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duduhaluch

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Tudo que duduhaluch postou

  1. é extrapolar demais tb, se o cara egredir e parar de treinar, volta aser como se fosse um primeiro ciclo quando falo q os melhores resultados são no primeiro é supondo uma pessoa q continua ativa na musculação o primeiro é onde vc tem maior potencial p ganhos, mas ñ é necessariamente o q terá melhores ganhos, depende do contexto os esteroides fazem up regulation dos receptores, enquanto faz uso deles, parou de usar, perdeu músculo, então vc terá infrarregulação dos receptores
  2. Os estrogênios (estradiol, estrona, estriol) e a progesterona são os principais hormônios responsáveis por diferenciar as mulheres dos homens, sendo o estradiol o estrogênio de maior potência biológica. O estrogênio é responsável pela textura da pele feminina e pela distribuição de gordura, que nas mulheres costuma ser maior nas coxas, no quadril e nos seios. Sua falta causa a diminuição do brilho da pele e uma redistribuição de gordura corporal para partes caracteristicamente mais masculinas, ou seja, na barriga [1]. Sabemos que a testosterona é o principal hormônio anabólico, e nas mulheres esse hormônio é produzido pelas glândulas supra-renais e ovários, porém em menores quantidades 0,25 a 1mg/dia, uma quantidade cerca de 10 a 20x menor que nos homens. Essa é a principal razão da dificuldade das mulheres em ganhar massa muscular, portanto o medo de algumas mulheres de ficar grande com o treinamento de força é totalmente infundado sem o uso de esteroides androgênicos [2]. Já a produção de hormônio do crescimento (GH) e IGF-1 é semelhante entre homens e mulheres, assim como a resposta desses hormônios ao treinamento de força é similar entre os gêneros [3]. Nos adultos, com idade entre 30 a 50 anos, a produção endógena de GH é de aproximadamente 0,2 mg/dia (0,6UI) em mulheres e 0,1 mg/dia (0,3UI) em homens (BUZZINI, et al, 2007) [2]. Desde que as mulheres têm uma maior prevalência de obesidade em comparação com os homens, a questão é saber se as mulheres têm menor taxa metabólica do que os homens após o ajuste para diferenças de peso e composição corporal. Gasto energético de 24h (24EE), taxa metabólica basal (TMB) e taxa metabólica dormindo (SMR) foram medidos em uma câmara respiratória em 235 indivíduos saudáveis caucasianos não-diabéticos (114 homens, 121 mulheres). O estudo mostrou que 24EE de sedentários é cerca de 5-10% mais baixa nas mulheres em comparação com os homens após o ajuste para diferenças na composição corporal, idade e atividade [4]. Por outro lado estudos mostraram que as mulheres possuem uma proporção de gasto energético dos lipídios (gorduras) relativamente maior que a dos homens durante o exercício. No entanto, mulheres têm maior dificuldade para atingir o objetivo de perda de peso em resposta aos exercícios. Henderson et al. (2007) verificaram que a taxa de lipólise (queima de gordura) foi significativamente elevada durante o período de recuperação nos homens, mas não nas mulheres, bem como a mobilização de ácidos graxos esteve aumentada em maior extensão nos homens do que nas mulheres. Os homens mantêm maior oxidação lipídica do que as mulheres, mesmo após o consumo de refeições e uma noite de sono [5]. Com uma produção muito menor de testosterona, principal hormônio anabólico, uma menor taxa metabólica e de oxidação de gorduras, fica claro a dificuldade das mulheres de conseguir resultados tão bons quanto dos homens. É por isso que o treino de força é fundamental para desenvolver o corpo da mulher, estimulando os hormônios anabólicos (testosterona, GH, IGF-1), aumentando à sensibilidade à insulina, assim como uma estratégia eficiente de dieta e exercícios aeróbicos que vão ajudar no aumento da taxa metabólica e na queima de gordura. Acredito que esse texto não tem grandes novidades, mas ajuda a entender as diferenças entre homens e mulheres e também as dificuldades que as mulheres tem para atingir o corpo desejado. abraços, DUDU HALUCH [1] FISIOLOGIA HUMANA, Vander, 12ª edição. ENDOCRINOLOGIA BÁSICA E CLÍNICA, DE GREENSPAN, 9ª edição. http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrog%C3%AAnio [2] http://www.duduhaluch.com.br/producao-natural-e-limite…/ [3] Fundamentos do Treinamento de Força Muscular, Fleck & Kraemer, 3ª edição. [4] Lower sedentary metabolic rate in women compared with men. R Ferraro, S Lillioja, A M Fontvieille, R Rising, C Bogardus, and E Ravussin (1992). http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC329930/ [5] Exercício, emagrecimento e intensidade do treinamento, Aspectos fisiológicos e metodológicos; Carnevali Jr., Lima, Zanuto & Lorenzeti, 2ª edição. - Gender differences in substrate for endurance exercise. Tarnopolsky LJ, MacDougall JD, Atkinson SA, Tarnopolsky MA, Sutton JR (1990). - Energy metabolism and regulatory hormones in women and men during endurance exercise. Friedmann B, Kindermann W (1989). - Lipolysis and fatty acid metabolism in men and women during the postexercise recovery period Gregory C Henderson, Jill A Fattor, [...], and George A Brooks (2007).
  3. Bom galera, nesse artigo rápido vou apenas tentar esclarecer algo que é motivo de confusão e controvérsia, ao meu ver desnecessária. Não importa muito o éster de testosterona que você vai usar durante um ciclo, em relação aos efeitos anabólicos e colaterais. Qualquer testosterona vai possuir praticamente os mesmos efeitos quando usada em doses equivalentes. O ganho de massa muscular, a queima de gordura e a retenção serão semelhantes, e o que vai diferenciar isso basicamente é o seu planejamento de dieta. Você vai ficar retido em bulk usando cipionato ou propionato, o tempo de ação da droga vai influir muito pouco nesse aspecto, porque nas doses suprafisiológicas usadas o aumento nas concentrações de testosterona vai fazer a aromatização aumentar de qualquer jeito, já que os níveis de E2 (estradiol) e DHT tendem a acompanhar os níveis de testosterona. Então usar o argumento de cipionato retém mais que enantato ou propionato não tem fundamento nenhum, porque com a testo alta em uma dieta alta em carboidratos a retenção vai acontecer de forma semelhante para qualquer éster de testosterona, e quando você está em uma dieta cutting, a menor retenção se deve mais aos baixos níveis de insulina e carboidratos do que a escolha da testosterona, porque se ficar retido em cutting com cipionato e dura, não será muito diferente se usar propiionato ou fenil, já que os níveis de estradiol não deverá ser muito diferente pela mudança de éster. Não tem nenhum motivo para considerar que enantato e cipionato tem diferenças significativas, se são dois esteres com diferença na estrutura química de apenas um carbono e uma meia-vida semelhante com diferença não maior que 1-2 dias entre eles (enantato~ 6 dias, cipionato~8 dias). O cipionato de testosterona era um éster usado mais nos EUA, enquanto o enantato mais na Europa. O que muda basicamente entre os diferentes esteres de testosterona é o seu tempo de ação (meia-vida) e a concentração de droga base no éster, e esses fatores podem ser importantes na escolha do éster, não pelos efeitos da testosterona, mas sim na quantidade de droga usada e principalmente no planejamento do ciclo, no timing para começar a TPC, ou mesmo em um controle anti-doping, já que um éster curto tem a vantagem de ter seus níveis reduzidos muito mais rapidamente que um éster longo. Mas acima de tudo, lembre que o mais importante é ter uma testosterona legítima em mãos, então mais vale uma durateston de farmácia em um cutting do que um propionato de origem duvidosa. O importante é você confiar na sua fonte para usar algo legítimo. Segue abaixo uma tabela com a concentração de testosterona nos diferentes esteres: Base de Testosterona: 100mg Acetato de testosterona: 83 mg Propionato de testosterona: 80mg Isocaproato testosterona: 72 mg Enantato de testosterona: 70mg Testosterona Cipionato: 69 mg Testosterona Fenilpropionato: 66 mg Decanoato de testosterona: 62 mg Undecanoato de testosterona: 61 mg Durateston: ~70mg (a cada 100mg) abraços, DUDU HALUCH
  4. editado galera, com exemplos do q seria low doses e sobre esse negócio de queimar receptor, por favor né, ñ tem fundamento nenhum isso geralmente os ganhos são maiores no primeiro ciclo pq o cara cicla frango ou pq ainda tem um grande potencial p evoluir, por isso os ganhos no primeiro ciclo são maiores, mas se o cara ciclar, parar de treinar, e depois voltar e ciclar a tendencia é ter uma resposta semelhante às drogas Lembrem q essa ideia q coloquei é p quem ñ pensa em se manter on fire, ou participar de algum evento temporário. Os ganhos são modestos, mas no longo prazo é mais efetivo, mas eu conheço mta gente q faz esse tipo de protocolo e os resultados são da ordem q falei, ~4-6kg, ou até mais nos mais frangos, q nem deveriam ciclar, com a vantagem de uma recuperação rápida pos-ciclo
  5. pelo q entendi no estudo isso é estimado pelo balanço de leucina, q p caseína chega a ser 4x maior, e para refeições repetidas de whey (doses menores com intervalos) chega a ser 9x maior q o whey isolado.
  6. Blz galera, voltando a escrever sobre ciclos aqui p vcs, p coclocar algumas ideias novas, já q parei de escrever pq estavam denunciando meu perfil. Vamos lá, esse texto serve principalmente p galera que cicla e faz TPC. O erro da galera está em achar que um ciclo como deca e testosterona (principalmente as de meia-vida longa) é um bom ciclo pq gera ganhos de ~8-12kg, mas a verdade é que esses ganhos são a maior parte ilusórios, pq são ganhos mto rápidos e de qualidade bem duvidosa (mta água em geral). E isso é feita às custas de uma grande supressão do eixo HPT, e tb com o risco de colaterais mais agressivos devido a forte variação hormonal causa da por esse tipo de ciclo pq, além de inibir LH e FSH, os níveis muito altos de hormônio tb afetam outros hormônios como estradiol, prolactina, DHT, além de seus efeitos no sistema nervoso central (efeitos a longo prazo sobre os sistemas serotoninérgicos e dopaminérgicos do cérebro), que acabam por te deixar fadigado após o ciclo, seu psico fica na merda. Infelizmente a maioria da galera q quer ciclar subestima esses colaterais, e muitos mesmo desistem de treinar, ficam depressivos após o ciclo, e acabam ficando pior do que antes. Não tenho dúvidas que a depressão pós-ciclo é dos piores colaterais de um ciclo de esteroides. Acredito que os novatos e usuários recreativos devem sempre ter na dieta a base de sua evolução, pq sabem que após o ciclo vc volta a ser natural, e se vc faz um ciclo mto supressivo pode levar meses para ter potencial para evoluir novamente, mesmo fazendo uma boa TPC, pq a agressão que um ciclo desses faz no organismo é algo que não tem uma recuperação rápida. Uma evolução lenta usando low doses é muito mais proveitosa pq torna a adaptação do organismo mais fácil, levando a uma recuperação do eixo mais rápida e tb não causando uma variação hormonal tão agressiva, ne um crash hormonal tão forte após o ciclo. Quando alguém diz: “se for ciclar, cicla direito”; ela está totalmente enganada em acreditar que qualquer droga ou dose usada vai causar o mesmo efeito deletério no organismo. Nem os ganhos serão tão grandes, mas os colaterais e supressão do eixo muito menos. É muito diferente vc usar drogas que causam uma forte supressão do eixo (como deca, trembolona, testosterona) ou drogas que ficam um longo tempo no corpo causando feedback negativo (durateston, boldenona, deca, cipionato, enantato), e usar drogas que causem uma supressão do eixo mais suave (sem zerar LH e FSH em doses baixas: oxandrolona, primobolan, dianabol), e que deixam o organismo rapidamente deixando de causar feedback, e propiciando um rápido ambiente hormonal para recuperação do eixo, drogas essas que tb causam variações hormonais menos agressivas. Então vc pode fazer um ciclo só com oxandrolona ou só dianabol, ou mesmo apenas stanozolol (parece ser mais supressivo e mtos reclamam de queda na libido com ele), usando doses moderadas, esperando ganhos de ~4-8kg em ~6-8 semanas, mas com uma recuperação pós-ciclo mto mais rápida, e consequentemente ganhos mais sólidos. Aí vc pode falar que testosterona é sempre a base de um ciclo por causa da libido e blabla, então eu te pergunto, “e depois do ciclo de um ciclo usando testo, como fica sua libido?”. Vc fica na merda, pq um ciclo com drogas como testosterona influenciam violentamente a libido, e toda excitação que vc teve durante o ciclo te deixa na merda depois do ciclo (quanto maior sua libido durante um ciclo, maior a chance de uma queda agressiva após o ciclo), então não se empolgue. Testosterona passou a ser base de ciclos justamente na época que os atletas passaram a se manter constantemente hormonizados, e quando os anti-estrogênicos se tornaram mais populares, parece que final dos anos 80 e anos 90. Antes disso os ciclos mais comuns eram com deca e dianabol, mas sem uma consciência e entendimento sobre recuperação do eixo HPT. Não estou falando mal da testosterona, estou querendo apenas tirar essa ilusão da necessidade de ciclar com testo, sendo que sua libido tende a cair de forma mais violenta após um ciclo usando testosterona (pela suapoderosa influência no LH, FSH, e tb em outros hormônios responsáveis pela libido, como estradiol, DHT e prolactina). Claro que vc pode ter uma queda na libido ciclando sem testosterona, usando oxandrolona, dianabol, primobolan, stanozolol ou turinabol, mas a tendência é não sofrer com isso após o ciclo e nem ter uma queda violenta durante o ciclo, e se isso for um incômodo mto grande basta usar uma testosterona de ação rápida apenas para melhorar sua libido. A mensagem que quero deixar aqui é que “grandes ganhos levam a problemas maiores”, e para um cara que pretende se manter natural após um ciclo, o mais eficiente no longo prazo para sua evolução e bem-estar é usar o esteroide como um aliado à sua dieta e treinamento, e não a única arma para sua evolução. Tenha certeza que é mto mais fácil para seu corpo lidar com uma variação hormonal suave que aumenta 5kg, do que uma variação hormonal que aumente 10kg e cause uma zona nos seus hormônios endógenos. A evolução mais lenta e consistente é a mais eficiente para seu corpo. EXEMPLOS DE LOW DOSES (sem fazer combinações): Diana: 20 a 30mg dia Oxandrolona ou Turinabol: 20 a 40mg dia Primobolan: oral ~30mg dia, injetável~200-300mg semana boldenona: 200-300mg semana Stano: 0ral~20-40mg dia, injetável~50 a 75mg dsdn Dessas opções o stano parece ser o q mais suprime o eixo e provoca queda na libido, mas é mto usado pelos ratos de academia, e mtos ñ tem problemas com ele masteron ñ acho boa opção pelo fraco poder anabólico, mto menos proviron testosterona, deca e trembolona pela forte supressão do eixo, estão fora de cogitação nesse estilo de ciclo hemogenin pelos colaterais e ganhos de baixa qualidade, mas já vi caras secos terem bom resultado com ele dudu haluch
  7. Maravilhosa época, em que a simetria e a estética eram mais valorizadas no bodybuilding, época em que a trembolona (finaject, parabolan), boldenona e o GH entraram no mercado e foram difundidas rapidamente entre a elite do fisiculturismo. O padrão estético dos anos 80 parecia ser aquele instituído por Frank Zane, físicos com muita qualidade estética e cintura fina, como Lee Labrada, Rich Gaspari, Mohamed Makkawy, Bob Paris, Albert Beckels, Sammir Bannout, Chris Dickerson, entre tantos outros. O GH revolucionou o Bodybuilding nos anos 80, principal responsável pela melhora estética dos físicos dessa época, mas também entraram em cena a insulina e os diuréticos, sem abuso. Testosterona passou ser a base do ciclo de muitos bodybuilders, graças ao uso difundido do tamoxifeno, introduzido por Dan Duchaine, o grande guru dos esteroides, que lançou o primeiro manual sobre o uso de esteroides, e também introduziu o clembuterol no fisiculturismo por volta de 1988. Protocolos TPC ainda estavam em sua era primitiva, com apenas o uso de HCG algumas semanas após os ciclos. 1980: Ah … os bons tempos. Qualquer esteróide que você queria podia ser obtido por preços ridiculamente baixos … por exemplo, 100 D-Bol $ 8,00, 2 ml de Deca $ 7,00. , Na parte inicial da década, os fisiculturistas ainda eram conservadores em suas doses e muitas vezes ficavam OFF por longos períodos de tempo, mas pelos meados dos anos 80 os bodybuilders NUNCA fiocavam OFF drugs e desenvolveram combos muito sofisticados. Provavelmente os bodybuilders dos anos 80 usavam dosagens tão altas como nos dias de hoje. Casey Viator, pro dos anos 70 e início dos anos 80 (discípulo de Artur Jones, criador do método de treino HIT), afirmou que todos os pro’s usavam altas doses de esteroides como nos dias de hoje, afirmando que Mike Mentzer chegou a usar 2,5 g de DECA por semana. Foi nessa época que o maior GURU dos esteroides, Dan Duchaine, publicou o “The Original Underground Steroid Handbook”, o primeiro manual sobre o uso de esteroides. Em 1988 introduziu o clenbuterol no fisiculturismo e também é creditado a ele a introdução do DNP no bodybuilding. Fisiculturismo continuou a prosperar. Físicos continuaram a melhorar. Lee Haney dominou o palco Olympia a partir de 1984 até a década de 1990. As primeiras versões do hGH foram se tornando disponíveis. Crescorman, uma versão da hGH derivada de cérebros de cadáveres, estava disponível. Este material era perigoso. Como muitos, como 1 em cada 20 ficou doente com a doença de Creutzfeldt-Jakob, na França. Nos EUA o número estava mais próximo de 1 em 300. Mas sem dúvida alguns fisiculturistas utilizaram. Genentech ganhou aprovação para uso em humanos em 1985, e era caro. Uso era feito com cuidado na primeira vez, já que toda a saga hGH era uma história de terror desde o início. Afinal, quem quer injetar algo extraído de cadáveres, especialmente quando descobriu-se que o seu cérebro poderia girar para o mush. Parece uma história de horror. Algumas das versões anteriores do hGH recombinante gerou uma resposta de anticorpos a sequência de péptido que não é idêntica à da forma nativa. Então, ainda fisiculturistas foram um pouco cautelosos. Ao final de 1980 hGH recombinante tinha feito a sua maneira de usar no nível iniciante e profissional no fisiculturismo. Uso era óbvio. Para aqueles que podiam pagar para usá-lo corretamente, uma diferença dramática no físico e força foi visto. Fisiculturistas continuaram a ganhar popularidade. Esteróides tinham melhorado esportes como futebol e muitos esportes olímpicos. Hollywood estava confusa com esteróides. Principais homens em fotos de ação, como Sylvester Stallone, Arnold e Jean-Claude Van Damme. Músculos eram sexy e vendiam como o sexo. Praticamente todo o arsenal de compostos esteroides anabólicos androgênicos visto no mercado de hoje já estavam presentes na década de 1980. No entanto, drogas auxiliares como inibidores de aromatase e SERMS ou não existiam ou eram usados ​​apenas em casos extremos. Nolvadex (tamoxifeno) estava ao redor, mas foi considerado um medicamento para tratar o câncer de mama. Foi usado para reduzir a ginecomastia quando ele estava disponível. Não foi possível consultar ao google Teslac ou Nolvadex e tê-lo enviado para sua caixa postal. Ele simplesmente não funciona dessa maneira. A maneira de obter esteroides era geralmente na academia e muitas vezes um atleta de nível local ou superior na musculação ou poder de elevação para ter uma conexão. Isso foi muito bonito. Portanto, o seu ciclo dependia em grande parte do que o negociante estava carregando quando você tinha o dinheiro ou, se você fosse esperto, você estocaria ao longo do tempo para você ter exatamente o que você quisesse usar. Informação sobre esteroides era um desafio, mas houve alguns “underground” livros de mão. Houve, é claro Underground Steroid Handbook de Dan Duchaine. Havia também livros de Dr. Mario di Pasquale, Bill Phillips e vários outros. Estes eram praticamente como livros com descrições muito liberais de cada composto e as suas várias características. Ciclos de amostra foram sugeridas etc. O livro de di Pasquale foi um pouco mais clínico e teve as contas de uso e alguns mostraram uma patologia psicológica definitiva em alguns usuários. Os usuários potenciais e usuários que migram para qualquer fonte de informação. Fredreick “Dr. Squat” Hatfield publicou um texto para o powerlifting com os ciclos de amostra para powerlifting. Educação de Arnold de um fisiculturista tinha algumas referências ao uso de esteroides. Estávamos todos muito abertos para informação naqueles dias. O livro de Duchaine foi provavelmente o mais informativo para o tempo e tornou-se lenda, mesmo que o autor morreu de insuficiência renal, embora causada por doença renal policística hereditária. Então porque é que tão poucos ciclos de testosterona utilizados como base na década de 80? A resposta é realmente muito simples. Antiestrógenos eram difíceis de encontrar. Nolvadex e Clomid foram realmente os únicos disponíveis, além do Teslac extremamente caro, o único anti-aromatase disponível no momento. Realmente não era uma opção muito boa esperar por Nolvadex para iniciar seu ciclo de testosterona e não havia nenhuma garantia de que ele iria trabalhar muito bem. Assim, a maioria dos caras usou deca como base. Embora possa levar à ginecomastia, é provável que o usuário médio poderia fugir com o uso deste medicamento durante algum tempo. A maioria gostaria de acrescentar um oral a uma base de Deca. Alguns tiveram outros favoritos para usar como uma base como Equipoise (boldenona) ou Parabolin (trembolona). É claro que se a pessoa não era ginecomastia propenso testosterona como base estava bem. Então Deca era uma espécie de rei nos anos 80. Muitos caras tem deca dick (disfunção erétil, baixa libido). A cura para isso era HCG na época. TPC (terapia pós-ciclo) ainda era realmente inexistente. Na maior parte consistia de um cone dos injetáveis ​​ou orais sendo usado e um par de semanas de HCG. Realmente não era muito eficaz. A maioria dos usuários realmente encolheu-se quando eles estavam fora de forma bastante dramática. Quase todo mundo caiu. Hormonios peptídeos foram muito limitado para HCG e Crescorman. Um ciclo Bulk mais realista nos anos 80 seria: fina (trembo) 700-1000mg week Testo (cipionato, enantato) 1500-2500mg/ semana ou testo de suspensão 1400mg/semana d-bols 100-120mg por dia anavar (oxandrolona) 50-70mg por dia deca 1000mg por semana ou equipoise at 1200mg/semana ou Anadrol 50 - oximetolona (hemogenin) – 150-200mg por dia Contest: winstrol (stanozolol) 700mg por semana halotestin 50mg por dia primobolan 700mg por semana propionato de testosterona 1200-1400mg por semana suspesão, na última semana antes de uma competição em 1200-1400mg. equipoise em 1000mg e 700mg de primo ou foi usada como uma ponte Relato de Mike Quinn, bodybuilder dos anos 80: “Eu nunca tinha os altos e baixos selvagens com o desejo sexual, porque eu nunca abusei de testosterona. Um monte de caras tem amor a testo porque é barato e você terá toda a força e ganho de peso rapidamente. Eu nunca gostei da forma como a testosterona me fez sentir. Eu sempre usei deca como minha base e combinei com um pouco de Equipoise e D-bol, passando seis semanas ON, duas semanas OFF. Nas últimas seis semanas antes de uma competição seria apenas Primobolan, Winstrol-V, e uma oral, reais androgênicos, como a Halotestin em direção ao fim.” Com físicos tão estéticos e simétricos, graças também a variedade de drogas usadas, bons preços, reinou Lee Haney (Mr Olympia de 1984 a 1991), com um potencial genético insuperável a ser batido, pois aliado a um bela forma estética, tinha um volume e simetria (cintura fina, tronco e pernas acima da média) que deixavam seus adversários muito atrás. É provável que Dorian Yates e outros caras do início dos anos 90 tenham visto que a única forma de vencer a poderosa genética de Lee Haney era aumentando seu volume com qualidade, abusando da insulina, GH e testosterona (que nos anos 90 poderia ser abusada graças também ao uso dos inibidores de aromatase). Então começou a era FREAK. A INSULINA marca a divisão entre a era FREAK e a era de ouro do Bodybuilding (os shapes estéticos e clássicos dos anos 60, 70, início dos anos 80). Shapes criados em altas doses de esteroides e GH, mas sem abuso desse último. A insulina quebrou as barreiras que os esteroides e o GH não podiam ultrapassar, e a sinergia entre essas drogas os novos limites alcançados levaram o Bodybuilding moderno a era FREAK, a era do abuso, abuso de testosterona, abuso de GH, abuso de insulina, abuso de diuréticos e fat burners, abuso de SEO’s, abuso de peptídeos, narcóticos. A INSULINA tornou tudo isso possível. abraços, DUDU HALUCH http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=117193102&tid=5668503725671857774 http://www.anasci.org/vB/anabolic-steroid-articles/29133-anabolic-steroids-historical-perspective.html http://centraldofisiculturismo.blogspot.com.br/2008/01/entrevista-com-mike-christian.html http://www.t-nation.com/free_online_article/sex_news_sports_funny/the_black_sheep_of_bodybuilding http://www.duduhaluch.com.br/fisiculturismo-nos-anos-80-por-dudu-haluch/
  8. Como sabemos os melhores resultados de uma dieta para perda de gordura ocorrem nas primeiras semanas (~4-6 semanas). Isso ocorre através de mecanismos adaptativos do organismo que desaceleram a o metabolismo. A restrição de calorias durante a fase de dieta retarda a taxa metabólica [1]. Nos indivíduos em jejum, o T3 plasmático é reduzido em 10 a 20% em 24 h e cerca de 50% em 3 a 7 dias, reduzindo a taxa metabólica basal (TMB) [2]. Além disso na fase de dieta os níveis de insulina também são reduzidos pela redução das calorias e dos carboidratos, o que faz com que a lipólise (queima de gordura) seja aumentada inicialmente. Com a redução do percentual de gordura e os baixos níveis de insulina, os níveis de leptina, o hormônio responsável pela saciedade e pela modulação do peso corporal, também são reduzidos. A leptina é um hormônio secretado pelo tecido adiposo e sua liberação é proporcional aos níveis de insulina. O estrogênio também induz a produção de leptina, enquanto os androgênios (como a testosterona) diminuem a concentração plasmática de leptina [3], o que explica em partes porque alguns usuários de esteroides sentem aumento do apetite durante um ciclo. Conhecendo a função desse três importantes hormônios (hormônios da tireoide, insulina e leptina) na regulação do metabolismo e da ingestão calórica, podemos entender porque uma refeição lixo, ou apenas uma recarga de carboidratos durante a fase de dieta pode ajudar na otimização do metabolismo, fazendo uma supra regulação desses hormônios. Alguns podem argumentar que níveis de insulina mais altos vão interferir na queima de gordura, já que a insulina inibe a lipólise, mas é importante lembrar que a insulina é um poderoso hormônio anabólico, responsável pelo armazenamento da glicose em vários tecidos (incluindo nos músculos sob a forma de glicogênio), e também pela síntese de proteínas e inibição da degradação proteica, e isso pode ser significativamente importante para manter sua massa muscular durante a dieta [4]. Como a taxa metabólica fica reduzida esse efeito anti-lipolítico da insulina não deve ser significativo para atrapalhar sua dieta, e como vimos a elevação dos níveis de insulina é importante para elevar os níveis de leptina, que será responsável pela sensação de saciedade após a refeição, que é o que nós desejamos para logo depois voltarmos mais motivados à dieta. Alguns podem pensar que tudo isso é uma desculpa de preguiçoso, mas é bom lembrar que essa estratégia do dia do lixo é algo muito mais geral, e mesmo que não seja das mais eficientes, ela justifica em parte porque não podemos manter a eficiência da queima de gordura por muito tempo em uma dieta restrita de calorias (coisa de 8 a 12 semanas). Agora, a escolha de fazer uma recarga de carboidratos comendo um alimento de qualidade ou um lixo (doces, gorduras saturadas) e também a quantidade vai depender do quanto você conhece seu corpo e das estratégias utilizadas (uso de hormônios, treinamento aeróbico, etc), mas em geral eu não vejo problema em fazer uma refeição por semana comendo besteiras para quem é consistente na dieta, principalmente para os que mantém (pelo uso de hormônios) ou tem um metabolismo mais acelerado. De qualquer forma é importante que você saia dessa refeição satisfeito para voltar focado na dieta. abraços, DUDU HALUCH [1] Nutrição para o Treinamento de Força, S. M. Kleiner & M. Greenwood-Robinson, 3ª edição. [2] Fisiologia Médica, Cap. 18, W. F. Ganong http://www.duduhaluc...r/t3-e-t4-dudu/ [3] Exercício, emagrecimento e intensidade do treinamento, Aspectos fisiológicos e metodológicos; Carnevali Jr., Lima, Zanuto & Lorenzeti, 2ª edição [4] Guyton e Hall, Tratado de Fisiologia Médica, 12ª edição http://www.duduhaluc...a-e-esteroides/
  9. O protocolo básico de suplementação pós-treino defendido pela maioria dos nutricionistas e treinadores é o shake com carboidratos (em geral de alto IG como maltodextrina e dextrose, ou absorção rápida e baixo IG como waxy maize) com uma proteína, em geral de absorção rápida (whey concentrado, isolado ou hidrolisado) [1]. A princípi...o não vejo nenhum problema com esse protocolo, mas a minha ideia aqui é abordar o assunto de uma forma mais ampla, considerando o metabolismo pós exercício físico e principalmente o objetivo do praticante de atividade física, ganho de massa muscular (bulk) ou definição (cutting), e isso de certa forma deveria fazer você repensa a forma como faz sua suplementação após o treino. Durante o exercício ocorre aumento da concentração plasmática de glicose pelas ações combinadas de glucagon, adrenalina, noradrenalina e cortisol. Esses hormônios promovem a glicogenólise (degradação do glicogênio em glicose no fígado e no músculo) e gliconeogênese (síntese de glicose a partir de aminoácidos), aumentando assim a quantidade de glicose disponível para uso como fonte de energia. A insulina ajuda a glicose liberada a penetrar nas células, onde o açúcar pode ser utilizado para a produção de energia. No entanto as concentrações de insulina declinam durante o exercício, indicando que o exercício aumenta a sensibilidade das células a esse hormônio, de modo que há necessidade de menor quantidade de insulina durante o exercício em comparação com as necessidades do indivíduo em repouso. Quando as reservas de carboidrato estão baixas, o corpo se volta mais para a oxidação das gorduras para obter energia, e a lipólise (queima de gordura) aumenta. Esse processo fica facilitado pelos baixos níveis de insulina durante o treino e pelo aumento das concentrações de adrenalina, noradrenalina, cortisol e hormônio do crescimento (GH) [2]. É importante também dizer que os níveis de GH e catecolaminas (principalmente a noradrenalina) aumentam a lipólise no período após exercício físico, principalmente porque a depleção de glicogênio durante a atividade física faz com que o corpo aumente a utilização de lipídios como fonte energética no período de recuperação. Os aumentos nas concentrações de cortisol, catecolaminas e GH, tem seu ápice nos primeiros 15-45 minutos após treinamento de força, e portanto são os responsáveis pelo aumento da queima de gordura nesse período [3]. A insulina é o grande inibidor da lipólise. A diminuição das concentrações de insulina durante o exercício ocorre sobretudo devido à ação da adrenalina e da noradrenalina em inibir a liberação de insulina pelo pâncreas. O aumento da insulina antes, durante e após a atividade física pode inibir a lipólise. Por outro lado o aumento da concentração sérica de insulina após o exercício , minimizando a degradação e aumentando a síntese proteica, vai colocar o corpo rapidamente em um estado anabólico. Dessa forma temos um dilema, ou maximizamos a queima de gordura mantendo a insulina baixa, ou maximizamos o anabolismo proteico minimizando a lipólise. Acredito que a melhor estratégia para quem busca ganho de massa muscular (bulk), principalmente aqueles que tem metabolismo muito acelerado e dificuldade para ganhar massa magra, é realizar a suplementação logo após o treino, nos primeiros minutos após realização da atividade física. Já as pessoas que estão em uma dieta visando queima de gordura ou tem metabolismo lento e dificuldade para queimar gordura, a melhor estratégia seria esperar 40 a 60 minutos para se alimentar ou fazer sua suplementação após atividade física, visando maximizar a lipólise após o exercício. Muitos defendem o uso de suplementos que evitem o pico de insulina pós-treino, como waxy maize e o MCT (Triglicerídeos da cadeia média), mas em geral eu vejo isso como algo contra-produtivo (exceto no caso de pessoas que tenham grande dificuldade na queima de gordura), já que o pós-treino fornece um ambiente metabólico e hormonal favorável para o anabolismo, e um aumento na concentração de insulina vai favorecer ainda mais esse anabolismo proteico, aumentando a captação de aminoácidos e síntese proteica, e reduzindo a degradação de proteínas. Existe também um grande equívoco sobre a suplementação de proteínas após o exercício de força. Segundo Rennie, a síntese proteica parece ser muito sensível ao aumento da disponibilidade de aminoácidos no sangue ou ao aumento de 25% da concentração plasmática de aminoácidos e saturável por aumentos relativamente pequenos na disponibilidade de aminoácidos, equivalente a 3,5 a 7g de proteína durante 1 hora [4]. A rápida absorção de aminoácidos, apesar de estimular a síntese proteica, também incentiva a oxidação de aminoácidos e, consequentemente, um menor ganho de proteína líquida. Proteínas de absorção lenta, como a caseína (também a albumina), podem fornecer 4 a 9 vezes mais síntese proteica que o whey protein isolado ou hidrolisado [5]. Então, a menos que você tenha uma grande estrutura física, com uma dieta hipercalórica e esteja abusando de hormônios anabólicos (insulina, GH, esteroides androgênicos), você não precisa se entupir de proteínas logo após o treino, muito menos usar proteínas de absorção muito rápida (como whey isolado e hidrolisado), pois além do baixo custo-benefício, são menos eficientes para promover a síntese proteica [6]. Como você pode perceber uma simples refeição pós-treino, sem suplementos, é suficiente para promover um estado anabólico favorável. O mais importante é que sua refeição pós-treino seja rica em aminoácidos essenciais, principalmente os BCAA’s (aminoácidos da cadeia ramificada: leucina, valina, isoleucina), que estimulam a síntese proteica no músculo e aumento o balanço proteico muscular positivo. Isso ocorre principalmente porque a leucina promove a ativação da m-TOR, aumentando a fosforilação de proteínas envolvidas na regulação da síntese proteica, como p70S6k (proteína quinase ribossomal S6) e a 4E-BP1. A insulina e a leucina atuam em sinergia, com a leucina estimulando um rápido aumento na concentração de insulina, e a insulina por sua vez exerce um efeito permissivo sobre a síntese proteica na presença de aminoácidos [4]. De qualquer forma você não precisa suplementar com BCAA’s, se você tem uma dieta com carne, ovos, leite, ou usa shakes de proteína (whey, albumina, caseína), você está ingerindo proteínas de alto valor biológico e ricas em aminoácidos essenciais, como os BCAA’s. abraços, DUDU HALUCH REFERÊNCIAS: [1] http://rodolfoperes.com.br/blog/1268/shake-pos-treino–dicas-praticas-de-como-elaborar-o-seu!.aspx Nutrição para o Treinamento de Força, Susan M. Kleiner & Maggie Greenwood-Robinson, 3ª edição. [2] Fisiologia do Esporte e do Exercício, 5ª edição. http://www.duduhaluch.com.br/suplementacao-intra-treino-e-importancia-do-cortisol-dudu/ [3] Exercício, emagrecimento e intensidade do treinamento, Aspectos fisiológicos e metodológicos; Carnevali Jr., Lima, Zanuto & Lorenzeti, 2ª edição [4] Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte, 2ª edição. Control of muscle protein synthesis as a result of contractile activity and amino acid availability: implications for protein requirements. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11915917 Nutrição, Metabolismo e Suplementação na Atividade Física, Julio Tirapegui, 2ª edição. [5] Suplementação Esportiva, Auxílios Ergogênicos Nutricionais no Esporte e Exercício. The digestion rate of protein is an independent regulating factor of postprandial protein retention. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11158939 [6] http://www.duduhaluch.com.br/proteinas-para-naturais-e-hormonizados-dudu/
  10. vc tá certo man, ñ quis dizer q esse ganho de peso é músculo, a maior parte é retenção mesmo mto obrigado pelo elogio abração
  11. A galera acha q por ser mv longa a droga só bate quando atinge a meia-vida, mas isso tá errado por pelo menos 4 motivos: 1) Na prática os ganhos já são maiores nas primeiras 4 semanas de um ciclo, usando mv longa ou curta (só q com mv curta os ganhos aumentam mais rápido); 2) a mv do enan, cipio, deca varia média de 6-8 dias (e ñ 10 a 15 dias), então ao final de uma semana vc já pode ter um aproveitamento de ~30-50%, dependendo tb do dia q foi feita a aplicação (com dura e bolde pode ser um pouco menor pela mv mais longa); 3) o hormônio já começa a agir nos primeiros dias, e quanto maior a dose mais hormônio vc vai ter no sangue, então ñ é só a mv q conta, é a dose tb; 4) no início do ciclo a quebra de homeostase é mais violenta para gerar ganhos, então mesmo com as concentrações menores de hormônios no sangue usando drogas de mv longa, os ganhos já serão significativos nas primeiras 2-3 semanas (isso varia média de 1-2 kg por semana). Se vc ñ ganha nem 1kg em 2 semanas (considerando um bulk) o mais provável é q as drogas podem estar subdosadas, ou pode ser q vc tenha resistência a androgênios (shape anti-ciclo, sim, isso existe, embora ñ seja tão comum ), ou sua dieta e rotina são uma porcaria (em geral mais improvável, pq mesmo comendo errado os hormônios aumentam mto a eficiência metabólica). Faça exames de testosterona total, LH, FSH, estradiol, testo livre, SHBG, IGF-1 (nessa ordem de prioridade) durante o ciclo, para ter indícios da qualidade dos seus hormônios. Prolactina, hemograma, TGO, TGP e colesterol tb podem servir como marcadores de possíveis colaterais (principalmente para drogas orais), mas ñ são tão fortes como os primeiros e vc teria que ter exames pré-ciclo para certificar se as variações foram realmente provocadas pelo uso de hormônios, pq pode variar mto de pessoa para pessoa. Mulheres tb são mto sensíveis a baixas doses de androgênios, então usar 50-100mg de testosterona por semana em uma mulher tende a dar um efeito mto mais significativo q em homens, principalmente libido e ganho de retenção. Com orais tb é fácil perceber o poder da droga em mulheres, 20-30mg por dia de drogas como stanozolol ou oxandrolona já são suficientes para gerar ganhos de 1-2kg na primeira semana de um ciclo bulk (ganho de massa) e tb provável aumento na libido e retenção. Por isso é razoavelmente fácil ter indícios da qualidade de um esteroide em mulheres logo no início do ciclo, mas lembre que a manipulação da dieta (em cutting por exemplo vc pode perder peso ou manter dependendo do ajuste da dieta e do treino, e isso resulta em perda de água e queima de gordura, por isso vc perde volume, mas ñ massa magra em geral) e a experiência da pessoa fazem mta diferença no discernimento de saber o efeito da droga. Em geral os frangos esperam mto mais de um ciclo do que acontece na realidade, são impacientes, querem ficar ogros de um dia para o outro com apenas um ciclo. De qualquer forma dificilmente vc vai saber se o hormônio que vc tá usando é realmente aquele q está no rótulo, a não ser pela testosterona, mas com experiência vc pode ter indícios se está usando produtos de qualidade. dudu haluch
  12. Crescer seco é algo difícil simplesmente porque ao ajustar a dieta aumentando os carboidratos você aumenta a retenção de glicogênio e a liberação de insulina, que aumentam retenção de sódio e água (3g de água para cada 1g de glicogênio). Então não basta combater o estrogênio para quem faz uso de esteroides androgênicos, porque eles também favorecem a retenção de glicogênio. Administração de andrógenos para mulheres saudáveis foi associado também com o desenvolvimento de resistência à insulina. A consequência imediata disso é que o pâncreas aumenta a produção de insulina na tentativa de vencer a dificuldade de exercer sua ação, o que significa maior retenção de sódio e água. A forma mais eficaz de fazer um OFF de qualidade é controlando os carboidratos, estrogênio e o sódio (sem necessidade de radicalismo de cortar sódio completamente, apenas evitando abuso), e pensando em ganhos de peso mais modestos como ~0,5kg por semana (para mulheres aproximadamente metade disso). Quanto maiores e mais rápido seus ganhos maior a chance de reter líquidos. Veja os grandes fisiculturistas profissionais e amadores em OFF season, como a maioria mantém o condicionamento com baixo percentual de gordura, mas quase sempre com bastante retenção. Esses atletas em geral estão em altas doses de androgênios e insulina, e em uma dieta rica em carboidratos. Perceba que não basta o uso de anti-estrogênicos e o abuso de altas doses de GH para controlar a retenção (mesmo porque GH aumenta retenção de sódio e água também, apesar do seu poderoso efeito de queima de gordura), ela é inevitável quando se quer construir um shape com muito volume muscular. Já atletas fitness conseguem se manter secos constantemente porque em geral não precisam se preocupar com grandes variações de volume muscular, e consequentemente não precisam se preocupar com grandes variações hormonais e de carboidratos na dieta. É muito mais fácil para esses atletas controlar estrogênio e insulina (mesmo porque insulina não é de uso comum entre esses atletas). Esqueça controlar a retenção com drogas diuréticas se você está em OFF season, não vai resolver o problema porque o efeito é temporário, além de ser catabólico e aumentar a excreção de substâncias do organismo, como os hormônios (o que é uma péssima ideia). A questão da retenção como você pode ver é algo muito mais complexo, não só um controle hormonal, mas também um controle muito dependente da dieta. Dudu Haluch
  13. ñ man, isso gera confusão, mas a questão é q o corpo é limitado em sua produção de hormônios, isso é otimização, o corpo só usa o q é necessário de acordo com o ambiente hormonal, isso significa q o corpo do atleta experiente usa menos proteína p fazer o mesmo trabalho q o de um novato q precisa de mais proteína, pq o do atleta experiente é mais adaptado metabolicamente. Somente se vc aumentar a oferta de hormônios vc pode aumentar a necessidade de substrato, por isso q é bobagem vc abusar de esteroides com uma dieta restrita.
  14. - O hormônio do crescimento (GH) é um hormônio anabólico no tecido muscular (aumenta a síntese de proteínas) e com poderoso efeito lipolítico (queima de gordura), por isso é um dos favoritos por atletas de todas as modalidades, principalmente bodybuilders. Os níveis de GH aumentam com a intensidade do exercício, voltando ao normal após ~1 hora do térm…ino do exercício. A maior liberação de GH ocorre durante o sono. - O IGF-1 é um hormônio que media parte das ações do GH. O IGF-1 exerce atividade semelhante à insulina (anabólico, anti-catabólico, lipogênico, hipoglicemiante), mas de forma mais fraca. A maioria dos estudos indica que o IGF-1 atua na regeneração muscular por meio da estimulação das células satélites, e também na formação de colágeno, regeneração de cartilagens articulares. Estudos mostraram que os níveis de IGF-1 não sofrem modificações com o treinamento de força, mesmo os níveis de GH serem elevados em mais de 10 vezes após o treino. No entanto, um experimento mostrou que o treino de força aumentou os níveis “locais” (no músculo, isoforma parácrina/autócrina) de IGF-1 em cerca de 500%. - A testosterona e os seus derivados (esteroides androgênicos) são os principais hormônios responsáveis pelo crescimento muscular. Além de aumentar a síntese de proteínas a testosterona e alguns esteroides androgênicos também possuem bom efeito para queima de gordura, embora alguns indivíduos tem que ter um cuidado redobrada com a aromatização (conversão de testosterona em estrogênio, hormônio que favorece o acúmulo de gordura). A testosterona também tem seus níveis aumentados durante o exercício de força. - O estrogênio é um hormônio que favorece o acúmulo de gordura, mas tem uma grande importância na atividade sexual e reprodutiva, portanto seus níveis devem ser mantidos sob controle, principalmente em indivíduos que tem dificuldade na perda de gordura, e portanto deveriam evitar o uso de drogas que aumentem a aromatização, ou doses altas de esteroides androgênicos que aromatizem (testosterona, nandrolona, dianabol). - A insulina é o hormônio anabólico por excelência, tanto para carboidratos, proteínas e gorduras (lipogênico). Isso significa um aumento na síntese proteica, de ácidos graxos e de glicogênio. Pessoa com facilidade de acumular gordura precisam ter mais controle sobre os níveis de insulina para evitar acúmulo de gordura, já pessoas com dificuldade ganho de massa muscular e com metabolismo acelerado podem aproveitar de seu alto poder anabólico. Um bom estímulo de insulina pós-treino favorece a síntese e reduz a degradação proteica. - O glucagon é um hormônio catabólico e lipolítico, e responsável pela manutenção da glicemia durante o exercício físico, através aa glicogenólise (degradação do glicogênio em glicose no fígado e no músculo) e gliconeogênese (síntese de glicose a partir de aminoácidos), aumentando assim a quantidade de glicose disponível para uso como fonte de energia. - O cortisol é o hormônio catabólico por excelência, o que não é de todo ruim, pois isso significa um maior aumento no catabolismo das gorduras (principalmente durante o jejum). E seu efeito sobre metabolismo proteico é mal compreendido pela maioria dos atletas e praticantes de atividade física. O cortisol é um hormônio necessário nas adaptações ao exercício de força, provavelmente atuando nos processos de reparação tecidual. Em condições normais, o cortisol não justifica a fama de hormônio cuja concentração, uma vez aumentada, provocaria um aumento do catabolismo da massa muscular. Finalmente, estudos demonstram que em condições de estresse prolongado (um determinado exercício) há diminuição da secreção de cortisol (após 30-45 minutos de exercício), tornando infundado o medo de catabolismo muscular durante o treino. O cortisol se torna um vilão para a massa muscular em situações patológicas, como doença, lesão, etc. - As catecolaminas (adrenalina/noradrenalina) também são poderosos hormônios catabólicos, em potencial no tecido adiposo. São importantes para aumento da taxa metabólica e também para aumento da lipólise e da glicemia durante o exercício, por inibirem a liberação de insulina pelo pâncreas. Por isso o exercício físico é um poderoso aliado para quem deseja aumentar a queima de gordura, aumentando sua taxa metabólica. - Os hormônios da tireoide (T3 e T4) também são poderosos hormônios catabólicos, embora baixas concentrações promovam a síntese de proteínas e glicogênio. São hormônios importantes na modulação da taxa metabólica. Quando a taxa metabólica é aumentada por T4 e T3 nos adultos a excreção de nitrogênio é aumentada, e se a ingestão de alimentos não for aumentada, a proteína endógena e os estoques de gordura são catabolizados e perde-se peso. Nos indivíduos em jejum, o T3 plasmático é reduzido em 10 a 20% em 24 h e cerca de 50% em 3 a 7 dias, reduzindo a taxa metabólica basal (TMB). Um estudo demonstrou que o exercício de força promoveu aumento significativo na concentração de T3 12 horas depois do exercício. Dudu Haluch
  15. O fator de crescimento 1 semelhante à insulina (IGF-1, somatomedina C) é um hormônio peptídeo anabólico de 70 aminoácidos que é estimulado pelo hormônio do crescimento (GH) após o nascimento e tem pronunciada atividade estimulante do crescimento [1]. Dada a baixa afinidade do GH com as proteínas plasmáticas, ele é rapidamente eliminado do sangue, com uma meia-vida de aproximadamente 20 minutos. Já o IGF-1 é sintetizado 90% no fígado pelo estímulo do GH, é liberado lentamente e se une a seis proteínas de ligação do IGF diferentes (IGFBPs), sendo a proteína 3 de ligação do IGF (IGFBP-3) responsável por 95% da ligação na circulação, e isso prolonga a meia-vida do IGF-1 para aproximadamente 20 horas. O IGF-1 exerce atividade semelhante à insulina (anabólico, anti-catabólico, lipogênico, hipoglicemiante), mas de forma mais fraca, e também pode se ligar ao receptor de insulina, assim como a insulina pode ligar-se ao receptor de IGF-1, mas cada hormônio liga-se primariamente ao seu próprio receptor. A maioria dos estudos indica que o IGF-1 atua na regeneração muscular por meio da estimulação das células satélites, e também na formação de colágeno, regeneração de cartilagens articulares (o que é muito bom para atletas que estão se recuperando de uma lesão) e gênese de novos neurônios [2]. ”O IGF – 1 é conhecido como um diferenciador celular. A diferenciação é um processo de sinalização de células estaminais (células-tronco, que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a duas células semelhantes às progenitoras) imaturas para tornar-se um tipo de células especializadas, e no caso de IGF – 1, o tipo de célula a ser criada é a muscular. Estas células musculares recém formadas permanecerão células musculares permanentemente e irão reter a capacidade de hipertrofia no mesmo grau que as células musculares previamente existentes. O processo de transformação de uma célula-tronco em uma célula muscular é conhecida como hiperplasia. Hiperplasia diferente de hipertrofia de células musculares, em que a hipertrofia é simplesmente o crescimento de células do músculo previamente existentes, ao passo que a hiperplasia leva a um aumento efetivo no número de células do músculo presente. IGF-1 trabalha lado a lado com o MGF (fator de crescimento mecânico), a fim de realizar o processo de hiperplasia. MGF inicia este processo através da proliferação de células, que é a formação de novas células estaminais. Uma vez que estas novas células estaminais tem sido fabricadas, o IGF – 1 pode em seguida executar a sua função de diferenciação, completando o processo de hiperplasia” [3]. Estudos mostraram que os níveis de IGF-1 não sofrem modificações com o treinamento de força, mesmo os níveis de GH serem elevados em mais de 10 vezes após o treino. No entanto, um experimento mostrou que o treino de força aumentou os níveis “locais” (no músculo, isoforma parácrina/autócrina) de IGF-1 em cerca de 500%. A atuação autócrina/parácrina do IGF-1 foi demonstrada em estudos envolvendo a aplicação localizada do peptídeo. Em estudos realizados em que GH e IGF-1 foram utilizados em conjunto, foi encontrado um maior aumento de massa corporal magra e redução de gordura do que pelo uso de cada composto sozinho [4]. Pesquisas também acreditam que o uso de testosterona (andrógenos) também aumentam os níveis de IGF no músculo. Estudos fornecem evidências de que a ingestão de proteínas é um fator determinante dos níveis de IGF-1 circulante em humanos, e sugerem que a ingestão reduzida de proteína pode tornar-se um componente importante de intervenções dietéticas anticâncer e antienvelhecimento [5]. Isso significa que IGF funciona muito melhor quando você está comendo proteína suficiente (1.7-2 g/kg). O tipo mais popular de IGF-1 disponível no mercado negro é uma versão mais duradoura (mais aminoácidos), conhecida como IGF -I Lr3. IGF-1 Lr3 (83 aminoácidos) é mais potente (2-3x) do que as versões menores que já não estão disponíveis no mercado negro, uma vez que tem uma afinidade menor para ser tornado inativo por proteínas de ligação de IGF. IGF-1 LR3 é mais comumente injetado uma vez por dia, todos os dias ou apenas nos dias de treino, antes ou após o treino. A faixa de dosagem eficaz é tipicamente entre 50-150 mcg por dia (injetados bilateralmente nos músculos), apesar de uma pequena porcentagem de usuários exceder esta dosagem . Não se sabe ainda o limite de dosagem em que LR3 deixa de exercer efeitos adicionais. Dessensibilização parece ocorrer após cerca de 4 semanas de uso crônico, altura em que o indivíduo tem a opção de interrupção do peptídeo por um período de 2-4 semanas (depois do qual pode voltar a usar) ou o indivíduo pode optar por aumentar a dosagem, a fim de sobrepor-se a dessensibilização e continuar experimentando seus benefícios. No entanto, o processo de dessensibilização continuará a ocorrer em cada dose ascendente [3]. abraços, DUDU HALUCH REFERÊNCIAS: [1] Fisiologia Médica, W. Ganong, 22ª edição. [2] Bases Científicas do treinamento de HIPERTROFIA, Paulo Gentil, 4ª edição. HIPERTROFIA HIPERPLASIA, 3ª edição. [3] http://www.worldclassbodybuilding.com/forums/f54/igf-1-explored-by-mike-arnold-120541/ [4] http://thinksteroids.com/steroid-profiles/igf-1/ http://www.steroid.com/igf.php# Recombinant human growth hormone, insulin-like growth factor 1, and combination therapy in AIDS-associated wasting. A randomized, double-blind, placebo-controlled trial. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8967666 [5] Long-term effects of calorie or protein restriction on serum IGF-1 and IGFBP-3 concentration in humans. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18843793 Effects of caloric or protein restriction on insulin-like growth factor-I (IGF-I) and IGF-binding proteins in children and adults. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7531712
  16. mecanismos adaptativos, é por isso q atletas experientes tb tem mais força, pq o corpo aumenta a eficiência hormonal, metabólica e neural
  17. É muito comum no fisiculturismo e nos esportes de força em geral o uso e a crença que quanto mais proteína melhor, justamente porque as proteínas são responsáveis pela formação e manutenção do tecido muscular, o anabolismo [1]. O anabolismo muscular corresponde a um aumento da síntese de proteínas, e isso acontece principalmente pela ação dos hormônios anabólicos: insulina, GH, IGF-1, testosterona. O catabolismo muscular corresponde a um aumento da degradação das proteínas em aminoácidos, e isso acontece principalmente pela ação de hormônios catabólicos, principalmente os glicocorticoides, mas também as catecolaminas (epinefrina e norepinefrina), o glucagon e os hormônios da tireoide [2]. O exercício de força representa um potente estímulo para a ocorrência de hipertrofia da fibra muscular em humanos. O processo de hipertrofia ocorre quando a taxa de síntese proteica muscular excede a taxa de degradação, acarretando em saldo positivo do balanço proteico muscular. A alimentação representa forte estímulo para tornar tal balanço positivo. O conjunto treinamento de força e dieta é responsável por melhorar as adaptações hormonais responsáveis pela síntese de proteínas, promovendo um aumento e melhor resposta dos hormônios anabólicos (insulina, GH, testosterona). Isso é de fundamental importância para entender as necessidades proteicas de indivíduos que praticam o treinamento de força (fisiculturistas, powerlifters). Um estudo realizado por Tarnopolsky et al. mostrou que as necessidades proteicas para atletas de força é da ordem de 1,4 g/kg/dia, e atletas que ingeriam mais proteína, cerca de 2,4 g/kg/dia não obtiveram um aumento da síntese de proteínas [3]. O consumo de 2,4 g/kg/dia de proteína evidenciou um aumento na oxidação de aminoácidos, indicando que um consumo acima do preconizado reverte em um excesso que necessariamente precisa ser removido do corpo via oxidação [4]. O consumo de 1,7-1,8 g/kg/dia de proteínas é recomendado para indivíduos que estão iniciando no treinamento de força, enquanto a quantidade recomendada para indivíduos sedentários é de 0,8 g/kg/dia. Em uma análise mais recente Lemon (1995) propõe uma necessidade de cerca de 1,4-1,8 g /kg /dia para atletas de força. Esta recomendação pressupõe uma adequada ingestão calórica e uma dieta mista em qualidade de proteínas. Variabilidade da necessidade dentro dessa faixa vai depender de fatores como a experiência de treinamento, intensidade, duração e frequência do regime anaeróbio, a adição de um componente de treinamento aeróbio (comum a construtores do corpo), o uso de esteroides anabolizantes androgênicos (o que aumenta a síntese de proteínas), e idade (atletas em crescimento precisam de proteína adicional) [5]. Vários estudos têm demonstrado que indivíduos com longos períodos de treinamento de força tem suas necessidades proteicas reduzidas (cerca de 1,2 g/kg/dia), o que mostra que esse tipo de atividade torna o metabolismo proteico mais eficiente frente à ingestão de proteínas. Então ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, atletas mais experientes necessitam de uma quantidade g/kg/dia de proteínas menor do que indivíduos que estão iniciando o treinamento de força [6]. A quantidade total de proteínas para um atleta pode ainda ser maior devido a sua quantidade de massa muscular. Esse aumento da eficiência do metabolismo proteico em indivíduos treinados por longo tempo está muito provavelmente relacionado a uma melhor resposta aos hormônios anabólicos. Isso implica que o uso de hormônios anabólicos exógenos pode aumentar ainda mais a síntese de proteínas, mas nesse caso, o uso de hormônios anabólicos (GH, insulina, esteroides androgênicos) deve ser acompanhado por um aumento no consumo de proteínas, uma vez que a síntese de proteínas é aumentada e a degradação reduzida. Isso não significa um aumento de 4-5 g/kg/dia de proteínas, e sim um aumento razoável que deve variar entre 2 a 3 g/kg/dia se nós considerarmos o que os hormônios anabólicos fazem é aumentar a eficiência do metabolismo proteico. Mas estou apenas especulando aqui em se tratando de números, já que não existem estudos feitos com usuários de esteroides, e a quantidade de proteína requerida pode variar muito das dosagens e drogas usadas. Mas uma coisa é clara, um indivíduo que cessa o uso de esteroides deve reduzir a quantidade de proteínas e não aumentar, pois o metabolismo proteico vai sofrer uma queda após a retirada dos esteroides anabólicos, devido aos baixos níveis de testosterona pós-ciclo, ficando o metabolismo proteico mais dependente da insulina, do hormônio do crescimento e dos hormônios catabólicos (glicocorticoides, glucagon, catecolaminas, T3 e T4), gerando um balanço proteico muscular negativo (catabolismo), não pela falta de proteínas e sim pela queda da síntese proteica provocada pelos baixos níveis de androgênios. Esses estudos só vem a demonstrar que a maioria dos atletas e muitos dos praticantes do treinamento de força consomem mais proteína do que o necessário, e mesmo que isso em geral não tenha graves consequências para a saúde, pode ser fundamental para uma maior eficiência metabólica da dieta, já que a maiorias dos indivíduos praticantes do treinamento de força dão uma atenção e relevância muito maior às proteínas, em detrimento das necessidades de carboidratos e gorduras. abraços, DUDU HALUCH [1] Willians Nutrição Básica & Dietoterapia, Staci Nix, 13ª edição. [2] Fisiologia do Esporte e do Exercício, 5ª edição. [3] Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte, 2ª edição. [4] Nutrição, Metabolismo e Suplementação na Atividade Física, Julio Tirapegui, 2ª edição. [5] http://www.mikementz...oteinpart2.html Protein requirements and muscle mass/strength changes during intensive training in novice bodybuilders http://jap.physiolog.../73/2/767.short Effect of exercise on protein requirements http://www.tandfonli...66#.Up97mE9TvmI [6] Suplementação Esportiva, Auxílios Ergogênicos Nutricionais no Esporte e Exercício. BÔNUS: - Proteínas de absorção lenta, como a caseína (também a albumina), podem fornecer 4 a 9 vezes mais síntese proteica que o whey protein isolado ou hidrolisado. A rápida absorção de aminoácidos, apesar de estimular a síntese proteica, também incentiva a oxidação de aminoácidos e, consequentemente, um menor ganho de proteína líquida. - Se entupir de proteína não vai aumentar a síntese proteica, o corpo vai apenas usar o que precisa, dentro das condições hormonais do seu organismo; - Um estudo realizado por Tarnopolsky et al. mostrou que as necessidades proteicas para atletas de força é da ordem de 1,4 g/kg/dia, e atletas que ingeriam mais proteína, cerca de 2,4 g/kg/dia não obtiveram um aumento da síntese de proteínas. O consumo de 2,4 g/kg/dia de proteína evidenciou um aumento na oxidação de aminoácidos, indicando que um consumo acima do preconizado reverte em um excesso que necessariamente precisa ser removido do corpo via oxidação [4]. O consumo de 1,7-1,8 g/kg/dia de proteínas é recomendado para indivíduos que estão iniciando no treinamento de força, enquanto a quantidade recomendada para indivíduos sedentários é de 0,8 g/kg/dia. - O anabolismo muscular corresponde a um aumento da síntese de proteínas, e isso acontece principalmente pela ação dos hormônios anabólicos: insulina, GH, IGF-1, testosterona. O catabolismo muscular corresponde a um aumento da degradação das proteínas em aminoácidos, e isso acontece principalmente pela ação de hormônios catabólicos, principalmente os glicocorticoides, mas também as catecolaminas (epinefrina e norepinefrina), o glucagon e os hormônios da tireoide. - desde que vc diversifique sua alimentação de forma inteligente vc pode ter todos os aminoácidos essenciais em uma alimentação balanceada com ovos, leite, carne, soja. Os shakes com suplementos proteicos e aminoácidos como BCAA’s podem complementar sua dieta e tb são mais uma questão de praticidade, mas não espere nada demais deles do q vc esperaria dos alimentos.
  18. O presente artigo não tem objetivo primordial de comparar o aeróbico em jejum com outras formas de aeróbico com objetivo de queimar gordura, mas esclarecer porque esse método é tão eficiente para queima de gordura e porque você não precisa se preocupar com o catabolismo. Embora os carboidratos sejam o combustível primordial que o organismo utiliza durante a atividade física, quando as reservas de carboidrato são depletadas o corpo precisa depender intensamente da oxidação da gordura para a produção de energia. No estado alimentado¸ a fonte predominante de energia é a reserva de glicogênio hepático e muscular¸ e a maior participação dos lipídios ocorre somente após 20-25 minutos de atividade [1]. O aumento da lipólise no tecido adiposo subcutâneo com a transição do repouso para o exercício moderado é estimulado pela epinefrina (adrenalina) através da ativação dos receptores beta adrenérgicos e pela redução da insulina plasmática [2]. Quando as reservas de carboidrato estão baixas, como no jejum, o corpo se volta mais para a oxidação das gorduras para obter energia. Esse processo fica facilitado pela diminuição da concentração de insulina e pelo aumento das concentrações de adrenalina, noradrenalina, cortisol e hormônio do crescimento [3]. Muitas pessoas tem uma preocupação com o cortisol, por ser um hormônio catabólico e seus níveis em jejum estarem elevados e procuram suplementar com aminoácidos da cadeia ramificada (BCAAS) antes do aeróbico em jejum e até mesmo durante a atividade física por acreditarem que estarão perdendo muita massa muscular. A verdade é que um corpo sadio utiliza pouca proteína durante a atividade física, não mais que 5-10% da energia total consumida [2, 3], e se o indivíduo estiver usando hormônios anabólicos (esteroides androgênicos) essa contribuição deve ser insignificante, já que androgênios bloqueiam a ação do cortisol. Torbjorn relatou em seus experimentos que a proteína degradada diminuiu ao invés de aumentar durante a aerobiose em jejum. Em outras palavras¸ não se experimenta catabolismo muscular¸ mesmo em jejum. Em decorrência da grande utilização de ácidos graxos como fonte de energia no aeróbio em jejum [1]. Apesar de ter uma ação lipolítica fraca isoladamente, o cortisol é essencial para que a adrenalina, o hormônio do crescimento e peptídeos lipolíticos provoquem uma estimulação máxima da lipólise. “Se os níveis de cortisol estiverem elevados, você quebra mais gordura do que se eles não estiverem elevados. Cortisol também estimula a quebra das células de gordura independente dos níveis de GH e adrenalina. As chances de um corpo treinado inibir taxas elevadas de cortisol são muito maiores do que daquele corpo estressado, acima do peso, e que não se exercita. Minha opinião sobre o cortisol é de que, na realidade, ele é benéfico para entrar em forma” (Chris Aceto) [4]. O aumento da insulina antes e durante a atividade física pode inibir a lipólise. O uso de aminoácidos, como a leucina, também estimulam a liberação de insulina [5], portanto o uso de suplementos como BCAAS durante o exercício pode diminuir, e muito, a queima de gordura. A lipólise no tecido adiposo é muito sensível a mudanças na concentração plasmática de insulina. Mesmo um pequeno aumento na concentração de insulina plasmática pode suprimir a taxa lipolítica mais de 50% abaixo da taxa lipolítica basal [2]. O uso de gordura como fonte predominante de energia depende da intensidade do exercício. A maior oxidação de lipídeos ocorre com exercícios de intensidade leve a moderada, por volta de 65% da VO2máx (consumo máximo de oxigênio) ou 75% da FCmáx (frequência cardíaca máxima, FCmáx = 220 – idade). Apesar da atividade de leve e moderada intensidade mobilizarem predominantemente a gordura como fonte de energia, o consumo de energia total é significativamente inferior ao gasto energético total gerado pelas atividades de alta intensidade para o mesmo tempo de exercício. Portanto mesmo que o exercício aeróbico de baixa e moderada intensidade seja mais eficiente para mobilizar a queima de gordura, o exercício de alta intensidade vai gerar um gasto calórico e queima de gordura total muito maior [6]. Exercícios de alta intensidade também provocam um aumento exponencial na concentração plasmática de GH, enquanto exercícios de longa duração, mas baixa intensidade provocam um pequeno aumento [2]. Como vimos a lipólise é aumentada durante o jejum graças aos baixos níveis de insulina e o aumento nas concentrações de GH, adrenalina, noradrenalina e cortisol. Isso significa a maneira mais eficiente de potencializar a queima de gordura durante o jejum é evitar qualquer suplementação que estimule um aumento na concentração de insulina (aminoácidos, carboidratos) e também utilizar suplementos, drogas e/ou hormônios que estimulem ou aumentem a atividade dos hormônios com atividade lipolítica (catecolaminas, GH, hormônios da tireoide). Com essa finalidade muitos atletas costumam usar clembuterol ou efedrina como termogênicos antes do aeróbico em jejum, drogas que aumentam a atividade das catecolaminas (adrenalina, noradrenalina), e atuam sobre os receptores beta-adrenérgicos aumentando a lipólise. A cafeína é o suplemento dos mais eficientes para ser usado antes do aeróbico em jejum, pois eleva as taxas de ácidos graxos livres e poupa glicogênio durante a atividade física [6]. Algumas pessoas falam do consumo de vitamina C ajudar no efeito anti-catabólico, mas faltam estudos confiáveis que assegurem esse tipo de efeito por parte da vitamina C. O mais importante é consumo de água para evitar desidratação, em ~500ml antes do exercício. Indivíduos desidratados têm um aumento maior e mais rápido do cortisol [2], e embora o cortisol seja benéfico para aumento da lipólise, não devemos abusar do seu efeito catabólico. O tempo de duração do aeróbico em jejum pode variar de 20 a 50 minutos em média, e depende muito da intensidade em que é realizado. Em geral eu recomendo uma intensidade média-alta, por ser mais eficiente para aumentar os níveis de GH e também por gerar uma queima de gordura total maior, e um método muito eficiente é alternar intensidade moderada com intensidade alta, como no método HIIT (High-intensity interval training) [7]. Muitos treinadores defendem o uso da intensidade baixa com medo da perda de massa muscular, mas como vimos essa preocupação em geral é infundada, principalmente para pessoas que estão fazendo uso de esteroides androgênicos, mas de certa forma os naturais não precisam se preocupar com catabolismo, mesmo porque uma boa nutrição e suplementação pós-treino (carboidratos, aminoácidos, vitaminas) te colocarão rapidamente em um estado anti-catabólico e irão repor seus estoques de glicogênio muscular e hepático. Abraços, DUDU HALUCH [1] AEROBIOSE EM JEJUM¸ FAZER OU NÃO FAZER? [2] Exercício, emagrecimento e intensidade do treinamento, Aspectos fisiológicos e metodológicos; Carnevali Jr., Lima, Zanuto & Lorenzeti, 2ª edição. [3] Fisiologia do Esporte e do Exercício, 5ª edição. [4] http://pt.wikipedia.org/wiki/Cortisol [5] http://www.duduhaluc...-cortisol-dudu/ Nutrição, Metabolismo e Suplementação na Atividade Física, Julio Tirapegui, 2ª edição. [6] Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte, 2ª edição. [7] http://en.wikipedia....terval_training
  19. O controle de dopagem compulsório nos Jogos Olímpicos começou efetivamente em 1968. A caracterização da dopagem tem por base a identificação de uma substância considerada doping e/ou seus metabólitos em amostras biológicas (urina, sangue) fornecidas pelos atletas em competição ou durante a fase de treinamento visando a uma competição [1]. Nesse artigo pretendo discutir brevemente algumas das técnicas e métodos mais usados entre atletas para escapar de exames antidoping. A ênfase será em drogas mais populares nos esportes de força, como esteroides androgênicos e peptídeos, mas também em drogas usadas em esportes de resistência (como a EPO). Todos os esteroides androgênicos conhecidos podem ser detectados nos exames de urina (espectrometria de massa- cromatografia a gás) por um período de tempo após a última dose. A detecção destas drogas depende de vários fatores, incluindo sua estrutura química, metabolismo, forma em que são administradas, padrão de dosagem e uso concomitante de outras drogas [2]. Abaixo segue o tempo de detecção das drogas mais populares entre bodybuilders e atletas de força [3]: - Decanoato de nandrolona (deca – durabolin) = 18 meses - fenilpropionato de nandrolona = 12 meses - boldenona undecilinato, trembolona (acetato, enantato e parabolan), dianabol injetável = 4 a 5 meses - Testosterona -mix (Durateston , Omnadren), enantato de testosterona, cipionato de testosterona = 3 meses - oximetolona (hemogenin), fluoximesterona (halotestin), stanozolol injetável (winstrol), propionato de drostanolona (masteron) = 2 meses - dianabol oral, proviron = 5-6 semanas - enantato de metenolona (primobolan) =4-5 semanas - Oxandrolona ( Anavar ), stanozolol oral, propionato de testosterona = 3 semanas - Undecanoato de testosterona oral (Andriol) = 1 semana - testosterona de suspensão = 1- 3 dias - Clenbuterol =4-5 dias - efedrina = 6- 10 dias - diuréticos (furosemida, hidroclorotiazida e triantereno) = 1-2 dias A avaliação de uso ilegal de testosterona é baseada na relação urinária de testosterona:epitestosterona, com a relação 6:1 (em alguns lugares 4:1) sendo o limite superior de corte legal. Como a testosterona não é convertida imediatamente em epitestosterona, a utilização exógena desta droga aumenta a relação. Alguns atletas injetam epitestosterona antes do teste de drogas para tentar mascara o uso exógeno de testosterona. A contraprova dessa estratégia é que conscentrações de epitestosterona superiores a 200 ng/mL são consideradas provas de manipulação de epitestosterona. Além disso, formas de curta duração de testosterona (testosterona aquosa) podem elevar as concentrações de testosterona por apenas algumas horas, após as quais a relação de testosterona/epitestosterona volta aos limites basais. A detecção de utilização de testosterona representa um desafio significativo para os laboratórios de controle de doping [2]. Razoavelmente, o uso mais eficaz de diuréticos no esporte doping seria antes de um teste antidoping. Diuréticos aumentam o volume de urina e diluir quaisquer agentes de dopagem , bem como os seus metabólitos presentes na urina e fazer a sua detecção mais problemática pela análise antidoping convencional. Por esta razão , os diuréticos são classificados como agentes na Lista de Substâncias Proibidas da WADA (classe S5 : ‘ Diuréticos e outros agentes mascarantes ‘) mascaramento ( WADA , 2009b ). Os diuréticos são proibidos no desporto , porque eles podem ser usados ​​para: ( i) diretamente, para produzir uma rápida perda de peso , que pode ser crucial para satisfazer uma categoria de peso em acontecimentos desportivos , e / ou (ii ) indiretamente, para alterar o metabolismo / excreção perfil normal de outras drogas doping. Em ambos os casos, a administração de diuréticos pode ser aguda ou crônica , com doses administradas marcadamente que podem exceder os níveis terapêuticos. Em geral , os atletas podem usar diuréticos em dose única de algumas horas antes de uma competição (ou seja, os lutadores ou desportistas para fins de mascaramento ) ou cronicamente abusá-los por meses (ou seja, ginastas ) . É importante notar que os diuréticos mais abusado por atletas ( furosemida, hidroclorotiazida e triantereno ) tem uma meia -vida curta e , portanto, são indetectáveis ​​na urina se as amostras não são coletadas dentro de 24-48 horas após a última administração [4]. O hormônio do crescimento (GH) e o fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1) são frequentemente utilizados por atletas como agentes dopantes. Estima-se que até 25% dos atletas que usam esteroides anabólicos androgênicos também tomam GH. Os dados disponíveis não confirmam a influência dos preparativos de GH ou IGF-1 na melhora do desempenho físico. GH é frequentemente abusado em combinação com esteroides anabolizantes e insulina. Algumas das ações anabólicas da GH são mediadas através da geração de IGF -I, e acredita-se que este também é abusado. Os atletas estão se expondo a dano potencial de auto- administração de grandes doses de GH , IGF -I e insulina. Embora GH está na lista da Agência Mundial Antidoping de substâncias proibidas, a detecção de abuso com GH é um desafio. Teste de IGF -I e insulina estão em sua infância, mas a medida de marcadores de ação do GH também pode detectar o uso de IGF- I Os exames de sangue para detectar o abuso de hormônio do crescimento estão disponíveis há vários anos. Surpreendentemente, ninguém tenha sido comprovada a usar agentes dopantes ilegais influenciam eixo GH/IGF-1 [5]. O doping sanguíneo e a EPO (eritripoetina) podem melhorar a capacidade aeróbia e o desempenho em atividades ou esportes aeróbios. Isso ocorre graças ao aumento na capacidade do sangue de transportar oxigênio, atribuível principalmente à elevação do número de eritrócitos [6]. Antes de 2000, não existia teste para distinguir a versão sintética da EPO da sua contraparte natural, por isso, enquanto os atletas tomavam doses que iriam manter o seu hematócrito (uma medida da porcentagem de volume de sangue constituído por células vermelhas do sangue ) num alcance plausível ( abaixo de 50 por cento) , eles poderiam usar esta droga com impunidade. E o relatório da United States Anti-Doping Agency (USADA) afirma que a equipe pré -2000 de Lance Armstrong fez exatamente isso, alimentando a sua vitória no Tour de France de 1999. Mas a USADA também afirma que o abuso de EPO de Armstrong não parou após a introdução de um teste de urina capaz de detectar a droga, em 2000, apenas tomou uma forma mais dissimulada. Médicos conspiraram, o relatório afirma, instruindo Armstrong e seus companheiros de equipe para injetar EPO por via intravenosa (em oposição à via subcutânea, ou em uma camada interna da pele) e à noite, quando os testes surpresa eram improváveis. Estas medidas permitem que as baixas doses de EPO sintética a ser removidas a partir do sistema de um ciclista no momento em que ele acordou. Em situações em que os testes de EPO em atletas recentemente dosados ​​eram inevitáveis​​, os médicos da equipe também poderiam ter injetado água salina, ou de sal, para diluir o sangue de um piloto e conduzir rapidamente para baixo o hematócrito. Essa forma de ofuscar injeção de solução salina era uma prática comum para Armstrong e sua equipe, de acordo com o relatório da USADA . Transfusões de sangue : transfusões sanguíneas estratégicas, em que um atleta re-injeta unidades de backup armazenados de sangue para um aumento de células vermelhas do sangue, conseguir os mesmos efeitos que o uso sintético EPO , evitando marcadores de teste de assinatura da droga. Uma vez que o processo envolve apenas o próprio sangue de um atleta, é notoriamente difícil de detectar [7]. A seguir um resumo de alguns métodos usados por atletas para burlar o exame antidoping [8]: - Além da grande dificuldade dos métodos para detectar o uso de hormônio de crescimento humano , insulina, IGF, também não existem métodos de controle para os inibidores da miostatina , doping genético e terapia com células-tronco . • existem esteroides Designer, que são estruturalmente esteroides anabolizantes manipulados, especialmente desenvolvidos por químicos para os atletas para ser indetectável pelos testes antidoping atuais (por exemplo, tetrahidrogestrinona , ou THG ) . • Vários esteroides anabolizantes, pro-esteroides e precursores de esteroides ainda não são classificados como substâncias controladas, e são indetectáveis ​​por testes de doping atuais. • Vários medicamentos orais , incluindo esteroides anabolizantes, não são mais do que alguns dias ou semanas rastreáveis ​​por meio de testes de doping atuais. Insulina já desaparece algumas horas após a administração. • Epitestosterona é usado para mascarar o uso de testosterona exógena. • Adição de determinados produtos químicos (detergente, sabão em pó) para uma amostra de sangue ou de urina pode causar um teste de doping falso negativo . • Os medicamentos orais são tomadas de encobrimento para esconder vestígios de produtos dopantes na urina. • As amostras de urina podem ser diluídos para fazer traços doping indetectável por beber muita água ou usar diuréticos. • Usando pequenas quantidades de muitas drogas diferentes podem manter o nível de cada droga do indivíduo baixo o suficiente na amostra de teste para permanecer indetectável. • Um método muito eficaz que os atletas usam durante os testes de doping é dar uma amostra de urina limpa , em vez de sua própria amostra de urina fresca. Esta urina limpa pode provir de um doador, ou pode ser preparada a partir de urina em pó, que pode ser auto -fabricada ou mesmo comprada na internet. A urina é geralmente limpa dissimulada num recipiente ou pode ser injetado na bexiga do atleta diretamente através de uma agulha ou através de um catéter através da uretra. - A técnica mais básica para evitar testes surpresa, com base em depoimentos de alguns dos ex- companheiros de equipe de Armstrong , estava simplesmente fugindo ou se escondendo. Testes para facilitar fora de competição, os ciclistas profissionais são obrigados a informar suas agências nacionais antidoping de suas posições em todos os momentos . Atletas que recebem três advertências em um período de 18 meses para ambos não fornecer seu paradeiro precisão ou a não apresentação da informação em tudo pode ser punido como se tivesse tido um teste de drogas positivo. Dizendo que ” a adequação de surpresa , testes sem aviso prévio ocorrendo no esporte do ciclismo continua a ser uma preocupação”, Usada delineou vários métodos utilizados por Armstrong e seus companheiros de equipe para burlar o sistema . O mais simples foi fingindo não estar em casa quando os testadores chegaram. REFERÊCIAS: [1] Nutrição, Metabolismo e Suplementação na Atividade Física, Julio Tirapegui, 2ª edição. http://www.infoescol...mes-antidoping/ [2] Williams Tratado de Endocrinologia, 11ª edição. [3] http://www.anabolics...f-Steroids.html http://www.steroid.c...tion_times.php# http://24hoursppc.org/blog/?p=84 http://www.steroidol...tion-times.html http://anabolicminds...tion-times.html [4] The abuse of diuretics as performance-enhancing drugs and masking agents in sport doping: pharmacology, toxicology and analysis http://www.ncbi.nlm....les/PMC2962812/ [5] [Growth hormone and IGF-1 as doping agents in competitive sport]. http://www.ncbi.nlm....pubmed/19885810 Growth hormone, IGF-I and insulin and their abuse in sport http://www.ncbi.nlm....les/PMC2439509/ http://www.true-natu...ping-tests.html [6] Fisiologia do Esporte e do Exercício; Kenney, Wilmore, Costill, 5ª edição. [7] How Did Lance Armstrong Avoid a Positive Doping Test? http://www.livescien...ping-tests.html [8] Passing the Doping Tests http://www.true-natu...ping-tests.html What are the 19 known methods of cheating to pass performance enhancing drug tests? http://sportsanddrug...sourceID=002706 Report Describes How Armstrong and His Team Eluded Doping Tests http://www.nytimes.c...tests.html?_r=0 abraços, DUDU HALUCH
  20. após parar de ciclar em geral sim, juntamente com algum SERM mas tem outras drogas tb q podem ajudar em algum caso mais complicado
  21. Ficar em dúvida entre TPC e cruise não faz muito sentido. Claro q um cruise será infinitamente melhor para manter os ganhos que uma TPC, já q em um pós-ciclo vc fica com o quadro hormonal totalmente desfavorável (testosterona baixa, estrogênios e cortisol elevados), tornando um ambiente favorável para perda de massa muscular e ganho de gordura, justamente o oposto do ciclo. TPC é mais eficaz para restabelecer algumas taxas que são alteradas pelo uso de esteroides (principalmente: perfil lipídico, TGO, TGP) e atenuar o violento desequilíbrio hormonal gerado pelo ciclo, com o objetivo de restaurar o eixo HPT (hipotálamo-pituitária-testicular) o mais rápido possível, e trazer o funcionamento geral do organismo de volta a normalidade, como no pré-ciclo. O ambiente pós-ciclo é realmente um estado muito estressante para o organismo, e com certeza para quem pretende ciclar ou competir no fisiculturismo frequentemente, o melhor seria fazer cruise, onde vc tem uma eficácia menor para restabelecer certas taxas (como colesterol), mas em compensação evita o crash hormonal violento pós-ciclo, mantendo um ambiente hormonal muito mais favorável para manutenção dos ganhos e tb evitar colaterais agressivos gerados pelo desequilíbrio hormonal pós-ciclo (queda na libido, depressão pós-ciclo, perda de massa muscular, etc), que mesmo com um protocolo TPC eficiente são muitas vezes inevitáveis. Mas lembre-se que se manter on fire deixará seu eixo HPT desligado (comprometendo principalmente sua fertilidade), e quanto mais longo o ciclo, mais difícil e demorada a recuperação. De qualquer forma muitas vezes ficar on fire pode deixar algumas taxas tão alteradas, que mesmo durante o cruise será difícil normalizar, e vc será obrigado a suspender o ciclo para trazer essas taxas a normalidade. Por isso para quem fica on fire continuamente é fundamental uma vigilância constante do seu corpo com o acompanhamento dos exames, como uma tática de minimização de danos. Vc pode até evoluir em cruise, mas isso não vai ocorrer logo após o ciclo (a menos que o seu ciclo e estratégia tenham sido um lixo e vc fez um bom cruise). Se ficar um longo em tempo em cruise, vai chegar em algum momento q com as adaptações fisiológicas novamente equilibradas, vc volta a ter um ambiente favorável para o anabolismo e queima de gordura.
  22. A algum tempo se discute o uso de Terapia Pós-Ciclo (TPC) para mulheres. Diferente dos homens as mulheres não precisam recuperar o eixo hormonal (eixo HPT nos homens, hipotálamo-pituitária-testicular), no entanto elas podem sofrer uma série de colaterais durante e após o ciclo de esteroides devido ao desequilíbrio hormonal, colaterais principalmente relacionados ao efeito… androgênico dos esteroides, e não como alguns (eu mesmo) atribuíam ao efeito rebote de estrogênio pós-ciclo [1]. Os colaterais virilizantes como hirsutismo (crescimento de pelos, incluindo na face), alopecia androgenética feminina (queda de cabelo), hipertrofia do clitóris, engrossamento da voz, redução dos seios, podem ocorrer durante o ciclo. Acne, oleosidade da pele e amenorreia (ausência de ciclo menstrual) são colaterais muito comuns também e muitas vezes bem preocupantes, principalmente após o ciclo, e também são resultantes do efeito androgênico dos esteroides, mesmo com a queda nos níveis androgênicos após o ciclo. Acredito que parte desses efeitos colaterais pós-ciclo são resultantes do fato de androgênios reduzirem níveis de SHBG (globulina ligadora dos hormônios sexuais), aumentando os níveis de testosterona livre [2]. Portanto mesmo com o fim do ciclo o desequilíbrio hormonal gerado durante o ciclo pode gerar uma série de colaterais pós-ciclo. Colaterais como queda da libido, depressão e aumento da gordura são basicamente resultados do crash hormonal após o ciclo (queda dos níveis androgênicos), enquanto colaterais como acne, queda de cabelo e amenorreia são resultado possivelmente do efeito androgênico da testosterona livre, aumentada pela redução dos níveis de SHBG causada pelos esteroides. Como existem duas origens distintas para os colaterais pós-ciclo em mulheres isso causa muita confusão para se montar um protocolo TPC para mulheres. A melhor forma de prevenir esses colaterais é tendo cautela durante o ciclo, nas doses, combinações de drogas, tempo de uso. Os SERM’s (tamox e clomid) podem ter sua utilidade em uma TPC feminina, mas não para evitar efeitos de rebote do estrogênio, como erroneamente se pensava, e sim para estimular o retorno do ciclo menstrual [3] e atenuar aumento de gordura (causado pelo crash hormonal dos androgênios), já que essas drogas são antiestrogênicas no tecido adiposo, e o tamoxifeno também pode ajudar na melhora do perfil lipídico. O Dr. Michael Scally, renomado estudioso de protocolos TPC para homens é contra o uso dessas drogas em uma TPC feminina, principalmente no caso dos inibidores de aromatase, que vão reduzir estradiol nas mulheres (principal hormônio feminino). Segundo o Dr. Michael Scally o melhor para reduzir os colaterais pós-ciclo no caso das mulheres seria reduzir as doses gradativamente no final de um ciclo até a menstruação retornar [4]. Também acredito que essa seja uma das melhores alternativas, mas ainda assim acho válido o uso de SERM’s (tamox, clomid) para estimular o retorno do ciclo menstrual (visto que esse pode levar mais de 2-3 meses para retornar em algumas mulheres) e controlar efeitos estrogênicos pós-ciclo. De qualquer forma agora você percebe que essas drogas não têm tanta relevância em uma TPC feminina, como se acreditava antes. As doses usuais são de 10-20mg por dia de tamoxifeno ou 50-100mg por dia de clomifeno por média de 4-8 semanas, ou até retornar a menstruação. Lembrando que essas drogas estimulam o hormônio luteinizante (LH), que estimula a ovulação, então é bom ter cuidado para não engravidar após o ciclo [1]. Outra classe de colaterais que ocorrem após um ciclo de esteroides são os de origem androgênica, possivelmente pelo aumento da testosterona livre (devido a redução do SHBG pelos esteroides androgênicos). Entre esses colaterais (hirsutismo, queda de cabelo, etc), o mais comum é a acne. Aqui existe uma complicação adicional, visto que por serem de natureza androgênica o controle ou redução desses colaterais envolve o uso de drogas antiandrogênicas (espironolactona, acetato de ciproterona), que por bloquearem efeitos androgênicos vão acabar resultando em efeito catabólico, principalmente se usadas logo após o ciclo de esteroides. Em casos mais agressivos de sintomas de hiperandrogenismo (hirsutismo, acne, queda de cabelo) pós-ciclo o mais comum é o uso de espironolactona em doses que variam de 100 a 200mg por dia. Por isso acho que o mais importante é ter cautela durante o ciclo para não sofrer com os colaterais pós-ciclo e acabar no fim das contas jogando seus ganhos no lixo. Algumas mulheres podem também querer fazer uso de um contraceptivo oral (estrogênio, progesterona, que ajudam a elevar níveis de SHBG, reduzindo testosterona livre [5]) durante ou logo após o ciclo para atenuar os colaterais [6], mas isso também vai atenuar os efeitos anabólicos dos esteroides. Exames hormonais importantes para uma mulher após o ciclo são LH, FSH, estradiol, progesterona, prolactina, SHBG, testosterona total e livre. A melhor prevenção para a mulher que quer evitar colaterais agressivos após um ciclo de esteroides é a cautela com a estrutura do ciclo (doses, combinações, tempo de uso), e também a estratégia de ir reduzindo as doses gradativamente nas últimas semanas [4]. Então se você faz um ciclo com 30mg por dia de oxandrolona por 6 semanas, nas 2-4 semanas seguintes você pode ir reduzindo a dose para 20 e depois 10mg por dia. Nessa fase você não terá ganhos adicionais, apenas vai atenuar os efeitos do crash hormonal pós-ciclo. O uso de drogas antiestrogênicas, antiandrogênicas e contraceptivos orais devem ser considerados de acordo com a gravidade dos colaterais, e lembre-se que algumas dessas drogas (antiandrogênicas e contraceptivos orais) podem ser poderosas para reduzir colaterais (principalmente virilização), mas também vão reduzir significativamente seus ganhos, então o melhor é evitá-las sempre que possível. O restante do protocolo TPC, incluindo dieta, treino e vitaminas pode ser seguido na forma padrão, como na referência [7]. abraços, DUDU HALUCH [1] ESTEROIDES e CICLOS para MULHERES (DUDU) http://www.duduhaluch.com.br/esteroides-e-ciclos-para-mulheres/ http://www.steroidology.com/forum/women-s-general-discussion-forum/93119-post-cycle-therapy-women.html [2] Williams Tratado de Endocrinologia, 11ª edição. [3] Endocrinologia Feminina e Andrologia, Ruth Clapauch. [4] Post Cycle Therapy (PCT) for Female Steroid Users? http://thinksteroids.com/articles/post-cycle-therapy-pct-female-steroid-users/ [5] ENDOCRINOLOGIA BÁSICA E CLÍNICA, DE GREENSPAN, 9ª edição. [6] TPC feminina, Adam Abbas https://word.office.live.com/wv/WordView.aspx?FBsrc=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fdownload%2Ffile_preview.php%3Fid%3D431167060322005%26time%3D1381938480%26metadata&access_token=100006462936973%3AAVLIV65I10PwT2in4dMChGKzwYf6spCZlkXOCA9NAcLl5Q&title=tpc+feminina+Adam+Abbas.docx [7] TPC Completa (DUDU) [8] Endocrinologia, Guedes, Moreira e Benchimol, editora Rubio.
  23. essa referência é minha manin, baseado no q já vi de relatos e exames de usuários de esteroides q tiveram ginecomastia (com n´veis de estradiol normal e testo baixa), e tb no caso daqueles q tem nível de estradiol elevado e testo alta, mantendo a elação T/E2 constante, sem problemas com gino. E essa citação está de acordo com o princípio enunciado acima “O mecanismo patogênico básico da ginecomastia é o desequilíbrio na relação entre estrógenos e andrógenos” [2] na verdade eu li várias outras informações (no caso de gino fisiológica) q demonstram q esse desequilíbrio é fator determinante p gino e apliquei o argumento para usuários de esteroides, baseado tb no q tenho visto de relatos e exames de amigos e nos fóruns
  24. sim manin, tá escrito no texto, "Os principais sintomas de ginecomastia são: aumento uni ou bilateral concêntrico do tecido glandular mamário; 25% dos pacientes apresentam dor no mamilo e cerca 40% apresentam sensibilidade local; secreção drenando pelo mamilo é obtida em 4% dos casos. O exame histológico demonstra que a ginecomastia quase sempre é bilateral, embora grosseiramente possa ser detectada apenas em um lado. A ginecomastia crônica em geral é assintomática (sem sintomas), com as maiorias das queixas sendo de cunho cosmético [3]." "Os relatos de usuários de esteroides (principalmente de trembolona e hemogenin) parecem indicar uma atividade da prolactina no tecido mamário (com possível secreção de líquido, mamilo inchado, leve acúmulo de gordura, e também variação no tamanho da aréola com a temperatura)."
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