Vejam bem, eu estou completamente aberto a explicações e aceitarei se estiver errado, apenas apontem o erro, por respeito. A questão em debate não é relação entre vacinação e morte/vacinação e internação. A questão em debate é apenas "a vacinação realmente diminui a chance de infecção?".
Não, não sou negacionista (seja lá o que essa merda signifique, pela forma que é usada nesse site, já estou achando que vocês usam com o sentido de "qualquer um que discorde de mim"), não acredito em teoria da conspiração e nem nada do tipo.
Me expliquem esses dados.
Número de casos diários notificados em israel:
https://ourworldindata.org/coronavirus/country/israel
Proporção TOTAL vacinados:
https://ourworldindata.org/vaccination-israel-impact
Ao observarem o primeiro gráfico, verão que houveram 3 "picos" em relação ao contágio, cada um maior que o anterior. Vejamos como fica a relação entre o número máximo de pessoas infectadas em pico com a proporção TOTAL - isto é, de toda a população, não os adultos isolados - de pessoas completamente vacinadas (vejam o gráfico 2):
26 de setembro de 2020 - 6.276 casos - 0% da população vacinada
17 de janeiro de 2021 - 8.600 casos - 3% da população total vacinada
14 de setembro de 2021 - 11.026 casos - 60% de toda a população vacinada
Por que eles bateram o recorde de casos com 60% de TODA a população vacinada? Isso quer dizer praticamente 80% da população adulta completamente vacinada (lembrem-se, o Brasil tem atualmente cerca de 62% de vacinados no total e já passou de 80% de todos os adultos completamente vacinados há pouco menos de um mês, fazendo esse paralelo - é claro que não é exato, são populações diferentes - podemos dizer que a população adulta de Israel estava perto dos 80% completamente vacinados). Conseguem me explicar? A vacina não deveria fazer com que esse picos ficassem menores?