Buchecha avalia jiu-jítsu de Cain Velásquez: "Faixa-preta legítimo" O atual campeão dos pesos-pesados do UFC, Cain Velásquez, está se preparando para enfrentar o brasileiro Fabricio Werdum no dia 15 de novembro. Um dos aspectos-chave do combate é a luta de solo: conhecido por seu wrestling de alto nível e pela facilidade nas quedas, Velásquez ainda não foi testado contra um ás do jiu-jítsu como Werdum. Contudo, o americano tem o aval de um dos maiores nomes da "arte suave" da atualidade: o brasileiro Marcus "Buchecha" Almeida, tricampeão mundial de jiu-jítsu com quimono no peso-super-pesado e no absoluto, bicampeão mundial de jiu-jítsu sem quimono no peso e no absoluto, e campeão mundial do ADCC (prestigioso torneio de luta agarrada). Buchecha treinou com Velásquez e Daniel Cormier em passagem pela American Kickboxing Academy (AKA), equipe de San Jose (EUA), enquanto se preparava para o ADCC no ano passado. Lá, pôde averiguar que a faixa-preta conquistada pelo campeão do UFC, alvo de muita polêmica pela rapidez da graduação, foi merecida. - Na verdade, o nível do Velásquez é de um faixa-preta legítimo de jiu-jítsu. Muita gente questiona, mas a faixa preta dele é legítima, ele é muito duro. Quem acha que, se ele cair no chão, não vai saber o que fazer, está enganado, porque ele é muito bom. Acho que ele é um lutador muito completo, tanto em cima, na parte do muay thai, do boxe, e do jiu-jítsu também. No wrestling, nem se fala. Ele é um lutador completo, acho muito difícil de lutar com ele, treinar com ele. Acho que ele vai se sair bem nessa luta, com certeza - comentou Buchecha em entrevista ao Combate.com por telefone, durante passagem pelo Rio de Janeiro. O multicampeão também elogiou o nível de Cormier, desafiante número 1 dos pesos-meio-pesados do UFC, que enfrenta Jon Jones pelo cinturão em janeiro de 2015. Para Buchecha, "DC" tem condições de surpreender e finalizar "Bones". - Com certeza (pode finalizar) também. Eles têm uma mente muito aberta (na AKA). Têm um espírito de equipe muito bom, então eles não têm muito ego no treino, têm a mente muito aberta para aprender. Para o jiu-jítsu, isso é o mais importante. Eles têm isso na cabeça deles e por isso que evoluem muito rápido. Pude ver a cada visita que fiz lá a evolução deles. Acho que ele também vai se dar bem, e eles