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Tudo que lourensini postou
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Resolvido. 10x3 no Goblet pra ver no que dá. E supino com halteres. Vamos ver no que isso vai dar. Curti fazer o goblet hoje, problema será erguer o halter de 40 agora e ficar segurando pelas 3 reps. Acho que consigo fazer com 40kg... problema é pegar o troço. Gaspar, MUITO OBRIGADO pela ajuda. Eu pensei que esse tópico iria dar um rebuliço danado de gente criticando um treino FB 6x.
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Beleza, amanhã eu troco para o mergulho com 20kg de carga. Amplitude máxima, quantas reps forem possíveis. Vou seguir a ideia da amanda em aumentar as séries para perna. Acredito que posso começar com 2 séries SUBINDO de peso. Concordam?
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umas 2 semanas que não sobe... uso 23kg/lado. Não é muito, mas voltei a treinar fazem nem 4 meses. Eu faço certo, realmente. Sinergistas: triceps na roldana faço 12 com 40kg (execução ótima nas 10 primeiras). Desenvolvimento faço 8reps com 16kgs/halter. Não sou um cara fortão. mas se tirar um pouco da gordura eu viro um palitinho. Seguindo esse pensamento eu até sou forte para as medidas, Tem cara maior que faz com menos, eu vejo quando to lá. Estou pensando que somente 1 exercício para perna é realmente pouco. Será que nesse caso não é melhor fazer 2 séries? Curti o goblet squat.
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Mergulho eu consigo. Daria para colocar ele no exercício de triceps. com uma carga considerável (20kgs iniciais). O supino eu executo certinho, com adução da escápula e controlo a barra na linha no mamilo. Certinho como o certo é. Acho curioso, e culpo isso no fato de ser o primeiro exercício, talvez se aquecesse com outro qualquer antes fosse melhor. Faz 3 meses que eu faço o supino, um execício básico desses não deveria causar estagnação... ou deveria?
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"Právisar"... Treino de hoje já foi melhor que o de ontem. Fiz o goblet Squat certinho utilizando um alter de 26 e fui à falha na 13 rep. Curti o exercício, me poupa de fazer 4 para a perna, e ainda notei que requisita a porção média/inferior do trapézio. Gostei bastante. Supino não tá legal, não to com mta força. talvez por ser o primeiro exercício, whatever... E fiz barra fixa tbm. To me achando fraco, falhei na quarta rep e daí em diante só com ajuda. Vamos ver o que acontece com o tempo. Obrigado a todos que ajudaram.
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gaspar: vou testar a goblet hoje com pouco peso. ainda estou me recuperando do último treino de perna. Vou esperar até o parceiro de treino chegar para fazer a barra fixa. Se ele chegar a tempo faço, senão, obrigar-me-ei a fazer no aparelho. Curto fazer no aparelho pois sinto que estou trabalhando bem o antebraço e o bíceps. Esses músculos nunca foram muito fáceis de atingir (sensorialmente, digo). victal: recuperaçção de sistema nervoso é quase nulo. Eu estou assim já fazem anos, TALVEZ demorem outros anos até isso se reestabilizar. Eu não perdi o movimento, mas dos 30 movimentos musculares (girar, abduzir, aduzir, etc) possíveis eu tenho uns 3~4 intactos. Força nenhuma, manco até hoje. COMO ESTÁ FICANDO O TREINO: 1x supino reto (nnão seria interessante trocá-lo pelo supino com alteres? 1x triceps de costas para o aparelho. 1x barra fixa (pronação) OU similar no aparelho. 1x rosca alternada inclinada E PERNA? Dá para fazer 2~3? senão vou sair da academia em 15 minutos.
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Remada curvada eu faço com execução perfeita usando 1 halter de 40kg. E acredito que foi por causa disso que estou com leves dores começando na perna esquerda (a herniação havia afetado pouco esse lado antes da cirurgia). Barra-fixa eu posso fazer. Só não curto muito, mas dá para fazer tranquilo. Militar: só sentado.
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Gaspar. Valeu pelas dicas. Mas tem um problema: nas paralelas, não sei por que cargas d'água, sinto dor irradiar para a perna ao fazer. Pistol Squats e Goblet Squats nunca fiz, mas Posso tentar com pouco peso para iniciar. Preciso te dizer que a atrofia em boa parte dos músculos posteriores da coxa e da perna direita não vão resolver funcionar normalmente do nada. Prefiro iniciar com o Goblet Squat, que trocarei o globo por um alter de 16~18Kgs. Esqueleto de treino: 1 série de cada exercício até a primeira falha. Entre 8~12 reps no máximo. PEITO e Tríceps Supino reto + triceps variante de costas para o aparelho. Curti fazer esse exercício. DORSAL e BÍCEPS Me decidir entre uma das duas. Bíceps eu farei Rosca Inclinada alternada. Ombro pode ser Desenvolvimento com Alteres + 1 para o trapézio. Perna vou iniciar amanhã com Goblet Squat usando alteres. Mas tenho medo.
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Victal: é que eu NUNCA tive qualquer desenvolvimento nos antebraços. Repetir o estímulo seguidamente demonstrou dar resultados que ANTES de operar a minha coluna (treinei por quase 2 anos) eu não via. lololol: Conta a tua experiência e como está o teu treino, resultados e etc. E porque resolveu mudar.
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jorney: muito obrigado pelo apoio. Hoje eu já fiz isso só para testar, com pouca carga pois to ainda me recuperando dos treinos anteriores. Vou ver como me sinto amanhã, e em peito, triceps e dorsal sinto que poderei ir mais fundo. victal: Fiz isso por anos. E agora eu comecei a treinar antebraço quase todos os dias, as vezes 3~4 séries dois dias seguidos e notei uma leve melhora. Por isso decidi fazer 1 exercício para cada músculo e treinar com frequência. We never know, do we? Vou seguir os concelhos e manter simples.
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Victal: O comum seria o Abc2x com 3 para grandes, 2~3 para pequenos. entre 3~4 séries por exercício. Juro, que do comum eu já fiz bastante. Manel007: cara, muito boa a ideia, muito boa mesmo, não tinha pensado nisso.
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objetivo é Hipertrofia. Fato é que o COMUM não funcionou. É, então eu deveria manter sempre os mesmos?
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Meu objetivo é não fazer mais o que sempre fiz porque o que eu sempre fiz nunca deu muto certo. Sempre treinei ferozmente e mesmo assim a genética não ajudou. Por isso estou querendo um fullbody 6x com exercícios isolados, ficaria assim: primeiro dia: Peito, Supino reto 1 série, peso considerável até a primeira falha. Triceps: Roldana, 1 série, 10~14 reps no máximo. Ombro: desenvolvimento com alteres, 1 série com 16 kgs. dá umas 8 repetições + 1 trapézio. Dorsal: puxada alta, 1 série. Biceps: rosca inclinada alternada (ÚNICA coisa que me faz sentir um pouco o bíceps). 1 série até a falha Perna: 1x cadeira extensora, 1x mesa flexora, 1x abdução, 1x adução (tenho problema na panturrilha por causa da hernia, não treino. its complicated...) Segundo dia. No dia seguinte eu mudo os exercícios de Peito, Triceps, Dorsal. Do supino reto eu passo para o inclinado ou faço 1 série de paralelas. Da puxada alta eu passo para a remada fechada. De triceps dá para fazer Barra H ao invés da roldana. O que não mudaria seria o exercício de perna. Eu tenho problemas de atrofia muscular (por degeneração nervosa) nos ísquitibiais e na panturrilha direita. Não adianta querer socar peso no agachamento ou fazer qualquer coisa mirabolante para elas, que a única coisa que responde normal é o quadíceps (do qual já terminei com os pesos máximos da máquina). Spythief. Recomendação médica. Fiquei 6 meses sem treinar. Agora to voltando já fazem 3 meses e meio. Parabéns pro teu amigo... pela coragem (e ignorancia). Eu me fudi mais ainda por ter feito academia antes de curar o problema.
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Seguinte pessoal, pesquisei sobre treinos fullbody por aqui e, seguindo à minha ideia, não encontrei nenhum, então, acredito não estar criando tópico em vão. Bem, venho treinando ABC3x, sempre com vigor, aliás, SEMPRE treinei com vontade. Mas, sinceramente, cansei de insistir pois para o MEU corpo isso não parece bom. Funciona pra todo mundo, menos para mim. Então, me ocorreu de fazer um treino Fullbody 6x com exercícios isolados, 1 série somente até a primeira falha para cada grupo muscular. Mas porque? Devido à cirurgia para remoção de duas herniações discais, simplesmente não posso fazer terra ou agachamento, que iriam para um treino Fullbody 3x, que é o mais comum. Assim sendo, a rotina FB 3x para mim, talvez não fosse a mais indicada. Anyway, a ideia consiste em fazer 1 exercício para cada grupamento todos os dias, variando QUAL exercício será feito diariamente para Dorsal e Peitoral, ou seja. Num dia faz o Supino reto (1x até a falha) e no dia seguinte faz o crucifixo 30°. A mesma coisa para dorsal, mudando qual será a região a ser estimulada naquele dia em particular. COMO ESTÁ FICANDO O TREINO: 1x supino reto 8~10 reps 1x triceps de costas para o aparelho. até 12 reps 1x barra fixa (pronação) OU similar no aparelho. até 8 reps. 1x rosca alternada inclinada até 12rps/ 1x desenvolvimento c/ halteres, até 10 reps 1x remada alta , até 12 reps 1x goblet squat com halter 10~14 reps 7 exercícios por enquanto. Acho que falta mais um estímulo para as pernas. Preciso de ideias de como melhorar isso.Se vale apena adia
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Valeu pelo toque, Quisso. Eu não entendi quase nada em aula e tive que pegar a coisa por mim. Em aula anotei tudo que havia nos slides e prestei atenção o máximo possível, e tinha isso escrito: Copiei exatamente o que havia escrito, e depois tive que interpretar. Não lembro da professora mencionar sobre a especificidade do sítio/receptor. E quanto ao Coloide quem usou esse exemplo foi a professora mesmo. Tu poderia POR FAVOR ler mais uma vez o texto e fazer algumas observações sobre os possíveis erros? Dessa vez eu tava por conta com esse conteúdo. Por favor, quem puder me ajudar com essa aula eu agradeço imensamente, tenho prova semana que vem e não posso deixar nada em aberto. Amanhã prova de Imunologia, já estou começando a fazer os resumos.
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Aula 16/10 - Fisiologia. Os Rins. Depois que a gente se depara com tamanha sabedoria fisiológica, é até uma afronta achar que rins servem para filtrar o xixi (isso equivale a dizer que terra é pra dorsal, e não é só pra dorsal). Filtrar o líquido ingerido e o líquido já presente no corpo é uma tarefa árdua e contínua (fico pensando até quanta energia isso gasta diariamente, mesmo que boa parte do processo seja por transporte passivo). Enfim, sódio, potássio, cloreto, magnésio, creatinina (resultante do metabolismo da creatina muscular), ureia (metabolismo proteico), bilirrubina (do metabolismo das hemácias, quando elas são degradadas no baço). Durante a modificação de uma dieta, na qual passamos a ingerir mais sódio, o rim demora de 2 a 3 dias para se adaptar a essa nova condição e passar a excretar mais sódio e reduzir a retenção líquida extracelular, por isso que o dia do lixo, no domingão, retém líquido normalmente até terça ou quarta-feira. O sódio em excesso também aumenta a pressão arterial, pois mais sangue diluído no líquido retido exige mais força do coração para bombeá-lo (eu jurava que era ao contrário). Equilíbrio ácido-básico eu estudei e lhes apresentei em uma das aulas anteriores, e até lhes aconselho lê-la novamente. O sistema de tamponamento feito pelo rim se baseia na excreção de íons H+/retenção de Na (por anti porte), excreção K/retenção HCO3, e vice versa. Excreção de ácido sulfúrico e ácido fosfórico são ácidos que SÓ os rins podem regular. São provenientes do metabolismo proteico também. Nem preciso dizer que o mecanismo é complexo (é, Biofísica, assusta), e que não entendi quase nada em sala de aula. But anyway, here I'm, trying to teatch myself again. A Filtração, excreção e secreção. Quais seriam as diferenças? No néfron, unidade funcional do rim, determinadas etapas pelas quais o líquido passa determinam o que sera excretado ou secretado após a filtração, e os dois não são sinônimos. Excreção é algo eliminado pela urina, enquanto Secreção pode ser por uma reabsorção em uma dos capilares peritubulares, que após filtração numa etapa anterior, voltam a jogar para dentro do túbulo renal algo que deverá ser excretado pela urina. Capitche? Existem 4 tipos de filtração renal pelo néfron. Haja o que houver serão somente essas 4. Nesta imagem, há 4 tipos de depurações renais. O Filtrado (líquido depurado) pode ser: A- Apenas Filtrado: Filtrado completamente e excretado completamente. Isso não quer dizer que "filtração=excreção", pois o que é filtrado são proteínas e substâncias que o corpo não pode -e não deve se livrar. B- Filtrado e parcialmente reabsorvido: Sódio e Cloreto, devido sua importância para pH sanguíneo e pressão arterial, podem ser reabsorvidos de acordo com a necessidade. Isso acontece logo após o filtrado passar pelos túbulos , quando ele se junta ao sangue que está voltando pelos capilares. C- Filtrado e totalmente reabsorvido. Uma pessoa normal não excreta glicose ou aminoácidos pelo sangue. Neste tipo de depuração, todo o filtrado é reabsorvido pelos capilares peritubulares, sem desperdiçar uma gota. D- Filtrado com acréscimo de alguma secreção. Neste caso todo conteúdo filtrado pelos glomérulos que vai para os túbulos renais ganha o acréscimo de outras substâncias da corrente sanguínea e é eliminado pela urina. Essa regulação é determinada pelas Pressões Hidrostáticas e Coloidosmóticas no glomérulo e nas arteríolas Aferente e Eferente. E também pelo Coeficiente de Filtração (K), que é o resultado do conteúdo filtrado pela simples permeabilidade ocasionada pela área superficial do capilar (quanto maior o capilar, mais área ele tem para permitir esse "extravasamento") menor é a pressão Hidrostática. Oh God, what does it even mean? Calma lá. Pressões Hidrostáticas não é o mesmo que pressão Hidrogeniônica (pH), e sim a pressão pelo próprio fluxo renal (quanto de água tá chegando) pela arteríola Aferente glomerular e Dentro do próprio glomérulo. Simplesmente Não dá para passar sem fazer um brief sobre isso. Pressão Hidrostática capilar Glomerular: Há capilares sanguíneos (arteríolas Aferentes) chegando até o glomérulo. Logo, elas tem o "poder" de reduzir o calibre por uma constrição (coisa do Sistema Nervoso) e reduzir a filtração glomerular. Por que? é claro, se há menos sangue chegando, há menos pressão, e portanto, menos sangue entrando. Se isso ocorrer nas arteríolas Eferentes que saem do glomérulo, duas coisas distintas podem acontecer: -uma é que a pressão dentro do glomérulo será maior, pois há uma constrição no capilar eferente, segurando mais sangue para entrar na cápsula de Bowman, promovendo aumento da filtração glomerular. -outra é que se há redução na pressão hidrostática eferente (pela ação da angiotensina II), há mais sangue passando pela arteríola eferente e seguindo viagem, e menos sangue sendo filtrado para os túbulos (= menos excreção). Pressão Hidrostática na Cápsula de Bowman: Essa pressão muda por fatores patológicos (cálculos renais, ex.). Não diz nada aqui sobre os capilares Aferentes e Eferentes alterarem a pressão hidrostática da cápsula, somente diz que alterações aqui são difíceis de acontecer. Enfim, tem que ter pressão dentro, e essa pressão se opõe a pressão dos capilares (é contrária à filtração) Pressão Coloidosmótica. Um coloide é uma substância gelatinosa. E sabe o que tem na gelatina? proteína. Isso que colóides são: proteínas, e proteínas não são filtradas, ora por serem de carga negativa, por serem muito grandes. Como há proteína no plasma e 20% dele é diariamente filtrado, assim que essa proteína plasmática chega ao glomérulo, ela passa para a arteríola Eferente, e fica "meio empacada" por lá, aumentando a pressão e diminuindo a diferença entre a pressão do capilar e do glomérulo, logo, haverá menos filtração glomerular. Isso depende da pressão sanguínea e, portanto, quanto sangue está chegando ao glomérulo. Se há uma pressão sanguínea aumentada, há mais proteína chegando, mais proteína "entupindo" e menos filtração glomerular. Blood Piss: Not a Good Thing. Os líquidos corporais filtrados pelos glomérulos são chamados de Filtrado Glomerular (podia ser mais óbvio?!). Os capilares glomerulares são impermeáveis à certas substâncias, como proteínas plasmáticas (albumina, por exemplo) e Hemácias. Ácidos graxos ligados à proteínas (bilirrubina conjugada) e cálcio também não podem ser filtrados, pois o peso molecular (tamanho da molécula-basicamente) não permite passagem pelos podócitos do glomérulo, e não é filtrada. Então é claro, se há sangue na urina é por que tem algo de errado. Isso equivale a dizer que a quantidade de soluto filtrado é inversamente proporcional ao seu tamanho, ou seja: albumina tem peso molecular altíssimo, e não é filtrada; sódio, potássio, cloreto água sim são filtrados quase que completamente, pois o peso molecular é baixíssimo. Outro fator é a carga elétrica da molécula. Na parede do endotélio vascular, a carga é negativa por causa do conteúdo desse endotélio, formado de proteoglicanos. Logo, proteínas, que também são negativas, não passam por ali, pois a química simplesmente não permite. Ok, mas cloreto é negativo e passa também? sim mas cloreto é um cátion, minúsculo. A Filtração Glomerular per se. Medindo a Pressão Efetiva de Filtração. Quando o sangue chega pela arteríola Aferente ao capilar glomerular, ele tem duas opções: ou dá ou desce, ou é filtrado e cai no túbulo para formar a urina, ou segue adiante pelo capilar Eferente. Só que essa escolha é determinada por diferença de pressão. Dentro da cápsula de Bowman há uma pressão normal de 18mmHg (milímetros de Mercúrio), enquanto a pressão Hidrostática glomerular (do líquido que chega) é de 60mmHg, e da pressão Coloidosmótica (do líquido que sai) é de 32mmHg. No momento em que há líquido entrando com uma pressão bem alta (60mmHg), há líquido saindo há uma pressão menor (50mmHg), calculado pela soma entre a pressão dentro da cápsula (18mmHg) + a pressão da arteríola Eferente (32mmHg). Isso é que controla a quantidade de líquido filtrado, pois essa pressão somada (32+18=50) é, óbviamente, 10mmHg menor que a pressão dentro da cápsula de Bowman. Pronto, líquido sendo eliminado pela urina. Medindo a Filtração Glomerular. Pega-se o resultado do Coeficiente de filtração e se multiplica pela Pressão Efetiva de Filtração. Ou seja, o resultado da filtração de 100g (4,2) vezes o peso total de ambos os rins, e multiplica pelos 10mmHg do coeficiente de filtração. 12,5mL/min/mmHg X 10mmHg = 125ml/min/Hg. Medindo o Coeficiente de Filtração. O capilar possui poros que permitem a passagem de líquido para a reabsorção e secreção. Quanto maior a área do capilar, maior será a filtração, por que maior se torna a permeabilidade do mesmo. O Coeficiente é medido pela Filtração Glomerular (125mL/min/mmHg) dividida pela Pressão Eficiente de Filtração (10mmHg) - esses valores são basais. O resultado é um coeficiente de filtração glomerular de 12,5mL/min/mmHg). Pressão Arterial na filtração Glomerular Mas é claro, dá para modificar esse valor, e é simples: coma mais sal. Com a pressão arterial aumentada, o volume fluídico que chega na arteríola Aferente até a cápsula de Bowman será aumentada ainda acima dos 60mmHg, fazendo com que MAIS líquido seja depurado e eliminado na urina, pois, obviamente, a diferença de pressão será ainda maior que os 10mmHg. Da mesma forma, pressão arterial baixa reduz essa pressão e, se chegar abaixo desses 10mmHg fisiológicos, menos líquido será filtrado, restabelecendo o esquema todo. Além da pressão sanguínea, o Sistema Nervoso Autônomo Simpático, brilhantemente, também bota o dedinho lá quando precisa, aumentando a constrição (redução da grossura mesmo) das arteríolas, da seguinte forma: Constrição das Arteríolas Aferentes: As aferentes são as que trazem o líquido até o glomérulo. Se a espessura dela for reduzida, haverá menos sangue passando para o glomérulo e para o espaço da cápsula de Bowman, logo, há menos pressão Hidrostática Glomerular, e mais pressão na parte anterior àquela que foi constrita da arteríola. É como pisar em uma mangueira com a torneira aberta, a pressão anterior ao teu pé será bem maior que a pressão após o local aonde você pisou. É até óbvio. Constrição das Arteríolas Eferentes: seguindo o mesmo exemplo acima, se as arteríolas eferentes forem constritas, há mais fluido passando para a cápsula de Bowman, justamente por que isso aumenta a pressão hidrostática glomerular. É como pisar na mesma mangueira, só que agora ela tem um furinho antes do local aonde você está com o pé: a pressão será maior antes do pré e vai esguichar mais água pelo furinho. O que o Sistema Nervoso Autônomo faz é estimular a liberação de norepinefrina, epinefrina e endotelina, que são vasoconstritores, atuando naquele esquema de reduzir o calibre do capilar aferente/eferente. Dá para fazer uma aula só sobre isso, mas só pra constar aqui: angiotensina II faz a constrição dos vasos eferentes, aumentando a pressão hidrostática, e o óxido nítrico faz a redução dessa resistência (constrição) e aumenta a filtração glomerular. A Shared Though Deu pra notar alguns pontos de raciocínio até aqui? São coisas que não passam pela cabeça em aula, mas agora sim. Quando você abre mais a torneira, aumenta a pressão na mangueira e deixa mais água vazar pelo furinho, mesmo sem ter posto o pé em cima. Quando você fecha um pouco a torneira, reduz a pressão na mangueira, e menos água sai pelo furinho. Chega a ser óbvio. -Aumento na pressão Hidrostática na cápsula de Bowman reduz a Filtração glomerular. Por que? por que há redução na pressão eficiente de filtração. -Aumento na pressão Coloidosmótica reduz a Filtração Glomerular. Por que? por que ela se soma à pressão glomerular e reduz a pressão eficiente de filtração. -Aumento do Fluxo sanguíneo glomerular aumenta a filtração glomerular. Por que? por que será? -Redução do Fluxo sanguíneo glomerular reduz a filtração glomerular. Por que? mesmo que a de cima. A pressão arterial influencia na pressão hidrostática aferente/eferente, e essas vão interferir na pressão capilar glomerular. Se aumenta a pressão arterial, aumenta a pressão dentro do glomérulo, se ela diminui, mesma coisa. Um aumento da resistência dos capilares (vasoconstrição) Aferentes diminui a pressão dentro do glomérulo. Uma vasoconstrição dos capilares Eferentes tanto diminui quanto aumenta a pressão dentro do glomérulo, depende de quanto está sendo constrito.
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Seminário De Bioquímica.
lourensini respondeu ao tópico de lourensini em Artigos sobre nutrição e suplementos
procurando agora para fazer um miraculoso download. -
Seminário De Bioquímica.
lourensini respondeu ao tópico de lourensini em Artigos sobre nutrição e suplementos
Por isso que esse assunto me chama atenção. Absorsão de nutrientes é uma informação que os professores passam para nós, mas eu fico pensando daonde foi que eles tiraram aquilo. Tô muito evolucionista ultimamente, questionando até demais. Mas mesmo assim, eu não encontrei nenhuma revisão bibliográfica do assunto. -
Aula 11/10 - Microbiologia. Pela primeira vez, microbiologia foi divertida. Um bacteriófago é um vírus específico para uma bactéria. O basicão é a Cabeça do vírus, formada por uma capa protéica que protege o material genético (DNA) que tem dentro. O cabeção é separado da Cauda por um cerne, que faz a conexão das duas cosas. A Cauda é é uma baínha distendida e uma placa basal na qual fibras caudais se conectam. Em resumo, parece um poste de luz. Bom, o objetivo de um vírus é o mesmo da raça humana, e vice-versa: crescei e multiplicai-vos, e é claro que não há uma única forma disso acontecer. Ciclo Litico, típico do parasitismo clássico, no qual um bacteriófago virulento adentra uma bactéria, inserindo seu material genético da mesma forma que uma seringa. Na bactéria esse material genético utliza-se das mesmas enzimas e o RNAr responsáveis pela multiplicação do DNA da bactéria para autoreplicar. Então, após ter o DNA multiplicado, ele rouba também aminoácidos, glicoses e os ribossomos da bactéria para sintetizar um corpo novo em folha para cada um dos novos DNAs copiados e sai da bactéria destruíndo ela após se multiplicar o suficiente para explodí-la por ação mecânica, sem deixar nada seu para tras. Ciclo Lisogênico só é possível por bacteriófagos temperados, isso quer dizer, vírus de bactérias que podem fazer tanto o ciclo lítico quanto o ciclo que vou descrever. Esse ciclo difere do ciclo lítico a partir do momento em que o bacteriófago ingeta o DNA, literalmente. Quando DNA fágico invade a bactéria, ele não vai simplesmente autoreplicar, ele irá incorporar o DNA próprio no código genético da bactéria. Isso pode ser ótimo para a bactéria, que passa a ter alguns superpoderes, ao menos por um tempo. Após um tempo, o DNA fágico se separa do cromosomo da bactéria e leva embora parte do DNA dela, deixando-a com uma mão na frente e outra atras. No ciclo lisogênico, o DNA incorporadao à bactéria, na verdade beneficia ela. Mas é claro, se fosse só benefício hoje as bactérias seriam todas imortais, por isso, a infeção com bacteriófago temperado pode trazer genes que quando expresso pouco ou nada contribuem para o hospedeiro. Na transdução, o bacteriófago virulento faz primeiro o ciclo lítico, no qual ele lisa a bactéria para se multiplicar. Uma de suas cópias passa para um intermediário e a partir dele entra em um ciclo temperadado, no qual seu DNA irá ser acrescido ao da bactéria, podendo ser bom ou não para a evolução daquela bactéria. Independente disso, o próximo passo é lise através de outro ciclo lítico. Nesse processo, o bacteriófago, ao invadir Intermediário, trabalha na evolução da bactéria. É assim que superbactérias são criadas. Endo é sempre interno. Mio é muscular, Peri é periférico. Endo> Mio> Peri http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732005000500008 Níveis normais são de 20g. Artigo interessante. Preciso dar uma olhada com mais calma assim que tiver tempo.
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Seminário De Bioquímica.
lourensini respondeu ao tópico de lourensini em Artigos sobre nutrição e suplementos
Isso provavelmente será o meu futuro TCC, mesmo que eu não decida exatamente o assunto essa semana, é bom já ir aprendendo. Vou fazer um Brief sobre Competição Enzimática. Uma enzima é uma proteína com um buraco, nesse buraco é que o substrato (nutriente) se liga e forma o complexo "Enzima+Substrato (ES)". Se a enzima é de transporte, ela vai transportar o substrato, se a enzima é de lise (quebra) ela vai quebrar o substrato em um produto (frações do nutriente). Durante uma completição enzimática básica, temos a seguinte equação: Enzima+Substrato= Produto, e a enzima se regenera. Mas as competições podem ser de vários tipos: Competitiva: quando 2 substratos iguais podem se ligar ao mesmo sítio ativo de uma enzima. Isso, pelo meu entendimento, só ocorre por que a cadeia química é semelhante (senão ela não encaixaria). Na imagem à baixo tem um exemplo de competidor competitivo (roxo) se ligando ao sítio da enzima. Se ele tá ligado então o substrato não se liga. Não-Competitiva: nesse caso o substrato se liga em um dos sítios ativos normalmente, mas em outro sítio aparece um inibidor. Em nenhum desses casos a reação acontece. Quando o inibidor não competitivo se Liga à enzima, ele muda a conformação do sítio ativo e o produto não encaixa mais. Ok, brief sobre enzimas tá feito, dá para entender. Mas em qual desses o Ferro, cálcio, vitaminas se encaixam mesmo? Outra coisa, formulas farmacêuticas de vitaminas não possue necessariamente a mesma estrutura química da forma natural, logo, o encaixe é diferente. A questão dos fármacos é abordada nesse artigo Fato é que ferro tem um mecanismo de reciclagem mto massa, e o organismo de fato aguenta por um tempo a dificiencia dele... Sobre o cálcio eu aprendi no primeiro dia de faculdade que das 1000mg da IDR, só 8 a 10 ficam circulando no sangue. Dei uma procurada no science direct agora http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleListURL&_method=list&_ArticleListID=2139516612&_sort=r&_st=13&view=c&_acct=C000228598&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=bf4636109e3bec0c5e45488792e96f85&searchtype=a E sente só, nenhum review sobre isso econtrado. E aí, alguém já ouviu falar de algum? -
Seminário De Bioquímica.
lourensini respondeu ao tópico de lourensini em Artigos sobre nutrição e suplementos
Exatamente isso. Uma das minhas professoras (A mesma que disse que em 30 minutos após acordar o metabolismo começa a decair se você não comer) disse que ferro e cálcio não são absorvidos na mesma refeição, e que teria que deixar fontes de cálcio para o desjejum e ferro para a janta. E eu com o pé atras pensei "tá, seria o corpo estúpido o suficiente para desperdiçar nutrientes dessa forma"? (Eu to muito Darwinista ultimamente). O Modo como ouvimos isso nos dá a entender que qualquer nutriente misturado com outro que compete pelo mesmo sítio de absorsão simplesmente irá ser perdido. Além dos estudos (consegui uns minutos e dei uma olhada no abstract agora) sobre a soja que o Taels postou, juro que nunca ví nenhum sobre isso, o máximo que eu ví foi o capítulo de enzimas do Lehninger e do Advanced Nutrition and Human Metabolism. -
Seminário De Bioquímica.
lourensini respondeu ao tópico de lourensini em Artigos sobre nutrição e suplementos
Se tem uma coisa que eu fico matutando é se há mesmo redução na absorsão de vitaminas e minerais devido a competição enzimática pelo mesmo sítio ativo. Isso, embora na teoria esteja certo, não entra na minha cabeça, a minha hipótese é que na real as vitaminas "esperam" na fila, tal qual as infos de um processador de computador. -
Aula 09/10 - Bioquímica. Confesso que não entendi absolutamente nada em aula e tive que penar pra absorver o negócio. E também teve umas questões levantadas em aula sobre tomar l-Carnitina e não obter resultado algum com isso, e a profe disse que a suplementação com carnitina é bobagem. Enfim, essa discussão eu deixo com vocês. Ativação do ácido graxo pela AcilCoA. Na corrente sanguínea o ácido graxo (AG) viaja carregado pela albumina, que pode se ligar a até 6~8 moléculas de AGs por vez. Quando eles são transportados do adipócito para dentro do citosol da célula, eles precisam ser ativados para poder entrar na beta oxidação dentro da mitocôndria. A Ativação do ácido graxo ocorre com o gasto de ATP, que liga o AG à uma Acil-Coenzima A, formando AG+Acil-CoA. Esse Acil-Coa Graxo é transportado para o espaço intermembranoso e logo passa pela proteína de membrana Carnitina PalmitoilTransferase-1 (CPT-1) na face externa da membrana interna, que acopla esse AG ativado (AG+acil-CoA) à uma molécula de Carnitina, enquanto remove a Coenzima A, deixando um AG+AcilCarnitina. Na membrana Interna da mitocôndria, o AG+AcilCarnitina é transferido para matriz mitocondrial por outra proteína e em seguida passa pela Carnitina Palmitoil-Transferase-2 (CPT-2), que remove a carnitina e acopla outra Coenzima A ao AG+Acil. A carnitina recém removida é retransportada para o o espaço intermembranar para carregar um próximo AG do citosol pelo mesmo caminho. Isso é importante: NÃO HÁ CONTATO ENTRE A COENZIMA A do citosol e da membrana interna da mitocôndria. Agora que o grupo AcilCoA foi reunido ao Ácido Graxo e a carnitina voltou para o espaço intermembranoso, então o processo de Beta-Oxidação pode começar. FAT BURNING. BURNING FAT. Só pra avisar, a beta-oxidação NÃO transforma gordura em glicose. Lamento lhes informar, mas gordura não vira glicose quando é oxidada. Vira Acetil-Coenzima A. Essa sim, entra no ciclo de Krebs e na Fosforilação Oxidativa para virar ATPs. F**a né? O Processo de beta-oxidação deu algumas voltas no meu cérebro até que eu o compreendesse. Na real, se fosse feito em um Ácido Palmitico, seriam precisamente 7 voltas. Siga o raciocínio. Um Acetil é uma molécula de 2 carbonos. Em cada uma das voltas que o Acetil-CoA Graxo dá, dois carbonos são clivados do resto da cadeia, utilizando-se de algumas enzimas e produção de NADH+H e FADH2. O exemplo mais comum é o exemplo do Ácido Palmítico, de 16C. Explicarei aqui o que acontece em cada volta do ciclo. Isso é o que acontece. 1-Quando ele, após o processo descrito no início do post, entra na matriz mitocondrial, uma enzima desidrogena dois dos carbonos próximos ao grupo carboxílico, que são o Carbono Alfa e Carbono beta (contando a partir do grupo carboxílico), na extremidade do AG, Se um carbono é desidrogenado, isso significa que a FAD é quem oxida esses dois carbonos (FAD, vocês já sabem, produzirá 2 ATPs depois). Nessa etapa, o carbono do grupo carboxílico e o primeiro carbono após ele (carbono alfa) foram oxidados.. Lembrete: na ponta desse grupo carboxílico está ligado uma Coenzima A 2-Uma segunda enzima hidrata o carbono Alfa e Beta da cadeia, sendo que eles haviam a pouco sido sido desidrogenados. 3-Uma terceira enzima desidrogena novamente esse segmento do ácido graxo, com a redução de uma molécula de NADH+. Essa desidrogenação deixa o terceiro carbono a partir da CoA com uma Dupla Ligação, formando um Álcool. 4-Uma quarta enzima, a tiolase faz o corte entre o segundo e terceiro carbono, removendo a Coenzima A + C1 (que era do grupo carboxílico), e adicionando uma acetil, formando uma Acetil-CoA, e deixando outra Coenzima A ligar-se ao álcool (C=O) que foi deixado pela desidrogenação durante a terceita etapa. Com isso um ácido graxo de 14C é deixado a partir do Palmitato de 16C. Isso representa cada volta da beta-oxidação. Após essas 4 etapas, tem-se a formação de 1FADH2, 1NADH+H e um acetil-CoA que vai entrar no ciclo de Krebs. Dos 7 NADH+H e 7 FAD2H gerados pelo total de 7 voltas do ácido palmítico, formar-se-ão 35 ATPs (3x7 do NADH mais 2x7 do FADH2), e mais 8 acetil-CoA que formarão 80 ATPs.. Mas por que 7 voltas se o ácido tem 16 carbonos? não era para ser 8 voltas? Nops, por que a última volta não há o que clivar e o carbono restante já está ligado à uma Coenzima A, aí ele segue direto para o ciclo de Krebs sem fazer volta alguma. Assim sendo, o ácido palmítico produz 35 ATPs somente do NADH+H e FADH2 das 7 voltas. Cada Acetil-Coa gera no ciclo de Krebs 10 ATPs, e são 7 Acetil-Coa das voltas mais o Acetil-Coa dos últimos dois carbonos que não precisam fazer volta. Soma aí que dá 115 ATPs.
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Seminário De Bioquímica.
lourensini respondeu ao tópico de lourensini em Artigos sobre nutrição e suplementos
Preciso dizer que eu amo vocês? Sério, se eu fizer tudo direitinho, isso deverá ser filmado. -
Aula dia 09/10 - Fisiologia. The stubborn heart. Melhor que perguntar-se por que um coração bate, é perguntar-se por que ele não para. Neste post eu aprendi e tentei lhes passar como um músculo responde quando as fibras são estiradas. Fato é que músculo foi feito para contrair. Esticar não é legal, machuca mesmo e ele não quer isso. Logo, o reflexo de estiramento basicamente dita que o músculo irá contraí-se com vigor após ser estirado, prevenindo assim uma lesão. Isso ajuda a explicar por que o coração não para de bater, ao menos um dos motivos. Potencial de Ação do Músculo Cardíaco. No músculo cardíaco esse valor se inicia -85mV e chega até +20mV, ou seja, uma variação de 105mV, bem alta. No Nó Sinoatrial esse valor se inicia em -40mV e chega até 0mV, ou seja, é muito mais fácil de excitar o nó sinoatriall que o próprio músculo cardíaco. Reflexo de estiramento do músculo cardíaco - Mecanismo de Frank-Stirling: Quando uma das câmaras do coração está se enchendo, o músculo está se estirando, quando ela está cheia, então o músculo está estirado, e é a tendência natural que a fibra muscular se contraia -sístole-, e envie o sangue para a câmara/artéria/veia seguinte. A força dessa contração depende de quanto o ventrículo/átrio estão distendidos: quanto mais distende, mais forte será a contração. Agora, a Curva de Trabalho Sistólico é usada para medir a pressão que um átrio tem ao se encher e a pressão que um ventrículo tem ao receber esse sangue e "ejetá-lo para a artéria/veia mais próxima". Isso vem para confirmar o mecanismo de Frank-Stirling. E a Curva de Função Ventricular é a força que um ventrículo exerce para "ejetar o sangue para a artéria/veia mais próxima" após receber uma certa quantidade sangue do átrio, ou seja, se ele se enche mais porque havia bastante sangue no átrio, então ele vai usar mais força para "ejetar o sangue para a artéria/veia mais próxima". Controle Simpático e Parassimpático do Batimento Cardíaco. Em uma condição normal de frequência cardíaca a inervação simpática promove impulsos nervosos à um nível que é 30% maior do que sem estímulo simpático algum. É um mecanismo feito para que o coração continue batendo, mesmo que em baixa frequência. Ao contrário, uma superestimulação simpática que acelere os batimentos, como durante a liberação de adrenalina, faz com que esses 30% acima do Zero (que é o valor normal), suba muito mais). Portanto, há 3 níveis de estimulação simpática: -Estimulação Simpática Zero: sem estímulo do simpatico, mantém um batimento baixo, mas não trava o coração. -Estimulação Simpática Normal: estimulo suficiente para aumentar os batimentos 30% acima do Zero. -Estimulação Simpática Maxima: pode dobrar ou triplicar o estimulo normal. Isso ocorre pela liberação de noradrenalina no órgão, que aumenta a permeabilidade à íons Sódio/Cálcio, tornando a membrana MENOS negativa, e portanto mais fácil de ser excitada. Em uma situação na qual a superestimulação simpática acelere demais os batimentos, o nervo Vago (X), que se distribui predominantemente pelos átrios, envia impulsos para que a frequência seja reduzida aumentando a liberação de acetilcolina e aumentando a permeabilidade da membrana aos ìons K+ (de -55~-60mV para -65~75mV), hiperpolarizando ela, ou seja, tornando ela MAIS negativa, e portanto, mais difícil de ser excitada. Essa redução não é, e nem pode ser, o suficiente para parar o coração por mais que alguns segundos. Logo após, o próprio coração, num de seus amazing escape moments volta a bater, nem que seja numa frequência baixa o suficiente "só para contrariar" o estímulo inibitório do parassimpático. A inervação simpática manda impulsos constantes para órgão, mas são baixas o suficiente para manter esse valor de 30% acima do que seria sem estímulo simpático algum. Quando o parassimpático precisa se manifestar, aí a frequência diminui bem abaixo do que seria se não houvesse inervação simpática. Isso, óbviamente, vai alterar a quantidade de sangue bombeado, chamado de Débito Cardíaco. Se em uma estimulação normal do Simpático são bombeados +- 13L/min, a estimulação máxima quase dobra esse valor, e sem estímulo ele vai ai para uns 10L/min. De mesmo modo, se o parassimpático entra, o débito cardíaco é reduzido para uns 7~8L/min. Porque o Nó Sinoatrial é o Marca-Passo. A ordem para que o impulso nervoso ocorra é Nó Sinoatrial (1)--> Nodo Atrioventrícular (3)--> Feixes Atrioventriculares esquerdo/direito (5) --> Fibras de Purkinje. Mas tem um Porém. O Potencial se inicia no Nó Sinoatrial e enquanto um feixe de fibras envia esse potencial para o ventrículo esquerdo (afinal, o início da circulação é lá), outros feixes enviam o PA para o Nodo Atrioventricular, que ao receber esse estímulo, encaminha o seu próprio PA para as fibras de Purkinje e elas enviam para os Ventrículos. Agora vem a parte mais linda de todas: Não encontrei a foto que eu queria, mas forçando as vistas, da para notar que no SA (sinusal node) o PA é marcado como 0,00, pois é o início. No átrio esquerdo o PA chega aos 0.04s~0,07s. No nodo Atrioventricular o PA chega aos 0,03, mas na fibra de Purkinje, que é a próxima parada do PA, ela atrasa 0,09s. Como assim? e Por que isso? Se os impulsos chegassem sempre no mesmo momento tanto em átrios quanto ventrículos, o coração seria uma bomba estúpida de ejetar sangue sincronizadamente, e o esquema aqui é mesmo ser assincrônico! Como o PA chega no Átrio Esquerdo antes de chegar ao Ventrículo Esquerdo, isso faz com que a bomba trabalhe cronometricamente, contraíndo Átrios primeiro e ventrículos depois. Na região dos feixes Interventriculares Direito e Esquerdo, há uma concentração de lipídios que reduzem a velocidade do impulso. Ohh, evolution! Frakking amazing. Outro fator para que o Nodo Sinoatrial seja o cappo de tutti cappi da inervação cardíaca é a quantidade de impulsos que ele envia por minuto: Nó Sinoatrial: 70~80/min. Nó Atrioventricular: 40~60/min. Fibras de Purkinje: 15~40/min. Isso significa que em uma lesão no nó sinoatrial, as outras fibras conseguem manter o coração funcionando por um tempo suficiente para pedir socorro. Mas é claro que se somente as fibras de purkinje estiverem trabalhando, isso será extremamente afetado, e a morte é quase certa. Outro fator que pode manter um sujeito vivo durante uma parada cardíaca, aonde tanto nodo sinoatrial quanto atrioventricular dão tilt é a própria tendência ao músculo se contraír após estiramento por pressão volumétrica (aquele esquema de Frank-Stirling). Efeitos da Temperatura no Potencial de Membrana. Já vimos que estimulação simpática e parassimpática aumentam a permeabilidade da membrana para íons de K+ e Na+/Ca++, alterando a eletronegatividade da membrana, tornando ela menos ou mais excitável. Acontece que a temperatura também pode fazer isso, deixando o músculo cardíaco mais flácido, como em caso de Febre, ou de exercício físico (embora o último promova uma alteração benéfica quando de curta duração). Fiz um mapa conceitual para tentar conectar alguns fatos. Um aumento do K+ no líquido extracelular provoca uma maior permeabilidade da membrana, e bagunça com o potencial dela por que reduz a diferença de eletronegatividade com o meio interno. Temperatura baixa reduz a firmeza do tecido e a frequência cardíaca, e em defesa disso, o coração começa a se estimular para que a frequência aumente. Ao contrário, aumento de temperatra (como no caso do exercício físico) promove aumento da frequência cardíaca. Cálcio demais no meio extracelular aumenta a diferença iônica e reduz a frequência cardiaca, por que fica mais difícil gerar o potencial de ação, pra remediar isso o coração autoestimula o batimento para reestabelecer a frequência. Pouco cálcio, por sua vez, deixa a musculatura flácida, porque cálcio é necessário para que haja a contração muscular. Adoro mapas conceituais, por que ligar os pontos é o que torna o estudo verdadeiro.