org/forum/topic/124191-testosterona-para-mulheres-dudu/
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Testosterona Para Mulheres (Dudu)
duduhaluch postou um tópico em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
Muitas mulheres evitam o uso recreativo de testosterona para ganho de massa muscular, mesmo sendo o principal hormônio indicado para terapia de reposição androgênica em mulheres com baixa libido e síndrome de deficiência androgênica [1]. A principal preocupação das mulheres ao usar testosterona para a finalidade estética é o medo de virilização e masculinização, mas a verdade é que estudos recentes e relatos de atletas mostram que esses colaterais tem baixo risco quando doses moderadas são usadas (~25-50mg semana de cipionato) [2]. Doses na faixa de 100mg semana também não oferecem grande risco de masculinização, mas as iniciantes devem evitar doses dessa magnitude para evitar um aumento muito violento do desejo sexual e também outros colaterais agressivos (acne, queda de cabelo, retenção, inchaço temporário do clitóris, etc). Atletas femininas de bodybuilding usam doses tão altas como homens, mas em geral não ligam para problemas de masculinização e virilização, e conseguem se adaptar a maior parte dos colaterais pelo uso frequente e constante de andrógenos. As doses recomendadas na terapia de reposição androgênica são baixas, apenas visando normalização dos níveis de testosterona da mulher (valor de referência: 15-75 ng/dl), visando melhora da libido, energia, bem-estar; sendo que nesse caso sempre se recomenda a terapia estrogênica em conjunto com o uso de esteroides androgênicos. Mulheres que usam esteroides androgênicos com a finalidade de ganho de massa muscular podem manter o uso do anticoncepcional para controle de colaterais mais agressivos, mas a funcionalidade do anticoncepcional e eficiência do ciclo ficam comprometidas, uma vez que são hormônios antagônicos [3]. Então é preciso ter muito cuidado no pós-ciclo. Além dos efeitos já citados de aumento do desejo sexual e bem-estar, como dos colaterais, testosterona também têm uma série de efeitos benéficos para mulheres, e dentre os mais importantes estão o ganho de massa muscular, aumento da densidade mineral óssea e queima de gordura. Para finalidade estética (ganho de massa magra e queima de gordura) doses de 25-50mg por semana de enantato ou cipionato se mostram muito eficientes e sem grandes riscos de colaterais agressivos. Essas doses são suficientes para elevar os níveis de testosterona da mulher entre ~200-300 ng/dl, que é um valor muito próximo do limite inferior dos homens. Então mulheres que pretendem usar testosterona devem evitar começar com doses maiores que 50mg por semana, e também não esqueçam que os seus resultados, tanto de efeitos benéficos como colaterais, são resultado da soma total de esteroides androgênicos usadas no ciclo. Referências: [1] Endocrinologia Feminina e Andrologia, Ruth Clapauch Cap. 24 Uso de andrógenos em mulheres [2] http://www.ironmagaz...nate-women.html http://www.ncbi.nlm....pubmed/19803836 [3] ESTEROIDES e CICLOS para MULHERES (DUDU) abraços, DUDU HALUCH -
Muitos usuários acreditam que as drogas orais, que em geral possuem meia-vidas curtas de apenas algumas horas devem ser usadas sempre dentro do intervalo de uma meia-vida da droga, sendo assim se você usar dianabol (com meia-vida de ~4-6 horas), sua administração deveria ser feita sempre a cada 4-6 horas ou menos. Na verdade não tem nada errado com isso, muito pelo contrário, mas existem outras formas eficientes de usar a droga e manter níveis aproximadamente estáveis respeitando a meia-vida, e sem ficar com a neura de acordar no meio da noite para tomar seu precioso. Mas antes de explicar essas outras formas quero deixar claro o conceito de meia-vida das drogas. . A meia vida de um esteroide é o intervalo de tempo necessário para que metade da droga seja metabolizada. Quando uma droga tem uma meia vida de 12 horas, significa que depois desse tempo sua concentração em nosso sistema cai pela metade, mas a droga continua lá em atividade. Sendo assim, se você usa 10mg de dianabol, depois de 4-6 horas terá apenas 5mg de d-bol, mas você adicionando mais 10mg após essas 4-6 horas, então terá 15mg no total, e após mais 4-6 horas serão (7,5mg + 10mg) = 17,5mg, depois de mais 4-6 horas 18,25mg total, e assim por diante. Agora se você usar uma dose maior sem respeitar a meia-vida, não terá muita diferença se você também usar uma dose maior em cada administração. Então se você usa o dobro da dose num intervalo dobrado da meia-vida (20mg a cada 8-12 horas), não terá muita diferença em eficiência, uma vez que você começa com uma dose maior e após 4-6 horas vai ter 10mg (no primeiro caso são 15mg, mas você começou com 10mg), e após mais 4-6 horas você terá 5mg, mas agora você adiciona mais 20mg (a cada 8-12 horas), então serão 25mg totais (enquanto no primeiro caso teria 17,5mg), mas após 4-6 horas serão apenas 12,5mg (no caso 1 seriam 18,25mg). Mesmo que essa confusão não fique clara na sua cabeça, só quero concluir que você não precisa usar a droga oral necessariamente dentro de sua meia-vida, mas você tem que ter intervalos regulares e também usar doses maiores se aumentar o intervalo de administração. Então não tem muita diferença usar 60mg de dianabol em 6 doses diárias de 10mg a cada 4 horas ou usando 3 doses de 20mg a cada 8 horas. Os níveis no sangue ficam aproximadamente os mesmos durante o dia nos dois casos (no segundo caso você tem oscilações um pouco maiores, mas não acredito que nosso corpo sinta essas alterações de forma significativa). MEIA-VIDA DOS ESTEROIDES ORAIS: Hemogenin: de 8 a 9 horas Oxandrolona: 9 horas Dianabol: de 4.5 a 6 horas Metiltestosterona: 6-8 horas Stanozolol oral ou a forma injetável administrada oralmente: 9 horas Turinabol: 16 horas Halotestin: 9.2 a 9.5 horas Proviron: 12-13 horas Primobolan acetato oral: 2-3 horas abraços, DUDU HALUCH
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Terapia Pós-Ciclo (Protocolos) Dudu
duduhaluch respondeu ao tópico de duduhaluch em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
parabéns então mta credibilidade argumentar sem fontes, o q eu citei é básico da ginecomastia, em qualquer fonte q vc pesquise e desprezar uma fonte só pq está em português é ridículo, sem comentários, pq a ciência q vc faz deve ser lixo tb, já q é brasileiro fora isso, as principais fontes q eu citei no meu artigo estão em inglês já vc ñ apresentou nada com nada odeio a prepotência de quem esconde argumentos por trás de um diploma nada mais fútil e covarde q isso parei aqui -
Terapia Pós-Ciclo (Protocolos) Dudu
duduhaluch respondeu ao tópico de duduhaluch em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
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Terapia Pós-Ciclo (Protocolos) Dudu
duduhaluch respondeu ao tópico de duduhaluch em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
ñ existe recuperação do eixo em duas semanas para um ciclo comum, a menos q o cara usou uma oxan ou primo, diana, e olha lá atletas abusam de hormônios, e em geram ñ fazem tpc ou ñ tem noção nenhum de controle, fazem tpc por 1-2 meses e já emendam outro ciclo achando q eixo se recuperou São raros os q fazem controle com exames, e mesmo os q fazem é mais visando manter outras taxas alteradas do q quadro hormonal, níveis de estradiol ñ precisam estar dentro da normalidade, o q tem q ser normal e constante é a relação T/E2, o desequilíbrio nessa relação é q gera problemas -
Terapia Pós-Ciclo (Protocolos) Dudu
duduhaluch respondeu ao tópico de duduhaluch em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
pq eles fazem praticamente a mesma coisa, sendo q o tamoxifeno é mto mais eficiente o michael scally fala q o clomid atua como estrogênico na pituitária, enquanto tamoxifeno atua como anti-estrogênico na mesma, mas de qualquer forma ñ acho q isso influencie significativamente no resultado final, já q tamox mostrou maiores vantagens quando comparado com clomifeno, p aumentar níveis de LH, testosterona, e menores colaterais e custo Mas de qualquer forma segue a explicação do M. Scally p sar os dois juntos "Clomifeno é um derivado sintético de um estrogénio. Clomid é uma mistura de agonistas / antagonistas para o receptor de estradiol. O tamoxifeno é um antagonista do receptor de estradiol puro. Atos Clomid como um estrogénio, ao invés de um anti-estrogénio, sensibilizando as células hipofisárias à ação do GnRH. Embora o tamoxifeno é quase tão eficaz como Clomid na ligação a receptores de estrogénio da pituitária, o tamoxifeno tem pouca ou nenhuma actividade estrogénica em termos da sua capacidade de aumentar a libertação de GnRH-estimulada de LH. A acção estrogénica de Clomid na pituitária constitui uma característica única deste composto e que o tamoxifeno pode ser desprovido de actividade estrogénica ao nível da pituitária. Leitura da literatura indica, portanto, que os atos clomifeno de várias maneiras no macho humano; (a) devido à sua semelhança de estrutura para stilbesterol se liga com receptores no hipotálamo e hipófise, ( estimula a secreção de gonadotrofina, agindo sobre o sistema hipotálamo-hipofisário, © os efeitos inibidores de níveis elevados de estrogénios circulantes (produzidos sob a influência de clomifeno) no eixo hipotálamo-hipofisária estão eventualmente impedido pelo seu comportamento anti-estrogénica potente. O resultado destes efeitos variados de clomifeno é um aumento global da gonadotrofina e secreção de estrogênio e é responsável por seu crescimento em condições clínicas. Num estudo, a administração de tamoxifeno, de 20 mg / dia durante 10 dias, para os machos normais produziu um aumento moderado da hormona luteinizante (LH), hormona folículo-estimulante (FSH), testosterona e os níveis de estradiol, comparável ao efeito de 150 mg de citrato de clomifeno (Clomid). Tratamento de pacientes com "idiopática" oligospermia durante 6 a 9 meses, resultou num aumento significativo da gonadotropina, testosterona e os níveis de estradiol." Sobre HCG na TPC, estou fortemente convencido por experiência prática e tb pela base teórica q ele é uma droga fundamental na TPC para ter uma recuperação mto mais rápida, Nem preciso dizer, basta olhar as referências. Anthony Roberts, William Llewellyn e M. Scally são os maiores especialistas na atualidade em protocolos TPC abraços quem tem dúvidas, só ler as referências vamos deixar de preguiça, TPC é tão ou mais importante q o ciclo -
A ideia desse artigo é apenas apresentar alguns protocolos TPC mais avançados e eficientes para diferentes ciclos. Os protocolos variam porque o grau de inibição do eixo HPT pode variar muito, dependendo das doses e drogas que você usou, e também da meia-vida das drogas (drogas de meia-vida longa levam mais tempo para sair do corpo e portanto prolongam a inibição do eixo). 1) Quando começar a TPC e tempo de TPC?. Se você faz um ciclo só com drogas orais, a tpc pode ser começada no dia seguinte, uma vez que essas drogas possuem meia-vidas de apenas algumas horas. A TPC deve durar média de 4 a 6 semanas. Em geral só um SERM (tamox ou clomid) com vitamina E já são suficientes. Em um ciclo em que as drogas sejam esteres de meia-vida curta como propionato, acetato, fenilpropionato, a TPC pode ser começada ~5-10 dias depois do ciclo. A TPC deve durar média de 5 a 7 semanas. HCG com um SERM (tamox ou clomid) e vitaminas E e D. Em um ciclo com esteres de meia-vida longa a TPC pode ser iniciada entre 20 a 30 dias depois do ciclo (enantato, cipionato, undecilinato, decanoato). A TPC deve durar média de 6 a 10 semanas. HCG com um SERM (tamox ou clomid), talvez também um inibidor de aromatase (exemestano ou anastrozol) e vitaminas E e D. Não existe uma regra geral, o ideal é fazer exames após a TPC para verificar as condições hormonais (principalmente testosterona, estradiol), e também caso não se sinta recuperado continuar com o protocolo TPC. 2) PROTOCOLOS TPC MAIS EFICIENTES: Para ciclos só com orais recomendo tamoxifeno em ~20-40mg dia por ~4-6 semanas com algumas vitaminas E (1000UI dia) e talvez vitamina D. Para ciclos tradicionais, com testosterona e/ou drogas de meia-vida longa principalmente HCG deve ser a principal droga na TPC, uma vez que ele vai trazer seu eixo hormonal muito mais rápido (por elevar níveis de testosterona diretamente nos testículos reduzindo atrofia testicular, imitando LH) que qualquer outra droga auxiliar, como SERM's ou inibidores de aromatase (exemestano, anastrozol, letrozol). Isso acontece porque após o ciclo os níveis de LH se recuperam muito mais rapidamente que os níveis de testosterona. Então a função do HCG é trazer seus níveis de testosterona mais rapidamente para que não tenha grandes perdas pós-ciclo, enquanto SERM's e IA's vão ter a função auxiliar de estimular LH e FSH e controlar aromatização. Para ser eficaz o HCG deve ser usado no tempo certo (quando níveis de hormônios exógenos já são baixos suficientes para manter inibição do eixo HPT), em doses boas (~1500-3500UI semana), e também apenas nas primeiras semanas da TPC, para evitar algum problema com dessensibilização do LH. Exemplos: a) Ciclos com testosterona, trembolona, esteres curtos: 1-3 HCG 1000UI 2x na semana 1-6 tamoxifeno 40mg dia 1-6 vitamina E 1000UI dia Ciclos com drogas de meia-vida longa, testosterona, trembolona, etc: 1-4 HCG 1000UI 2-3x na semana 1-4 aromasin 25mg dia ou anastrozol 1mg dia 1-8 tamoxifeno 40mg dia 1-8 vitamina E 1000UI dia Estou sempre pressupondo também que você siga o protocolo tradicional de dieta e treino para TPC. REFERÊNCIAS: Post Cycle Therapy (Anthony Roberts) Understanding Post Cycle “T” Recovery By William Llewellyn Why Use Both Clomid and Nolvadex Together for PCT? How Do I Use HCG with Steroids? TPC Completa (DUDU) abraços, DUDU HALUCH
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Esteroides E Finalidade (Força, Bulk, Cutting) (Dudu)
duduhaluch respondeu ao tópico de duduhaluch em Artigos
todo esteroide anabolizante é androgênico, oxan é moderadamente androgênica mto obrigado manin, trembo seria top 1, mas primo ñ se pode dizer ao certo em relação a outras, somente q é mto boa para essa finalidade mto obrigado manin, mto obrigado manin, -
Vou fazer uma classificação dos esteroides de acordo com o objetivo do usuário, explicando quais são as melhores opções de acordo com a prioridade do ciclo: ganho de massa (OFF season, bulk), queima de gordura (cutting, contest), força, melhora de qualidade estética. 1) GANHO DE MASSA (BULK, OFF SEASON) São os esteroides androgênicos mais poderosos para construir massa muscular, por isso mesmo também essas drogas costumam causar retenção de líquido (através da aromatização), mas são os esteroides androgênicos mais anabólicos e a melhor escolha para quem quer ganhar bastante massa muscular durante um ciclo. Testosterona, trembolona (não aromatiza, não causa retenção), dianabol, hemogenin, nandrolona (deca) são as principais drogas dessa classe. Boldenona e turinabol também são boas opções, principalmente visando ganhos de maior qualidade (sem retenção), mas não são tão anabólicas quanto os 5 primeiros. Os iniciantes também podem considerar stanozolol e oxandrolona, mas poder anabólico fica no mesmo nível que turinabol e boldenona. 2) QUEIMA DE GORDURA (CUTTING, CONTEST): São os esteroides com maior potência para queimar gordura (em geral os mais androgênicos também, e/ou que se ligam fortemente ao receptor androgênico). Trembolona, oxandrolona, testosterona, primobolan, masteron. Boldenona, stanozolol (muito usados em ciclos de definição, contest), turinabol, também parecem ter bom efeito na queima de gordura, mas talvez não tanto quanto os cinco primeiros. 3) FORÇA: São os esteroides mais poderosos para força, e em geral são os mais anabólicos também (exceção do halotestin), como deveríamos esperar. Testosterona (principalmente aquosa pela ação rápida), trembolona, hemogenin, dianabol, halotestin (não muito anabólico, mas muito androgênico). Nandrolona, turinabol e oxandrolona também são reconhecidos por aumentar a força mas não tanto quanto os cinco primeiros. 4) ESTÉTICOS: São esteroides que além de bom potencial para queima de gordura ajudam a diminuir retenção de água, alguns deles por possíveis efeitos anti-estrogênicos (proviron, masteron, primobolan). Em geral são pouco anabólicos, com exceção da trembolona. São boas escolhas em ciclos contest, principalmente na fase final onde se deseja além da queima de gordura a diminuição da retenção e um aspecto mais denso, sólido e seco do shape. Trembolona, primobolan, masteron, proviron (o mais fraco em poder anabólico, mas com mais poderoso efeito anti-estrogênico entre os esteroides), stanozolol, oxandrolona. abraços, DUDU HALUCH fonte: DUDU HALUCH
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Cruise / Trh - Artigo (Dudu)
duduhaluch postou um tópico em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
Cruise ou ponte é a fase em que usuários de esteroides que ficam hormonizados constantemente usam basicamente para 3 finalidades principais: 1) Manutenção dos ganhos do ciclo (BLAST); 2) Manutenção da saúde, regulação das taxas alteradas durante o ciclo (TGO, TGP, creatinina, colesterol (total, HDL, LDL), hemograma, painel hormonal, etc); 3) Quebrar platô, uma vez que os ganhos tendem a estagnar em ciclos muito longos (>10-12 semanas), diminuindo significativamente o custo-benefício de se manter em altas doses de esteroides androgênicos. 1) Manutenção dos ganhos: Na terapia de reposição homonal (TRH) convencional as doses usadas de testosterona costumam ficar na faixa de ~100mg por semana (ou 200-250mg a cada 2-3 semanas), com o objetivo de melhora da função sexual, restabelecimento da sensação de bem-estar geral, manutenção da massa muscular, queima de gordura, etc. No caso do bodybuilding como a finalidade é a manutenção dos ganhos do ciclo as doses de testosterona no Cruise devem ser suprafisiológicas, uma vez que não é possível manter muita massa muscular com baixo percentual de gordura com doses de testosterona em níveis fisiológicos. Alguns atletas podem optar por outra droga como base no Cruise (deca, boldenona, primobolan, etc), mas em geral a maioria vai preferir testosterona como base, e eu acredito ser a melhor escolha pelos seus efeitos e também por uma manutenção mais equilibrada e controlada dos níveis hormonais. A dose usada no Cruise vai depender da estrutura corporal e experiência do usuário, como também das doses total de andrógenos usadas no BLAST e da dose de esteroides androgênicos auxiliares que ele possivelmente pode querer usar com a testosterona no Cruise, mas acredito que uma boa dose fica na média de ~200-300mg de testosterona por semana (~900-1400 ng/dl). A fim de manter níveis de testosterona mais estáveis os esteres enantato e cipionato são as melhores opções. 2) Regulação das taxas: A escolha das drogas no Cruise depende fundamentalmente das drogas que foram usadas durante o BLAST. Taxas como TGO, TGP, bilirrubinas podem estar alteradas se drogas 17 AA (hemogenin, dianabol, oxandrolona, turinabol, halotestin, stanozolol) foram usadas durante ou no final do ciclo, então essas drogas deveriam ser evitadas durante o Cruise ou usadas cuidadosamente, e cuidados com a dieta devem ser fundamentais para regularizar essas taxas. Taxas hormonais como hormônios da tireoide (T3, T4, TSH) não costumam sofrer alterações significativas como o uso de esteroides androgênicos. A maior preocupação dos usuários em geral é com os níveis de estradiol (E2), que naturalmente estarão elevados com o uso de drogas aromatizantes durante o ciclo, e não deve ser uma preocupação se a relação entre testosterona e estradiol permanecer aproximadamente constante (T:E2), já que a redução dos níveis de testosterona durante o Cruise devem levar a uma redução nos níveis de estradiol. No entanto se foram usados inibidores de aromatase (IA: anastrozol, letrozol, exemestano) durante o BLAST, deve-se tomar cuidado para que a suspensão deles durante o Cruise não leve a um efeito rebote do estrogênio enquanto níveis de testosterona são menores nessa fase. Portanto recomendo que as doses de IA devam ser reduzidas gradativamente e que se use drogas anti-estrogênicas (SERM’s: tamoxifeno ou clomid; proviron) durante o Cruise para controlar possíveis colaterais estrogênicos (ginecomastia, pressão alta, retenção, etc) devido a um desequilíbrio entre andrógenos e estrógenos. Portanto os níveis de estradiol não precisam ficar necessariamente no intervalo normal (10-50 pg/mL), uma vez que a relação entre T:E2 permaneça aproximadamente constante, o mesmo valendo para a relação T:DHT, já que níveis de DHT serão maiores com doses maiores de testosterona. Alguns usuários também se preocupam com níveis de prolactina, mas em geral esse hormônio fica dentro dos intervalos de referência, e sua alteração em geral não é uma preocupação, já que os principais colaterais são ginecomastia (que em geral pode ser resolvida com o uso de Dostinex ou Parlodel), inibição do eixo HPT (que não é uma preocupação para quem está on fire). Uma das principais taxas alteradas durante o uso constante de esteroides androgênicos é o colesterol (total, LDL, HDL), principalmente por drogas como stanozolol, hemogenin, portanto essas drogas devem ser evitadas durante o cruise, mesmo porque a própria testosterona já reduz níveis de HDL, assim como deca. Esse é mais um motivo para adicionar tamoxifeno no seu Cruise, já que além bloquear efeitos estrogênicos ele mostrou melhorar perfil lipídico (reduzindo colesterol total e LDL). A alternativa mais eficiente para aumentar níveis de HDL significativamente é o uso de Niacina, considerando que o usuário já mantém uma alimentação saudável durante o ciclo, mas o cuidado com as drogas escolhidas é fundamental. 3) Quebra de platô e escolha das drogas no Cruise: Como disse anteriormente a melhor escolha para droga base no Cruise é a testosterona (~200-300mg por semana), mas o usuário também pode combinar drogas anabólicas auxiliares para ajudar na manutenção dos ganhos pensando numa possível sinergia com a testosterona. Se orais 17 AA não foram usados durante o ciclo podem ser uma boa escolha para o Cruise, principalmente os que não alteram significativamente o colesterol (dianabol, oxandrolona, primobolan, turinabol) em doses de ~10-30mg por dia. Drogas injetáveis em doses baixas também podem ser uma opção (masteron, primobolan, deca, boldenona). Para potencializar a quebra de platô para o próximo BLAST é importante que as doses totais de esteroides androgênicos usadas no Cruise não sejam muito altas, e acredito que uma média boa seja que a dose semanal total de androgênicos usadas no Cruise seja ~1/4 – 1/5 da dose semanal total usada no BLAST. O tempo de duração do Cruise também não deve ser muito curto (<4 semanas), e acredito que um tempo razoavelmente bom para quebrar platô e regular as taxas seja da ordem de ~6-8 semanas, sendo muito aconselhável que os exames para verificar suas taxas sejam feitos aproximadamente no final do Cruise. Alguns usuários também podem querer usar HCG durante o cruise, principalmente se tiverem muita atrofia testicular durante o ciclo ou se desejar aumentar volume ejaculatório (mais por uma questão de bem-estar por sentir suas bolas vivas, do que uma necessidade). O uso do proviron também é uma boa opção, já que além do efeito anti-estrogênico ele também reduz níveis de SHBG significativamente (aumentando testosterona livre, disponibilidade dos andrógenos), e muitos usuários relatam grande melhora na libido e na sensação de bem estar usando essa droga. Para finalizar, acredito que o treinamento no Cruise deve ser menos volumoso, com cargas boas, a fim de manter um bom estímulo para segurar os ganhos, mas também dar mais descanso para o corpo, por se tratar de um período recuperativo e de manutenção dos ganhos. Dieta de bulk ou cutting jamais devem ser feitas no Cruise, é totalmente contraprodutivo para ganhos, já que como disse é uma fase para tentar manter o máximo possível dos ganhos e regular suas taxas, a fim de manter sua saúde da melhor forma possível usando esteroides androgênicos constantemente. Fonte: Dudu Haluch Endocrinologia Feminina e Andrologia, Ruth Clapauch Fisiologia Médica, W. Ganong Endocrinologia Básica e Clínica, DE GREENSPAN Abraços, DUDU HALUCH -
Esteróides E Suas Famílias (Dudu)
duduhaluch postou um tópico em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
Esteróides anabolizantes, tecnicamente conhecidos como esteróides androgênicos anabólicos-(AAS), ou simplesmente como "esteróides", são drogas que imitam os efeitos da testosterona e diidrotestosterona no corpo. Eles aumentam a síntese de proteínas dentro das células, o que resulta no acúmulo de tecido celular (anabolismo), especialmente nos músculos. Os esteróides anabolizantes também têm propriedades androgênicas e em alguns casos virilizantes em mulheres, incluindo o desenvolvimento e a manutenção das características masculinas, tais como o crescimento das cordas vocais, testículos e pêlos do corpo (características sexuais secundárias). (Wikipedia) Os esteróides anabolizantes podem ser divididos em 3 famílias distintas: 1) TESTOSTERONA E SEU DERIVADOS: Principais características dos esteroides dessa família são aromatização (testosterona, boldenona, dianabol) e conversão em metabólitos como DHT e análogos (testosterona, halotestin, boldenona, dianabol) - Testosterona e seus ésteres: suspensão (testo sem éster ligado), testosteronas de meia-vida curta (propianato, fenil), testos de meia-vida longa (enantato, cipionato, decanoato), mix de ésteres (durateston, omnadren). Metiltestosterona (oral) aromatizam (efeito forte) e se convertem em DHT (efeito forte) - Dianabol (metandrostenolona) aromatiza ( efeito forte) e se converte em dihidrometandrostenolona (efeito fraco) através da enzima 5-alfa-redutase - Equipoise (Boldenona) aromatiza ( efeito fraco) e se converte em DHB (efeito fraco) através da enzima 5-alfa-redutase - Halotestin (Fluoximesterona) não aromatiza, mas se converte em DHT através da enzima 5-alfa-redutase - Turinabol (4-Clorodehidrometiltestosterona) não aromatiza, nem se converte em DHT através da enzima 5-alfa-redutase 2) 19-NOR (significa que uma molécula de testosterona foi alterada na 19ª posição para nos dar um novo composto): Principais características dos esteroides dessa família é que são progestinas, famosas por ter algum possível efeito sobre receptores da dopamina (podendo aumentar prolactina), e também por uma possível maior supressão do eixo HPT comparadas a outros esteroides, mas no geral as nandrolonas e trembolonas possuem efeitos estéticos muito diferentes (embora ambas sejam muito anabólicas), enquanto nandrolonas se convertem em estrogênio e podem sofrer ação da enzima 5-alfa-redutase, trembolona não sofre esses efeitos, mas pode potencializar efeitos estrogênicos e possui efeitos androgênicos dos mais agressivos entre os esteróides, dada sua alta androgenicidade e afinidade ao receptor androgênico. - Nandrolona (fenilpropionato, decanoato, laurato) - Trembolona (acetato, enantato, parabolan) 3) DERIVADOS DO DHT: Principais características dos esteroides dessa família: não aromatizam, alguns mesmo parecem apresentar um tipo de atividade anti-estrogênica (masteron, primobolan, proviron), também não sofrem ação da enzima 5-alfa-redutase. Em geral são drogas com ganhos de qualidade (exceto pelo hemogenin, que parece potencializar efeitos estrogênicos). Alguns deles também são conhecidos por reduzir drasticamente níveis de SHBG (stanozolol, hemogenin, proviron), aumentando a disponibilidade de ação dos andrógenos, uma vez que eles deixam de se ligar ao mesmo. - Oxandrolona - Stanozolol - Hemogenin (Oximetolona) - Masteron (Propionato de Drostanolona) - Primobolan (Metenolona) - derivado da DHB - Proviron (Masterolona) abraços, DUDU HALUCH -
boa man, bem completo, embora ñ concorde estritamente com tudo, tá bem estruturado, rsrs mas o maior problema q eu vejo sobre TPC é o timing baseado nessas meia-vidas divulgadas por aí a meia-vida do enantato na verdade é ~6 dias, e do cipionato de testo e deca ~8 dias, então é preciso tomar cuidado. Tudo indica q os valores popularmente divulgados estão errados, e são baseados na teoria do Bill Roberts de de multiplicar cada carbono do éster por 1,5, Cipionato = 1,5x8 = meia-vida=12 dias deca = 1,5x10 = 15 dias q ñ corresponde aos valores encontrados em artigos científicos sobre o treino eu prefiro mais pesado, maior tempo de descanso entre as séries, e essa divisão q passou tá mto boa abraços parceiro, parabéns pelo artigo
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a hepatoxicidade do tamox é mto baixa, comparar com outros esteróides orais ñ faz sentido nenhum olhem http://www.ehealthme.com/ds/tamoxifen+citrate/hepatotoxicity
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oi querida,, tpc como o nome diz é terapia "pós-ciclo", então é depois do ciclo, durante ñ faz sentido, acho melhor usar dose constante em 6 semana, 30mg por dia bjus
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na verdade isso é uma especulação do Anthony Roberts, baseado no fato de q o stano oral reduz os níveis de SHBG mais q o injetável, aumentando testo livre (disponibilidade dos andrógenos). Acontece q se vc ñ usa nenhuma droga adicional com stano, ñ vejo pq isso seria verdade, uma vez q a testo tende a ficar inibida pelo uso de um andrógeno exógeno
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cada um reage de um jeito man, tem mtos relatos de caras q a testo ficou maior depois de vários ciclos, após a TPC o tempo pode ser mto rápido ou demorado, depende do ciclo, da estrutura da TPC, do usuário, etc
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vlw querida, espero q ajude mtas meninas aí, pq falta mta informação p vcs nessa área.
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Ciclo - Enan Tremb + Primo + Oxan
duduhaluch respondeu ao tópico de mecs96 em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
pela sua experiência com ciclos um ciclo simples com duas drogas já teria excelentes resultados, análogo ao q gaspar passou, mas sem primo 1-6 propi 150 mg/3x sem 1-6 oxan 80 mg/dia simplicidade e eficiência com colaterais suaves e recuperação do eixo é p ser rápida -
Saturação Dos Receptores
duduhaluch respondeu ao tópico de Du Agustin em Esteroides Anabolizantes e outros ergogênicos
saturação de receptores é mito, o q existe é Homeostase, q é totalmente diferente leia meu artigo "intervalo entre ciclos" -
leia meu artigo Dieta cutting e Bulk para natural e hormonizados manin, vai te ajudar acho q 20% de BF com esse peso é uma boa hora p secar abraços
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Vlog Sobre Musculação Do Leandrotwin
duduhaluch respondeu ao tópico de LeandroTwin em Diário de Treino
blz parceiro, olha aí novo artigo http://www.hipertrofia.org/forum/topic/110164-esterides-e-ciclos-para-mulheres-dudu/ abração -
Nesse artigo pretendo falar sobre o uso de esteróides anabolizantes por mulheres, seja em nível recreativo, ou em uso competitivo. Como sabemos o nível de testosterona produzido pelas mulheres é cerca de 20 vezes menor que no homem, e isso faz com que o corpo das mulheres tenha uma resposta anabólica com doses de esteróides anabolizantes muito menores que um homem. Também sabemos que a testosterona e os androgênios são os hormônios responsáveis pelas características sexuais masculinas, e isso faz com que efeitos virilizantes (crescimento de pêlos, engrossamento da voz, hipertrofia do clitóris, masculinização da face e do corpo) causados pelo uso de esteroides androgênicos sejam uma preocupação adicional pelas mulheres, além dos outros colaterais comuns (acne, oleosidade, queda de cabelo, etc). Quando se fala em ciclos para mulheres a escolha das drogas em geral está diretamente relacionada com a preocupação com os efeitos colaterais virilizantes, mas muitas atletas (níveis Figure, Fitness, Bodybuilding principalmente) não tem essa preocupação, e não hesitam em usar qualquer tipo de esteróide androgênico ou doses tão altas como os homens para entrar em nível competitivo. De qualquer forma qualquer esteróide pode provocar virilização em algum nível, mesmo em doses baixas, mesmo porque algumas mulheres podem ter efeitos virilizantes pela sua própria produção natural de testosterona ou por estarem muito próximas do limiar onde efeitos virilizantes podem acontecer. No artigo “Esteróides e Treinamento para Mulheres” [1] já foi falado sobre os efeitos benéficos e colaterais dos esteróides androgênicos (como também da importância de mudança no treinamento com o uso de androgênios), então nesse artigo vou falar sobre o uso de esteróides anabolizantes por mulheres, considerando o grau de virilização causado por cada droga. Podemos construir uma escala aproximada de acordo com o grau de risco virilização de cada droga. Para isso, vamos considerar doses normais usadas por mulheres (50-100mg deca, 50mg de stano dsdn, 20-30mg de oxandrolona dia, etc). ESCALA DA VIRILIZAÇÃO: 1) Hemogenin (~25mg dia) 2) Primobolan (~20-30mg dia oral, ~150mg semana injetável) 3) Oxandrolona (~20-30mg dia) 4) Turinabol (~20-30mg dia) 5) Boldenona (~100mg semana) 6) Proviron (~25-50mg dia) 7) Masteron (~150mg semana injetável) 8) Stanozolol (~20-30mg dia oral, ~25-50mg dsdn injetável) 9) Deca (~50-100mg semana) 10) Testosterona (~50-100mg semana) 11) Dianabol (~10-20mg dia) 12) Halotestin 13) Trembolona (~100-150mg semana) Essa é só uma aproximação, dentro das doses usuais usadas pelas mulheres, mesmo porque seria muito difícil mensurar o grau de virilização de cada droga, considerando a ausência de relatos confiáveis e estudos científicos, então eu não me importaria se a ordem de muitas drogas fosse alterada nessa escala. Só estou dizendo, que dentro dessa aproximação, os primeiros lugares da escala tendem a apresentar menor risco de virilização que as drogas da parte de baixo da escala. Apesar do hemogenin estar em primeiro lugar [2], eu não optaria por ele para um primeiro contato devido aos seus outros colaterais (retenção, pressão alta, etc), e a maioria das mulheres se dá muito bem em um primeiro contato com oxandrolona e primobolan. O uso de stanozolol é muito comum pelas mulheres, por ser uma droga muito anabólica, mas virilização e inchaço com ela são muito comuns, sem contar os colaterais pós-ciclo mais severos (queda da libido, ganho de gordura, depressão, etc). Atletas femininas das diferentes categorias usam as mais diversas drogas, então muito da diferença no grau de virilização e quantidade de massa muscular está relacionado às doses utilizadas muito mais que as drogas escolhidas. Atletas biquíni (toned, wellness) podem utilizar testosterona em doses baixas e ter excelentes resultados, sem efeitos virilizantes severos, enquanto atletas de categorias como Figure, Fitness e Bodybuilding usam doses maiores de testosterona, trembolona, deca, stanozolol, em geral sem preocupação com virilização. - TPC PARA MULHERES: Acredito que os ciclos mais seguros para mulheres, principalmente iniciantes, não devem passar de 6-8 semanas [3], e acho muito importante uma TERAPIA PÓS-CICLO (TPC) para elas, para controlar efeitos colaterais pós-ciclo devidos ao rebote do estrogênio, já que durante o ciclo o excesso de andrógenos provoca um grande desequilíbrio hormonal. Na verdade, a maior parte dos efeitos colaterais acontece no pós-ciclo (acne, oleosidade, queda na libido, ganho de gordura, depressão) por esse aumento drástico nos níveis de estrogênio. Dessa forma a TPC para mulheres tem uma finalidade principal diferente que nos homens (controle do estrogênio, enquanto nos homens é regularização do eixo HPT). Dan Duchaine já recomendava doses de 10-20mg de tamoxifeno por dia para controlar/minimizar esses colaterais [4]. O uso de clomid ou algum inibidor de aromatase também pode ser uma alternativa. Lembrando que essas drogas estimulam hormônio luteinizante (LH), que estimula a ovulação, então é bom ter cuidado para não engravidar após o ciclo. O uso pode ser feito por média de 4 semanas ou mais, de acordo com o ciclo e o a gravidade dos colaterais. O restante do protocolo TPC, incluindo dieta, treino e vitaminas pode ser seguido na forma padrão, como na referência [5]. - ANTICONCEPCIONAL DURANTE O CICLO: Existe muita dúvida sobre o uso de anticoncepcional durante o ciclo, e o que posso dizer é que a funcionalidade do anticoncepcional fica comprometida durante (atrapalha os ganhos e perde efetividade) e após o uso dos androgênios, já que ambos são hormônios antagônicos. Esteróides androgênicos por si só já inibem ovulação, mas após o ciclo o quadro hormonal fica totalmente alterado, e o excesso e depois queda do estrogênio impede a regularidade do efeito do anticoncepcional. Deve-se enfatizar que um nível moderado e constante de estrogênio circulante exerce um efeito de retroalimentação negativo na secreção de LH, enquanto durante o ciclo menstrual um nível elevado de estrogênio exerce um efeito de retroalimentação positivo e estimula a secreção do LH [6]. Então é importante esperar as coisas voltarem ao normal para voltar com o uso regular do anticoncepcional. De qualquer forma, é possível que o uso contínuo do anticoncepcional torne o processo de regularização mais rápido (estou especulando aqui rsrs), e o seu uso pós-ciclo também restabelece mais rapidamente os níveis de gordura perdidos pelo uso de androgênios em certas regiões que sofrem muita influência do estrogênio, como os seios, coxas, glúteos, e infelizmente na barriga também. Referências: [1] Esteróides e Treinamento para Mulheres 1 (DUDU) [2] http://thinksteroids.com/articles/anadrol-best-steroids-women/ [3] Ciclos para MULHERES (DUDU) [4] Underground Steroid Handbook 2, Dan Duchaine. [5] TPC Completa (DUDU) [6] Fisiologia médica, W. Ganong, 22ª edição, Cap. 23. Abraços, DUDU HALUCH