Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Matheus Farani

Membro
  • Total de itens

    100
  • Registro em

  • Última visita

Tudo que Matheus Farani postou

  1. Em tese, todo andrógeno promove alterações no sistema límbico (que regula as suas emoções), tornando-o suscetível à instabilidade no humor. Acompanho alguns casos de uso de EAAs em pacientes psiquiátricos e tem que ser muito bem avaliado, principalmente no lítio, porque será necessária mais atenção quanto à litemia, então vai ser necessária a interface com o psiquiatra, que certamente vai contra-indicar o uso. Passe longe de EAAs sem o devido suporte médico e ciência dos riscos no contexto psíquico.
  2. Não consegui acessar as imagens, mas só com exame físico e/ou USG pra ter certeza.
  3. Para saber se o nível de hematócrito está “alto”, é necessária a sua estratificação de risco cardiovascular e tromboembólico. Recomendo reduzir doses enquanto não passar em consulta.
  4. Não tome cabergolina. Esse nível de prolactina não tem relevância clínica.
  5. Totalmente desnecessário repetir exames nesse momento. Se não confia no médico, procure outro.
  6. Amigo, - Com esse tempo de treino (por mais que tenha praticado musculação há alguns anos), ainda mais num cenário de pandemia, com interrupções e afins, o timming para ciclar foi péssimo. No entanto, já começou, então vamos lá. 1- Não existem protetores hepáticos, pois isso traz a ideia de imunidade aos danos hepáticos. São compostos que irão auxiliar sutilmente no controle do estresse oxidativo (regeneração de glutationa, SOD). inerente ao processamento da droga 17AA, sendo o uso Intra-ciclo questionável, sobretudo da silimarina (a silibinina pode ter uma ação sobre os receptores androgênicos). 2- Um corpo definido obtém-se com constância em dieta hipocalórica, os esteroides têm um efeito lipolítico, mas nesse contexto o que prevalece é a ação anti-catabólica. 3-Essa dose já suprime a sua proteção endógena de testosterona, ao mínimo deveria associar 5% em veículo transdérmico. 4 - Sinto muito, mas Oxandrolona de procedência (e olhe lá) apenas em farmácia de manipulação, com prescrição médica. 5- A forma de uso da Oxandrolona não mudou, o seu instrutor está fazendo exercício ilegal da profissão médica, e sequer sabe o que é uma via de ação não canônica mediada por proteina-G e sai reproduzindo o que não entende, mas escutou falar em Instagram. 6- Procure um médico para auxiliar na TPC, mas, se não tiver como, uma possibilidade é Indux (clomifeno) 50mg dsdn.
  7. Primeiro ciclo, ainda mais sem suporte médico e com pouco conhecimento, o menos pior é usar apenas testosterona.
  8. Então, a alteração na voz (disfonia) ocorre porque há um "espessamento" nas cordas vocais, modificando o timbre Isso ocorre tanto pela ação do DHT quanto pelo desbalanço entre androgênio(hormônios "masculinos")/estrogênio (hormônios "femininos"). Como você percebeu logo e suspendeu, o espessamento poderia ter sido pior. Em alguns casos, re-estabelecndo os níveis de estrogênios, pode ocorrer uma melhora, porém a sua percepção individual da voz dificilmente será a mesma.
  9. Bem lembrado, o trabalho multidisciplinar como fono é o melhor caminho. Cabe processo de fato, além de não ter habilitação para tal, o mínimo a ser feito seria informar os riscos x benefícios.
  10. O ciclo não está ruim, no entanto seria melhor iniciar com uma dose mais baixa da oxandrolona, aumentá-la e em seguida, e então cessar. A ideia do uso da testosterona em veículo transdérmico é atenuar os vales entre as aplicações IM de testosterona, devido à maior estabilidade promovida pela via, porém essa lógica é mais aplicável em administrações com intervalos maiores, como na TRT, em que os vales tendem a atingir níveis infra-fisiológicos. O uso do tamoxifeno (SERM) foi uma "precaução" do médico para uma possível ginecomastia.
  11. Infelizmente, o erro já começa com a prescrição de testosterona por um profissional da Nutrição, e não da Medicina. Reforça-se o erro, tornando-o crasso, com a dosagem de 5% para uma mulher. A alteração da voz se dá devido à ação do DHT (forma reduzida da testosterona) na sua laringe, modificando o timbre, pode nunca voltar ao que era antes, no entando a tendência é melhorar. Suspenda o uso e procure suporte médico hábil.
  12. O histórico familiar positivo pesa bastante para as dislipidemias, isso é um fato, porém a mudança no estilo de vida faz toda a diferença. Adicione o treinamento resistido (com pesos) à sua rotina, que com certeza colherá benefícios adicionais quanto à redução das taxas séricas de LDL. As suas taxas de TG e HDL condizem com o foco em treinamento aeróbio. A intervenção farmacológica com estatinas seria preferencial no caso de TG>200mg/dL associada a HDL<40mg/dL, o que aí sim conferiria um maior grau de aterogênese (formação de placas de gordura nas artérias) à sua dislipidemia.
  13. É um erro se atentar tanto a mudanças pontuais no peso, que estão suscetíveis às alterações hídricas, glicogênio. Foque no espelho e manipule menos a dieta, como o amigo EMD citou.
  14. Dose absurda. Não tem nem receptor androgênico no músculo suficiente pra isso, logo, haja próstata, coração e demais locais para isso se ligar, fora as conversões.
  15. Sim. A diferença será só no calibre, o tamanho está OK.
  16. Excelente tópico referenciado pelo Torf, chega deu uma nostalgia. Um detalhe importante para se atentar é tentar encaixar pelo menos 2 refeições entre o treino e o horário de dormir, para aproveitar melhor a janela de sinalização hipertrófica.
  17. Por via de regra, quanto maior for o seu déficit calórico semanal e menor for a sua resistência periférica à insulina, melhor será a perda de gordura. No entanto, é importante avaliar a intensidade e tipo do exercício praticados, peso atual e nível de condicionamento, problemas articulares prévios, quantidade de horas dormidas na semana. Porém, se você consegue se recuperar bem, não está com sobrepeso/obesidade, não tem queixas articulares, a tendência é não haver problemas.
  18. Olá, Creio que você quis dizer cápsulas manipuladas de 5mg, em vez de 0.5mg. Dose muito alta para uma mulher, ainda mais num primeiro ciclo, não aumente ainda mais.
  19. Amigo, apesar de não ser possível fazer uma avaliação apenas dos exames, devendo checar também a clínica do paciente, a sua alteração nos níveis de prolactina foi bem sucinta (talvez por alguma alteração transitória de sinalização dopaminérgica), com função tireoidiana normal. Sobre a testo, não é uma alteração a ponto de inibir o seu eixo HPT. A hiperprolactinemia, em Homens, tende a ser preocupante com valores bem mais altos, e nesses casos faz-se a dosagem de outro marcador, a macro-prolactina.
  20. Há quanto tempo você parou com o uso do anastrozol? O anastrozol é um inibidor de aromatase não esteroidal, chamado de "não suicida", ou seja, ele faz uma ligação não estável com a estrutura química (esqueleto porfirínico) da enzima, sem destruí-la. A depender de quando você removeu o anastro, pode estar medindo um "rebote" do E2, devido à retirada do fármaco.
  21. Amigo Juliano, sem puxar saco para o lado da Medicina, o ideal é sempre seguir e confiar no que foi prescrito pelo médico, tendo em vista que certamente foi feita uma anamnese + exame físico, e os passos seguintes serão baseados nas prescrições já feitas. A depender dos achados clínicos e laboratoriais, não é incomum (no meio médico), o uso de tamoxifeno ou micro-doses (mcg) de algum inibidor de aromatase intra-ciclo ou durante TRT. No caso do tamoxifeno, SERM, o objetivo será antagonizar de forma seletiva o receptor estrogênico na mama. Quanto a atrapalhar os ganhos, não necessariamente. Direcione a sua energia para seguir perfeitamente as rotinas de treino, descanso e dieta que os resultados certamente virão. Abraço
  22. Como citado pelo amigo yCARE-, é uma situação muito subjetiva, em que as avaliações clínica e laboratoriais são muito importantes. O intervalo entre as aplicações não terá tanta relevância, apesar do efeito de empilhamento, e sim a dosagem semanal. Para o seu nível de adiposidade 23%, é provável que esteja ocorrendo sim um desbalanço na relação entre testosterona e estrogênio, o que pode levar à ginecomastia. Pode-se usar o anastrozol, apesar da meia vida de +- 50h, de forma pulsátil também, 1mg na semana. Importante ficar atento à sensibilidade e ter um SERM em mãos.
  23. Não, para esse tipo de veículo e via de administração (intramuscular), faça o uso de agulhas 30x0,7mm ou 25x0.7mm.
  24. Para que seja um abcesso (infecção), é necessário a presença dos sinais flogísticos da inflamação: dor, calor, rubor, edema e (em alguns casos), perda de função (comprometimento da mobilidade). A dor tardia pós-aplicação tende a ser comum, pois o próprio processo de injeção intra-muscular promove uma lesão que ativa uma cascata inflamatória de menor magnitude. A percepção de dor pode variar conforme a qualidade do produto (solvente) e a experiência do usuário.
×
×
  • Criar Novo...