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Nico

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Tudo que Nico postou

  1. Os treinamentos não precisam ser duros para serem divertidos! O Treinamento FÁCIL de Boxe *oficial* do ExpertBoxing é para pessoas que gostam de praticar boxe e procuram manter uma boa forma. O planejamento dessa semana inclui exercícios de boxe, condicionamento e sparring, tudo isso sem tomar muito tempo da sua semana. Recomendo fortemente esse plano de treinamentos para qualquer um que goste de boxe e que não queira se matar nos treinamentos como fazem os boxeadores competitivos. Esse treinamento ainda é bastante intenso e deixará você em grande forma sem que precise dedicar muito tempo e sem que gaste muita energia. Você vai parecer bom como qualquer boxeador e aprenderá as mesmas técnicas, mas sem a pressão e responsabilidade das competições. Irá treinar de Segunda a Sexta. Os dias de sparrings são os dias mais tranquilos, também conhecidos como “dias da diversão”. Na sexta-feira você só irá correr. Nos finais de semana, irá descansar. Na verdade, quer saber? Esse é o treinamento FÁCIL de boxe; descanse no dia que quiser. (Falei sério, não tem problema.) Cronograma do Treinamento Fácil de Boxe Segunda-feira = treino de força Terça-feira = sparring Quarta-feira = treino de velocidade Quinta-feira = sparring Sexta-feira = treino leve Sábado & Domingo = descanso SEGUNDA-FEIRA: Treino de Força Use a energia de seus movimentos para completar os exercícios. Alguns exercícios são mais fáceis quando você os faz com rapidez. Não descanse, tente terminar o treino dentro dos primeiros 60 minutos de exercícios, antes que a adrenalina de seu corpo se acabe. Faça os exercícios de força em qualquer ordem que desejar. (Compartilhe seu equipamento com outros.) Você estará ganhando força, não tamanho ou músculos. Use pesos mais leves do que a carga máxima que você suporta. Isso é condicionamento, não levantamento de pesos. Aquecimento 15 minutos pulando corda 15 minutos alongamento 15 minutos de sombra Treinamento de Força Exercícios de Força Flexões de braço com palmas Posicione suas mãos no chão em uma distância equivalente à dos seus ombros ou um pouco mais. Faça uma flexão de braços e bata palmas conforme empurra seu corpo para cima e se distancia do solo. 2 séries x 10 repetições Saltos Explosivos Fique em pé em uma plataforma (caixa, degraus, etc) que tenha de 30 a 50 centímetros de altura. Pule fora da plataforma, caia flexionando seus joelhos levemente, e imediatamente pule de volta para a plataforma. Descanse somente quando estiver sobre a plataforma, e não quando estiver no solo (caso precise de descanso). 2 séries x 20 saltos Saltos Alternados Fique em pé próximo a uma plataforma (caixa, degraus, etc) que tenha de 30 a 50 centímetros de altura. Posicione um dos seus pés sobre a plataforma e o outro pé ficará no solo, numa posição semelhante à base do boxe. Salte alternando a posição dos seus pés. Mantenha seu peso na perna de trás, e a coluna ereta. 2 séries x 20 saltos Agachamentos Fique de pé com os pés afastados a uma distância equivalente à de seus ombros, ou um pouco mais. Flexione seus joelhos e desça com seu quadril na direção do solo. Abaixe até que suas coxas estejam paralelas ao solo, ou seja, até que sua perna forme um ângulo de 90 graus. 2 séries x 30 agachamentos Medicine Ball – Avanço Fique em pé e segure com as duas mãos uma medicine ball de aproximadamente 10 kg sobre sua cabeça. Dê um passo largo para frente com um de seus pés e então retorne para a posição inicial. Repita com o outro pé. 20 passos com cada perna Medicine Ball – Arremessos de Peito Fique em pé com um colega de treino à sua frente, a uma distância de aproximadamente 3 metros. Arremesse a medicine ball a partir do seu peito, na direção do peito dele. 20 arremessos (cada um) Medicine Ball – Arremessos Laterais Fique em pé, posicionado lateralmente em relação ao seu colega de treino, a uma distância de aproximadamente 3 metros. Balance a medicine ball diagonalmente na direção do seu colega de treino, ao mesmo tempo em que rotaciona seu corpo. O seu colega de treino deverá pegar a medicine ball quando o seu movimento diagonal estiver acima da cabeça, antes que você a traga de volta. 2 séries x 10 arremessos para cada lado Medicine Ball – Flexões Alternadas Coloque a medicine ball no meio. Faça flexões de braço lado a lado, alternando a mão que estão posicionada sobre a bola em cada repetição. 15 flexões alternadas para cada mão. Medicine Ball – Passo Alternado Utilize uma plataforma no meio (ou outra medicine ball). Suba e desça da plataforma, de um lado de cada vez. Segure uma medicine ball nas mãos, e sempre que subir na plataforma eleve-a acima da cabeça. 20 repetições cada perna Medicine Ball – Passo Para Cima Suba numa caixa (plataforma) de aproximadamente 40 cm, com uma perna de cada vez. Eleve a medicine ball acima da sua cabeça sempre que subir. Desça da plataforma e repita o processo com a outra perna. 20 repetições cada perna Puxada Unilateral Deite sobre um banco, apoiando o peito no banco, e segure-se com um único braço. Com o outro braço e o uso de halteres, mantenha a palma da mão na direção do seu rosto como se estivesse em guarda do boxe. Puxe o haltere na direção do seu peito, até que seu cotovelo vá para trás, na direção do teto. 15 repetições cada braço Desenvolvimento Ombros Segure uma barra apoiada no seus ombros, atrás do seu pescoço. O peso não deve ultrapassar 30% do seu peso total. Extenda seus braços para o alto, elevando a barra. 15 repetições Elevação Unilateral Fique em pé e segure um haltere em uma das mãos. Faça a elevação do haltere até a altura do seu ombro, depois retorne o braço à posição inicial. Use a energia do movimento de retorno e troque o haltere de mão rapidamente, iniciando outra elevação com o outro braço. 15 elevações em cada braço Rolo Abdominal 15 repetições com joelhos apoiados. Faça 50 abdominais comuns se você não tem esse equipamento. Flexões Barra Fixa Segure a barra fixa com a palma das suas mãos na sua direção. 2 séries x 8 repetições (sem intervalos, se conseguir). Treinos nos Sacos 3 rounds saco de pancadas 3 rounds punching ball 3 rounds teto-solo Luva de Foco Trabalhe técnicas e combinações na luva de foco com seu treinador. De 3 a 4 rounds O treino na luva de foco pode interromper os treinos nos sacos a qualquer momento quando seu treinador estiver pronto. Core 100 flexões de braços (com qualquer intervalo que suportar) 100 abdominais (com qualquer intervalo que suportar) Faça isso no fim do dia. Corrida Corra de 5 a 10 quilômetros. Faça isso a qualquer hora do dia. Não importa se antes ou depois do treino. TERÇA/QUINTA: Dias de Sparrings Se você não treinar sparrings, não estará treinando boxe. Então todo treino de boxe precisa de sparrings. Sem sparring, você estará apenas fazendo um condicionamento físico, “aero boxe”, ou aeróbicos sem um objetivo definido. Sparring é sempre divertido, desde que você faça DEVAGAR. Se você começar a se sentir desconfortável, você precisa falar imediatamente. Peça para o colega de treino diminuir o ritmo ou a força dos golpes. Lutar sentindo dor é a melhor forma de acabar com toda a diversão. Além disso, você deve mostrar o mesmo respeito para com seu colega. Controle seus golpes e deixe ele respirar se ele estiver muito inativo. Não deixe seu ego eliminar toda a diversão do boxe para você ou para os outros. Aquecimento 15 minutos pulando corda 15 minutos de alongamento 15 minutes de sombra Técnica & Luva de Foco Faça alguns golpes na luva de foco com seu treinador para aprender novas técnicas. Sparring Faça 3-4 rounds de sparring LEVE. Se quiser pode fazer um round extra como aquecimento, “somente com jabs”. Pode fazer um round extra somente com “golpes realmente muito leves” para marcar distância. Tente treinar novas técnicas, repetir aquilo que seu treinador te ensinou. Treinos nos Sacos 3 rounds saco de pancadas 3 rounds punching ball 3 rounds teto-solo QUARTA: Condicionamento de Velocidade Essa é uma combinação de velocidade e resistência. Ser rápido é uma coisa, mas conseguir manter sua velocidade durante toda a luta é uma coisa totalmente diferente. Também coloquei alguns exercícios para melhorar seu equilíbrio e coordenação. Não faça pausas entre os exercícios, vá direto de um para o outro. A coisa importante para treinar velocidade é relaxar! Concentre-se em velocidade de uma forma relaxada, não pense na força! Aquecimento 15 minutos pulando corda 15 minutos de alongamentos 15 minutos de sombra Trabalho de Pernas Agachamentos Com 1 Perna Fique de pé apoiando-se em apenas uma perna. Flexione o joelho para abaixar e tocar seu pé. Estique a perna totalmente e bata uma palma acima da sua cabeça. 20 repetições em sequência, então troque de perna. Exercício de Cones em Formato T Consiga 4 cones, pesos, medicine balls, ou qualquer outro objeto. Posicione os cones para formar um “T”, com cerca de 3 metros de comprimento por 3 metros de largura. Corra e toque os cones nessa ordem: A, B, C, D, B, A. Mantenha seu corpo na mesma posição o tempo todo e não cruze as pernas enquanto corre. Faça o exercício 5 vezes em sequência. Pisando No Pé Coloque 2 lutadores no ringue e o objetivo será que cada um deles pise no pé do oponente sem deixar que o oponente pise no seu. Quando ficarem bons nisso, mantenha as mesmas regras, mas dessa vez é proibido olhar para o pé do oponente. Faça isso em qualquer espaço livre se não houver um ringue. O objetivo é que seja divertido. 2 rounds para cada lutador. Pegando A Perna A ideia é a mesma do “Pisando No Pé”, mas dessa vez os lutadores devem tentar tocar a coxa do oponente com a mão. Essa brincadeira trabalha muito bem a caminhada para frente e para trás do boxe. 2 rounds para cada lutador. Sparring de Sombra Coloque 2 lutadores no ringue e faça um sparring um com o outro, mas com sombra apenas. Certifique-se de que há pelo menos 50 centímetros de distância entre eles, para que os golpes não acertem. Incentive-os a lançarem várias combinações e a prestarem atenção no movimento do oponente. 1-2 rounds. Esquiva Na Corda Amarre uma corda longa, esticada entre 2 pontos na altura do seu ombro. O objetivo é esquivar-se por baixo da corda. Caminhe para frente e para trás enquanto faz a esquiva. Lance alguns golpes antes de fazer a próxima esquiva. Faça 1 ou 2 rounds. Sombra Com Halteres Faça uma sombra LENTA segurando nas mãos halteres. Fazer isso com velocidade poderá machucar suas juntas, não faça com velocidade! 15 minutos …coloque as luvas agora Exercícios de Golpes Exercício Tabata no Saco de Pancadas – “Mãos Altas, Joelhos Altos” 2 lutadores formarão uma dupla no saco de pancadas. Um deles segura o saco de pancadas enquanto o outro lança golpes longos e diretos. Troquem de posição após 15 segundos. O objetivo é VELOCIDADE, não força! Faça o mais rápido possível, continuem forçando. Mirem numa área do saco de pancadas ACIMA da sua cabeça. Façam uma elevação de joelhos alternada conforme golpeiam (guarda alta, joelhos em elevação alternadamente). Motive e incentive seu colega com contagens. 2 rounds Exercício Tabata no Saco de Pancadas – “Combinações” 2 lutadores formam dupla, um golpeando e outro segurando o saco de pancadas. O lutador que estiver golpeando irá golpear as combinações conforme o treinador fala. Trocam de posição a cada 15 segundos. O treinador muda a combinação a cada 30 segundos. As combinações que utilizamos são: 1-2-3, 1-2-passo lateral-2, 1-3-2, 1-2-5-2, 1-2-3-2-passo lateral, 1-1-2. Crie suas próprias combinações! Jabs Com Saltos Nas Cordas Salte para frente e para trás enquanto lança jabs nas cordas do ringue. Toda vez que saltar para trás, salte em seguida diagonalmente para o lado. Continue por toda extensão das cordas do ringue. Faça 3 vezes saltando para a direita, e repita 3 vezes saltando para a esquerda. Tente se movimentar durante os saltos, mas não tire muito os pés do chão. (Fica melhor se você conseguir “saltar” sem tirar os pés do chão.) Corrida de Jabs Coloque 4 lutadores de frente para o saco de pancadas, um em cada lado. Peça para alguém contar LENTAMENTE de 1 a 10, fazendo pausas ocasionais na contagem. Toda vez que um número for contado, todos os lutadores lançam jabs no saco de pancadas o mais rápido possível. Faça 3 corridas de jabs. (Ajuda muito se todos estiverem concentrados e relaxados, focados na velocidade. Sem força.) Defesa de Jabs 2 lutadores no ringue. Um lutador persegue o outro lançando somente jabs. O outro lutador simplesmente se esquiva e sai dos jabs (com as mãos nas costas). O exercício funciona melhor se o lutador que estiver se defendendo estiver perseguindo o lutador que está atacando. Lutadores iniciantes podem usar as mãos para se defender ao invés de esquivar somente. Concentre-se em manter o equilíbrio. 2 rounds de defesa de jabs para cada lutador. Treinos nos Sacos 3 rounds saco de pancadas 3 rounds punching ball 3 rounds teto-solo Treinador Treine técnicas & luva de foco com seu treinador. 3 a 4 rounds é suficiente. Core 100 flexões (qualquer intervalo que suportar) 100 abdominais (qualquer intervalo que suportar) Faça isso no final do dia. Corrida Corra de 5 a 10 quilômetros. Faça isso a qualquer hora do dia. Não importa se antes ou depois do treino. SEXTA: Dia Fácil Corra de 5 a 10 quilômetros 100 flexões 100 abdominais alongamentos Sextas são seus dias leves. Seja preguiçoso e aproveite. Corra com um amigo e conversem sobre alguma coisa. A distância será atingida antes que você perceba. Não é preciso nem fazer um aquecimento. Se você ainda tiver muita energia, gaste fazendo alongamentos. Não treine mais do que precisa. SÁBADO/DOMINGO: Descanso! Descanse! NÃO, repito, NÃO TREINE no sábado ou domingo. Fique longe do boxe por um tempo. Não tente gastar toda energia que você possui. Esse é um erro comum dos iniciantes, que tentam gastar toda energia com o boxe. Se você tem muita motivação e quer treinar, ÓTIMO — guarde para os treinos durante a semana! Seu objetivo a longo prazo não é ter sucesso. O sucesso é inevitável se você for persistente. Seu objetivo a longo prazo é permanecer motivado! Permanecer motivado significa não gastar toda sua motivação. Guarde essa determinação e deixe sua paixão pelo boxe e pelos treinos crescer. O segredo para sempre ter energia para treinar é nunca usar toda sua energia. Treinamento FÁCIL de Boxe? Treinamento fácil de boxe; como prometi, certo? É divertido e desafiante para todos que desejam ter progresso, mas que preferem um treino mais leve. Se alguma coisa estiver muito difícil ou você estiver sentindo muita dor, pare! Seja paciente. Alguns exercícios são mais difíceis para algumas pessoas e podem ser ajustados. Sintam-se livre para aumentar ou diminuir o número de repetições conforme necessário. Pulem exercícios se desejarem. Façam o dia de descanso qualquer dia que sentirem necessidade. Na boa, podem ficar uma semana inteira sem treino se desejarem. Vocês não são profissionais,então não se cobrem tanto por performance! Apenas divirtam-se! E se for muito fácil o treino? Você pode adicionar a corrida e o treinamento de core no fim do dia nas terças e quintas também. Ou façam treinos com luva de foco todos os dias, para desenvolver habilidades mais rapidamente. Fonte: Expert Boxing
  2. [3] Cara, eu to achando que é capaz do Sonã fazer os brasileiros gostarem dele nesse TUF heim.... Ele, tirando todo trabalho midiático que faz, é um excelente professor e pelo que vi no TUF com o JJ, se dedicava realmente aos alunos...
  3. O QUE FAZER EM PEQUENAS LESÕES? MÉTODO R.I.C.E. Rest (repouso) Ice (gelo) Compression (compressão) Elevation (elevação) Muitas vezes passamos por determinadas situações e não sabemos como proceder. Por exemplo, quando acabamos de treinar e sentimos uma dor leve no joelho, perna, pé ou outra parte qualquer do corpo e não entendemos o porquê, nem mesmo sabemos o que fazer. Para piorar, muitas vezes não damos muita importância a este “aviso” que o nosso corpo está a dar. O que devemos fazer nesta situação? Ir direto ao médico? Ignorar e esperar pelo próximo treino? Esta é uma dúvida muito comum entre os praticantes de desporto, e por isso é importante conhecermos melhor o “auto-tratamento”, que poderá nos ajudar a evitar lesões mais graves e até mesmo prevenir uma interrupção do treinamento. O mais importante componente do “auto-tratamento” para a maior parte das lesões desportivas é o descanso, o gelo, a compressão e a elevação – método “RICE”. Este método deve ser utilizado logo que a lesão aparece ou quando os sintomas são sentidos. Usando este “auto-tratamento” nas primeiras 24 horas, os sintomas ou lesões aparecidos podem reduzir o tempo de debilidade de 50% a 70%. A maior função do método RICE é que ele minimiza e controla a inflamação e o inchaço, embora estes dois sintomas sejam uma maneira do próprio corpo se proteger, restringindo movimentos na região lesionada. Descanso: desportos e exercícios devem ser parados imediatamente. A continuação da prática poderá piorar ou agravar a lesão. Durante as primeiras 24 horas ou 72 horas (dependendo da lesão) é necessário fazer gelo, compressão e elevação. Após o estágio inicial da imobilização, descanso não significa ficar totalmente parado até que a lesão tenha se cicatrizado, e sim, voltar a treinar levemente. Gelo: a melhor maneira de diminuirmos o inchaço, a dor, e a inflamação, é através da aplicação de gelo na região afectada por 15 a 20 minutos, com intervalo de 20 minutos. Para proteger a pele, utilize uma toalha ou t-shirt entre a pele e o saco de plástico com gelo ou use uma bolsa de gelo apropriada. Faça massagem com o próprio gelo na área infeccionada. Massagem com gelo combina dois elementos do método “RICE”: gelo e compressão. O uso do gelo pode trazer benefícios por 7 dias. As primeiras 72 horas são mais críticas, assim o gelo deve ser feito o máximo de vezes possível neste período. Compressão: para reduzir o inchaço, a compressão pode ser feita com o próprio gelo, pressionando-o contra a região afectada ou também sem ele, fazendo uma massagem da seguinte maneira: comece a aplicação leve em volta da região inflamada; depois com um pouco mais de pressão sobre a região mais dolorida; fique atento a cor da pele, temperatura, e sensação de dor para que a massagem não esteja comprimindo alguns nervos. Elevação: manter a região da lesão elevada é necessário para combater as forças da gravidade que naturalmente induzem o sangue para a região. Quando possível, a região lesionada deve ser mantida acima da altura do coração. Um atleta lesionado na perna deve colocar, quando deitado, um travesseiro para apoiá-la e mantê-la elevada. Deve-se fazer elevação no período de 24 horas à 72 horas. Durante as primeiras 24 horas, não aplique quente, não faça massagem, nem exercícios, pois isto poderá trazer uma vasodilatação na região lesionada. Porém, lembre-se: o método RICE é utilizado como primeiro tratamento apenas. Dependendo da natureza da lesão, talvez seja necessário procurar um tratamento médico o mais rápido possível. O método consiste na aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo, resultando em uma diminuição de calor, e consequentemente rebaixando a temperatura dos tecidos. Mas sem provocar destruição tecidual. A crioterapia é aplicada intensamente na medicina do desporto e utiliza principalmente o gelo na massagem ou em tratamentos pós-operatório, como no caso da reconstrução da articulação do joelho. Os efeitos fisiológicos do gelo são anestesia, redução da dor e do espasmo muscular. As massagens e aplicações com bolsas de gelo também são indicadas para reduzir o edema e as inflamações. Além disso, a crioterapia facilita a mobilização precoce, melhora a amplitude de movimento, estimula a rigidez articular, reduz o metabolismo e estimula a circulação. Já na criocinética é realizada uma aplicação intermitente de frio e exercícios activos. Os banhos de contraste alternam o calor e o frio, e o processo conhecido como criocirurgia consiste na destruição de tecidos com finalidade terapêutica. A escolha da melhor técnica a ser utilizada vai depender da acessibilidade da parte do corpo que precisa de tratamento. Consulte um especialista. Fonte: 3 Fitness
  4. Nico

    Ame Seu "inimigos"...

    É a essência, onde eu treino, tenho parceiros de treino que são lutadores amadores, que me servem da mesma forma que o Rodolfo colocou, os caras me dão um atraso nos sparrings, mas é o que mais me motiva a melhorar e tal. As vezes eu sinto que treino só para querer evoluir contra esses caras sabe..
  5. HuahUAHuahuHAuahuah verdade nua e crua!!! Na verdade, como diz no texto, não quer dizer que não existam os verdadeiros quebramentos né! Mas pelo menos, da para termos uma idéia do que pode ser feito, principalmente nessas aparições televisivas que surpreendem a galera.
  6. Muitas pessoas, especialmente leigos e alunos jovens, ficam bastante impressionadas com demonstrações em que objectos são quebrados por lutadores. Madeira, telhas, barras imensas de gelo, todo tipo de material já foi usado nisso. O termo geralmente empregado para descrever essas demonstrações é "quebramento". Artes específicas utilizam nomes mais específicos - geralmente o termo empregado nas artes nipônicas é "tameshiwari" quando a técnica é feita com as mãos nuas. Bem, EXISTEM quebramentos verdadeiros, realizados sem truques. Eles exigem muito treino. Mas a esmagadora maioria deles são fraudes. E como esse tipo de fraude é muito utilizada por "picaretas" para atrair alunos, irei explicar os métodos mais conhecidos aqui. Antes de qualquer coisa, é preciso explicar alguns conceitos. O primeiro deles: não necessariamente são as mãos do lutador que quebram o objeto. É possível manter o objeto sobre um apoio e, na hora do golpe, fazer com que ele se choque contra o apoio. Assim, é possível quebrar um tijolo mantendo-o a alguns centímetros de uma pedra que sirva como "mesa de demonstração", e no momento do golpe o tijolo bate com violência contra a pedra. A pedra, por ser bem mais resistente, quebra o tijolo - e não o golpe do lutador, que apenas o "impulsiona". Este seria um "quebramento que se utiliza de espaços", já que é possível empilhar vários objetos com alguns centímetros de espaço vazio entre eles, e com o golpe fazer com que todos se choquem entre si e se partam. Em segundo lugar, alguns truques se aproveitam da forma do material. Entortar uma barra de metal comprida é bem mais fácil do que uma curta. Quanto maior a relação comprimento/espessura do objeto, mais propenso a entortar ou se partir ele é. É por isso que ninguém consegue partir esferas maciças de metal - numa esfera, comprimento e espessura possuem a mesma medida. Terceiro, o peso do conjunto é importante. A força necessária para quebrar uma pilha de telhas não é a "soma" da força necessária para se quebrar todas elas isoladamente. Na mecânica do movimento, as telhas partidas de cima contribuem para que as de baixo se partam por conta do seu peso. Claro, tudo vai depender de como os objetos foram dispostos. Barras de gelo: depois de congelada, quebre a barra de gelo inteira com uma marreta e depois coloque os "cacos" para congelar de novo, apenas completando os espaços com mais água. O resultado é uma barra de gelo extremamente quebradiça. Telhas e tijolos: molhe-os e depois coloque para secar ao sol por alguns dias. Na verdade, a simples exposição constante ao sol já é suficiente para diminuir a resistência desses materiais. A mesma tática funciona com alguns vasos de cerâmica. Madeira e azulejos: Use um instrumento pontiagudo para fazer um sulco profundo na parte de trás da madeira ou azulejo. Esse pedaço vai ficar mais frágil do que o restante e o objeto vai se partir bem ali. Ou então parta o objeto antes e cole, mas tome o cuidado de não deixar marcas visíveis de que já estava partido. Geralmente a madeira utilizada em demonstrações é o pinus, por ser barata, de baixa qualidade e com pouca resistência. É possível quebrar uma placa de pinus sem truques, apenas batendo no ângulo correto em relação ao sentido das fibras da madeira. Algumas vezes, em demonstrações, os executantes entregam a tábua para alguém da platéia tentar quebrar e nesse momento invertem a placa de forma que as fibras da madeira dificultem o quebramento. Depois que a pessoa da platéia desiste, seguram a tábua no sentido correto novamente e algum dos lutadores que está executando a apresentação a quebra com facilidade. Garrafas: Escolha o local onde quer que a garrafa se parta, amarre um barbante embebido com álcool e ponha fogo no barbante. Imediatamente depois de queimar, ainda quente, coloque a garrafa debaixo de água corrente. Repita a operação algumas vezes, e a garrafa vai ficar mais frágil no ponto onde os barbantes estão sendo queimados. Existe ainda uma forma de se quebrar uma garrafa cheia de líquido. Basta enchê-la deixando apenas cerca de dois dedos de espaço vazio e segurá-la com o gargalo aproximadamente na metade do indicador com o polegar. Depois basta um "tapa" na abertura para fazer com que a garrafa se parta - o ar se expande e pressiona o líquido, que acaba quebrando a garrafa. Tacos de baseball: Serre-os até aproximadamente dois terços da espessura e depois cole a porção serrada, ou disfarce o corte com algum tipo de resina. Pedra natural: Essa é mais complicada. Existem duas formas. A primeira consiste em escolher uma pedra que se espatife com facilidade, mas isso nem sempre convence a audiência (é fácil perceber o truque). A segunda consiste em deixar a pedra um pouco acima do apoio onde ela será quebrada e, na hora do golpe, fazer com que ela se choque contra a outra superfície (como descrito no início do texto). Ainda assim exige um certo treino, já que pedras naturais são bastante resistentes. O segredo está em escolher bem o material contra o qual a pedra irá se chocar. Partindo correntes: Embora atualmente tenha caído em desuso, o truque de partir correntes com os braços ou amarrar alguém com uma corrente e fazê-la se partir quando o "prisioneiro" faz força para escapar é relativamente simples. Basta preparar um dos elos da corrente para que se quebre com facilidade, cortando-o e depois fazendo o remendo com uma solda ruim que se rompa com facilidade. Entortando barras de ferro: Este truque se aproveita da relação entre o comprimento e a espessura do material. Vergalhões de ferro usados em construções são extremamente maleáveis quando confeccionados no comprimento e espessura comumente utilizados em apresentações de artes marciais. Basta aplicar a força de forma correta, e eles entortam. Não há muito "segredo" nisso. Entortando/quebrando espadas: Este truque também se aproveita do mesmo princípio físico acima. Espadas são achatadas lateralmente; posicionar uma espada de aço não temperado em um ângulo de 45 graus contra qualquer superfície e dar uma pancada com força suficiente na lâmina fará com que ela se parta. Às vezes as lâminas até são temperadas, mas de forma que o aço resultante seja mais maleável do que o esperado - o que faz com que a lâmina entorte. Se uma espada dessas fosse utilizada em um campo de batalha da antiguidade, deixaria seu usuário em maus lençóis devido à má-qualidade. Cama de pregos: Quanto menor a área, maior é a pressão exercida sobre ela. Uma cama com um único prego seria algo impressionante, porém aumentando-se o número de pregos, distribui-se o peso por uma área maior, diminuindo a pressão. A pressão exercida por cada prego acaba se tornando insuficiente para penetrar a pele, e não faz mal algum. Batendo pregos com as mãos nuas: Extremamente simples. O prego geralmente usado nestes tipos de apresentações possui uma "cabeça" (a porção achatada) bem mais larga do que a usual. Ele é mantido encaixado na porção mais macia de uma madeira previamente preparada com um pequeno furo, algumas vezes preenchido por resina. Quando o lutador golpeia o prego com as mãos, a força exercida sobre a "cabeça" do prego (que possui uma superfície considerável, para não machucar a mão do praticante) é potencializada pela superfície menor da ponta do prego. A pressão exercida perfura a madeira sem grandes dificuldades, principalmente se a madeira já continha algum furo antes. Realizando quebramentos enquanto se segura um ovo na mão fechada: Em algumas demonstrações o lutador segura um ovo em sua mão fechada e depois golpeia diferentes objetos - barras de ferro, tábuas, etc. - executando todos os demais "quebramentos" acima, para depois abrir a mão e mostrar à platéia que o ovo continua intacto, o que demonstra o quanto suas mãos são fortes e rígidas. Isso pode ser executado de duas formas. A primeira é utilizando um ovo cozido. A segunda é segurando-o da forma correta, já que a casca dos ovos não é tão frágil quanto as pessoas imaginam e tolera bem a aplicação de certas forças sobre ela (embora isso demande uma certa prática). Pressionando espadas contra o corpo sem se cortar: Este truque é muito utilizado nas artes chinesas. Um praticante mantém uma espada junto ao corpo com a lâmina em contato com a pele, enquanto o outro bate nela com outra ferramenta qualquer. As espadas utilizadas para este fim não possuem fio, além de terem espessura homogênea em toda a lâmina - ou seja, as "costas" da espada são da mesma espessura da porção em que o fio deveria estar. Além disso, é feito um controle da força exercida sobre o corpo apenas pela forma correta de se segurar o objeto. Por isso o praticante não se corta. Quebramentos "seletivos": Empilhe tudo sem espaços entre os objetos (sejam tijolos, gelo, etc.), mas lembre-se de deixar APENAS UM item "preparado" com as artimanhas acima (por exemplo, apenas um dos tijolos é quebradiço). Quando bater, a força do impacto irá ser transmitida através do material, mas apenas o mais fragilizado irá se partir. Assim, é possível (por exemplo) quebrar apenas o oitavo de uma pilha com dez tijolos. Obviamente este efeito será atribuído ao "controle do ki" depois. Quebramentos "com fogo": Além da preparação inicial, jogue fluido de isqueiro no objeto (ou na pilha de objetos) e acenda. Você não vai se queimar porque o tempo de bater e recolher o membro (seja a mão ou a perna) é muito curto, e as chamas não irão afetá-lo. IMPORTANTE: NÃO USE ROUPAS FACILMENTE INFLAMÁVEIS (COMO SEDA OU ALGUMAS FIBRAS SINTÉTICAS) AO EXECUTAR ESTA TÉCNICA. Também é preciso cuidado para não exagerar na quantidade ou errar na escolha do fluido, já que o mesmo pode "grudar" no praticante por conta da viscosidade e produzir queimaduras. Existem outras táticas para os mais diferentes objetos (fazer um único furo central no local onde a pancada será dada, serrar o objeto até metade da sua espessura, etc.), mas estas são as técnicas básicas. Obviamente nem todos utilizam destas artimanhas em demonstrações, e nem todos os que usam estes truques o fazem por má índole. Algumas vezes aprenderam que este é "o jeito correto" ou "o único jeito" de fazer a demonstração. Reconhecendo demonstrações fraudulentas: No caso das barras de gelo, as que foram "preparadas" possuem rachaduras internas, e isso pode ser visto a olho nu. Elas também tendem a se partir em diversos pedaços pequenos ao invés de se partirem apenas no local do impacto. As telhas, tijolos e vasos de cerâmica que foram adulterados possuem uma coloração ligeiramente diferente da usual. Os azulejos e objetos de madeira costumam possuir ranhuras ou marcas de que já foram quebrados anteriormente, e tendem a se partir de forma exageradamente regular - como se houvessem sido cortados. Nos demais casos, é fácil reconhecer a fraude quando se sabe qual o procedimento para executá-la, o que já foi descrito acima. Agradeço ao Sr. Marcos Storck por descrever os truques de entortar barras de ferro e quebrar garrafas cheias de líquido, além de exemplificar muito bem a respeito do uso das fibras da madeira em demonstrações. Texto da autoria do karateca David G. Borges que ajuda a identificar os exageros e indícios de fraude no Tameshiwari, possibilitando ao leitor o conhecimento das manobras adoptadas que são muitas vezes encobertas pelo sensacionalismo.
  7. Não simplesmente ataque o saco de pancadas, aprenda como acertá-lo de maneira correta. Aqui estão 10 dicas de treino para o saco de pancadas que o ajudarão a desenvolver sua técnica e força para o boxe. 10 Dicas Para o Saco de Pancadas 1. Preste Atenção O principal problema de treinar no saco de pancadas é o desenvolvimento de maus hábitos nos olhos. Os dois problemas que mais vejo são lutadores que olham muito fixamente para o saco de pancadas ou lutadores que nunca olham para o saco de pancadas. Olhar Muito Fixo Esse tipo de contato intenso com os olhos é muito legal já que você se sente como um caçador olhando a presa. No ringue, olhar para o seu alvo irá telegrafar seus movimentos. Não importa o que você faça, NÃO olhe para baixo quando você for atacar o corpo do oponente. Isso faz seu golpe ser defendido muito facilmente e expõe você há um contragolpe. Não é nada bom telegrafar um ataque no corpo, porque ao atacar o corpo do oponente sua cabeça ficará exposta. Não olhe muito em um ponto fixo, isso impedirá você de ver outras coisas. A maneira correta de olhar para o saco de pancadas é simplesmente olhar para frente. Imagine que o saco é um oponente e que ele está na sua frente, portanto tente manter o saco de pancadas dentro do seu ângulo de visão. Você deve observar os movimentos de cabeça e do corpo do oponente ao mesmo tempo. Você mira seus golpes, mas não olhe fixamente em um único ponto, pois isso irá impedir você de ver os outros movimentos. Olhos Preguiçosos Isso acontece quando o lutador nem mesmo olha para o saco de pancadas. Acredite se quiser, alguns lutadores não conseguem responder quando pergunto: “Onde você está olhando quando você golpeia?” Já vi novatos olhando para o chão ou olhando para o lado quando atacam com força. É incrível a frequência com a qual alguns boxeadores golpeiam sem ver quando estão cansados. Não deixe seus olhos vaguearem por todo o lugar. Olhos preguiçosos deixam você vulnerável no ringue! Concentre-se e preste atenção no saco de pancadas. Isso aumenta sua pontaria e principalmente permite que você consiga ver os contragolpes. A melhor forma de curar os olhos preguiçosos: coloque pequenas marcações no saco de pancadas para você olhar enquanto ataca… Ou dedique mais tempo a outros equipamentos como o teto-solo, que forçam seus olhos a ficarem alertas. O objetivo é manter seus olhos no saco de pancadas, mas sem olhar fixamente. Você deve conseguir “ler” todos os movimentos do saco de pancadas. Mantenha o saco de pancadas no seu ângulo de visão e fique atento também à distância que você está dele, o tempo todo. 2. Mantenha Seu Equilíbrio Golpeie o saco de pancadas, mas não se lance sobre ele. Mantenha sua base firme e posicionada, sem lançar seu corpo com o golpe. Manter o equilíbrio o ajudará a golpear com força e a se movimentar melhor ao redor do saco de pancadas. Não use o saco de pancadas para apoiar seu corpo. Não empurre com os ombros; esse hábito ruim faz com que lutadores mais experientes te desequilibrem quando sentirem que você está se apoiando neles. E por fim, não empurre o saco de pancadas com sua cabeça; pois você ficará realmente exposto a uppercuts com esse hábito. 3. Golpeie, Não Empurre Não empurre o saco de pancadas, golpeie ele. Não faça o saco de pancadas balançar por todos os lados, faça ele tremer. Há um velho ditado que diz: “Se você quer saber quem está batendo no saco de pancadas corretamente, pergunte ao homem cego.” Isso porque é possível saber se você está golpeando corretamente apenas escutando o som dos golpes acertando o saco de pancadas. O que você deve tentar é obter um som como “SMACK”, e deve evitar um som sufocado como “TUFF”. Um golpe que empurra irá somente balançar o saco por todo lado além de cansar seu braço. Um golpe rápido e com efeito chicote irá fazer o saco de pancadas tremer sem balançar e terá um som “smack”. Relaxe seus braços e golpeie com efeito chite. Coloque um pouco de força, mas não deixe seu punho ficar no saco de pancadas por muito tempo. Assim que seu punho atingir o saco de pancadas, retorne o punho para sua guarda rapidamente e lance o próximo golpe. Você vai saber se está empurrando se os seus braços se cansarem rapidamente. Novamente, não deixe seu punho empurrar o saco de pancadas. 4. Firme Seus Pés Quando Golpear Firme seus pés quando golpear. Firmar os pés e a base lhe dará mais força, mais controle, mais agilidade para se movimentar e mais de todas as outras coisas! Você pode se movimentar por todos os lados o quanto quiser, mas quando for golpear firme seus pés! Se você perceber que é difícil firmar seus pés, dê passos menores enquanto estiver se movimentando. Boxeadores profissionais boxeiam com força porque conseguem sempre firmar os pés e a base, mesmo enquanto estão se movimentando pelo ringue. 5. Movimente Seus Pés Quando Não Estiver Golpeando Movimente suas mãos ou movimente seus pés. Como meu treinador costuma dizer: “Movimente suas mãos, ou movimente seus pés, ou movimente sua cabeça.” Se você não está fazendo um movimento ofensivo, você está fazendo um movimento defensivo. O saco de pancadas não vai golpear você, então não se preocupe em movimentar a cabeça, mas trabalhe no movimento dos pés. Sempre se movimente quando terminar de golpear. Mantenha Distância Mantenha a distância correta de ataque o tempo todo. Movimente-se com o saco de pancadas e mantenha-se na distância de ataque. Não deixe o saco de pancadas ficar muito longe ou muito perto. Não seja preguiçoso com as pernas. Movimente-se com o saco de pancadas ao invés de ficar parado e esperando ele voltar até você. Recue quando ele se aproximar e aproxime-se quando ele recuar. Se você não conseguir movimentar os pés no ritmo do saco de pancadas, você precisa colocar menos força nos golpes ou treinar em um saco de pancadas mais pesado… Ou treinar mais trabalho de pernas. 6. Não Espere Isso é o que separa os homens dos meninos. Assista qualquer profissional treinar com um saco de pancadas e você verá que eles estão SEMPRE golpeando. Mesmo quando eles descansam, eles param de golpear por no máximo 2 segundos. Iniciantes estão sempre esperando nos intervalos entre as combinações. Eles normalmente lançam golpes com muita força e ficam esperando por 5 ou 10 segundos para recuperar o fôlego. Esses longos períodos de espera vão te matar. Lutas reais não tem intervalos de 10 segundos para que você recupere o fôlego. Quando você parar de golpear, seu oponente começará a golpear você. Então qual é a moral da história? –NUNCA PARE DE GOLPEAR! Nem sempre você precisa golpear com força, mas você precisa golpear. Encaixe alguns jabs e golpes leves enquanto você se movimenta para recuperar o fôlego. Quando estiver preparado para atacar com força novamente, aproxime-se e bata com força. 7. Menos Força, Mais Respiração Bater no saco de pancadas é como correr — o segredo é a respiração! Não se preocupe muito com a força. Concentre-se na expiração explosiva, não em golpes explosivos. Fique relaxado e treine sua respiração para que não fique cansado. A força vem da boa técnica, a resistência vem da boa respiração. Força e resistência tem muito pouco a ver com quanto esforço você coloca nos golpes. Boxeadores profissionais conseguem lançar centenas de golpes fortes utilizando apenas técnica e respiração. Uma respiração correta fará com que você fique relaxado e lance golpes sem cansar. Uma boa técnica fará com que você possa lançar golpes potentes sem desperdiçar energia. Não deixe o saco de pancadas desgastar você. O saco de pancadas funciona no seu ritmo, ou seja, só quando você golpeia. Aprenda a guardar energia para os exercícios mais pesados como o teto-solo ou para um sparring. Se você ainda fica cansado treinando no saco de pancadas, então não está pronto para competição. 8. Lance de 3 a 6 Golpes Lançar de 3 a 6 golpes por vez é o melhor. Não 1, não 2, e NÃO 10. É suficiente para causar dano, e rápido o suficiente para que você se afaste antes que seu oponente contra-ataque. Combine seus golpes. Tente algumas sequências normais (1-2-1-2, 1-2-3, etc) e tente também algumas sequências diferentes (1-3-2, 3-1-2-3-3, etc). Lutas são lutadas através de sequências, não golpes solitários. Continue trabalhando as sequências e mantenha o ritmo. Mire seus golpes no alto para cabeça, e baixo para o corpo. Um dos grandes erros que vejo são pessoas que não golpeiam alto o suficiente para a cabeça. Quando vão lutar, os ombros se cansam porque eles não estão acostumados a golpear alto. 9. Seja Ativo Enquanto Descansa Todo mundo se cansa. A questão é que você deve estar sempre fazendo alguma coisa. Não fique parado no lugar quando estiver descansando. Movimente-se! Se você quer descansar, descanse movimentando-se e lançando golpes leves. NÃO descanse apoiando-se no saco de pancadas ou imitando a esquiva do Mike Tyson. Principalmente, não descanse ficando parado como um saco de pancadas. 10. Mantenha As Mãos Na Guarda Tenha cuidado para não ser envolvido por sua força. É fácil se tornar preguiçoso na defesa já que o saco de pancadas não bate em você. Você PENSA que suas mãos estão na guarda, mas você não percebe até que recebe um golpe. Você pode passar horas treinando no saco de pancadas sem perceber o quanto você está com a guarda baixa ou aberta até que você sobe no ringue. Não abaixe sua mão direita quando lançar o jab e não abaixe sua mão direita quando lançar um cruzado de esquerda. Não proteja apenas sua cabeça; mantenha os cotovelos na defesa do seu corpo. A melhor dica que posso dar é que você tenha um treinador ou amigo para observar você e te avisar sempre que você abaixar a guarda. Treinamento No Saco de Pancadas O treinamento no saco de pancadas serve para desenvolver força com eficiência, e não força absoluta. Você não deve tentar quebrar tijolos com um único golpe. Você precisa sustentar a força dos seus golpes durante uma luta inteira, não apenas por um round. Mantenha a guarda alta, movimente-se ao redor do saco de pancadas, e certifique-se de que está golpeando sempre com velocidade. Fique atento, mantenha a base firme, e treine com motivação! Se você fizer corretamente, fica fácil. O saco de pancadas se tornará apenas um aquecimento para o treinamento real, que será no ringue. Fonte: Expert Boxing
  8. Não simplesmente ataque o saco de pancadas, aprenda como acertá-lo de maneira correta. Aqui estão 10 dicas de treino para o saco de pancadas que o ajudarão a desenvolver sua técnica e força para o boxe. 10 Dicas Para o Saco de Pancadas 1. Preste Atenção O principal problema de treinar no saco de pancadas é o desenvolvimento de maus hábitos nos olhos. Os dois problemas que mais vejo são lutadores que olham muito fixamente para o saco de pancadas ou lutadores que nunca olham para o saco de pancadas. Olhar Muito Fixo Esse tipo de contato intenso com os olhos é muito legal já que você se sente como um caçador olhando a presa. No ringue, olhar para o seu alvo irá telegrafar seus movimentos. Não importa o que você faça, NÃO olhe para baixo quando você for atacar o corpo do oponente. Isso faz seu golpe ser defendido muito facilmente e expõe você há um contragolpe. Não é nada bom telegrafar um ataque no corpo, porque ao atacar o corpo do oponente sua cabeça ficará exposta. Não olhe muito em um ponto fixo, isso impedirá você de ver outras coisas. A maneira correta de olhar para o saco de pancadas é simplesmente olhar para frente. Imagine que o saco é um oponente e que ele está na sua frente, portanto tente manter o saco de pancadas dentro do seu ângulo de visão. Você deve observar os movimentos de cabeça e do corpo do oponente ao mesmo tempo. Você mira seus golpes, mas não olhe fixamente em um único ponto, pois isso irá impedir você de ver os outros movimentos. Olhos Preguiçosos Isso acontece quando o lutador nem mesmo olha para o saco de pancadas. Acredite se quiser, alguns lutadores não conseguem responder quando pergunto: “Onde você está olhando quando você golpeia?” Já vi novatos olhando para o chão ou olhando para o lado quando atacam com força. É incrível a frequência com a qual alguns boxeadores golpeiam sem ver quando estão cansados. Não deixe seus olhos vaguearem por todo o lugar. Olhos preguiçosos deixam você vulnerável no ringue! Concentre-se e preste atenção no saco de pancadas. Isso aumenta sua pontaria e principalmente permite que você consiga ver os contragolpes. A melhor forma de curar os olhos preguiçosos: coloque pequenas marcações no saco de pancadas para você olhar enquanto ataca… Ou dedique mais tempo a outros equipamentos como o teto-solo, que forçam seus olhos a ficarem alertas. O objetivo é manter seus olhos no saco de pancadas, mas sem olhar fixamente. Você deve conseguir “ler” todos os movimentos do saco de pancadas. Mantenha o saco de pancadas no seu ângulo de visão e fique atento também à distância que você está dele, o tempo todo. 2. Mantenha Seu Equilíbrio Golpeie o saco de pancadas, mas não se lance sobre ele. Mantenha sua base firme e posicionada, sem lançar seu corpo com o golpe. Manter o equilíbrio o ajudará a golpear com força e a se movimentar melhor ao redor do saco de pancadas. Não use o saco de pancadas para apoiar seu corpo. Não empurre com os ombros; esse hábito ruim faz com que lutadores mais experientes te desequilibrem quando sentirem que você está se apoiando neles. E por fim, não empurre o saco de pancadas com sua cabeça; pois você ficará realmente exposto a uppercuts com esse hábito. 3. Golpeie, Não Empurre Não empurre o saco de pancadas, golpeie ele. Não faça o saco de pancadas balançar por todos os lados, faça ele tremer. Há um velho ditado que diz: “Se você quer saber quem está batendo no saco de pancadas corretamente, pergunte ao homem cego.” Isso porque é possível saber se você está golpeando corretamente apenas escutando o som dos golpes acertando o saco de pancadas. O que você deve tentar é obter um som como “SMACK”, e deve evitar um som sufocado como “TUFF”. Um golpe que empurra irá somente balançar o saco por todo lado além de cansar seu braço. Um golpe rápido e com efeito chicote irá fazer o saco de pancadas tremer sem balançar e terá um som “smack”. Relaxe seus braços e golpeie com efeito chite. Coloque um pouco de força, mas não deixe seu punho ficar no saco de pancadas por muito tempo. Assim que seu punho atingir o saco de pancadas, retorne o punho para sua guarda rapidamente e lance o próximo golpe. Você vai saber se está empurrando se os seus braços se cansarem rapidamente. Novamente, não deixe seu punho empurrar o saco de pancadas. 4. Firme Seus Pés Quando Golpear Firme seus pés quando golpear. Firmar os pés e a base lhe dará mais força, mais controle, mais agilidade para se movimentar e mais de todas as outras coisas! Você pode se movimentar por todos os lados o quanto quiser, mas quando for golpear firme seus pés! Se você perceber que é difícil firmar seus pés, dê passos menores enquanto estiver se movimentando. Boxeadores profissionais boxeiam com força porque conseguem sempre firmar os pés e a base, mesmo enquanto estão se movimentando pelo ringue. 5. Movimente Seus Pés Quando Não Estiver Golpeando Movimente suas mãos ou movimente seus pés. Como meu treinador costuma dizer: “Movimente suas mãos, ou movimente seus pés, ou movimente sua cabeça.” Se você não está fazendo um movimento ofensivo, você está fazendo um movimento defensivo. O saco de pancadas não vai golpear você, então não se preocupe em movimentar a cabeça, mas trabalhe no movimento dos pés. Sempre se movimente quando terminar de golpear. Mantenha Distância Mantenha a distância correta de ataque o tempo todo. Movimente-se com o saco de pancadas e mantenha-se na distância de ataque. Não deixe o saco de pancadas ficar muito longe ou muito perto. Não seja preguiçoso com as pernas. Movimente-se com o saco de pancadas ao invés de ficar parado e esperando ele voltar até você. Recue quando ele se aproximar e aproxime-se quando ele recuar. Se você não conseguir movimentar os pés no ritmo do saco de pancadas, você precisa colocar menos força nos golpes ou treinar em um saco de pancadas mais pesado… Ou treinar mais trabalho de pernas. 6. Não Espere Isso é o que separa os homens dos meninos. Assista qualquer profissional treinar com um saco de pancadas e você verá que eles estão SEMPRE golpeando. Mesmo quando eles descansam, eles param de golpear por no máximo 2 segundos. Iniciantes estão sempre esperando nos intervalos entre as combinações. Eles normalmente lançam golpes com muita força e ficam esperando por 5 ou 10 segundos para recuperar o fôlego. Esses longos períodos de espera vão te matar. Lutas reais não tem intervalos de 10 segundos para que você recupere o fôlego. Quando você parar de golpear, seu oponente começará a golpear você. Então qual é a moral da história? –NUNCA PARE DE GOLPEAR! Nem sempre você precisa golpear com força, mas você precisa golpear. Encaixe alguns jabs e golpes leves enquanto você se movimenta para recuperar o fôlego. Quando estiver preparado para atacar com força novamente, aproxime-se e bata com força. 7. Menos Força, Mais Respiração Bater no saco de pancadas é como correr — o segredo é a respiração! Não se preocupe muito com a força. Concentre-se na expiração explosiva, não em golpes explosivos. Fique relaxado e treine sua respiração para que não fique cansado. A força vem da boa técnica, a resistência vem da boa respiração. Força e resistência tem muito pouco a ver com quanto esforço você coloca nos golpes. Boxeadores profissionais conseguem lançar centenas de golpes fortes utilizando apenas técnica e respiração. Uma respiração correta fará com que você fique relaxado e lance golpes sem cansar. Uma boa técnica fará com que você possa lançar golpes potentes sem desperdiçar energia. Não deixe o saco de pancadas desgastar você. O saco de pancadas funciona no seu ritmo, ou seja, só quando você golpeia. Aprenda a guardar energia para os exercícios mais pesados como o teto-solo ou para um sparring. Se você ainda fica cansado treinando no saco de pancadas, então não está pronto para competição. 8. Lance de 3 a 6 Golpes Lançar de 3 a 6 golpes por vez é o melhor. Não 1, não 2, e NÃO 10. É suficiente para causar dano, e rápido o suficiente para que você se afaste antes que seu oponente contra-ataque. Combine seus golpes. Tente algumas sequências normais (1-2-1-2, 1-2-3, etc) e tente também algumas sequências diferentes (1-3-2, 3-1-2-3-3, etc). Lutas são lutadas através de sequências, não golpes solitários. Continue trabalhando as sequências e mantenha o ritmo. Mire seus golpes no alto para cabeça, e baixo para o corpo. Um dos grandes erros que vejo são pessoas que não golpeiam alto o suficiente para a cabeça. Quando vão lutar, os ombros se cansam porque eles não estão acostumados a golpear alto. 9. Seja Ativo Enquanto Descansa Todo mundo se cansa. A questão é que você deve estar sempre fazendo alguma coisa. Não fique parado no lugar quando estiver descansando. Movimente-se! Se você quer descansar, descanse movimentando-se e lançando golpes leves. NÃO descanse apoiando-se no saco de pancadas ou imitando a esquiva do Mike Tyson. Principalmente, não descanse ficando parado como um saco de pancadas. 10. Mantenha As Mãos Na Guarda Tenha cuidado para não ser envolvido por sua força. É fácil se tornar preguiçoso na defesa já que o saco de pancadas não bate em você. Você PENSA que suas mãos estão na guarda, mas você não percebe até que recebe um golpe. Você pode passar horas treinando no saco de pancadas sem perceber o quanto você está com a guarda baixa ou aberta até que você sobe no ringue. Não abaixe sua mão direita quando lançar o jab e não abaixe sua mão direita quando lançar um cruzado de esquerda. Não proteja apenas sua cabeça; mantenha os cotovelos na defesa do seu corpo. A melhor dica que posso dar é que você tenha um treinador ou amigo para observar você e te avisar sempre que você abaixar a guarda. Treinamento No Saco de Pancadas O treinamento no saco de pancadas serve para desenvolver força com eficiência, e não força absoluta. Você não deve tentar quebrar tijolos com um único golpe. Você precisa sustentar a força dos seus golpes durante uma luta inteira, não apenas por um round. Mantenha a guarda alta, movimente-se ao redor do saco de pancadas, e certifique-se de que está golpeando sempre com velocidade. Fique atento, mantenha a base firme, e treine com motivação! Se você fizer corretamente, fica fácil. O saco de pancadas se tornará apenas um aquecimento para o treinamento real, que será no ringue. Fonte: Expert Boxing
  9. Não simplesmente ataque o saco de pancadas, aprenda como acertá-lo de maneira correta. Aqui estão 10 dicas de treino para o saco de pancadas que o ajudarão a desenvolver sua técnica e força para o boxe. 10 Dicas Para o Saco de Pancadas 1. Preste Atenção O principal problema de treinar no saco de pancadas é o desenvolvimento de maus hábitos nos olhos. Os dois problemas que mais vejo são lutadores que olham muito fixamente para o saco de pancadas ou lutadores que nunca olham para o saco de pancadas. Olhar Muito Fixo Esse tipo de contato intenso com os olhos é muito legal já que você se sente como um caçador olhando a presa. No ringue, olhar para o seu alvo irá telegrafar seus movimentos. Não importa o que você faça, NÃO olhe para baixo quando você for atacar o corpo do oponente. Isso faz seu golpe ser defendido muito facilmente e expõe você há um contragolpe. Não é nada bom telegrafar um ataque no corpo, porque ao atacar o corpo do oponente sua cabeça ficará exposta. Não olhe muito em um ponto fixo, isso impedirá você de ver outras coisas. A maneira correta de olhar para o saco de pancadas é simplesmente olhar para frente. Imagine que o saco é um oponente e que ele está na sua frente, portanto tente manter o saco de pancadas dentro do seu ângulo de visão. Você deve observar os movimentos de cabeça e do corpo do oponente ao mesmo tempo. Você mira seus golpes, mas não olhe fixamente em um único ponto, pois isso irá impedir você de ver os outros movimentos. Olhos Preguiçosos Isso acontece quando o lutador nem mesmo olha para o saco de pancadas. Acredite se quiser, alguns lutadores não conseguem responder quando pergunto: “Onde você está olhando quando você golpeia?” Já vi novatos olhando para o chão ou olhando para o lado quando atacam com força. É incrível a frequência com a qual alguns boxeadores golpeiam sem ver quando estão cansados. Não deixe seus olhos vaguearem por todo o lugar. Olhos preguiçosos deixam você vulnerável no ringue! Concentre-se e preste atenção no saco de pancadas. Isso aumenta sua pontaria e principalmente permite que você consiga ver os contragolpes. A melhor forma de curar os olhos preguiçosos: coloque pequenas marcações no saco de pancadas para você olhar enquanto ataca… Ou dedique mais tempo a outros equipamentos como o teto-solo, que forçam seus olhos a ficarem alertas. O objetivo é manter seus olhos no saco de pancadas, mas sem olhar fixamente. Você deve conseguir “ler” todos os movimentos do saco de pancadas. Mantenha o saco de pancadas no seu ângulo de visão e fique atento também à distância que você está dele, o tempo todo. 2. Mantenha Seu Equilíbrio Golpeie o saco de pancadas, mas não se lance sobre ele. Mantenha sua base firme e posicionada, sem lançar seu corpo com o golpe. Manter o equilíbrio o ajudará a golpear com força e a se movimentar melhor ao redor do saco de pancadas. Não use o saco de pancadas para apoiar seu corpo. Não empurre com os ombros; esse hábito ruim faz com que lutadores mais experientes te desequilibrem quando sentirem que você está se apoiando neles. E por fim, não empurre o saco de pancadas com sua cabeça; pois você ficará realmente exposto a uppercuts com esse hábito. 3. Golpeie, Não Empurre Não empurre o saco de pancadas, golpeie ele. Não faça o saco de pancadas balançar por todos os lados, faça ele tremer. Há um velho ditado que diz: “Se você quer saber quem está batendo no saco de pancadas corretamente, pergunte ao homem cego.” Isso porque é possível saber se você está golpeando corretamente apenas escutando o som dos golpes acertando o saco de pancadas. O que você deve tentar é obter um som como “SMACK”, e deve evitar um som sufocado como “TUFF”. Um golpe que empurra irá somente balançar o saco por todo lado além de cansar seu braço. Um golpe rápido e com efeito chicote irá fazer o saco de pancadas tremer sem balançar e terá um som “smack”. Relaxe seus braços e golpeie com efeito chite. Coloque um pouco de força, mas não deixe seu punho ficar no saco de pancadas por muito tempo. Assim que seu punho atingir o saco de pancadas, retorne o punho para sua guarda rapidamente e lance o próximo golpe. Você vai saber se está empurrando se os seus braços se cansarem rapidamente. Novamente, não deixe seu punho empurrar o saco de pancadas. 4. Firme Seus Pés Quando Golpear Firme seus pés quando golpear. Firmar os pés e a base lhe dará mais força, mais controle, mais agilidade para se movimentar e mais de todas as outras coisas! Você pode se movimentar por todos os lados o quanto quiser, mas quando for golpear firme seus pés! Se você perceber que é difícil firmar seus pés, dê passos menores enquanto estiver se movimentando. Boxeadores profissionais boxeiam com força porque conseguem sempre firmar os pés e a base, mesmo enquanto estão se movimentando pelo ringue. 5. Movimente Seus Pés Quando Não Estiver Golpeando Movimente suas mãos ou movimente seus pés. Como meu treinador costuma dizer: “Movimente suas mãos, ou movimente seus pés, ou movimente sua cabeça.” Se você não está fazendo um movimento ofensivo, você está fazendo um movimento defensivo. O saco de pancadas não vai golpear você, então não se preocupe em movimentar a cabeça, mas trabalhe no movimento dos pés. Sempre se movimente quando terminar de golpear. Mantenha Distância Mantenha a distância correta de ataque o tempo todo. Movimente-se com o saco de pancadas e mantenha-se na distância de ataque. Não deixe o saco de pancadas ficar muito longe ou muito perto. Não seja preguiçoso com as pernas. Movimente-se com o saco de pancadas ao invés de ficar parado e esperando ele voltar até você. Recue quando ele se aproximar e aproxime-se quando ele recuar. Se você não conseguir movimentar os pés no ritmo do saco de pancadas, você precisa colocar menos força nos golpes ou treinar em um saco de pancadas mais pesado… Ou treinar mais trabalho de pernas. 6. Não Espere Isso é o que separa os homens dos meninos. Assista qualquer profissional treinar com um saco de pancadas e você verá que eles estão SEMPRE golpeando. Mesmo quando eles descansam, eles param de golpear por no máximo 2 segundos. Iniciantes estão sempre esperando nos intervalos entre as combinações. Eles normalmente lançam golpes com muita força e ficam esperando por 5 ou 10 segundos para recuperar o fôlego. Esses longos períodos de espera vão te matar. Lutas reais não tem intervalos de 10 segundos para que você recupere o fôlego. Quando você parar de golpear, seu oponente começará a golpear você. Então qual é a moral da história? –NUNCA PARE DE GOLPEAR! Nem sempre você precisa golpear com força, mas você precisa golpear. Encaixe alguns jabs e golpes leves enquanto você se movimenta para recuperar o fôlego. Quando estiver preparado para atacar com força novamente, aproxime-se e bata com força. 7. Menos Força, Mais Respiração Bater no saco de pancadas é como correr — o segredo é a respiração! Não se preocupe muito com a força. Concentre-se na expiração explosiva, não em golpes explosivos. Fique relaxado e treine sua respiração para que não fique cansado. A força vem da boa técnica, a resistência vem da boa respiração. Força e resistência tem muito pouco a ver com quanto esforço você coloca nos golpes. Boxeadores profissionais conseguem lançar centenas de golpes fortes utilizando apenas técnica e respiração. Uma respiração correta fará com que você fique relaxado e lance golpes sem cansar. Uma boa técnica fará com que você possa lançar golpes potentes sem desperdiçar energia. Não deixe o saco de pancadas desgastar você. O saco de pancadas funciona no seu ritmo, ou seja, só quando você golpeia. Aprenda a guardar energia para os exercícios mais pesados como o teto-solo ou para um sparring. Se você ainda fica cansado treinando no saco de pancadas, então não está pronto para competição. 8. Lance de 3 a 6 Golpes Lançar de 3 a 6 golpes por vez é o melhor. Não 1, não 2, e NÃO 10. É suficiente para causar dano, e rápido o suficiente para que você se afaste antes que seu oponente contra-ataque. Combine seus golpes. Tente algumas sequências normais (1-2-1-2, 1-2-3, etc) e tente também algumas sequências diferentes (1-3-2, 3-1-2-3-3, etc). Lutas são lutadas através de sequências, não golpes solitários. Continue trabalhando as sequências e mantenha o ritmo. Mire seus golpes no alto para cabeça, e baixo para o corpo. Um dos grandes erros que vejo são pessoas que não golpeiam alto o suficiente para a cabeça. Quando vão lutar, os ombros se cansam porque eles não estão acostumados a golpear alto. 9. Seja Ativo Enquanto Descansa Todo mundo se cansa. A questão é que você deve estar sempre fazendo alguma coisa. Não fique parado no lugar quando estiver descansando. Movimente-se! Se você quer descansar, descanse movimentando-se e lançando golpes leves. NÃO descanse apoiando-se no saco de pancadas ou imitando a esquiva do Mike Tyson. Principalmente, não descanse ficando parado como um saco de pancadas. 10. Mantenha As Mãos Na Guarda Tenha cuidado para não ser envolvido por sua força. É fácil se tornar preguiçoso na defesa já que o saco de pancadas não bate em você. Você PENSA que suas mãos estão na guarda, mas você não percebe até que recebe um golpe. Você pode passar horas treinando no saco de pancadas sem perceber o quanto você está com a guarda baixa ou aberta até que você sobe no ringue. Não abaixe sua mão direita quando lançar o jab e não abaixe sua mão direita quando lançar um cruzado de esquerda. Não proteja apenas sua cabeça; mantenha os cotovelos na defesa do seu corpo. A melhor dica que posso dar é que você tenha um treinador ou amigo para observar você e te avisar sempre que você abaixar a guarda. Treinamento No Saco de Pancadas O treinamento no saco de pancadas serve para desenvolver força com eficiência, e não força absoluta. Você não deve tentar quebrar tijolos com um único golpe. Você precisa sustentar a força dos seus golpes durante uma luta inteira, não apenas por um round. Mantenha a guarda alta, movimente-se ao redor do saco de pancadas, e certifique-se de que está golpeando sempre com velocidade. Fique atento, mantenha a base firme, e treine com motivação! Se você fizer corretamente, fica fácil. O saco de pancadas se tornará apenas um aquecimento para o treinamento real, que será no ringue. Fonte: Expert Boxing
  10. Pior, é que ele faz consultoria de preparação física personalizada on-line também, então nunca irá entregar o ouro .
  11. É verdade, vide este documentário. 100 Lutas pros caras é pouco, garotinho de 14 anos já tem 100 lutas, pra eles muay thai é vida, oportunidade, vale apena conferir para quem interessar.
  12. Cartel no Sherdog: http://www.sherdog.com/fighter/Travis-Fulton-80 kkkkk tudo em evento véio....claro, como na descrição da notícia, tem alguns que tinham 10 pessoas assistindo kkkk *Edit: Cara ele tem umas 5 lutas contra um tal de Jeremy Armstrong...kkkkk... mas ele ganhou na maioria só de "frangos", as lutas notáveis dele, só ganhou do The Texas Crazy Horse e do Mayhem, pq o resto, Ace, Dan Severn (perdeu umas 2 pelo que eu vi), Babalu,Jeff Monson,Ben Rothwell, Andrei Arlovski, Forrest ele perdeu pra todos. Não é top e sim acumulador de lutas.
  13. Um dos meus sonhos é fazer com que o MMA cresça, sonho em um dia que o MMA ou o Jiu-Jitsu estejam nas Olimpíadas. Tive o privilégio de nascer na terra que divulgou a arte suave para o mundo inteiro e que criou o “vale tudo” mundialmente chamado hoje em dia de MMA. Itallo Vilardo e Vitor Miranda A origem do esporte é nossa, os primeiros campeões são nossos, os melhores treinadores e atletas mais famosos são nossos, o primeiro homem a visualizar o MMA moderno é brasileiro (Mestre Marco Ruas), e por que com tudo isso o melhor sistema de treino não pode ser nosso? Estamos acostumados a ver os gringos treinando e sem perguntarmos o porquê daquilo, colocamos nossos atletas para fazermos iguais. Se vemos o Fedor Emelianenko rodar o kettlebell de um lado para o outro, colocamos nossa cobaia para rodar o kettlebell também. Se vemos o gigante Brock Lesnar rodar pneus de trator, colocamos nossa cobaia para virar pneus também. Posso citar inúmeras outras coisas, que “importamos” lá de fora, dar marretada em pneu, sacudir pesadas cordas de um lado para o outro, e por aí vai… E para que serve isso tudo? De onde vem a base desses exercícios? A criação deles foi baseada em que? Como disse no inicio, o Jiu-Jitsu surgiu aqui, o MMA surgiu aqui, e somos os melhores no mundo nisso, agora os americanos são os melhores do mundo no wrestling, no futebol americano, os cubanos no boxe entre outros. Por isso esses exercícios “importados” vêm do futebol americano, do wrestling, do basquete, do boxe e ate mesmo do circo (quem conhece treinamento de verdade sabe que o kettlebell vem do circo), ou seja, vieram de inúmeros lugares, menos do MMA. Grande parte dos treinadores e preparadores físicos brasileiros se espelham nos treinos “gringos” e reproduzem o que vêem lá fora, sem se perguntar o porque e o para que daquilo. A grande maioria dos treinadores estrangeiros, principalmente os americanos, veio do futebol americano e wrestling, e por isso colocam seus atletas para empurrar pneus (exercício totalmente específico e objetivo no futebol americano)¸ sacudir pesadas cordas para cima e para baixo (exercício que veio do wrestling) ou para fazerem qualquer outro exercício que não veio do MMA! Nunca vi algum lutador começar a sacudir os braços do oponente ou empurrar o oponente até o outro lado do ringue após derrubá-lo. Mais já vi varias vezes o lutador derrubar e quase que instantaneamente saltar para o outro lado, tal como um movimento de capoeira ou uma estrela (como fazia o grande lutador Fernando Tererê), movimentos que vieram da luta e servem para a luta. Treino o atleta para o MMA, para o Jiu-Jitsu ou para o Muay Thai com exercícios característicos daquela luta. O atleta não tem que ser capaz de correr por 40 minutos ou carregar 100kg nas costas ao mesmo tempo que escala uma montanha, o atleta tem que ser capaz de agüentar 3 rounds de 5 minutos atacando e se defendendo sem parar, dando o máximo de si, chutar, socar, agarrar, derrubar e levantar novamente para fazer isso tudo novamente. Ao criar um treino para o MMA, temos que conhecer a fundo a modalidade, muitas vezes é bom largarmos os livros e colocarmos a luva e a bermuda, assim percebemos as necessidades daquela modalidade. Sendo o que é mais importante do que isso é parar de “copiar e colar” esquecer um pouco o “professor YouTube” e usar a criatividade científica. Inventar é criar sim! Copiar com lógica é fundamento sim! Agora copiar porque é legal, bonitinho e deixa cansado, não! Até tomar susto faz o batimento cardíaco subir, e isso não é considerado treino! * Ítallo Vilardo Preparador físico de esportes de combate Contato: www.itallovilardo.com
  14. Alguém já deve ter assistido a uma prova de maratona. O percurso completo dela é de42.195 metros. Agora você já imaginou se os participantes da prova treinassem todos os dias a mesma distância? O resultado seria excelente, correto? Porque, pensando pela lógica, se ele deve completar essa distância, ele deve treinar essa distância, ou quem sabe um pouco a mais ainda, porque aí no dia da prova vai ser mole! Afinal, ele treinou aquilo e está preparado para essa maratona. Itallo Vilardo e seu atleta João Mas sabemos que na prática não é assim, a montagem do treino é feita seguindo um planejamento com um cálculo geral da distância percorrida, tempo, intervalo, tipo de estímulo. Somando isso tudo, o corredor completará os 42.195m, tendo treinando poucas vezes essa distância. Isso se chama planejamento, controle de volume e intensidade e treinamento intervalado. E por que nos esportes de combate fazemos o contrário? Treinamos uma maratona para competirmos de forma intervalada? É comum chegarmos às academias de Jiu-Jitsu e vermos os atletas darem sete ou oito (muitas vezes mais ainda, dez ou mais) treinos de 10 minutos (com um minuto ou dois de intervalo) seguidos. Sendo que, na competição, o atleta faz uma média de 4 a 5 lutas com um intervalo de, no mínimo, dois tempos de luta entre cada luta. Ou seja, um atleta faixa-preta (10 minutos de luta), faz uma luta de 10 minutos, tem um intervalo de no mínimo 20 minutos para fazer a segunda luta, e assim por diante até a final. A estrutura da competição é essa. Sendo assim, a estrutura do treinamento tem que ser o mais próximo possível da competição. Nesse intervalo entre uma luta e outra o corpo passa por várias ações fisiológicas, que ele não está acostumado, pois no treino não acontece isso, e isto acaba prejudicando o desempenho do atleta, mesmo que ele ache que não. Existe um processo de sistema energético no organismo que pode ser muito melhor aproveitado se passarmos a utilizá-lo de forma correta no treino, sabendo o tempo de estímulo, recuperação (ativa ou passiva) e objetivo do treino. Se soubermos identificar e estruturar isso numa planilha, o objetivo será muito mais facilmente alcançado, com menos treino, menos desgaste, menos lesão e uma resposta do organismo muito melhor. Podemos ainda, para ficar mais preciso, configurar o tempo de luta junto com o tempo de competição. Para isso, além de estudarmos o padrão de competição, temos que estudar o padrão do atleta. Um rola de 10 minutos pode ser transformado em 5 treinos de 1 minuto e 30 segundos, com intervalo de 30 segundos, onde o tempo total do treino será os 10 minutos. E, ao final dos 10 minutos, podemos colocar o atleta para descansar por 5 minutos e começar outra sequência de 5 treinos de 1:30/30s. O que define o tempo de estímulo e de recuperação é o sistema energético de acordo com o objetivo do treino. No MMA, podemos seguir o mesmo princípio. Para começar, a luta demora no máximo 17 minutos: três rounds de 5 minutos por um de intervalo. Então, para que fazer um round extra ao final? O corpo tem que estar preparado para dar o máximo em 5 minutos, recuperar em um e seguir essa ordem por mais dois rounds. Ao final do terceiro round não teremos um round extra. Então, para que treinar mais um? Outro dia, durante uma seção de treinos, um dos meus atletas pediu mais um minuto entre o segundo e o terceiro round. Confirmei com ele se realmente precisava, quando ele confirmou, eu encerrei o treino. Não fizemos o ultimo round. Sabe por quê? Se ele fizesse o 3º round, eu ia exigir o que o corpo não tem mais para dar, aquele foi um dia perdido (devido a fatores externos, alimentação, noite de sono, etc.). Se fizéssemos o último round, ele sairia do padrão de treinos e do padrão real da competição (ou alguém já viu o árbitro dar um minuto a mais entre um round ou outro já que o atleta não se recuperou?). Ele iria fazer o 3º round de forma lenta, e cansado. Ou seja, treinaria para lutar lento e cansado. O treinamento está cada vez mais evoluído, a ciência está cada vez mais ao lado dos atletas, estudos de competições, padrões de luta escouts de treino ajudam a extrair o melhor do nosso atleta de uma forma menos desgastante. A ideia do quanto mais é melhor não serve para a ciência do esporte, apesar de ser norma nas academias de hoje. Um bom exemplo é de nossa seleção de vôlei, que criou todas as tabelas e scouts possíveis de treino, tem uma equipe de estatística e conhece todos os padrões possíveis e imagináveis do voleibol. Com isso, ela revolucionou a maneira de se jogar e tornou nossa seleção a número um no mundo. Agora é muito mais fácil enchermos nossos atletas de Jack3d e anabolizantes, do que estudarmos e configurarmos uma planilha de treinamento. Não? Fonte: * Por Ítallo Vilardo Preparador físico especializado em esporte de combate www.itallovilardo.com
  15. *Alguns julgam ser humanamente impossível para um atleta de MMA da atualidade construir um cartel com mais de 100 lutas. O fato é que isso era comum nos tempos de Ivan Gomes, Waldemar Santana, Euclides Pereira e Rei Zulu, cada um deles realizou mais de 200 lutas de Vale-Tudo em suas carreiras. As regras da época permitiam tais feitos, pois, embora mais violentas, ao contrário de hoje em dia, eram mais concentradas no campo marcial, enquanto atualmente estão voltadas para a parte atlética, limite de tempo, entre outras particularidades. O primeiro homem a alcançar a marca de 100 lutas na atualidade começou sua carreira já com 38 anos de idade e, ao atingir seu objetivo, decidiu que deveria conquistar 100 vitórias no MMA. Ele lutou até 2012, quando, já com 54 anos de idade, atingiu o cartel de 101 vitórias, 19 derrotas e sete empates. Falo do lendário Dan Severn. Mais lutas que ele, só mesmo o impressionante Travis Fulton, que tem o maior cartel sancionado de MMA do mundo com 249 vitórias, 49 derrotas, 10 empates e um No Contest. Embora ele tenha lutado contra muitos nomes de peso, como o próprio Dan Severn, e conquistado vitórias notáveis sobre estrelas como Heath Herring, Jeremy Horn, Joe Riggs, Wes Sims, Forrest Griffin, Rich Franklin e Rodriguez Ricco, o registro de Fulton também é salpicado por lutas aqui e ali contra competidores de menor calibre em shows locais. Vivendo em Iowa, Estados Unidos, Fulton garante que o estado promoveu o maior número de competições de MMA em todos o país, e como ele nunca teve a infelicidade de ter sofrido uma contusão séria, lutou tudo o que aparecia pela frente. Fulton iniciou sua carreira em 1996 e seu ano mais atípico foi o de 2009, quando fez “apenas” sete combates. Mas se recuperou em 2010, para continuar com a média de uma luta por mês. Travis Fulton já lutou no UFC e tem hoje o maior cartel sancionado de MMA do mundo (Foto arquivo pessoal) Ele já atuou em ginásios com 14 mil espectadores e também em eventos com apenas dez pessoas. O treinamento físico de Fulton não é nada impressionante. Ele admite que seu maior problema é a preguiça. Odeia levantar pesos ou praticar exercícios aeróbicos. Por outro lado, ama Wrestling, Kickboxing ou qualquer outra arte marcial ou esporte de contato, mas nada seriamente ou regrado. Fulton é originalmente um representante do Boxe e do Caratê, mas também é faixa-preta em Kempô. Mas Travis não poderia ter uma rotina como um Top 10 do UFC, mesmo que quisesse. Sua agenda é muito corrida. Para se ter uma ideia de como gerencia sua carreira, em um evento do Friday Night, em um sexta-feira, ele lutou duas vezes. No dia seguinte, fez outro combate. E já na terça-feira encarou Schall Kerry em Davenport, Iowa. E então, na sexta-feira, enfrentou Kristof Midoux em Montreal, no Canadá. Ele ganhou todas e diz não ter treinado nada para elas. Agora, imagine o desgaste das viagens quando ele precisa se locomover entre uma luta e outra? Travis também já se apresentou no Brasil e se sagrou vencedor de um torneio eliminatório de oito homens. Logo após o término do evento, já se dirigiu ao aeroporto, onde encarou um voo de 10 horas para Salt Lake City, EUA, onde disputaria outro show. São inúmeras as histórias semelhantes a estas. Ele também foi protagonista de um acidente em um cage, em uma época em que não havia divisões de lutadores por categorias de peso. Travis executou uma técnica de queda denominada “Slamm”, e arremessou seu adversário, Jeremy Bullock, de cabeça no chão, o que resultou em uma vértebra lesionada. A luta, realizada em um evento no Dia de Ação de Graças, foi amplamente criticada. Bullock só conseguiu se recuperar seis meses depois e, felizmente, voltou a dar aulas de Tae Kwon Do. Travis fez duas lutas no UFC, onde perdeu para Pete Wlliams e venceu David Dodd. Paralelamente à sua carreira no MMA, Travis vem competindo profissionalmente no Boxe desde 1999, atuando principalmente no Circuito de Pugilismo do Meio-Oeste Americano. Ao contrário do MMA, ele acumula no Boxe um recorde de apenas 44 lutas profissionais, sendo 18 vitórias e 26 derrotas. Todas as suas vitórias foram por nocaute. Fulton é verdadeiramente o “Homem de Ferro” do MMA. Fonte: Tatame
  16. Basicamente os atletas de Mixed Martial Arts (MMA) para obter sucesso devem possuir várias qualidades físicas, sendo elas, técnica, velocidade, força, agilidade, condicionamento anaeróbio. Com isso a preparação física para estes esportes é muito mais complexa que para outros. Um lutador de MMA deve manter a sua força e potȇncia explosiva por cinco ou deis minutos. Circuito Plyométrico destina-se a imitar o esforço de uma luta verdadeira. Dura exatamente cinco minutos, a mesma duração de um round no boxe, completando com oito circuitos. Descanse um minuto entre cada circuito e complete o grupo de circuitos para recriar as condições da luta de MMA. Faça cada exercício durante 15 segundos com uma intensidade elevada e siga para o próximo circuito. Inicie o circuito com saltos verticais e, em seguida, levante o corpo com os braços até o queixo em uma barra horizontal fixa, em seguida, execute o exercício meio sugado. Continue com socos em sequências de um e dois, em seguida, sobre uma bola suiça, pratique abdominais e flexões. Depois disso salte entre 20-30 centímetros de altura com corda de pular. Continue com combinações de socos e chute enquanto carrega pesos entre 1-2Kg, conclua fazendo o exercício meio sugado. Levantamento de peso para lutadores de MMA Levantamento de peso beneficia todo o corpo, a melhor forma é levantamento de peso livre ao invés de equipamentos. Para aumentar a força física faça entre duas ou três sequências com deis repetições. Treino Complexo Este tipo de treinamento é seguido por uma resistência plyométrica, por exemplo, ao dar um soco o calcanhar é impulsionado para cima para dar força ao soco e quedas, mantendo uma boa técnica de postura. Treino Complexo Específico para eventos de MMA Exercícios Puramente Cárdio-vasculares Um lutador de MMA deve praticar exercícios cárdio-vasculares do tipo específico alternado com corridas entre o treino. Uma corrida de 800 metros é o equivalente ao esforço anaeróbico de três round de cinco minutos no MMA profissional. O MMA consiste de treis rounds de cinco minutos, os exercícios seguintes, foram projetados com esta estrutura em mente. Comece aquecendo com 1200-1600m de cooper, pulos e corrida curta. Em seguida, faça três corridas de 600m de média intensidade com um ou dois minutos de descanso entre corridas. Em seguida, faça três corridas de 200m de alta intensidade com 30 segundos de descanso entre as corridas. Termine com um cooper suave de 800m para relaxar os músculos. Um treinamento de duas vezes por semana deverão fornecer os melhores resultados. Programação motora Uma parte vital do treinamento de MMA é a impressão das ações esportivas fazendo com que estas sejam refletidas no sistema locomotivo do corpo. Não importa quanta energia um corredor tenha, ela será esgotada após correr apenas duas voltas. Um lutador de MMA pode treinar para reprogramar o seu sistema locomotivo e aumentar progressivamente o seu desempenho, melhorando a postura, o equilíbrio e a coordenação, resultando em uma drástica melhoria no seu tempo de reação e capacidade de lutar. Fonte: FMJJE
  17. Prof. Ms. Luís Gustavo O. de Sousa (GUGA OLIVEIRA) O treinamento intermitente em hipóxia (TIH) é caracterizado pelo uso descontínuo de câmaras hipobáricas (hipóxia), com o intuito de simular alguns efeitos da aclimatação a altitude, com o objetivo final de aumentar o desempenho em provas ao nível do mar (LEVINE, 2002). Este tipo de treino possui 2 diferentes tipos de estratégia, são elas: a) Estimulação de hipóxia no repouso para simular os efeitos da aclimatação a altitude; b ) Hipóxia durante a atividade física com o intuito de aumentar o estímulo do treinamento; Outro fator importante é a “dose” de hipóxia que irá promover os efeitos desejados e isso muda de indivíduo para indivíduo (responsividade). Com base nessas informações existem dois métodos de treinamento classicamente descritos na literatura. Um é chamado de “Living high-training low”, ou algo do tipo, “Vivendo na altitude e treinando na superfície”, este tipo de estratégia é uma combinação de aclimatação na altitude (~2500m) com o treinamento em baixa altitude ou ao nível da superfície. Este método notadamente aumenta o desempenho dos atletas em praticamente todas as capacidades de desempenho (LEVINE, 2002). Os mecanismos propostos para a melhora do desempenho são: a) Aumento da eritropoietina, culminando no aumento do transporte de oxigênio para as células, consequentemente aumentando o consumo de oxigênio (VO2máx), economia de movimento e desempenho em provas de corrida. O outro método é denominado de “Living low-training high” ao contrário do primeiro método, onde o indivíduo vive em baixa altitude e treina em elevada altitude. Nesse tipo de estratégia encontramos o efeito oposto do primeiro método, são eles (LEVINE, 2002): a) Diminuição da velocidade de corrida; b ) Diminuição da potência gerada; c) Redução do fluxo sanguíneo; d) Diminuição da diferença artério-venosa de oxigênio, culminando na queda do VO2máx. De fato, esta estratégia não promove nenhum benefício no rendimento do treino, muito pelo contrário. Sendo assim, não se justifica o uso de máscaras de mergulho (Snorkel) para tentar simular um ambiente com pouco oxigênio. Os possíveis benefícios encontrados no TIH com o uso do Snorkel, não possui nenhuma comprovação científica, sendo assim, totalmente infundadas para a sua aplicação em modalidades intermitentes, além de ser totalmente inespecífica para as modalidades de lutas (MAZZEO, 2008). Quem conhece um pouco de fisiologia básica sabe que o treinamento em altitude não tem nenhum beneficio adicional para os atletas que se exercitam ao nível do mar (McCARDLE, 2011). Por outro lado, estudos recentes demonstram que ao contrário do que alguns “treinadores” especulam o TIH diminui o rendimento em atividades intermitentes de alta intensidade (BURCHHEIT, 2012), além disso, esse tipo de estratégia de treinamento não foi capaz de causar um estresse significativo na população estudada. Outro estudo, (CHAUDHARY, 2012) demonstrou que esse tipo de situação foi capaz de diminuir a massa magra devido a uma maior degradação proteica por meio do aumento da atividade do Sistema Ubiquitina Proteassoma em ratos submetidos à hipóxia, fato já bem descrito em estudos com alpinistas ou indivíduos que moram em grandes altitudes. A conclusão desses estudos é simples: Na falta ou redução de oxigênio como um indivíduo irá realizar exercício em alta intensidade? Devemos tomar cuidado com alguns tipos de “treinos” que surgem sem nenhuma comprovação científica, podendo inclusive colocar o atleta ou aluno em um potencial risco de algum evento cardíaco durante ou após o exercício. Existem outras formas seguras e devidamente comprovadas que poderão ser utilizadas com esse tipo de atleta melhorando o desempenho em modalidades intermitentes como as lutas. Para a prescrição de um bom programa de treinamento devemos utilizar o embasamento científico e o bom senso, sendo assim, o treinamento básico sem invenções continua sendo a melhor estratégia para a melhora do rendimento do atleta. REFERÊNCIAS Levine B.D. Intermittent hypoxic training: Fact and fancy. High Alt Med Biol. 2002 Summer; 3(2):177-93. Chaudhary P., Suryakuma, G. Prasad, R., et al. Chronic hypobaric hypoxia mediated skeletal muscle atrophy: role of ubiquitin-proteasome pathway and calpains. Mol Cell Biochem. 2012 Jan 4. [Epub ahead of print] Buchheit, M. Physiological strain associated with high-intensity hypoxic intervals in high trained young runners. J Strength Cond Res. 2012 Jan;26(1):94-105. Mazzeo, R.S. Physiological responses to exercise at altitude: un update. Sports Med. 2008;38(1):1-8. McCardle, W.D. Exercise physiology: nutrition, energy and human performance. Lippincott williams and Wilkins. Seventh edition, 2009. ************************************************************************************* No vlog do Wand Fight Team tem um vídeo do treino de condicionamento dele usando snorkel. Será que o Shogun também está nessa? Hehehhe.
  18. Saiba mais sobre o Caratê Shidokan, a ‘arte das mãos vazias’ *Há 20 anos, todo garoto conservava um brilho mágico no olhar ao falar das Artes Marciais Orientais. Sejam por suas filosofias, mistérios de um passado remoto e suas quase religiões, alimentadas pela promessa de uma iluminação conquistada através da invencibilidade propagada por tais artes. Isso até o UFC ser criado e acabar com a festa, pois a grande maioria destas artes caiu em descrédito. O Caratê foi uma delas e precisou que um carateca baiano, radicado em Belém do Pará, conquistasse o cinturão da maior organização de MMA do planeta para recapturar a credibilidade da “arte das mãos vazias”. Contudo, se você é um praticante do Muay Thai, Kickboxing, Wrestling ou Jiu-Jitsu e ainda não está convencido do poder desta arte, deveria se por a par das competições de MMA promovidas pelos dirigentes do Caratê Shidokan. O estilo de Caratê Shidokan é como um desdobramento do Kyokushin, mas é também a resposta mais completa do Caratê aos críticos das Artes Marciais tradicionais. As duas primeiras rodadas de cada luta são realizadas sob as regras do Caratê de contato: socos no tronco, chutes nas coxas e cabeça, varreduras e técnicas que levam ao nocaute. Se ninguém é eliminado, os mesmos competidores partem então para as duas rodadas seguintes, já com luvas de 12 onças e sob as regras do Muay Thai. Se ninguém é nocauteado ou eliminado por inferioridade técnica ou pelos juízes, eles partem para as duas rodadas finais calçando luvas de cinco onças e são acrescidas técnicas de lutas de chão às outras disputadas nas rodadas anteriores, ou seja, a disputa agora é de MMA. Esse é um verdadeiro “Triatlon” das Artes Marciais e estas são as principais competições do “Caratê de Contato” na atualidade. O paraense Lyoto Machida, ex-campeão do UFC, é um dos maiores expoentes do Caratê no MMA (Foto UFC) Eddie Yoshimura, um faixa-preta do quinto grau em Caratê Shidokan, viaja por todo o mundo contribuindo na formação de alguns dos lutadores mais bem ranqueados do planeta. Assim como se concentra no trabalho com seus próprios alunos, a fim de torná-los profissionais. Shonie Carter, lutador de classe mundial e ex-competidor do UFC, chegou a alternar sua participação em eventos de MMA com as do Shidokan. Certa ocasião, Shonie foi levado a nocaute em um evento do Shidokan, após ter vencido Adrian Serrano na noite anterior durante o UFC 26, em Ioha, EUA. Posteriormente, Shonie obteve sua revanche em um evento do Shidokan televisionado pela ESPN. Ao ser questionado se era mais complicado competir no MMA ou Shidokan, ele respondeu que tinha paixão por ambos. Até mesmo Royce Gracie se disse impressionado com os eventos do Shidokan. Na ocasião em que foi convidado especial da competição, Royce comparou os participantes aos “Tough Guys” e acrescentou ainda que em uma rodada alguns lutadores foram atingidos mais vezes que vários dos competidores nos primeiros shows do UFC, os quais ele se fez presente como competidor. Mas se engana quem pensa que essa movimentação toda está restrita aos EUA, o Shidokan está presente em mais de 25 países, incluindo o Brasil, todos regidos pela Associação Mundial de Caratê Shidokan. Já foram realizados eventos no Korakuen Hall, em Tóquio, no Japão, estádio famoso por abrigar shows de MMA naquele país, bem como eventos em comemoração ao fundador do Shidokan Yoshiji Soeno, oriundo do Caratê Kyokushin de Masutatsu Oyama. O Kancho (fundador) Yoshiji Soeno também competiu em Kickboxing. No Brasil, Marcelo Cerqueira, da cidade de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, vem realizado um belo trabalho. Obviamente, são realizadas prioritariamente competições tradicionais do Caratê de contato, contudo, assim como alguns dirigentes do Shidokan souberam capitalizar em cima do enorme boom do Kickboxing em décadas passadas, o fazem atualmente com o MMA, mostrando que o Caratê está inserido na evolução do esporte. Fonte: www.tatame.com.br
  19. Problemas de joelhos em mulheres - causas e recomendações Paulo Gentil www.gease.pro.br O primeiro estudo que publiquei na vida foi sobre mulheres (Pulcinelli and Gentil, 2002) e, desde então, trabalhei bastante com elas, tratando doenças, preparando para competições internacionais ou simplesmente ajudando a melhorar o visual. Além disso, grande parte das minhas pesquisas recentes são dedicas a elas, inclusive as que acontecem nesse momento. E como consequência, vamos aprendendo e entendendo algumas diferenças importantes, fatores que devemos levar em conta na hora de planejarmos nossos treinos, e uma delas é com relação aos joelhos. O problema As lesões e dores nos joelhos são muito mais comuns nas mulheres do que nos homens, bastaria olhar em volta ou perguntar para as colegas da academia. E as pesquisas confirmam essa observação: as mulheres chegam a ter cinco vezes mais ruptura de ligamento cruzado anterior, as dores anteriores são três vezes mais frequentes em mulheres, a incidência de artrite nos joelhos é mais que o dobro em comparação com os homens e 75% das artroplastias acontecem nelas (Earl & Vetter, 2007; Baker & Juhn, 2000; Walker, 2012; Boles & Ferguson, 2010; Ivković et al., 2007; Brukner et al., 2006; Lichota, 2003) Alguns causas para essa incidência aumentada de problemas nos joelhos são: 1. Anatomia - o quadril normalmente mais largo leva a um aumento do ângulo Q, tornando mais comum o geno valgo nas mulheres. Isso faz com que a patela tenha uma tendência a sair lateralmente e aumenta a incidência de desgaste na patela, o que promove maior desgaste das cartilagens e causa problemas como a condromalácia. 2. Hormônios - Concentrações elevadas de hormônio feminino podem ter repercussões negativas na saúde dos tendões, conforme comprovam estudos de pesquisadores dinamarqueses (Hansen et al., 2008; 2009). Segundo eles, as altas concentrações de estrogênio inibem a síntese de colágeno no tendão patelar. 3. Ativação muscular - As mulheres em geral têm maior dificuldade de ativar a musculatura posterior da coxa. Em determinados exercícios, a relação entre da ativação dos posteriores em relação ao quadríceps chega a ser um terço da dos homens (Eben, 2009)! E isso é um alerta importante, pois a ativação da musculatura posterior diminui a tensão na patela. Ou seja, quanto menos se ativa a musculatura posterior maior a movimentação da tíbia em relação ao fêmur, o que pode dobrar a tensão no ligamento cruzado anterior (Lee et al., 1999; Markolf et al., 2004). 4. Cotidiano - A moda também não ajuda muito... há mais de 30 anos se alerta para os problemas que a utilização de saltos acarretam na biomecânica da marcha. E recentemente se comprovou que a utilização de saltos promove encurtamento na panturrilha e aumento dos momentos de força anteriores nos joelhos (Cronin et al., 2012). Fatores que, associados, predispõe a maior sobrecarga patelofemoral. Os treinos Além dos fatores citados, o planejamento e execução dos treinos também pode contribuir com o problema. Alguns pontos comumente observados são: 1. Excesso de atividades - as mulheres motivadas pela magreza tendem a fazer volumes maiores de exercícios (Gibbs et al., 2011). De fato, não é raro vermos mulheres envolvidas em diversas atividades como corridas, aulas de ginástica, jump, danças, ciclismo indoor, musculação... e, pior, às vezes várias são realizadas em sequencia e sem levar em conta o impacto nas articulações. Além de não ajudar a emagrecer, esse excesso de uso também aumenta o risco de lesões (Reynolds et al., 2004), tanto que há quem diga que o excesso de uso contribui mais para as dores patelofemorais que as predisposições naturais (Thomeé et al., 1995)! Não que seja proibido fazer mais de uma atividade, mas isso deve ser planejado para que não haja repercussões negativas. A solução é estimar o impacto das atividades nos joelhos para fazer o planejamento de curto e longo prazo. 2. Abusar da cadeira extensora - a cadeira extensora promove elevados picos de tensão no ligamento cruzado anterior e também de compressão patelofemoral (Wilk et al., 1996; Kvist & Gillquist, 2001; Henning et al., 1985), tanto que há quase duas décadas já existiam autores que não recomendavam sua utilização (Signorile et al., 1994). A sugestão é substituí-la pelos exercícios de cadeia cinética fechada, como agachamento e leg press. 3. Execução inadequada dos exercícios de cadeia cinética fechada - ao observar mulheres fazendo agachamentos e leg press, percebemos que os calcanhares se elevem ao final da fase excêntrica, deixando a força na ponta dos pés. Quando isso ocorre, a tensão no ligamento cruzado anterior aumenta de 2 a 4 vezes (Toutoungi et al., 2000). E então, o que fazer? Normalmente esse fenômeno ocorre devido a um encurtamento da musculatura da panturrilha e a correção virá com a melhora da flexibilidade. Como solução, pode-se fazer um trabalho direcionado, alongando a musculatura em treinos específicos e/ou realizar um trabalho progressivo no próprio exercício até que se consiga executa-lo adequadamente. 4. Frequência de treino - Ainda é comum se acreditar que é necessário treinar um músculo várias vezes na semana, caso se queira dar mais ênfase em seu desenvolvimento. Como consequência, é comum encontrar mulheres que treinam membros inferiores duas, três e até mesmo todo dia da semana!!! Períodos tão curtos de descanso fazem com que a recuperação das musculatura e das demais estruturas seja impossível. E essa utilização excessiva acontece até mesmo sem que se perceba. Há uma corrente que recomenda dividir o treino de membros inferiores, fazendo treinos em dias separados para parte anterior, parte posterior e glúteo. Assim, no dia da parte anterior, se usa a cadeira extensora, no dia de posterior, se treina leg press com os pés elevados e no dia de glúteo de faz avanço... no entanto, deve-se lembrar que em todos esses exercícios há extensão de joelhos! Além disso, se pensarmos no leg press e no agachamento, as variações de rotação e afastamento dos pés não mudam a ativação muscular (Clark et al., 2012; Escamilla et al., 2001). Sobre o afundo, que é usado no treino das mulheres como exercício para glúteos, lembremos que ele envolve extensão de joelhos e a dificuldade das mulheres ativarem a musculatura posteriores da coxa é nítida nele (Zeller et al., 2003; ), tanto que, nas mulheres, há maior ativação dos extensores do joelho do que da musculatura posterior nesse exercício, ao contrário dos homens (Youdas et al., 2007). Então, no final das contas, essa divisão de treinos de membros inferiores acaba trabalhando quadríceps em todos os treinos e expõem a patela e o ligamento cruzado anterior a sobrecargas desnecessárias. 5. Desequilíbrio entre musculatura anterior e posterior da coxa - a dificuldade natural em ativar os posteriores aliada ao mau planejamento do treino pode acentuar um desequilíbrio entre os músculos da coxa, o que está associado a lesões (Devan et al., 2004). A solução seria cuidar para que haja equilíbrio entre os músculos, levando em conta que o planejamento para mulheres deve ser diferente dos homens. Para elas, pode ser necessário aumentar um pouco o volume de treinos específicos dos músculos posteriores em comparação com os homens. Considerações finais Quando falamos de joelhos devemos saber que homens e mulheres possuem grandes diferenças. E o problema é que, grande parte das pessoas desconhece essas características e, pior ainda, acaba montando e planejando treinos que agravam ainda mais a situação!! No entanto, o conhecimento é consideração dessas diferenças é essencial para garantir os resultados e preservar a saúde das praticantes de musculação. Referências: Baker MM, Juhn MS. Patellofemoral pain syndrome in the female athlete. Clin Sports Med. 2000 Apr;19(2):315-29. Boles CA, Ferguson C. The female athlete. Radiol Clin North Am. 2010 Nov;48(6):1249-66. doi: 10.1016/j.rcl.2010.07.015. 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  20. Belfort confirma: vai pedir isenção para uso de TRT contra Weidman Lutador brasileiro, que deve disputar título nos EUA, contraria afirmação de empresário de seu time e diz que precisa do tratamento por razões médicas Por Combate.com Rio de Janeiro Belfort ainda aguarda a confirmação da data e local da luta contra Weidman (Foto: Rodrigo Malinverni) O lutador brasileiro Vitor Belfort confirmou nesta quarta-feira que vai pedir uma isenção para o uso da terapia de reposição de testosterona (TRT) em sua próxima luta, contra o americano Chris Weidman, pelo cinturão dos pesos-médios do UFC. O combate ainda não tem data ou local confirmados, mas a expectativa é que seja realizado em Las Vegas, cidade americana em que Belfort já foi flagrado em exame antidoping, em 2006, por uso de esteroides. A declaração foi dada ao programa "UFC Tonight", telejornal oficial do Ultimate na TV americana, após Glenn Robinson, agente da equipe Blackzillians, dizer ao site "MMA Fighting" que achava que ele não pediria pela isenção para a polêmica terapia. Belfort, porém, afirmou que precisa do TRT como tratamento médico para seus níveis baixos de testosterona. Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA Se a luta for confirmada para Las Vegas, ele terá de provar que sua condição não é consequência de seu abuso de esteroides no passado, como disse o ex-diretor executivo da Comissão Atlética de Nevada, Keith Kizer, ao Combate.com. Lá, Belfort foi flagrado após uma derrota para Dan Henderson pelo Pride, em 2006, por uso de 4-hidroxitestosterona, e foi suspenso por nove meses. Na época, o lutador argumentou, com ajuda de uma carta do endocrinologista Dr. Rodrigo M. Greco, que o esteroide foi administrado após uma cirurgia no joelho, sem que ele soubesse que se tratava de substância proibida. O lutador carioca recebeu licença para lutar em Las Vegas pela última vez em 2011, quando enfrentou Anderson Silva na cidade. Foi logo depois desse combate que Belfort iniciou seu tratamento de reposição hormonal, de acordo com o que contou ao Combate.com em julho do ano passado, embora seu uso só tenha sido tornado público após sua vitória sobre Michael Bisping em janeiro de 2013. Quatro das últimas seis lutas do peso-médio foram no Brasil, onde a Comissão Atlética Brasileira concede a isenção, mas exige exames regulares de sangue e urina para garantir que ele não ultrapasse os limites de testosterona no organismo. As outras duas lutas foram na Filadélfia, nos EUA, e em Toronto, no Canadá, mas não ficou claro se Belfort recebeu autorização para o tratamento nesses dois locais.
  21. 'Vale-tudo', TUF, MMA feminino... Os 20 anos do Ultimate em capítulos Do início com poucas regras ao show de organização e entretenimento de hoje, sucesso do UFC se deve muito a um reality show e a alguns brasileiros Quem começou a acompanhar o UFC há pouco tempo e vê a organização chegar aos 20 anos sendo de longe a maior do mundo talvez não tenha ideia das inúmeras mudanças por que passou desde a sua fundação. Criado em 1993 para ser um torneio com o intuito de identificar qual a arte marcial mais completa, o Ultimate tem hoje um conjunto de atletas que treinam todas as variáveis possíveis dentro de uma luta. O mérito esportivo ganhou o entretenimento como um forte aliado, e hoje milhões de fãs pelo mundo transformam um evento em programa principal do fim de semana. O dia 12 de novembro de 1993 ficou marcado como a data da realização o UFC 1, mas bem antes disso um brasileiro teve papel fundamental no primeiro capítulo desta história. Rorion Gracie e os seus alunos Art Davie e John Milius buscaram parceiros para tornar real um projeto para fazer um campeonato com lutas entre atletas de diferentes estilos de artes marciais. Royce Gracie na conquista de seu primeiro título no Ultimate (Foto: Getty Images) O UFC 1 começou com oito lutadores e, depois de três lutas no mesmo dia, um outro Gracie se sagrou o vencedor. Mesmo sendo o mais leve de todos, Royce Gracie finalizou todos os rivais e foi o primeiro campeão. Uma propaganda indireta e tanto para o jiu-jítsu da família, que pouco depois passaria a fazer parte do treino de todos os atletas de MMA. Regras mais rígidas e 'fim do vale-tudo' O trio de idealizadores não tinha intenção de fazer mais de um evento, mas as circunstâncias - principalmente o sucesso das fitas de VHS - os fizeram continuar. A máxima de que "não existem regras" (na verdade elas eram poucas, mas existiam) acabou atrapalhando. O MMA chegou a ser proibido em 36 estados americanos, e aos poucos os organizadores viram que do jeito que estava o negócio não iria para a frente. Aos poucos, com bastante negociação junto às comissões atléticas estaduais, muitas regras foram criadas, até que em novembro de 2000 foi realizado o UFC 28, o primeiro do Ultimate que foi sancionado. Àquela altura, Rorion Gracie já não figurava mais entre os dirigentes. Vendeu a sua parte no negócio, descontente com o rumo que a sua ideia tomou, cheio de regras contrárias ao que ele imaginava ser o correto. Dana White e sócios salvam o Ultimate No ano em que o vale-tudo ganhou regras e passou a ser chamado de MMA (sigla para artes marciais mistas, em inglês), a SEG (Semaphore Entertainment Group), empresa responsável por colocar o UFC no sistema de pay-per-view, estava perto da falência. Frank e Lorenzo Fertitta se juntaram ao parceiro de negócios Dana White para salvá-la. Eles compraram o Ultimate por US$ 2 milhões e criaram uma empresa para gerenciá-lo, a Zuffa. Lorenzo já foi membro da Comissão Atlética de Nevada e conseguiu facilmente sancionar os eventos do Ultimate no estado, onde fica Las Vegas, cidade famosa por suas apostas e realização de grandes lutas de boxe. Era o lugar ideal para crescer. Só que esse crescimento não foi fácil. Quando a Zuffa assumiu, a organização tinha três categorias de peso - a criação dessas divisões foi uma das exigências dos governos, que não queriam saber dos duelos Davi x Golias para sancionar as lutas. A partir de 2001, os pesos-leves e médios se juntaram aos pesados, meio-médios e meio-pesados. Com mais campeões defendendo seus cinturões, mais regularidade de eventos, o Ultimate cresceu. Chegou a vender todos os ingressos do MGM Grand Arena e 150 mil pacotes de pay-per-view para o UFC 40, em novembro de 2002, duas grandes marcas para a época. Mas as dificuldades financeiras persistiam. TUF, o salto para o sucesso Uma ideia dos dirigentes fez com que a organização se fortalecesse de vez. Em agosto de 2005, começou a ser exibido na TV americana o The Ultimate Fighter, um reality show que colocava lutadores em início de carreira para viver na mesma casa e lutar entre si (no octógono) para dar ao vencedor um contrato de seis dígitos com o UFC. Stephan Bonnar x Forrest Griffin: TUF 1, em 2005, faz UFC ganhar mais fãs (Foto: Getty Images) A ideia de humanizar aqueles homens estigmatizados como brutamontes que só queriam saber de briga aproximou os fãs dos lutadores. E contando com um pouco de sorte, a luta que definiu o campeão do TUF 1, entre Forrest Griffin e Stephan Bonnar, foi muito disputada, cheia de alternativas, e é apontada como uma das melhores até hoje. O programa foi um sucesso total. Não à toa dura ate hoje. Expansão de mercado Apesar do sucesso do TUF, o UFC ainda vivia à sombra de uma outra organização. No Japão, o Pride surfou por muito tempo a onda da boa economia local, conseguia contratar os melhores lutadores e era considerado o evento mais estável e organizado do mundo. A rivalidade entre as equipes Brazilian Top Team, do Rio de Janeiro, e Chute Boxe, de Curitiba, era um dos pilares de sustentação desse sucesso da companhia japonesa. Entretanto, aos poucos foram surgindo notícias sobre a ligação dos dirigentes do Pride com a máfia japonesa. A organização perdeu sua principal fonte de renda, o contrato com uma emissora de TV do país, e então os dirigentes se viram obrigados a se desfazer do negócio. Assim como fizeram com o UFC, os irmãos Fertitta e Dana White compraram o Pride. Não viram um cenário favorável no Japão e optaram por acabar com a organização em 2007. Wanderlei Silva x Ricardo Arona: rivalidade entre BTT e Chute Boxe esquentava o Pride (Foto: Getty Images) A consequência disso foi que o Ultimate adquiriu os contratos dos lutadores que estavam no Pride. Nomes como Rodrigo Minotauro, Wanderlei Silva, Quinton Jackson, Mirko Cro Cop, entre outros, agora estavam prontos para se transferir para o Ultimate e elevar a qualidade de uma organização em crescimento. Pouco antes do Pride, a Zuffa já havia comprado o World Extreme Cagefighting (WEC), outro concorrente do Ultimate, mas o manteve ativo até dezembro de 2010. Em 2011, Dana White companhia compraram também o Strikeforce, principal concorrente na época, aumentando ainda mais seu plantel de grandes lutadores. Chance aos levinhos e às mulheres As aquisições do World Extreme Cagefighting e do Strikeforce deu ao Ultimate a oportunidade de criar novas categorias. Estrelas do WEC, como José Aldo, Urijah Faber, Dominick Cruz, Renan Barão e outros deram o pontapé inicial dos pesos-penas e dos pesos-galos, em 2011. Em 2012 surgiu também o peso-mosca, que não teve relação com WEC, e assim chegou-se à oitava categoria masculina. Já o MMA feminino sempre foi visto com ressalvas por Dana White. Mas ele se rendeu ao sucesso de Ronda Rousey e também absorveu para o Ultimate algumas das lutadoras que já estavam no Strikeforce. Apesar das desconfianças, as meninas não fizeram feio e hoje até estrelam uma edição do TUF, com a própria Ronda e Miesha Tate como técnicas da 18ª temporada. Spider e GSP, as estrelas da companhia Anderson na luta do UFC que lhe garantiu o título, contra Rich Franklin, em 2006 (Foto: Getty Images) Anderson Silva é um ex-lutador do Pride. Mas deixou a organização japonesa não porque ela fechou as portas. O Spider atuou no Japão pela última vez em dezembro de 2004, quando foi finalizado por Ryo Chonan. Sem muito sucesso na principal organização de MMA da época, rodou em eventos menores e pensou em parar. Foi convencido por Rodrigo Minotauro a continuar e ganhou uma oportunidade no Ultimate em junho de 2006. Começava ali uma história inigualável dentro da companhia. Logo na segunda luta, Anderson Silva já estava disputando o título do peso-médio. Ele derrotou o então campeão Rich Franklin em outubro do mesmo ano e a partir dali quebrou diversos recordes. Foi um domínio de quase sete anos, que se encerrou em julho deste ano com o nocaute que ele sofreu de Chris Weidman. Anderson é apontado como o melhor lutador de todos os tempos do UFC por Dana White, além de diversos outros lutadores e especialistas. Praticamente ao mesmo tempo, só que em outra categoria, o peso-meio-médio Georges St-Pierre também construiu o seu reinado. Assim como Anderson, foram 11 vitórias em disputas de cinturão. Carismático para os fãs masculinos e dono de um certo sucesso com as mulheres, St-Pierre se tornou um garoto-propaganda e tanto para o Ultimate no fim da década passada e início da atual. Foi com ele no card principal, por exemplo, que a organização teve seu maior público na história: 55 mil pessoas no Rogers Centre, em Toronto (CAN), quando ele enfrentou Jake Shields no UFC 129, em 2011. UFC 129: recorde de público no Canadá para ver Georges St-Pierre (Foto: Getty Images) Um jovem destruidor de campeões Com Anderson Silva destronado por Chris Weidman, e Georges St-Pierre acusado por fãs, especialistas e outros lutadores de se tornar um lutador burocrático, que só entra no octógono para vencer por pontos, um outro campeão vem ganhando cada vez mais espaço. Jon Jones chegou ao UFC em 2009, aos 21 anos, mostrando que ainda tinha que evoluir. Só finalizou um lutador nas quatro primeiras lutas, e em uma delas ainda foi desclassificado em luta polêmica com Matt Hamill - o árbitro considerou que ele usou cotoveladas ilegais. Mas depois foi só alegria. Jones bateu três adversários e ganhou a chance de desafiar o campeão Maurício Shogun. Em março de 2011, aos 23 anos e 242 dias de vida, passou a ser o campeão de divisão mais jovem da história do Ultimate. Na sequência, derrotou outros quatro lutadores que já foram donos do cinturão da categoria - Quinton Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans e Vitor Belfort - e até hoje domina o peso-meio-pesado, além de ser o número do ranking peso por peso. Jon Jones, campeão de categoria mais jovem da história (Foto: Getty Images) Os 20 anos do Ultimate tiveram alguns heróis como Jones e também muitos vilões que atrapalharam bastante a imagem da organização. Mas a verdade é que o que aconteceu até agora fez a companhia chegar onde está hoje, no topo do esporte. Nos próximos dias, o Combate.com vai continuar contando um pouco dessa história. Siga acompanhando as matérias no site. ***************************************************************************************** Fonte: www.sportv.com.br
  22. Se nada acontecesse agora, ou caso não ocorresse nada ao Toquinho, imagina o que pode ocasionar futuramente em outras lutas? Ele nunca iria aprender, nem sei se vai aprender a partir de agora, vamos ver o que acontece. Mas para tentar apresentar o MMA como esporte e introduzi-lo para todos, é necessári oque algumas condutas sejam tomadas e a principal é o respeito que é pregado em todas as Artes Marciais.
  23. Por Tatame Redação, Rio de Janeiro Não adiantou nada Rousimar Toquinho se defender das acusações de que teria demorado para soltar a perna de Mike Pierce, em duelo vencido pelo brasileiro na última quarta-feira (9) no UFC Fight Night no Combate, em Barueri. Em entrevista ao programa de Keith Olbermann, na ESPN americana, Dana White afirmou que decidiu banir o mineiro e avisou que ele “não luta nunca mais no UFC“. Rousimar Toquinho no momento da polêmica finalização: atleta fez isso outras vezes (Foto UFC) Toquinho derrotou Pierce com uma chave de calcanhar aos 31 segundos do primeiro round, porém, manteve a posição mesmo após o adversário dar os três tapinhas. A atitude do mineiro abre margem para interpretações, mas Dana White bateu o martelo e optou por cortar o brasileiro da relação de atletas do Ultimate.
  24. Esse UFC só teve uma coisa boa: a desmistificação de umas hypes que andavam em alta por aí. Hypes que até eu acreditava kkkk!!!
  25. Nada demais. Está mais fino, mas não ficou "irreconhecível".. Matérias sensacionalistas kkkk. Espero que o desempenho dele não caia por ter baixado tanto o peso. Concordo com o Rodrigo, pela estatura dele ele poderia trabalhar para lutar em categorias abaixo, e seguindo o raciocínio do abrahao, obviamente ele conseguiria isso se parasse de toma soro! Ou existe ainda a ingenuidade de acharem que ele nasceu monstrinho? kkkk
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