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oaharba

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Tudo que oaharba postou

  1. Não conhecia, mas é interessante ver para a possibilidade de novas teorias, acho isso bem interessante valeu pelo link. o Ancient aliens comentado pelo Tanin é loucura pra quem curte.
  2. Vejam o documentário "Eram Deuses Os Astronautas?" e também "O Primeiro Computador Do Mundo" ai sim vocês vão pirar o coco
  3. O peso-leve Rony Jason está fora da edição do UFC que acontece em Barueri (SP) no mês de outubro. A Comissão Atlética Brasileira de MMA anunciou neste sábado que foi detectada após uma ressonância magnética a presença de uma hérnia lombar no atleta, queo retirou da luta diante do americano Jeremy Stephens no card principal, do evento. Ainda não se sabe quem substituirá Rony Jason, ou se a luta será cancelada. O UFC ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Aos 29 anos de idade, Rony Jason foi o vencedor entre os penas da primeira edição do reality show "The Ultimate Fighter Brasil", derrotando o conterrâneo Godofredo Pepey na final. Após essa vitória, o lutador conquistou mais dois triunfos na organização, diante de Mike Wilkinson e Sam Sicilia. UFC Fight Night no Combate: Maia x Shields 9 de outubro, em Barueri (SP) CARD PRINCIPAL Demian Maia x Jake Shields Erick Silva x Dong Hyun Kim Jeremy Stephens x Adversário a ser anunciado Thiago Silva x Matt Hamill Fábio Maldonado x Joey Beltran Raphael Assunção x TJ Dillashaw CARD PRELIMINAR Rousimar Toquinho x Mike Pierce Hacran Dias x Rodrigo Damm Ildemar Marajó x Igor Araújo Yan Cabral x David Mitchell Iliarde Santos x Chris Cariaso Alan Nuguette x Garett Whiteley Obs: Ancioso para ver o novo Rousimar
  4. O Rolles parecia que deu uma rodadinha jogando os ombros, como estivesse dançando, foi meio foda uma coisa o Kyle lutou na HW? ou foi um Catch? Porque o Arlovski é leve até pra categoria e o MK era LHW no Strikeforce
  5. Estou ansioso para ver o ''novo'' boxe do Shogun
  6. Fato, sou prova disso
  7. Quem é vivo...
  8. www.fightvideomma.com pra quem quiser rever todas as lutas de todos eventos
  9. caralho já desvirtuou o tópico inteiro, tranca isso
  10. Tema com muito a ser explorado ainda, a vida de Mitsuyo Maeda, maior lutador que o mundo conheceu, ainda esconde detalhes que aguçam a curiosidade dos pesquisadores e amantes das lutas. Cada nova descoberta sobre a vida do Conde Koma ajuda a traçar com maior clareza como, quando e por onde andou o homem responsável por provar a supremacia do Judo de Kodokan e posteriormente por ensinar e dar oportunidade a Carlos Gracie criar a maior família de lutadores do planeta. O trabalho de pesquisa sobre Maeda teve início com Stanlei Virgílio, Rildo Heros, José Tuffy Cairus e inspirou outros pesquisadores como Fabio Quio Takao, Elton Silva e Luiz Otavio Laydner que também contribuíram muito para enriquecer esse acervo. Com a crescente popularização das artes marciais, especialmente do Jiu Jitsu Gracie, cresce também o número de interessados em entender com detalhes como foi o início dessa saga. Passaporte de Maeda - 1922 A chegada em São Paulo Uma das novas descobertas altera a data e local de chegada ao Brasil de Maeda, que até então era tido como 14 de Novembro de 1914 em Porto Alegre. Segundo o pesquisador Fabio Quio Takao: “De acordo com os novos documentos, ainda não temos a nova data exata da chegada de Maeda, mas certamente foi entre os primeiros dias de Julho de 1914, no porto de Santos. A comprovação é o anúncio do Jornal o Estado de São Paulo de 17 de Julho de 1914 onde um professor de Jiu Jitsu oferece aulas no bairro da Liberdade, tradicional reduto dos japoneses recém-chegados a São Paulo.” Provavelmente após conhecer os potenciais locais de apresentação e promotores, Maeda realizaria suas primeiras demonstrações. O jornal Correio Paulistano de 23 de Setembro de 1914 fazia menção sobre a apresentação de um grupo de japoneses no Theatro Variedades, agora sim, citando o Conde Koma: “Estréia da afamada troupe de luctadores japonezes de jiu-jitsu dirigida pelo campeão mundial Conde Koma”. Entre os combates em que tomaram parte os membros da trupe, além de Maeda e Satake, temos a participação de Okura, e uns tais Matsuura e Akiyama, esse último apresentado como “campeão de Tokyo”. De Raku e Shimizu, dois nomes que acompanharam Maeda e outras apresentações, nenhum sinal. O Theatro Variedades era um local onde se apresentavam diversos cantores e artistas internacionais e estariam na mesma programação que seria encerrada por Maeda. Luiz Laydner observa: “A temporada da trupe no Variedades esclarece que o Conde Koma não se apresentava no estilo “Clube da Luta”, em locais mal iluminados, nas zonas periféricas.” Anúncio publicado no Jornal o Estado de São Paulo de 17 de Julho de 1914. O nome de Maeda não aparece ainda, porém algumas semanas depois as apresentações da trupe tem início. Em relação a denominação Jiu Jitsu usada nos anúncios, Laydner reitera: “O grupo era apresentado como mestres de Jiu-Jitsu e não de Judô, e a qualificação de Maeda como campeão mundial. Obviamente isso não deve ser sugerido como prova de que Maeda representava o antigo ju-jutsu japonês. Nessa época, o nome judô ainda era virtualmente desconhecido no Brasil e não faria sentido as apresentações serem assim anunciadas. Sobre a alcunha de campeão, obviamente ainda não houvera campeonato mundial nem de judô nem de jiu jitsu, de forma que atribuímos o título de campeão mundial a um certo marketing pessoal de nosso caro Conde Koma.” Aparentemente o público gostou do espetáculo de estreia, pois os jornais do dia seguinte traziam: “Sucesso assombroso da afamada troupe de luctadores japonezes”. A temporada no Variedades foi até o dia 22 de Outubro com grande sucesso de público. Após seu encerramento, o grupo se apresentou em curta temporada entre 12 e 15 de Novembro no Circo Spinelli. O Spinelli era um circo-teatro montado há apenas alguns quarteirões do Variedades, no Largo do Arouche e que atraia um público bem diverso do Variedades e que ainda não havia assistido à apresentação dos japoneses. Após a temporada na capital paulistana, só voltaremos a ter notícias do Conde Koma e sua trupe no final de Dezembro de 1914, em Ribeirão Preto, em curta temporada no Theatro Polytheama do empresário François Cassoulet. Provavelmente as apresentações no Polytheama foram parte de uma tournée maior pelo interior da São Paulo do ciclo do café e cujo registro completo não foi encontrado. Um mistério que permanece é sobre a data e local informados no passaporte de Maeda: 14 de Novembro de 1914 em Porto Alegre. Nesse exato dia, como vimos, a trupe do Conde Koma se apresentou no Circo Spinelli em São Paulo, já se encontrando no Brasil há pelo menos dois meses. Pela quantidade de jornais mencionando a passagem de Maeda por São Paulo nessa data e pelas conhecidas dificuldades da época na emissão de documentos com dados confiáveis é bastante provável que a data da passagem de Maeda por Porto Alegre tenha sido registrada ou informada de forma equivocada. Mitsuyo Maeda – 1907 Conde Koma no Rio de Janeiro Para surpresa de muitos e provavelmente fato desconhecido até mesmo da família Gracie, a cidade que se tornaria o berço do Jiu Jitsu Gracie já havia recebido a visita do Conde Koma. Em 11 de Março 1915, anuncia-se no Rio de Janeiro algo inusitado: a realização do 2° Campeonato de Jiu Jitsu. Fica a dúvida se já houvera outro evento considerado por Maeda como sendo o 1° ou se isso fosse algum tipo de manobra para atrair mais atenção do público. A Gazeta de Noticias anunciava: “Fazem parte da ‘troupe’ os seguintes lutadores: Conde Koma, campeão mundial; Satake, campeão de Nova York; Okura, campeão do Chile; Matsuwra, campeão do Peru; Hara, campeão de Tokyo; Ja se acha no Rio o campeão da America do Norte Akiyama.” Como em São Paulo, nada de Shimizu nem de Raku. Em entrevista a jornalistas, Maeda apresenta o grupo e lança o desafio aos cariocas oferecendo 5000 francos a quem o vencesse e 500 francos a quem lhe resistisse mais do que 15 minutos. É curioso que a quantia seja oferecida na moeda francesa e não na moeda brasileira na época, o conto de reis. A razão provavelmente nunca saberemos, mas no âmbito das conjecturas, podemos supor que Maeda tenha obtido esses francos em sua estada na Europa e os tenha preservado até o Brasil oferecendo-os a quem o vencesse, por onde passava. Numa aproximada conversão de valores, 5000 francos equivaleriam hoje a aproximadamente 20000 dólares, uma quantia considerável para um desafio. Isso reflete a total confiança de Maeda em suas habilidades e também sua superioridade técnica, pois tal premiação se limitava apenas a adversários que vencessem o Conde Koma, mas não seus colegas na trupe que, como veremos, também aceitavam desafios. Na mesma entrevista Maeda também apresenta e qualifica seus companheiros: “Conde Koma, campeão mundial, vencedor da grande prova realizada na Inglaterra em 1914(seria esse o 1° Campeonato Mundial considerado por Maeda?); Satake, campeão de 1913 em Nova York; Shimuzu, campeão do Peru; Okura, campeão em 1914 no Chile; Raku, campeão em 1913 no México” A descrição dos membros da trupe diverge daquele primeiro anúncio de sua vinda para o Rio de Janeiro, assim como também diverge dos lutadores que sabemos que se apresentaram em São Paulo. Aqui aparece a formação “clássica” do grupo, da qual podemos ter razoável grau de certeza devido a lista acima ter sido apresentada pelo próprio Maeda em entrevista e por terem sido efetivamente esses os lutadores que se apresentaram no Rio de Janeiro. As explicações para essa inconsistência podem ser várias. Uma delas é que a composição da trupe fosse variável, tendo Maeda, Satake e Okura como núcleo e os demais se alternando à medida que viajavam pelo mundo. Foto tirada em Cuba-1912, onde aparecem parte do grupo que se apresentaria 2 anos mais tarde no Brasil. Da direita para esquerda: Conde Koma, Tokugoro Ito, Nobushiro Satake e Shutaro Ono, esse último o único a não vir ao Brasil. Alternativa mais provável é que alguns membros do grupo se apresentassem sob pseudônimos ou nomes artísticos. Sabemos ser esse pelo menos dois casos: o do próprio Maeda,chamado de o Conde Koma e de Raku. É possível que Matsuwra, seja na realidade Shimizu e que Haru seja de fato Raku transcrito incorretamente. Quanto ao misterioso Akiyama, sabemos que esse não se apresentou no Rio de Janeiro. Por ocasião de sua chegada ao Rio de Janeiro, Maeda introduziu os cariocas às regras das contendas que viriam a acontecer. Algumas regras deixavam clara a preocupação com a integridade dos lutadores, uma das diretrizes do Judo de Kodokan do qual Maeda era originário. Outras regras são com certeza resultado da longa experiência de Maeda em combates ao redor do mundo. Segundo o pesquisador Luiz Laydner :” a análise do texto com essas regras é muito importante, pois nos permite chegar a diversas hipóteses e conclusões”. Vejamos as regras e as conclusões: “Regulamento da luta: “1. Todo lutador devera se apresentar decente, com as unhas das mãos e dos pés perfeitamente cortadas;” “2. Devera usar trage kimono, que o Conde Koma lhe facilitara.” Maeda fazia questão do uso do kimono, sem o qual a aplicação de sua técnica ficaria muito prejudicada. A experiência com Wrestlers que lutavam sem camisa com certeza influenciou a adoção dessa regra. “3. Não á permitido morder, arranhar, pegar com a cabeça ou com o punho;” Nas apresentações feitas no Rio de Janeiro, concluímos então que as lutas não eram o que viria a se chamar “Vale Tudo”. “4. Quando se fizer uso do pé nunca se fara com a ponta e sim com a curva;” Novamente, uma regra que limitava o uso de chutes. “5. Não se considera vencido o que tenha as espáduas em terra ainda que tenha caído primeiro;” Mais uma regra que limitava a ação típica dos wrestlers e também se opunha a tendência do Judo Kodokan, que já nessa época adotara a regra de vitória por Ipon, ou golpe perfeito. “6. O que se considera vencido o demonstrará dando três palmadas sobre o acolchoado e sobre o corpo do adversário;” Assim como a regra 5, notamos aqui uma enorme semelhança com as regras do Jiu Jitsu esportivo atual, onde o objetivo era a finalização do adversário. “7. O juiz considerará vencido o que por efeito da luta não se recorde que deve dar três palmadas;” “8. As lutas se dividirão em rounds ou encontros de 5 minutos por 2 de descanso. Tendo o juiz de campo que contar os minutos em voz alta para Maior compreensão do público;” “9. Se os lutadores caírem fora do tapete, sem que nenhum deles tenha avisado, o Sr. Juiz deve obrigá-los a colocar-se de novo no centro do acolchoado, em pé, frente a frente;” Essa era a única condição para que a luta retornasse de pé assegurando, portanto, que a luta no solo fosse garantida e até mesmo priorizada. Junto com as regras 5 e 6, Maeda buscava somente as finalizações, o que seria uma tendência seguida pela primeira geração da família Gracie “10. Substituirão em suas obrigações ao sr. Juiz os srs. Jurados. Nem a empresa nem o lutador que vencer é responsável pelo Maior mal que possa sobrevir ao vencido, se por tenacidade não quiser dar o sinal convencionado para terminar a luta e declarar-se vencido;” “Ficam convidados os doutores em medicina, os representantes da imprensa local e os professores de physica e esgrima que se encontrarem no recinto a tomar parte no júri,...”; Novamente outra demonstração com a segurança dos lutadores. Sob o comando de Maeda,o espetáculo alternaria o “campeonato” onde se enfrentariam os membros da trupe, demonstração de técnicas de defesa pessoal, contra “diversos ataques por faca, soco, gravata, etc” além da demonstração dos diversos “golpes, inclusive os proibidos”. Além disso, o desafio aberto ao público também faria parte da temporada. Maeda demonstrando chave de braço em treinamento na Guarda Civil do Rio de Janeiro- (Jornal A Noite -19 de Maio de 1915) O Campeonato Apesar do título, o evento não designava um campeonato no formato que conhecemos atualmente, com adversários se eliminando até a final e chegando a um eventual campeão. Ao contrário, tratava-se de uma série de lutas casadas, em sua maioria entre os próprios membros da trupe e por vezes com desafiantes do público. Satake e Raku fazem a primeira luta do esperado Campeonato. Aos 2 minutos do 5º round, Satake encaixa uma chave de perna e Raku desiste. No dia seguinte, Shimizu vence Okura por chave de braço e em 3 de Maio os dois vencedores se encontram. Shimizu e Satake se enfrentaram por cinco rounds sem que ninguém chegasse a uma finalização. Como a luta não poderia se encerrar por tempo, a continuação do combate é marcada para o dia seguinte. Entretanto, surge o primeiro desafio à trupe e a luta de desempate tem que ser adiada. Em 4 de Maio de 1915, Raku encara o wrestler austríaco Goldbach e o vence por guilhotina no 5º round. Os desafios externos se sucedem e no dia seguinte Satake vence o cossaco Matuchevic com um estrangulamento pelas costas no 4º round e em 6 de Maio Okura vence Petrovich com uma guilhotina no 2º round. Em 7 de Maio foi a vez de outro wrestler, Gosales, vencido por Satake numa chave de braço no 3º round. Após a sucessão de desafios, Satake e Shimizu voltam a se enfrentar e novamente não houve decisão. A terceira luta entre ambos acontece em 9 de Maio e finalmente Satake vence Shimizu numa chave de perna aos dois minutos do 4º round. Aparentemente, o primeiro desafio a Maeda valendo os 5.000 francos ocorre em 10 de Maio e não sabemos quem foi o oponente nem como transcorreu o combate vencido por Maeda. Dois dias depois, Maeda participa de sua primeira luta com outro membro da trupe. O adversário foi Shimizu, mas a diferença de nível técnico era muito grande e Maeda venceu Shimizu facilmente com uma chave de braço no 4º round após dominar os primeiros três rounds. Os desafios “externos” continuam no dia 13 e Maeda vence com facilidade Joaquim Gaudêncio Alves com uma chave de braço no 4º round. Dois dias depois Raku vence Paulo Jeolas no 4º round. Após alguns dias, as lutas contra os voluntários que se apresentavam eram tão facilmente vencidas por Maeda e seus companheiros que o interesse do público arrefeceu. De fato, em 23 de Maio de 1915, Maeda e seus companheiros se apresentam pela última vez no Cine-Theatro Carlos Gomes. Mas a história do Conde Koma no Rio de Janeiro não estava ainda terminada. Em 19 de Maio Maeda dá sua primeira aula para a Guarda Civil do Rio de Janeiro e podemos ver uma foto inédita até então onde Maeda demonstra uma chave de braço clássica. Mas as aulas não duraram muito e pouco depois é chegada a hora de partir. Em 6 de Junho de 1915 Maeda e seus companheiros deixam o Rio de Janeiro em direção a Belo Horizonte. Anúncio de estréia do Conde Koma no Rio de Janeiro( Jornal O Paiz – 1° de Maio de 1915). Dez anos depois, Carlos Gracie iria inaugurar sua primeira academia na mesma cidade. Rumo ao Nordeste Nessa nova viagem do grupo de japoneses, é possível imaginar a dificuldade da viagem por terra pela antiga estrada União e Indústria, a primeira estrada pavimentada do Brasil que ligava o Rio de Janeiro a Belo Horizonte. Mas a determinação do grupo era notável e no meio do caminho a trupe exibiu-se em Juiz de Fora-MG, em curta temporada, no teatro Polytheama, estreando em 24 de Junho de 1915. Sobre essa temporada em Minas Gerais não foram encontrados registros, e em 3 de Agosto, Maeda, Satake, Shimizu, Okura e Raku já haviam retornado ao Rio de Janeiro e embarcam no paquete Itapema rumo a Recife. É nesse momento que entra em cena um personagem ausente até então: Tokugoro Ito. Tokugoro já havia acompanhado Maeda em Cuba, mas aparentemente não havia participado de nenhuma apresentação em São Paulo e no Rio de Janeiro, a menos que tenha usado algum pseudônimo. Já em 26 de Agosto de 1915 a trupe estreia em mais uma temporada, dessa vez no Theatro Moderno da empresa Bandeira e Cia, no Recife. O misterioso Akiyama está de volta e seja quem for, participou da tournée da trupe em São Paulo, mas por alguma razão esteve ausente no Rio de Janeiro e novamente se juntou ao grupo em Recife onde temos registro de pelo menos duas lutas suas. Por outro lado sabemos que Tokugoro Ito partiu do Rio com Maeda e seus demais companheiros no Itapema, conforme comprova o manifesto informando o nome dos passageiros publicado no jornal Gazeta de Noticias. Fica a questão: será que Akiyama era na realidade Ito, por alguma razão apresentando-se sob um pseudônimo? O fato é que entre 26 de Agosto e 6 de Setembro a trupe se apresentou no Theatro Moderno, no formato já conhecido: lutas entre os membros do grupo e desafio do Conde Koma valendo 5.000 francos a quem o vencesse ou 500 francos a quem lhe resistisse por 15 minutos. De luta contra desafiantes externos temos registro de apenas uma, de Okura contra Bianor de Oliveira. Finalmente em Outubro o grupo chegaria ao Pará, onde se apresentaria em temporada em Belém, no Bar Paraense. Em Dezembro a trupe se apresenta em curta temporada em São Luis, capital do Maranhão, no Theatro Cinema Palace entre os dias 7 e 10 de Dezembro de 1915 antes de finalmente chegar a Manaus, numa fase um pouco mais conhecida da vida do Conde Koma. Novos temas Conforme pudemos verificar, a vida de Mitsuyo Maeda é fonte quase inesgotável de aventuras e certamente ainda possui muito a ser descoberto. Segundo Quio Takao: “Com essas novas descobertas em relação à nova data de chegada de Maeda ao Brasil e sua passagem por Minas, Rio de Janeiro e São Paulo, temos muito mais a garimpar. Temos também um livro escrito pelo próprio Maeda aguardando alguma federação, empresa ou entidade que dê apoio para financiar sua tradução”. Livro de Maeda aguardando tradução. Além disso, outras linhas de pesquisa abordam outros aspectos da vida e da influência que Maeda eventualmente tenha deixado em suas viagens. Novamente segundo Takao: “Tenho pesquisado também a possível influência de Maeda sobre o início do Judo no Rio Grande do Sul. A gradual digitalização dos jornais da época e a descoberta de novas fotos têm ajudado a montar esse quebra-cabeça.” Apesar da digitalização do acervo, o trabalho ainda é extenuante e segundo Laydner: “Ainda existem algumas lacunas a serem preenchidas na fascinante história do Conde Koma no Brasil, da trajetória precisa da trupe pelo interior de São Paulo e Minas Gerais até eventuais passagens por Porto Alegre e Salvador. Outra vasta área de pesquisa é o estudo de como evoluiu a técnica de Maeda ao longo de sua vida, do judoca da Kodokan no Japão, passando pelo wrestler que competiu no teatro Alhambra em Londres, pelo artista que se apresentou pelos palcos do Brasil até a convergência de volta ao judô kodokan ao longo de sua estada em Belém.” Como vimos, os pesquisadores têm conseguido esclarecer muitos capítulos dessa epopeia e com isso atrair mais interessados nesse assunto que certamente está longe de se esgotar Fonte: Blog do vale tudo
  11. Será que ele leva?
  12. oaharba

    Oficial: Ufc 164

    O evento foi cabuloso, vi downlodado mesmo... Caramba acho que o Mir ta em uma maré de azar danada... ele não melhora essa defesa naquela posição :\ @Julio hahahaha foda em jow, eu ia perder uma grana. Pettis lutou demais e o Bendo de menos, acho que ele entrou apático pra essa luta. Mendes é um monstro cara, puta merda, merece e muito uma revanche, ou uma luta contra o Edgar ou uma revanche contra o Swanson Na minha opinião o BV não está mais lutando em alto nível como antes. Evento top
  13. oaharba

    Oficial: Ufc 164

    Sim, é verdade, alguns são realmente escrotos... Sabem a arte mas como pessoa parece que desandam, mas infelizmente é assim em qualquer esporte, o duro é a repercussão ruim que rola e o preconceito. @Evento Vou sair, e hoje a noite não vou acompanhar o restante com a galera, mas eu quero apostar ai com quem acha que o Pettis vai ganhar, eu aposto no Bendo, quem perder usa meu avatar 1 semana kkkk. []'s
  14. oaharba

    Oficial: Ufc 164

    É esse mesmo o vídeo, acho que como atleta ele deveria ser um exemplo, mas isso é minha opinião.
  15. oaharba

    Oficial: Ufc 164

    Guilhotina está na moda
  16. oaharba

    Oficial: Ufc 164

    Khabilov só caiu no meu conceito depois daquele video dele na net jogando um refrigerante na cara de uma mina, mesmo assim como lutador é um monstro e tem muito a evoluir, gosto de ver suas lutas @dudu: Obrigado, vou postar na página inicial
  17. oaharba

    Oficial: Ufc 164

    True story, os russos estão mandando ver no UFC. Khabilov é outro! War: Henderson, Barnett, Mendes, Vera e Koch
  18. oaharba

    Oficial: Ufc 164

    Card Principal Ben Henderson vs. Anthony Pettis (título leves) Josh Barnett vs. Frank Mir Clay Guida vs. Chad Mendes Ben Rothwell vs. Brandon Vera Erik Koch vs. Dustin Poirier Lutas Preliminares Gleison Tibau vs. Jamie Varner Tim Elliott vs. Louis Gaudinot Pascal Krauss vs. Hyun Gyu Lim Chico Camus vs. Kyung Ho Kang Nikita Krylov vs. Soa Palelei Ryan Couture vs. Al Iaquinta Magnus Cedenblad vs. Jared Hamman Countdown https://www.youtube.com/watch?v=qpr2xwST_Yg Links:
  19. Sem vencer desde dezembro de 2011, quando finalizou Rodrigo Minotauro com um golpe que quebrou o braço do brasileiro no UFC Jones X Machida, Frank Mir volta ao octógono do UFC neste sábado para enfrentar o ex-campeão da categoria Josh Barnett, que retorna ao Ultimate 11 anos após defender o seu cinturão pela última vez. Mir vem de duas derrotas seguidas para Junior dos Santos e Daniel Cormier, respectivamente, e quer voltar a fazer as pazes com a vitória a todo custo. Justamente por isso, o lutador realizou um camp um pouco diferente e focou em alguns elementos específicos durante a preparação para o duelo, como revela Ricky Lundell, treinador do peso-pesado ao Combate.com: - Nós passamos muito tempo estudando as fraquezas do Frank, aprimorando áreas em que ele mostrou alguma dificuldade, principalmente nas últimas duas lutas. É claro que esses caras, na época em que lutaram contra o Mir, eram alguns dos melhores da divisão, dois top contenders, mas nós dedicamos muito tempo preparando o Mir para controlar as áreas em que ele não estava tão seguro, em fazê-lo não desistir de detalhes menores, e aí também trabalhamos muito o seu striking, para ele poder controlar melhor a distância. E então os caras da Jackson's MMA acabaram participando muito dessa parte, para ter certeza de que o jogo em pé do Mir estava mais do que afiado. Segundo Lundell, Frank passou seis semanas indo e voltando de Las Vegas para Albuquerque: - Para essa luta nós passamos seis semanas em Albuquerque. Nós voávamos para lá no domingo e voltávamos para Vegas na sexta-feira seguinte para ele poder ver sua família por alguns dias. E nós passamos muito tempo estudando o jogo do Barnett, o que ele geralmente faz consistentemente, analisamos a sua carreira toda: striking, wrestling, jogo de chão. Tudo! E e cada treinador traçou uma estratégia para uma área diferente do jogo do Mir - explicou, acrescentando: - Outra coisa que fizemos foi tentar fazer as sessões de treinamento se tornarem mais divertidas, pois, às vezes, essa rotina de treinos se torna cansativa e monótona. Nós meio que tentamos voltar às raízes do MMA para buscar motivação. Quando você tem esposa e filhos, você acaba entrando em uma rotina que não ajuda muito se você é lutador. Porque aí você está saindo de casa e começa a receber ligações do tipo: 'Amor, você pode comprar leite?', e aí você vai, mas você está cansado e tem que treinar em uma hora. Então ao tirá-lo desse ambiente e levá-lo para o camp longe da casa, onde ele realmente tinha que focar somente na luta, fez com que o Frank encarasse esse processo de outra forma. E nós fizemos isso na luta contra o Cormier, mas essas transições levam tempo. Ricky ainda contou como foram os treinos de Mir na Jackson's MMA e revelou que as sessões de sparring com estrelas do UFC de categorias e peso diferentes da do peso-pesado ajudaram muito na conquista dos resultados: - O Mir cresceu muito nesse camp. Ele está muito mais rápido, com um cardio muito melhor e mais tranquilo com relação ao peso. Desde a luta contra o Cormier ele perdeu 15 kg. Fora isso, treinar todo santo dia com caras como Jon Jones, Cain Velásquez e até mesmo Carlos Condit foi outro lado muito positivo. Nós usamos o Carlos para velocidade e agilidade, eles treinavam juntos o tempo todo. E aí usávamos o Jon Jones, que queda os lutadores como ninguém, para fazer o mesmo com o Frank e soltar aquelas cotoveladas e todo aquele arsenal de golpes malucos que ele tem. E então treinávamos com o Travis Browne, que é comprido e forte, absorve golpes como ninguém, para testar a resistência e o gás do Mir. Foi uma tempestade perfeita para o Mir. Ele precisava disso. Além dos treinos com atletas de diferentes categorias, Mir também emendou o treinamento com o camp anterior, o que o Lundell considerou de fundamental importância para a conquista de um desenvolvimento tão grande em tão pouco tempo: - A única coisa que realmente faz diferença nesse camp do Frank é que ele não tirou folga. Antes ele tirava alguns meses de folga entre uma luta e outra. E aí o corpo vai ficando fora de forma e é mais difícil voltar para a forma antiga, é mais sofrido. E como ele não tirou folga depois da luta contra o Cormier, o ganho foi muito maior, nós tivemos uma grande base para começar. Então eu realmente acredito que todo mundo vai ver um Frank Mir inacreditável no sábado à noite. Ele vai ser muito assustador! - declarou o treinador, finalizando: - Eu acho que não importa o que acontecer, essa luta não deve ser longa. Vai ser certamente uma luta impressionante e, por conta disso, eu acho que vai fazer com que os fãs parem de questionar se o Mir é só uma lenda do esporte pelo que ele fez no passado. As pessoas pensam que duas derrotas seguidas indicam que você está na linha de saída do UFC, mas veja os adversários que o Mir enfrentou e perdeu. O jogo ainda não acabou para ele e eu acho que os fãs vão se sentir renovados depois do duelo deste sábado!
  20. Acho que o Cigano tem que usar mais seu JJ, na última luta ele não usou muito a sua técnica, se for para o chão vai tomar desacerto, vamos ver se ele está com o psicológico bom. Força ao Cigano para pegar esse cinturão de volta, e se pegar vamos ter a 4ª luta e uma das maiores rivalidades do UFC, se já não for a maior.
  21. Parabéns! Ficou boa a academia.
  22. Em um "perguntas e respostas" diferente do habitual, o ex-campeão do Strikeforce, Daniel Cormier, e o peso-galo do UFC, Urijah Faber, falaram com os fãs antes da pesagem do UFC 164 e colocaram em prática as habilidades de improviso, conduzindo o quadro sem a participação de um apresentador. O evento aconteceu no BMO Harris Bradley Center, na cidade de Milwaukee, nos EUA. A arena não estava lotada, mas os fãs que compareceram estavam bastante animados. - Se vocês já viram esses Q&As antes, sempre há um de nós e Mike Goldbertg ou Jon Anik, mas hoje nós decidimos que o Urijah e eu somos tão legais que nós não precisamos de um apresentador. Ele pode improvisar quando ele estiver pronto, então eu só vou estar aqui e meio que aquecer o seu sangue, a sua beleza e o seu cabelo maravilhoso - disse Cormier em tom de brincadeira, arrancando risos da plateia. Questionado por um fã se desceria para os pesos-meio-pesados mesmo se Cigano vencer o duelo contra Cain Velásquez, marcado para outubro em Houston, Daniel disse que sim, e ainda deu sua opinião de como o terceiro duelo entre os pesos-pesados deve acontecer: - Eu vou descer para a categoria de baixo independentemente do resultado dessa luta e já comecei o meu trabalho para isso. Estou pesando cerca de 103 kg, me sinto bem, rápido e isso é algo que eu quero fazer. Eu tenho dois filhos pequenos e quero tentar viver uma vida mais saudável porque era meio contra essa coisa de dieta. Fui um wrestler durante toda a minha vida e venho cortando peso desde que tinha 13 anos, então eu só não queria mais fazer isso e estava apenas curtindo lutar e aprender na categoria dos pesos-pesados. - disse Cormier, completando: - E para registrar, não acredito que Junior dos Santos vai vencer, não porque o Cain Velasquez é meu amigo ou companheiro de treino, mas porque eu acho que essa revanche aconteceu muito rápido. Para um cara apanhar tanto quanto o Junior apanhou da última vez e ter que lutar o mesmo adversário de novo em menos de um ano, eu não tenho certeza de que ele teve tempo suficiente para mudar as coisas que são necessárias para tornar essa luta mais competitiva. As chances dele são de nocautear o Cain no primeiro round como ele já fez antes, e se ele não fizer isso, eu acho que teremos uma luta igual, mas dessa vez eu acho que o Junior será finalizado. Em outro momento, um fã perguntou a sua opinião sobre o uso do polêmico TRT (Terapia de Reposição de Testosterona) e Cormier foi sincero: - Por diferentes razões os caras fazem isso. Mas se os caras estão fazendo pelas razões corretas, não me importo. Muitas vezes as pessoas estão procurando uma razão para ter confiança nelas mesmas e se essa é a razão, se você levá-los para águas turbulentas eles vão começar a questionar a si mesmos de novo. Então eu prefiro ir lá e fazer tudo naturalmente e confiar nas minhas habilidades naturais. Eu realmente não tenho uma opinião sobre isso. Os caras usam por diversas razões e às vezes é porque eles realmente precisam. O futuro da divisão dos pesos-galos do UFC foi o tema de boa parte das perguntas destinadas a Urijah Faber. Depois de vencer Iuri Marajó, no UFC Shogun X Sonnen, em Boston, há duas semanas, o "Califórnia Kid" disse em entrevistas que gostaria de buscar grandes lutas em sua carreira. Nesta quinta-feira um fã questionou se ele teria interesse em enfrentar o agora peso-pena Frankie Edgar: - Eu consideraria isso e eu gosto de falar com os matchmakers para saber se isso pode acontecer. Pelo histórico da minha carreira, eu sempre tenho lutado contra quem eles quiseram e eu não sei se eu teria que ir para o peso dele, se ele desceria ou se lutaríamos em peso combinado, mas eu definitivamente estou aberto para essa luta. Eu quero grandes desafios na minha carreira. Há 10 anos eu estava lutando em cassinos menores, eu podia usar tênis, dar joelhadas e vários golpes que hoje são ilegais e eram legais na Califórnia. Então as coisas mudaram muito desde então, mas se eu e o Frankie pudermos fazer uma grande luta, eu estou aberto a isso. Outro fã queria saber se Urijah achava justo o fato de Dominick Cruz, atual campeão da categoria que está afastado desde 2011 por conta de lesões na mão e no joelho, voltar ao UFC e já disputar a unificação dos títulos da divisão ( hoje o cinturão interino está com o brasileiro Renan Barão). - Isso é uma questão de opinião. É como comparar laranjas e maçãs. Para mim não importa, eu diria, deixa ele ficar com o título, porque o único jeito de tirar o título dele é fazê-lo voltar e lutar novamente desde a base da divisão, mas ninguém quer vê-lo lutar contra caras que não são conhecidos ou não estão no topo. As pessoas querem vê-lo ser testado de cara contra o melhor. Na minha mente eu tenho o título, é só uma questão de opinião. Antes de encerrar, Faber ainda revelou quem foi o adversário mais duro que ele já enfrentou em sua carreira: - O cara mais duro que eu já enfrentei foi o José Aldo. Ele era um cara com muitos dons atléticos e tinha alguns elementos que eu não conseguia parar. É duro quando você vai lutar contra uma pessoa que tem uma arma contra a qual você não sabe se defender propriamente. E os chutes dele eram incríveis, eles machucam muito e foi a luta que eu mais tentei na minha carreira, porque ele me fez sentir tanta dor como nunca senti antes, começando no terceiro round. O Aldo é impressionante! - finalizou. UFC 164 31 de agosto de 2013, em Milwaukee (EUA) CARD PRINCIPAL Ben Henderson x Anthony Pettis Frank Mir x Josh Barnett Chad Mendes x Clay Guida Ben Rothwell x Brandon Vera Erik Koch x Dustin Poirier CARD PRELIMINAR Jamie Varner x Gleison Tibau Louis Gaudinot x Tim Elliott Pascal Krauss x Hyun Gyu Lim Chico Camus x Kyung Ho Kang Yoel Romero x Brian Houston Soa Palelei x Nikita Krylov Ryan Couture x Al Iaquinta Jared Hamman x Magnus Cedenblad
  23. oaharba

    Pesagem - Ufc 164

    Pettis na minha opinião viu que não era fácil descer de peso, e arregou... também caiu no meu conceito, mas não deixa de ser um puta lutador.
  24. Foi revelada a lista dos 16 lutadores que competirão no K-1 World MAX 2013 Final 16 no dia 14 de setembro em Maiorca, Espanha. A lista é a seguinte Andy Souwer Buakaw Banchamek Mike Zambidis David Calvo Elam Ngor Máximo Suárez Henry Van Opstal Wallace López Shane Campbell Miodrag Olar François Alexande Yasuhiro Kido Zhi-Peng Zhou Enrico Kehl Joey Pagliuso Lee Sung-Hyun Fonte: PVT Obs: Evento TOP!
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