Fala galera,achei esse texto bem bacana e resolvi postar pra vcs darem uma olhada>:
Analisando o cartel de Anderson Silva
Eduardo Pedrosa26 de outubro de 201234
Anderson Silva é considerado pela mídia especializada como o melhor lutador peso por peso da atualidade. Em qualquer site especializado em MMA e que faça rankings atualizados, o leitor poderá conferir que o Spider se encontra como top 1 em todos os rankings P4P da atualidade.
Ainda assim, é muito comum ver os fãs brasileiros contestarem o cartel do Anderson pelos fóruns, sites, conversas de bar etc. Particularmente eu acredito que o Fedor é o maior de todos os tempos, mas vejo o Anderson como o 2º maior da história.
Por definição (ou pelo menos na minha definição), os “haters” não possuem um discurso racional. Eles costumam ser muito emocionais e ignoram pontos importantes nas suas análises. Mas nem todos que contestam o cartel do Anderson Silva são “haters”, e eu respeito muito a opinião dessas pessoas.
Eu quero fazer o papel de advogado do Anderson Silva e defender a excelência do seu cartel. O leitor não precisa concordar com 100% das coisas que eu escrevo. Mas eu quero convidar o leitor a aquietar as suas emoções e fazer uma análise mais racional sobre o cartel do Anderson Silva.
Vamos por ordem cronológica:
Hayato Sakurai: Era campeão do Shotoo e melhor peso médio da época, com um cartel 18-0-3 e vitórias sobre Caol Uno, Luiz Azeredo e um belo nocaute sobre o invicto e promissor Frank Trigg (7-0, 3 subs e 4 nocautes). Essa foi a primeira grande vitória do Anderson Silva, conquistando o cinturão do Shotoo.
Alex Stiebling: Alex tinha um cartel de 12-1-1-1 (apenas 2 vitórias na decisão). Após lutar no “IVC 14: USA vs Brazil” e vencer 4 brasileiros no mesmo dia (com 3 finalizações e 1 KO), Stiebling ganhou o apelido de “The Brazilian Killa” (“O Matador de Brasileiros”). Na sequência, Stiebling ainda venceu Allan Goes e Wallid Ismail no Pride, até ser parado por Anderson Silva com um nocaute técnico.
Carlos Newton: Foi campeão dos meio médios do UFC vencendo Pat Miletich (que já tinha 4 defesas de cinturão). Anderson venceu Carlos Newton com um belo nocaute depois de uma joelhada voadora.
Jeremy Horn: Não é dos melhores, mas merece ser mencionado. Ele tinha vitórias sobre Chuck Liddell, Gilbert Yvel, Forrest Griffin, Dean Lister e Chael Sonnen. As duas vitórias de Ricardo Arona sobre Horn não foram tão convincentes. Anderson venceu Horn na decisão unânime.
Lee Murray: Apesar de não ser dos mais técnicos, Murray tinha um cartel de 8-1-1-1 (4 subs e 4 KOs). Entre os lutadores nocauteados por Murray, estava José Landi, um dos melhores strikers da história dos pesos médios, sendo considerado o melhor peso médio do mundo durante muitos anos. Dizem que o Murray também nocauteou o Tito Ortiz em uma briga de bar em 2002. Murray também é conhecido por ter realizado o maior assalto a bancos da história. Foi condenado a 25 anos de prisão. Além disso, nas palavras de Marcelo Alonso: “Murray era uma espécie de gangster temido por todos em Londres e que usava muito bem sua fama para amedrontar os oponentes. (…) [Durante a pesagem,] Murray rasgou uma bandeira do Brasil que estava no short da organização e, sob os gritos da torcida, colou a testa com o Anderson”. Murray tentou intimidar, mas não deu em nada. O Anderson Silva ganhou na decisão unânime e ainda ganhou o apoio da torcida na casa do adversário.
Chris Leben: Após defender o cinturão do Cage Rage 3 vezes, Anderson Silva chegou no UFC com moral. Sua primeira luta foi contra Leben (16-1), que vinha em uma sequência de 5 vitórias consecutivas no UFC. Leben tinha fama de lutador “queixo duro”, isto é, um lutador difícil de se nocautear. Anderson precisou de apenas 49 segundos para nocautear Leben. O que mais impressionou não foi apenas o bom nome do adversário, mas também, a precisão dos golpes e o estilo agressivo de Anderson Silva.
Rich Franklin: Depois de tirar o cinturão de Evan Tanner, Franklin ainda defendeu o cinturão dos médios do UFC mais duas vezes. Franklin tinha um cartel de 22-1 e era bem agressivo. Possivelmente ele era tão respeitado quanto o José Aldo é atualmente. Ele não gostava de levar lutas para a decisão (das 22 vitórias, apenas 1 vitória foi por decisão). Anderson Silva simplesmente deu uma aula de trocação para Rich Franklin, vencendo por nocaute no 1º round. Como Franklin tinha muita moral no UFC, após duas vitórias ele conquistou mais uma chance de disputar o cinturão. Na segunda luta, Anderson Silva deu mais uma aula de trocação, vencendo por nocaute no início do 2º round.
Travis Lutter: Talvez seja um dos oponentes mais fracos que o Anderson enfrentou após a conquista do cinturão do UFC. Mas vamos analisar os fatos. O UFC havia determinado que os vencedores do TUF 4 receberiam a oportunidade de enfrentar o campeão de suas respectivas categorias. No caso, o campeão dos médios foi Lutter, que não bateu o peso, e assim, sua luta contra o Anderson não poderia contar como disputa de cinturão. O Anderson poderia se recusar a lutar, mas lutou e venceu. Lutter era faixa preta de jiu-jitsu, mas ficou preso no triângulo do Spider, que deu cotoveladas até o Lutter desistir da luta. É fácil criticar e dizer que o Lutter era fraco e que ganhar do vencedor do TUF 4 era uma missão fácil a se cumprir. Mas o Georges St-Pierre foi encarregado da mesma missão (defender seu título contra o vencedor do TUF 4 em sua categoria), mas não teve sucesso. GSP foi nocauteado por Matt Serra.
Nate Marquardt: É um striker empolgante e que já foi campeão do Pancrase (respeitado evento japonês). Chegou no UFC com certa moral e após 4 vitórias consecutivas, ganhou a oportunidade de enfrentar o campeão. Não é um lutador muito constante e tem certa dificuldade em lutar contra grapplers. Apesar disso, sabendo da superioridade do Anderson na luta em pé, Marquardt buscou a luta de solo, conseguiu a queda, mas não teve um ground and pound efetivo. Com a luta em pé novamente, Anderson acertou um bom direto de esquerda e Marquardt sentiu o golpe. Após uma outra tentativa de queda do Marquardt, Anderson conseguiu uma bela transição, derrubando o oponente. Com Marquardt de costas para o chão e após alguns socos, Anderson conseguiu o nocaute técnico no fim do 1º round. Atualmente, Marquardt é o atual campeão dos meio médios do Strikeforce (um dos eventos mais importantes do mundo).*
Dan Henderson: Esse lutador dispensa comentários. Foi wrestler dos EUA em duas olimpíadas, campeão do Pride em duas categorias diferentes e campeão dos meio pesados do Strikeforce. Campeão do Pride (Hendo) versus Campeão do UFC (Anderson). Essa luta foi vendida como “a luta que unificaria os cinturões do Pride e do UFC”. Apesar do ótimo “anti jiu-jitsu” de Dan Henderson, o Spider conseguiu a finalização no 2º round com um mata leão. Sim! O Anderson é campeão do Pride! Afinal, ele unificou os cinturões, não foi?
James Irvin: Tem uma história bem interessante por trás dessa luta. Não vou me alongar nos comentários. Não é um lutador top, mas quatro lutadores meio pesados se recusaram em lutar contra o Anderson naquela ocasião, então estava de bom tamanho para um primeiro teste pro Anderson na categoria de cima. Belo nocaute do Anderson com 1 minuto e 1 segundo de luta. (Leia a matéria específica sobre essa luta)
Patrick Coté: Essa luta era para ser entre Anderson e Yushin Okami, que era top 5 na época. Porém, Okami quebrou a mão e o UFC ficou sem outras opções. O único lutador do UFC que figurava como top 10 nos rankings, e que ainda não tinha sido derrotado pelo Anderson, era Thales Leites. Coté e Leites estavam vindo de 5 vitórias consecutivas, mas como Coté já tinha participado do TUF e já tinha disputado o cinturão dos meio pesados com o Tito Ortiz, então ele era um lutador que fazia mais sentido comercialmente. Vale lembrar que Coté era um lutador substituto, mas o Anderson não recusou a luta (como nós vimos acontecer no UFC 151, com o Jon Jones se recusando em lutar contra o Chael Sonnen). Veja o ranking do Sherdog logo antes da luta Anderson x Coté e confirme as informações acima: http://www.sherdog.com/news/rankings/4/Sherdog-Official-Mixed-Martial-Arts-Rankings-14698
Thales Leites: Também não era dos melhores. Mas ninguém tinha esperanças de ver um striker ganhando do Anderson Silva na luta em pé. Por isso, colocaram um grappler promissor na frente do Anderson, assim como estão querendo fazer com o Chris Weidman. Talvez o Anderson não queira lutar com o Weidman agora, por temer que as pessoas critiquem essa luta daqui a alguns anos (assim como as pessoas fazem com a luta contra o Thales Leites). Eu acho que o Anderson está mais do que certo em deixar o Weidman ganhar um pouco mais de nome antes deles lutarem. Thales Leites tinha um cartel de 14-1 e vinha de 5 vitórias consecutivas (assim como Weidman). Thales Leites era top 9 da categoria. A luta foi um pouco chata, é verdade. Anderson ganhou por decisão unânime. Veja o ranking do Sherdog na época: http://www.sherdog.com/news/rankings/4/Sherdog-Official-Mixed-Martial-Arts-Rankings-16897
Forrest Griffin: É um dos maiores lutadores (fisicamente) da categoria dos meio pesados. É um cara realmente grande e com muita força física. Havia acabado de perder o cinturão dos meio pesados do UFC. Ainda era top 4 da categoria. Anderson ganhou de forma impressionante. Foram 13 golpes desferidos e os 13 golpes entraram em cheio. Griffin tomou 3 knockdowns até cansar de apanhar e levantar os braços pedindo o fim da luta. Essa vitória é considerada uma das mais impressionantes do UFC. Veja o ranking da época no Sherdog: http://www.sherdog.com/news/rankings/3/Sherdog-Official-Mixed-Martial-Arts-Rankings-18558
Demian Maia: Essa luta era pra ser entre Anderson e Vitor Belfort, mas este veio a machucar o ombro e abandonar a luta. O UFC ficou entre Demian Maia e Chael Sonnen. Como o Demian já tinha ganhado do Sonnen, escolheram o Demian para substituir o Belfort. Demian era campeão do ADCC (o campeonato de grappling mais importante do mundo) e tinha um cartel de 12-1 (8 finalizações e 2 KO/TKOs). Na época Demian era um grappler nato, não ficava tentando trocar (como fez com Muñoz e Weidman). Parece que o Demian voltou às raízes agora. A luta contra o Anderson foi horrível. Não gosto nem de lembrar. Mas o Anderson ganhou e não tem como negar. O Demian Maia era top 5, veja o ranking do Sherdog: http://www.sherdog.com/news/rankings/4/Sherdog-Official-Mixed-Martial-Arts-Rankings-23617
Chael Sonnen: Belfort ainda estava com o ombro machucado, então escolheram Chael Sonnen para a disputa do título dos médios. Sonnen venceu Paulão Filho (16-0) no WEC em uma época em que alguns consideravam Paulão como o melhor peso médio do mundo e outros consideravam o Anderson como o melhor. O próprio Anderson dizia que considerava o Paulão como o melhor peso médio do mundo (e olha que na época o Anderson ainda não recebia os conselhos da 9nine para ser humilde etc). Sonnen era o campeão moral do WEC (sua luta contra o Paulão Filho não valeu o cinturão porque o Paulão não bateu o peso, mas depois da luta, o Paulão em um gesto de fair play, entregou o cinturão para o Sonnen). Com essas credenciais, o Sonnen chegou no UFC. Mas estreou mal, sendo derrotado por Demian Maia. Mas se recuperou e venceu atletas bem rankeados, como Yushin Okami e Nate Marquardt. Lutou contra o Anderson e foi muito bem. Dominou a luta por 4 rounds e meio, tomou um triângulo no final e perdeu a luta. Não vou usar a lesão do Anderson como desculpa, pois eu acho isso muito errado. Todo lutador passa por seus problemas e não tem como avaliar essas questões em todas as lutas. Mas o Anderson venceu. Mostrou poder de recuperação. E mesmo que tivesse perdido, a luta teria se tornado “No Contest” e o Anderson continuaria invicto no UFC, pois o Sonnen foi pego no antidoping com os níveis de epitestosterona 16,9 vezes acima do normal (o Alistair Overeem, também conhecido como “Overbomba”, “Bombereem” etc, foi pego no antidoping com um nível “apenas” 14 vezes acima do normal). Após uma primeira luta bem sofrida e depois de mais duas vitórias do Sonnen sobre lutadores bem rankeados (Brian Stann e Michael Bisping), a revanche acabou acontecendo. Anderson venceu de forma bem convincente, apagando a má impressão que pode ter ficado na primeira luta.
Vitor Belfort: Finalmente aconteceu a luta. Vitor Belfort é um lutador que dispensa comentários. Fez muita coisa na carreira e poderia ter feito mais ainda, se não fossem as constantes lesões e o desaparecimento de sua irmã. Mas desde 2007, Vitor já vinha lutando em ótimo nível. Foi o único lutador que realmente passou muito perto de ganhar do Jon Jones. Perdeu para o Anderson Silva com um dos nocautes mais bonitos da história do evento, mas apesar disso, foi um dos únicos lutadores que pareceu oferecer algum perigo para o Anderson na trocação.
Yushin Okami: Outra luta que demorou muito pra acontecer, tendo sido desmarcada uma vez. Okami figurou entre os top 10 dos pesos médios durante muitos anos. É um erro dizer que o Okami era um adversário fácil. Ele era top 3 da categoria. Tinha vitórias sobre Alan Belcher, Mike Swick, Evan Tanner, Dean Lister, Mark Muñoz e Nate Marquardt. Particularmente, eu acho que Okami faria muito sucesso na categoria dos meio médios. Seria um dos tops. Anderson ganhou com muita facilidade, mas isso não quer dizer que o Okami seja ruim, mas sim, que o Anderson é muito acima da média.
Stephan Bonnar: Não era um dos tops, mas foi a melhor opção no momento. Rashad Evans estava ajudando o Belfort para a luta com o Jon Jones. Rashad recusou lutar até com Glover por causa da falta de tempo, então não aceitaria contra o Anderson. O Glover não merecia (só tinha uma luta no UFC) e seria injusto, pois ele fez um camp de 3 meses, enquanto o Anderson estava de férias e só queria salvar o card. Gustafson estava doente e amarrado no contrato com o card da FOX (assim como o Shogun). Phil Davis ainda precisava botar um ponto final na história com o Caldeirão (depois de acertar o olho do Caldeirão durante a primeira luta). Ryan Bader estava em suspensão médica (pegou 180 dias de suspensão na luta contra o Lyoto). Faltavam poucos dias para a luta do Matt Hamill contra o Roger Hollett. Dan Henderson, Lyoto Machida, Rampage, Matyushenko e Thiago Silva estavam machucados. Minotoro é quase o irmão do Anderson, mas também estava machucado. Enfim. Só sobrou o Bonnar. A luta fazia sentido? Não! Nenhum sentido! Mas era a opção “menos pior”. Sempre existe o risco de perder. Bonnar ofereceu lutas duras para Forrest Griffin, Rashad Evans e Jon Jones. O Anderson colocou seu cartel e toda uma história em jogo simplesmente pra entreter o público. Também foi por dinheiro? Sim. Pode até ser. Mas ele ganhou muito menos dinheiro do que está acostumado a ganhar. Se não tivesse lutado estaria fazendo propagandas, gravando clipes, sendo pago para ir a eventos etc. Anderson fez o que ninguém fez. Nocauteou um cara que parecia “inocauteável”. Jon Jones chegou a acertar uma cotovelada giratória na nuca de Bonnar na luta deles. Bonnar caiu, mas levantou e ainda ganhou o 3º round. Bonnar resistiu à cotovelada giratória na nuca e às joelhadas no nariz que recebeu de Jon Jones no 1º round, mas não resistiu à joelhada de Anderson Silva no plexo.
O que muitos não entendem é que o Anderson é campeão desde 2006, então a categoria dos médios não gerou tantos campeões, nos dando a impressão de que é uma categoria ruim. O Jon Jones ganhou de 5 ex-campeões dos meio pesados. Agora imagine que o Jon Jones fosse campeão desde 2006. O único ex-campeão que ele teria ganhado seria o Vitor Belfort (o único que fez o Jon Jones passar por um momento de sufoco), pois os outros só ganharam o cinturão depois de 2006. Lutadores como Rashad Evans, Rampage e Lyoto Machida nunca teriam sido campeões do UFC. Nesse caso, será que você consideraria esses lutadores tão bons quanto eles realmente são? Será que eles seriam tão respeitados como são? Provavelmente você respeitaria esses lutadores apenas o quanto você respeita o Chael Sonnen ou o Nate Marquardt, que são lutadores que nunca ganharam o cinturão do UFC, mas fizeram boas coisas na carreira.
Agora imagine o contrário. Imagine que o Anderson estivesse chegando no UFC só agora. O cinturão dos médios teria passado pela mão de vários lutadores e depois viria o Anderson e ganharia de todos eles. No fim das contas todo mundo diria: “O Anderson é muito bom. Ganhou de 5 (ou mais) ex-campeões”.
Como diz o Dana White, “o Anderson faz o que outros lutadores não fazem”. Ele venceu o Vitor Belfort de uma forma que Jon Jones não conseguiu. Venceu Stephan Bonnar de uma forma que 5 ex-campeões dos meio pesados não conseguiram (Lyoto, Griffin, Evans, Coleman e Jon Jones). Venceu Forrest Griffin e Chris Leben de uma forma impressionante que ninguém conseguiu.
Não se trata apenas dos nomes, mas também da forma como ele conseguiu suas vitórias. Nós podemos assistir as lutas do Anderson tendo quase certeza de que veremos nocaute ou finalização. A maioria esmagadora das lutas são empolgantes. É como o time do Santos no início dos anos 60 ou o do Flamengo no início dos anos 80. Os torcedores iam pro estádio tendo quase certeza de que veriam um show, uma aula de futebol.
Esse texto é quase um tributo ao Anderson Silva, um dos maiores lutadores da história e que nos proporcionou muito entretenimento com ótimas lutas. Se o leitor não gosta do Anderson, tudo bem, como eu já falei, ninguém precisa concordar comigo. Mas só não caia no erro de fazer análises emocionais e pouco criteriosas. Se sua análise for profunda, mas totalmente contrária à minha, eu já fico muito feliz. E pra quem é fã do Anderson, espero que esse texto seja uma boa base na hora de você defender o campeão pelos fóruns e conversas com os amigos, e se quiser, compartilhe esse link com os amigos nas redes sociais e fóruns.