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Reputação

  1. Sou um usuário freqüente do fórum e criei uma nova conta somente para responder este tópico. Sei que é meio contra as regras, mas prefiro fazer isto e garantir meu anonimato. O portador do HIV ainda é muito estigmatizado. Sei disso porque sou soro positivo há mais de 10 anos. Tenho 28 anos de idade. Felizmente quando descobri ser portador tive o acompanhamento de uma médica fantástica que me ajudou muito a entender que eu levaria uma vida normal e que bastava ter cuidados. Não entrei em depressão, não deixei isso mudar minha vida em aspecto nenhum. Este ano iniciei o tratamento com os remédios, apesar da minha carga CD4 estar boa, minha médica me aconselhou a proteger a "fábrica" agora, por mais que até o momento o vírus não tivesse causado estragos e debilitado esta função, ela argumentou que eu não precisava esperar as defesas do organismo abaixarem para eu começar o contra-ataque. Pensei bem e decidi iniciar o tratamento, e graças à Deus não tive nenhum efeito colateral com a medicação, como diarréia, vômitos, dor estomacal e etc. Apenas o efavirenz causou alucinações nas primeiras semanas, mas como você tem que tomar antes de dormir, e a médica avisou que seria possível eu ter este efeito, então eu fiquei tranqüilo mesmo durante as crises alucinatórias, mas foi só adaptação mesmo, e depois que o organismo se acostuma não acontece mais nada. Tomo a medicação e levo uma vida normal, como sempre levei. Quanto à musculação e HIV, em conversa com a médica que me acompanha nestes 10 anos, ela sempre ressaltou que esportes, musculação e etc são ótimos para a saúde, desde que o limite físico seja respeitado. Treinar além do necessário gera desgaste. Em organismos normais, o corpo utiliza a energia para se recuperar do treino pesado. No caso do soro positivo, o organismo precisa usar esta energia para cuidar do sistema imunológico, então é bom evitar exageros. E eu perguntei para ela o que é "exagero". Ela disse que depende muito de pessoa para pessoa. Depende de alimentação saudável, de estilo de vida saudável, disse que não adianta nada treinar leve para não desgastar o organismo e não se alimentar direito e fumar, por exemplo. Ela disse que o que não é aconselhável é treinar até exaustão, em nível competidor. Mas como não é para isso que treino, eu podia prosseguir fazendo o que faço que não tem problema. Então, meu conselho para você é procurar conversar com seu infectologista, mapear sua rotina e adaptar qual o melhor estilo de treino para você. O que não dá é para ficar parado esperando a vida passar, porque ela passa mesmo. Um abraço e força!
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