ricardo.almeida

4° semana de aplicação + reações observadas + outros assuntos: 1 - 4° Aplicação: Fiz normalmente a autoapliacação, sem nenhuma alteração. E falando um pouco sobre a autoaplicação (em primeira pessoa pois esse é um relato, e não uma orientação): a nádega (sim, a nádega, a parte do corpo, a metade da bunda) é o local de menor risco em aplicações intramusculares. Se eu observar o sistema circulatório e nervos existentes na região, e a partir daí imaginar uma divisão em 4 da nádega e fizer a aplicação no quadrante superior externo (nádega esquerda = quadrante esquerdo, nádega direita - quadrante direito), e introduzir a agulha 25x0,7 ou 30x0,7 num ângulo de 90°, é quase impossível eu acertar uma veia ou nervo. E ainda que a agulha acertasse uma veia, eu teria que ser muito azarado para ela não transfixar essa veia, parando com a ponta dentro do vaso. Mas ainda assim, por segurança, ao introduzir a agulha eu puxo o êmbolo para conferir se não acertei um vaso. 2 - Reações observadas: Eu percebi um aumento na sensação de calor. Temperaturas que antes eram agradáveis agora causam a sensação de estar muito mais quente. E também um aumento da sudorese. Em tarefas simples em casa tenho suado bem mais que antes, e nos treinos é como se tivesse saído na chuva. Mas sem indicios de febre ou algo do tipo. Fora o calor e o suor, a parte fisíca segue "normal". Sobre a parte psicológica, notei um aumento da irritabilidade. Não ao ponto de explodir com alguém, mas situações que antes eu levava com um leve incômodo, agora me causam um grau de irritação maior. Um exemplo quando estou no trabalho e alguém vem até minha sala e começa a jogar conversa fora, fica falando na minha cabeça sobre coisas aleatórias. isso era algo que me incomodava, mas atualmente tem me irritado, a um ponto que fico estresso internamente e fico pensando "P*rra! Cala a boca e vai embora!". Mas nada que me faça ter um rompante ou algo do tipo. 3 - Outros assuntos: Ainda sobre o tópico do @lorenzo_EP, percebi que tenho gostado da nova rotina. Tenho gostado dos treinos, da alimentação, da rotina. Na segunda-feira trabalhei das 06h às 20h, não conseguindo treinar, e fiquei "chateado" com a situação de ter faltado um treino. Ele fala no tópico sobre isso, sobre gostar de treinar, e tenho realmente gostado dessa rotina. Eu, como iniciante (mais de 15 anos sem treinar) sinto muito rápido os efeitos do treino. Uma camisa que fica mais justa nos ombros, ou o efeito de inchaço pós treino, e até mesmo uma olhada no espelho mostram que tive progressos, e isso estimula a continuar treinando, mantendo a alimentação e também aprendendo mais sobre o assunto. Vi um usuário aqui do fórum, não lembro o nome, com a assinatura "No brain, no gain". Perfeito! Tenho buscado mais conhecimento sobre a Testosterona, sobre a alimentação, sobre os exercícios dos treinos, sobre tudo ligado a àrea. Sigo motivado, e aprendendo mais a cada dia.

Terceira aplicação e outros assuntos: No dia 11/11 a noite fiz a terceira aplicação de 250mg, tudo normal. Durante a noite eu já vinha sentindo um cansaço, uma fadiga e achei que fosse devido ao treino do dia. Porém na terça pela manhã tive calafrios e uma febre leve. De início pensei ser uma resposta do corpo devido a rampa de subida da testosterona, o que eu imaginei que poderia surgir entre a 3° e 4° dose, quando os 4 estéres começam a trabalhar juntos (o de longo efeito da 1° dose, o de médio efeito da 2° e o de curto efeito da 3°). Porém ao final do dia comecei a sentir uma leve dor nas amígdalas, e uma passa rápida no médico indicou uma amidaglite. Daí ontem a noite tomei o primeiro comprimido de nimesulida 100mg, e pela manhã já me senti melhor, tomando um a cada 12h por seis dias. Verificando as bulas e pesquisando, vi que não há comprovações de reações sérias pela interação medicamentosa da testosterona e da nimesulida.. Sobre o ganho de força, tenho notado esse aumento ainda. Faço o treino Full Body ABC que citei no começo às segundas, quartas e sextas, Daí hoje repetindo os exercícios da ultima quarta, consigo completar séries sem falhar, e as que não falhava consegui aumentar a carga em torno de 20%. A parte de outros assuntos, vou citar aqui um tópico muito explicativo e interessante, escrito pelo @lorenzo_EP: Ler esse tópico foi enriquecedor para mim por várias razões, vou citar algumas: - A primeira é que ele cita como "Magníficos" 7 exercícios que compõe o meu treino. E sim, saber que estou fazendo exercícos que alguém experiente julga como sendo excelentes me trouxe um ânimo a mais. - A segunda parte é quando ele fala sobre dieta, e sobre o consumo calórico diário "normal". Eu como tenho o perfil "normal mas com barriga", inicialmente vem a idéia de reduzir calorias para "perder" essa gordura. Porém se eu quero ganhar massa, preciso ingerir calorias, carboidratos e proteínas para isso. É algo que eu já tinha lido a respeito e adotado, e a leitura do tópico dele ajudou a reforçar e fixar a idéia. Comer mais, porém comer melhor. Minha alimentação, a base dela, melhoraram muito, o que por si só já é um ganho independente dos treinos ou das aplicações. - A terceira parte: O excesso de informações e as referências. Essa aqui vai texto... (situação hipotécica) Estou eu lá, todo oscioso, fazendo nada da vida, daí vou na internet e pesquiso "1 durateston por semana antes e depois". Aí aparece o gordinho que virou fisiculturista e eu falo "pooorra... é isso que quero". Ser iniciante é uma coisa, ser inocente iludido é outra. Então não adianta eu querer ter ganhos ou resultados comparados com quem treina há anos, e cicla várias outros anabos em doses bem maiores. E não adianta eu querer comer igual esse cara come porque ele tá em um nível e eu to em outro. Sendo a minha dose atual 250mg/semana, talvez eu deva ler mais sobre TRT do que sobre ciclo de durateston, ou de preferência sobre ambos (foi o que eu fiz). E de fontes confiáveis, como ele cita no tópico. E tenho que ter em mente que estou "queimando a largada" quando iniciei as aplicações duas semanas após "voltar" a treinar (voltar entre aspas porque fazia tanto tempo que tá mais para começo). Tenho sentido benefícios? Sim. Como citei, o aumento de disposição, de ânimo, o ganho de força semanal, o aumento do tempo de duração do inchaço pós treino. E isso tudo tem subido muito a autoestima. Mas eu sei dos riscos e assumi eles. Existe o cara que lê todo o manual de montagem para depois começar a montar o móvel, e existe o cara que vai lendo e vai montando, e eu to no segundo grupo. Não recomendo mas é o que eu fiz. Talvez todas essas vantagens que citei sejam 95% devido a alimentação melhor e ao treino que busco fazer de forma correta, e 5% apenas sejam efeitos da testosterona. Mas há sim o efeito psicológico do "consigo mais, porque subi minha testo". Temos inúmeros estudos de "efeito placebo" sobre os mais variados medicamentos. Concluindo esse post: Até o presente momento estou realmente satisfeito com tudo. (exceto com meu fone JBL que agora fica ligando e desligando direto rs).

Bom dia. Ontem fiz a terceira aplicação, então vou relatar sobre o meu procedimento de autoaplicação. Em primeiro lugar, eu prefiro utilizar iodopovidona como antiséptico do que o álcool. Com essas variações de álcools que há hoje no mercado, a iodopovidona mantém a fórmula e continua sendo, para mim, o antiséptico mais eficaz. Usando um algodão eu passo em toda a superfície da botija, e também no local da aplicação. Não passo apenas no ponto exato, mas em um raio de 10cm do ponto de aplicação. Utilizo uma agulha diferente para furar a botija e puxar a testo, isso evita que a agulha da aplicação perca o fio de corte, causando dor na aplicação. Eu sugo aproximadamente 1,5ml para a seringa, e com ela na posição vertical (agulha para cima, ainda inserida na botija), eu bato levemente na seringa para que as bolhas de ar subam. Daí ao devolver esse 0,5ml para a botija, consigo retirar todo ar da seringa. Faço a troca da agulha e novamente faço a limpeza do local de aplicação. Destampo e aplico devagar. A princípio uma agulha 0,7 não causa dor (a menos que tenha perdido o fio de corte). E ainda que causa uma leve dor é só no primeiro momento em que ela rompe as fibras da epiderme. Passado esse ponto, é praticamente indolor. Nisso a "pior" parte da aplicação já foi, daí sigo com calma. Introduzo a agulha até o fim e, com calma, recuo levemente o êmbolo da seringa (esse recuo serve para verificar se não atingi algum vaso sanguineo. Se surgiu sangue na seringa preciso retirar e aplicar em outro local, para que o medicamento não vá para a corrente sanguínea). Vendo que está no lugar certo, aplico devagar e com calma, para dar a chance do líquido se acomodar entre as fibras musculares, e não formar uma bolha no local. Após terminar a aplicação, mantenho a seringa na posição por unz dez segundos, novamente para que o líquido possa se acomodar. Como a testo é mais oleosa, essa acomodação leva um pouco mais de tempo. Após isso, retiro a seringa devagar. Esse procedimento é para que as fibras que foram rompidas pela agulha possam se recolher novamente, evitando assim o "famoso" vazamento de medicamento após remover a agulha. Protejo o local com esparadrapo (que já deixei cortado antes). Travo a agulha com a capa protedora e retiro ela da seringa. Descarto a seringa na embalagem original, e a agulha enrolo várias vezes com papel, a fim de proteger mais antes do descarte. Bem, este é um relato, não uma indicação. Então essa é a maneira que eu aplico.

Seguindo: Hoje completam duas semanas da primeira aplicação. Farei a terceira a noite. Tenho notado um ganho de força e uma recuperação muscular melhor. Seguindo a rotina de treinos Full body ABC, quando repito a rotina na semana seguinte há um aumento de carga em torno de 20%. Notei também que o inchaço muscular pós-treino tem durado mais tempo, o que esteticamente é mais um estímulo. Notei uma melhora significativa na psoríase eritrodérmica: as marcas grossas com cascas tiveram uma remissão, ficando apenas a mancha na pele. Há um estudo relacionando a psoríase e os níveis de testosterona, como é dito nesse trecho: "Observou-se que os pacientes com psoríase apresentaram maiores níveis séricos de FSH e LH e menores de testosterona e estrogênio em relação aos controles saudáveis" Há também a questão que o estresse é um dos gatilhos da psoríase, então com os treinos acredito que tenha aumentado os níveis de endorfina, o que também colaboraria para a remissão. Isso me permitiu passar a usar shorts na academia e usar mais vezes no dia a dia, pois as manchas atuais passam com naturalidade. Reparei também uma aceleração no crescimento dos pelos. Como me barbeio de segunda a sexta devido ao trabalho, aos finais de semana percebi um aumento no crescimento e na espessura dos pelos. Peso em 21/10 = 85kgs Peso em 11/11 = 87,5kgs.

Antes de começar, vou deixar alguns pontos claros: - Não estou estimulando ninguém a começar ou a parar; - Todas as críticas são bem vindas, pois vejo que tem usuários com muito conhecimento no fórum; - Este é o meu caso, sobre mim, então não pense que pode ser igual ou servir de base para você. Dados e histórico: Homem, 42 anos, 1.81mts, atualmente 85kg (Estava com 101kg, perdi 16 mudando a alimentação, mas de forma não muito regrada), portador de 6 tipos de psoríase. Após uma situação de autoestima baixa, decidi depois de muitos anos voltar a treinar. E juntamente decidi ajustar melhor minha alimentação e juntamente aplicar 1ml de Durateston poir semana. A primeira dose foi aplicada dia 28/10, a segunda dia 04/11. Iniciei os treinos seguindo uma rotina full body, que tirei desse tópico: https://www.hipertrofia.org/blog/2023/09/06/treino-full-body-3-vezes-por-semana/ Tenho seguido, fechando ontem a 2° semana de treinos. Introduzi na alimentação alimentos como banana, maçã, abacate, ovo, frango, grãos, batata, amendoim, queijo branco, e tenho consumido eles em 90% das refeições. Coloquei os treinos 2°, 4° e 6°s, e pretendo colocar o cardio (corrida) terças e quintas, porém ainda não iniciei (não por algum impedimento, ainda me falta esse start). Decidi aplicar a Testosterona após ver diversos vídeos de pessoas ligadas a área e também de relatos e opiniões aqui do fórum. Não realizei nenhum exame (e novamente dizendo esse é meu relato, e não uma orientação a ninguém). Atualmente tenho o tipo "magro com barriga". Bebo aos finais de semana, geralmente cerveja em algum churrasco, mas durante a semana tenho procurado manter os hábitos. Entendo perfeitamente que não é o caminho mais saudável, porém é um caminho que já conheço. Não pelo uso de Testosterona. Como relatei acima possuo 6 tipos de psoríase, e uma delas é a que deixas as manchas e escamação na pele. Então constantemente faço uso de Diprospan (Dipropionatio de Betametasona) injetável, pois se não fizer não consigo usar uma camisa ou bermuda sem que fiquem olhando ou perguntem o que são as marcas, com olhares de desconfiança. E este medicamento é um corticóide bem pesado, mas é o "preço" que me dispus a pagar. Na academia mesmo tenho ido de calça, pois as maiores marcas são nas pernas, e não é muito agradável você ver outro aluno da academia quase lavar o aparelho com cloro para usar quando você sai dele, achando que pode ser algo infectocontagioso. Pretendo manter toda a rotina de treinos, alimentação e aplicação. Comprei a botija de 10ml, e vou usar por esse prazo de dez semanas. Faço autoaplicação intramuscular no glúteo, com agulha 0,7x25, revezando os lados. Nas duas aplicações que já fiz não senti nenhum incômodo. Aos que não fazem: a dica de usar uma agulha para sugar e outra para aplicar é muito válida, pois ao furar a borracha da botija a agulha já perde parte da afiação, o que torna a introdução dela na pele mais dolorosa. Tenho utilizado o pré-treino Diabo Verde nos dias de treino e a creatina da Dark Lab diariamente. Tenho sentido mais disposição e dormido melhor, o que acredito que nesse momento esteja mais ligado à alimentação e ao exercício do que ao efeito da Testosterona, dada a janela de intervalo da primeira aplicação (no momento desse post, 8 dias da primeira dose). Tenho buscado treinar com calma, realizando os exercícios num ritmo certo, respeitando os limites de carga para que possam forçar mas não a ponto de "estourar" a musculatura e articulações. Todas as opiniões e críticas são bem vindas. E qualquer duvída que tiverem sobre a doença autoimune, como faço as aplicações ou algo que eu saiba, estou aqui para colaborar. Vou seguindo com o relato ao longo do tempo, porém não vou postar fotos para manter um certo anonimato. Agradeço a todos que colaborarem e aos administradores por dispobinilzar o espaço no fórum.