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craw69

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  1. Thiago, Embora a discussão esteja detalhada em vários tópicos (a maioria listada no "Melhores tópicos da seção de treinamento"), o essencial é basicamente o seguinte: a hipertrofia pode ser, didaticamente dizendo, resumida no processo de estímulo (treinamento) e recuperação (parte bioquímica, como sintese proteica, alteração hormonal e afins). Os hormonizados tem a segunda parte da equação notoria e excessivamente desenvolvida: a sintese proteica fica elevada por muito mais tempo (e com muito mais intensidade); o quadro hormonal é absurdamente mais favorável (o excesso de testosterona e a sua relação com glicogênio muscular permitem um ganho de volume muito maior e mais rápido, por exemplo) e o mesmo vale para a parte de enzimas e peptídeos (MGF, por exemplo). Na prática, como costumam brincar, um hormonizado com um ciclo bem estruturado desenvolve trapézios só de apoiar a barra do agachamento nos mesmos. O natural, por sua vez, tem a parte bioquímica infinitamente mais limitada, e é ai que entra as variações no treinamento. O aumento da frequência (comum em praticamente todos os treinos listados) permitem uma ativação mais reiterada da síntese proteica e das enzimas; o volume reduzido compensa a frequência maior e também é fundamentado na menor capacidade de recuperação do natural... e por ai vai. O que estes treinos procuram, de certa forma, é copiar o ambiente propiciado pelos hormônios, mas através do estímulo (primeira parte da equação), e não propriamente da recuperação (segunda parte). Ao invés de deixar um músculo descansando 7 dias (o que é perfeitamente normal para um hormonizado, já que os EAs vão estimular sintese proteica por esse tempo todo), o natural estimula o mesmo a cada 24-72 horas (que é o tempo que leva para a sintese cair), por exemplo, e com menor intensidade (ou menor volume) para possibilitar que um novo estímulo seja dado em sequência. Enfim, acredito que, como base, de pra entender Nathan, Mantendo a política de evitar questões sobre dieta, serei breve: sim, é perfeitamente possível crescer nestas circunstâncias, sendo necessário para tanto tão somente que você ingira mais calorias do que gasta (excedente calórico - o que será complicado tendo que obter as mesmas apenas de proteínas e gorduras). Abraços!
  2. Em resumo, geralmente são carbos de alto peso molecular para facilitar a digestão e serem mais rapidamente "utilizados" para reposição de glicogênio. Surgiram vários diferentes neste sentido nos últimos anos, valendo a pena dar uma olhada nos principais (GlycoFuse, Karbonx...) para ver se te interessa única e exclusivamente como shake intra-treino. Algo entre 50 a 100g, a depender do seu treino e do quanto você precisa para sentir efeito e/ou não atrapalhar a digestão, tende a ser o suficiente. Abraços
  3. Do ponto de vista da estética, glutamina é ainda pior que BCAA. O shake de whey + malto me parece adequado, bastando você compensar o excesso de gasto calórico nas demais refeições do dia. Se estiver com dinheiro sobrando, pode investir em shakes intra-treino, seja com carbos mais "desenvolvidos" (GlycoJet da Gaspari, por exemplo) ou com proteínas hidrolisadas/EAAs. Abraços
  4. Peso Galo, Este estilo de FB (excessivamente volumoso e variado) não me agrada. Prefiro com volume menor, mais focado em compostos e mais frequente. Mas claro, sempre lembrando o lado pessoal: não quero afirmar algo como se fosse uma verdade absoluta. ThiagoCWB, Ainda utilizo DoggCrapp, alternando entre este e outros treinos mais parecidos com o FB que mencionei (ou seja, vario algo mais "BodyBuilder", que no geral ocupa 1/3 ou 1/4 da periodização do ano, e o restante é aplicado em treinos funcionais e/ou de força). Ao meu ver, cada um tem suas vantagens e desvantagens, de forma com que não há um treino claramente superior ao outro... e é justamente por isso que eu alterno entre eles (até para fins de diversão e motivação), já que não vejo nenhum treino como perfeito. Não há contradição na alta frequência + alta intensidade, já que em ambos os casos (DC e HST) o volume é consideravelmente baixo. Além disso, muita gente não executa estes dois treinos com tantas falhas igual os hormonizados realizam, e certamente entra a questão da experiência prática: sabendo que o DC é desgastante e não é um "treino para qualquer um", o próprio criador, Dante, afirmava que era um método somente para quem estivesse treinando a mais de 3 anos seguidos e pesados; não muito tempo atrás, ele até passou a mencionar que deveria aumentar este padrão temporal para 5 anos, eis que inúmeros iniciantes estavam se aventurando com o programa. Não quero estabelecer diferenças exatas entre todos, e nem fazê-lo em detalhes... mas a base é simples: todos os que você mencionou trabalham com variações entre os fatores intensidade (no sentido leigo da palavra, ou seja, na "dificuldade" do treino), volume e frequência: uns são mais frequentes que outros, outros são mais intensos... e por ai vai. Também não dá pra fugir da resposta "depende" - alguns preferem mais volume, outros menos (meu caso)... por isso gosto de abrir um grande leque de possibilidades e deixar que a pessoa livremente escolha aquele método que mais se aproxime do seu estilo; e, mais do que isso, também para permitir que outros sigam o mesmo caminho que o meu: alternar entre diferentes métodos, sabendo extrair de cada um o que tem de melhor para que o objetivo do indivíduo seja alcançado. Quanto a falta de diálogo, acho que sim e não. Sim porque, realmente, no fórum e em outros locais o grupinho do low rep + compostos acabou prevalecendo: por se tratar de estilos excluídos, os defensores dos mesmos estudam mais e acabam ganhando com facilidade dos high reppers e isoladores-only-team, já que estes geralmente se apegam à falácias, como argumentos ad hominem (o fulano X é grande e treina assim, então eu estou certo), e assumem uma posição excessivamente confortável, falhando miseravelmente em derrubar as alegações dos low reppers (o que, ao meu ver, é positivo, já que antes a fórmula compostos + low reps ser minimamente difundida do que assistir ao império dos high reppers-treino-de-força-só-serve-pra-ser-gordo triunfar para sempre, embora eu entenda que alguns foram longe demais e passaram a querer afirmar que isolador é a reincarnação do demônio). Mas também não, já que me parece claro que essas "modinhas" são (e provavelmente, sempre serão) restritas a fóruns e coisas do tipo. Entre em qualquer academia e você ainda vai ver que a grande maioria é apegada ao bom e velho ABCDE-high rep-only. PS: falei falei falei e nem sei se te respondi PS2: não sou graduado em Ed. Física, e sim graduando em Direito. Proxy, Critérios pessoais, mas fundamentados no que já tive a oportunidade de aprender. Considero que a maioria dos WODs são excessivamente variados e não atinjem finalidade alguma além do objetivo "matar a pessoa a qualquer custo" (não a toa, e como ninguém nega, os CrossFitters top sempre vieram de outros estilos de treinamento e em hipótese alguma treinam estritamente com o CF, como lembra o Rippetoe em artigo bem claro sobre o assunto). Abraços
  5. O único que me lembro do nome de cabeça é o King Kong. Os demais que costumo achar interessante geralmente seguem a mesma linha: particularmente, prefiro os circuitos de low reps para que a ideia de "densidade" seja desenvolvida com trabalhos de força, ao invés dos WODs que seguem 21-15-9 ou coisas do tipo - nestes casos, prefiro simplesmente escolher dois exercícios e seguir um esquema AMRAP ou EDT; ou ainda optar por um condicionamento mais linear, como hill sprints ou pular corda, por exemplo... mas é algo bem pessoal.
  6. Burpees são sim uma das várias opções de finishers, embora eu particularmente não seja fã. Quanto aos WODs, na minha opinião, são 90% lixo e os bons são extensos demais para serem encaixados no final do treino; por isso, acho válido, por exemplo, alternar um dia de FullBody com um dia de WOD (escolhido a dedo). No A1 eu reduziria o volume dos dois jump-sets de upper body para 6 séries totais (3 em cada); no A2 trocaria elevação lateral por algo mais focado em deltóide posterior e upper back, como face pull. De resto, embora não esteja seguindo estritamente o que citei, está OK Abraços!
  7. GomesP, Antes de tudo, apenas comentando que, para iniciantes, talvez seja mais indicado realizar um FB minimalista como o Starting Strength ou StrongLifts. Não que esteja errado seguir algo parecido com o que passei, mas como tem um maior número de detalhes, a tendência é que a pessoa possa se atrapalhar e deixe de se focar no que realmente importa. Quanto a sua pergunta, não, com certeza não. Sugiro a leitura do sub-fórum de Mobilidade e, para dar início a um trabalho mais completo, vale olhar o Agile 8 do Joe DeFranco: simples e útil. Para algo mais eficiente, o Mobility WOD e Supple Leopard do Kelly Starrett também são bem indicados. Escrubles1, O foco é o condicionamento, mas há como modificá-los para também dar um "desgaste final" no músculo (no caso do Farmer's Walk, que tende a arrebentar antebraço e trapézio superior; ou Viking Warrior Conditioning, que não é um estímulo desprezível para cadeia posterior e ombros). Abraços
  8. Supondo que o seu treino esteja adequado e igualmente para ingestão de macronutrientes, sim, tranquilamente, inclusive podendo ser após o treino. Se está preocupado com a qualidade, pode ficar tranquilo. Quanto as dosagens, veja, meu ceticismo só piora desde que escrevi o primeiro texto (aliás, ele precisa de uma atualização), então se quiser experimentar a "mega-dosagem", fique a vontade, mas sempre estando consciente de que é um "protocolo experimental" e não algo absolutamente comprovado. Abraços
  9. Fala brother, Particularmente, não vejo problema algum em realizar o agachamento com barra livre (vejo, sim, problemas no agachamento guiado)... mas até conseguir convencer o seu instrutor, vai ser um parto, especialmente porque eles, de uma forma compreensível, tendem a adotar uma posição mais cautelosa quanto a isso. Para não sentir que está perdendo tempo, sugiro já ir pesquisando vídeos e livros sobre a técnica do agachamento, realizando trabalhos de mobilidade e flexibilidade... para que quando for realizar o livre, já esteja o mais correto possível. Quanto ao SL, também me parece adequado para o seu contexto. EDIT: esqueci de avisar que, como viajei e acabei pulando uns posts, caso eu tenha esquecido de responder alguma pergunta referente a treino/FullBody, basta apontar o post que eu retomo Abraços
  10. Não existe bom ou ruim, existe o que você se adapta ou não. A ingestão de carbo pela manhã, de qualquer forma, provavelmente não teria um impacto hormonal/afins tão notório que duraria todo o resto do dia, então ou você está fazendo a relação errada (não é o carbo que está te deixando com sono, por exemplo, mas sim a refeição em si) ou há algum outro fator que você não percebeu (o problema não está na refeição, mas sim em não tomar um pré-treino e ir treinar, ou seja, você "não ativa" o corpo e fica mais lesado durante o dia). Vou optar por responder esta mais objetivamente para tentar resgatar a política de manter o tópico dentro do foco do treinamento. Não gosto de pular perguntas, mas também não quero que vire um tópico tira-dúvidas porque sei como termina Abraços
  11. Considerando a baixa intensidade do AeJ, não há necessidade de leucina: fazendo algo razoável (não exagerar na intensidade ou não ficar 6 horas pedalando, por exemplo), só a refeição pós-treino é o suficiente.
  12. Como viajei e as perguntas acabaram acumulando, vou responder o essencial: Proxy, Concordo com a questão da adaptação neuro, é claro, mas um fator predominante seria saber o "esforço" necessário para você realizar essa carga diariamente. Parte desse problema tenta ser solucionado, por exemplo, pelo método do RPE, que se baseia na dificuldade de execução dos exercícios. Embora cedo ou tarde você vá se adaptar, "adaptação" não significa que algo livre de consequências ou que seja apenas uma questão de "seja macho e execute o treino até se adaptar". Os Olímpicos, por exemplo, embora treinem dezena(s) de hora(s) por semana, raramente utilizam cargas máximas, sendo que vários coachs (por todos, John Broz) não permitem a execução de Terra máximo mais do que uma ou outra vez no ano, justamente pensando no overload do sistema. Outros Powers e atletas focados em força igualmente utilizam tão somente cargas submáximas, como o RABISKDO citou, também pensando nos (possíveis) prejuízos de um levantamento pesado frequente (por todos, Dan John e Pavel Tsatsouline, no Easy Strength). Ainda que exista uma corrente que se mostre contrária a esse entendimento (nos gringos, por exemplo, Jamie Lewis, e aqui no fórum, aparentemente, era o caso do Quisso), a teoria da adaptação não pode ser simplificada: um muleque que só vai pra escola e passa todo o resto do dia coçando o saco e comendo vai se adaptar diferente de um cara que faz faculdade, trabalha, estuda e cuida da família. "Adaptar", no caso, vai depender muito do caso concreto e de uma série de fatores. Concordo que exista uma adaptação, e isso é natural... mas não vejo de uma forma como "é questão de adaptar e não de sobrecarregar", já que esse raciocínio, embora defensável, na minha opinião peca pelo seu reducionismo, especialmente se considerado o contexto de 99% dos levantadores naturais: a maioria não sabe e, mesmo que saiba, provavelmente não conseguiria manter um estilo de treino focado na "adaptação" como um Chaos and Pain da vida. Amin, Press sozinho, Mergulho e Barra pode fazer em jump-set. O restante, na teoria, está adequado. Sim, pode incluir aeróbico de baixa intensidade nos dias off. RABISKDO, Sim, uma base de % poderia ser essa que você citou. Certamente a progressão linear não seria sustentável, mas não por se tratar de um FBx4 e sim por ser um método de progressão limitado pela sua própria natureza: embora seja de muita utilidade para treinos como SS/SL, para indivíduos mais avançados realmente não se sustenta. As %, da mesma forma, tendem a ser manipuláveis: a ideia é que a pessoa realmente aprenda a auto regulação e com o tempo saiba ajustar periodicamente (tanto diária quanto semanal, mensalmente...) as cargas, livrando-se de algo pré-determinado como % de carga ou a obrigatoriedade de progredir carga todo bendito treino. A sobrecarga é infulenciada por outros fatores além do peso utilizado: a excêntrica, como citado, é um grande motivador. É absurdamente diferente realizar um Terra em que a pessoa tente segurar a excêntrica por 3 ou 4 segundos e outro em que simplesmente solte a barra no chão ou apenas minimize a queda livre. Além das modificações referentes a cadência, o volume total nestes exercícios tendem a ser baixos, e combinados com um bom trabalho de mobilidade/self-releases etc... é perfeitamente possível realizar o FBx4 nessas formas. Certamente há uma margem muito grande para erros, já que há vários fatores em jogo: carga adequada, cadência utilizada, trabalho de recuperação, restante da estrutura... então sim, embora exista uma boa chance de a pessoa fazer alguma cagada, acho justo afirmar que este tipo de problema é mais individual do que uma decorrência intrínseca de um FB com alta frequência. Respondo o restante depois Abraços
  13. Matheus, Sim, FB-FB-AB é outra opção bem interessante. Basta jogar o combo Agacho + Stiff e RDL + Front Squat nos nois primeiros dias de FB e alternar sempre desenvolvimento + mergulho + barra fixa com supino + pendlay. SaBiih, Não tenho preferência, mas em geral costumo utilizar mais upper/lower. Quando quero brincar mais com Olímpicos/auxiliares, ai encaixo Press/Pull pra fazer um dia focado no C&J e outro no Snatch. Amin, Faria no A1 com Military + Chin + Mergulho e A2 com Supino Inclinado 3x5 depois do Lower Body. Tendo o mergulho no A1, basta modificar levemente a execução para que o mesmo foque um pouco mais em peitoral; acho mais vantajoso manter a lógica do treino do que dar esta leve bagunçada só pra jogar supino 5x5 por primeiro Proxy, Quanto ao treino, para a grande maioria dos casos, acho que a 2ª opção (trabalhar pontos fracos etc) é mais proveitosa. Não tiro o mérito dos métodos búlgaros-like, mas acho questionável a utilidade dos mesmos especialmente para naturais e para quem treina 4 ou 5 horas por semana. Quanto a dieta, acho que estamos andando em círculo. Pelo o que eu entendi, você não concorda que a frequência da alimentação (ou seja, comer a cada 3 horas ou seguir IF) possa interferir na estética, mas discorda da IIFYM já que entende que 1.000kcals de chocolote são diferentes de arroz integral (para a IIFYM - e acho que aqui você se confundiu um pouco -, 1.000kcals de carbo são sempre 1.000kcals de carbo, e é por isso que chama If It Fits Your Macros: desde que estas 1.000kcals estejam abaixo da sua TMB, a perda de peso será a mesma). Se for isso, veja, não discordei em momento algum, por isso você não está contra-argumento e sim concordando eu disse que também entendo qeu a IF não produz resultados estéticos superiores simplesmente pelo padrão alimentar, mas acho que ainda há alguns buracos nesta história que precisam ser preenchidos. Abraços
  14. RABISKDO, O desgaste para SNC não depende somente das repetições e do volume, mas de alguns outros fatores como a cadência do movimento e a carga utilizada. Pense no Clean e no Terra: posso realizar ambos com 10 séries de 3 repetições com 80-85% 1RM, mas o primeiro, por ser muito mais explosivo e basicamente não ter fase excêntrica, será consideravelmente menos desgastante tanto para a parte neuro quanto para a muscular. Da mesma forma, posso realizar hoje um treino com Agacho 3x3 @90%1RM e amanhã novamente 3x3, porém com 75%1RM - o segundo dia será significativamente mais leve, o que permite a maior frequência. Assim, é possível realizar o mesmo movimento diariamente ou alternar Terra e Agacho todos os treinos; o problema é que, na prática, a maiorria das pessoas não vai saber estruturar essa variação de intensidade, o que torna necessário um controle externo - encaixar obrigatoriamente dias OFF entre um exercício desgastante e outro, bem como utilizar de Deloads. A partir do momento que a pessoa aprender sobre progressão auto regulada e conseguir planejar de forma adequada os estímulos, a necessidade de dias offs/deloads vai caindo (embora, volto a dizer, na prática seja muito raro ver alguém que saiba fazer esse tipo de coisa corretamente). Quanto a dieta, vou responder tudo junto: Desde que surgiu a IIFYM, sim, praticamente tudo envolvendo IF/WD/LG/CCC deixou de ser válido... porém, digo praticamente tudo já que, como comentei em outros tópicos, ainda não se trata de um assunto encerrado. Muitos seguidores do novo entendimento sobre macronutrientes estão extrapolando resultados de estudos: o argumento que o proxy citou, por exemplo (os macros na semana são o que importam), não tem qualquer tipo de validação científica cabal neste sentido. Pense no caso: "A" ingere 3.000 calorias de segunda a sexta, sempre seguindo a mesma quantidade de macronutrientes, para um total de 15.000 calorias; "B" ingere 2.000 calorias segunda, quarta e sexta, e 4.500 calorias terça e quinta, mesmos macros, para um total de 15.000 calorias; "C" ingere 3.500 calorias segunda, quarta e sexta, com alto carbo após o treino, e 2.250 calorias terça e quinta, com baixo carbo por não ter treinado, para um total de 15.000 calorias; A ingestão de calorias no final dos 5 dias foi idêntica, mas ninguém pode apostar a vida que os resultados serão idênticos porque (1) a maioria dos estudos não trabalham com este tipo de metodologia; e (2) a vasta maioria dos estudos não são realizados com indivíduos realizando treinamento com peso, o que pode ser, ou não, um bela diferença. Não é meu intuito discutir nutrição aqui, mas embora eu seja um seguidor da IIFYM, tomem cuidado com esse radicalismo de alguns. A grande vantagem da teoria dos macros foi ter sido estabelecida com forte base científica, mas infelizmente alguns deram um tiro no pé e acabaram inventando coisa que não estava comprovada. Preocupem-se com os macros e não sigam jejum pensando puramente na estética, mas façam suas ressalvas antes de assumir os macronutrientes como deuses - como gosto de mencionar, os próprios "criadores" da Teoria (Alan e, de certa forma, Lyle) já aceitam que deve haver uma ingestão mínima de micronutrientes, que, por si só, já demonstra que os macronutrientes não são tudo como alguns tentam vender. Continuo seguindo IF/LG/WD/CCC por me sentir maravilhosamente bem com as mesmas, fora a praticidade e os possíveis benefícios para a saúde: sim, sei que provavelmente para a estética não faça diferente, mas alimentação é mais do que estética. Novamente, responderei o restante a noite Abraços!
  15. Matheus, Agradeço o elogio brother, é recompensante saber que nossos esforços em tentar ajudar a comunidade estão caminhando bem Olhando por cima (novamente) o treino, está sim bem dentro do que sigo há alguns anos. Apenas me pareceu utilizar bastante de repetições excessivamente baixas (3x3, 4x3...), o que não é um problema em si, mas que certamente não vai ser bem aplicado na prática por muita gente. Aumentando as repetições para 4 a 6, no geral, está bem dentro do que eu gosto de seguir. Se quiser, faça essa adaptação e utilize o restante como base que não tem muito erro; é uma das várias opções de um treino mais próximo do conceito de PowerBuilding. Proxy, Embora as perguntas envolvam alguns assuntos mais complicados e que demandariam respostas mais longas, vou tentar resumir da seguinte forma: Ao contrário do raciocínio que você seguiu com base no que o Chad disse, não é a faixa de repetições que determina o que um treino é ou deixa de ser. Para a galera que não concorda em denominar os 5x5-like de treinos de força (aqui no fórum, um dos pioneiros, salvo engano, foi o Quisso), não se trata de fazer X ou Y repetições, mas sim de questões como a estrutura pouco eficiente de progressão de carga (eis que é tão somente linear e não incorpora, por exemplo, exercícios auxiliares úteis ou métodos acessórios de progressão como Dynamic Effort e RE). A questão, portanto, é ver se o treino pode fazer com que o indivíduo atinja cargas consideráveis, e não ver se ele tem 24, 36 ou 50 repetições. Isso responde também a segunda pergunta. O Sheiko é, em geral, focado no uso de alto volume com o objetivo de estimular a parte neuromuscular (quanto mais repetições realizar de um mesmo exercício, melhor você fica nele, essencialmente); assim, a progressão de carga torna-se eficiente pela alta frequência de estímulos. O que quero dizer é: da mesma forma que um treino de força não é definido (somente) pelas repetições, o fato de uma estrutura utilizar 70% da RM também não significa que isso (por si só) afaste a capacidade de progressão de cargas. Não é tão simples assim. O método 5x5 pode utilizar baixas repetições e estar dentro da "faixa de repetições", mas não incorpora quaisquer outros instrumentos auxiliares de progressão de carga, de forma com que ou a pessoa aumenta o peso na brutalidade ou já era. Os outros métodos, embora nem sempre se encaixem na % de RM ou em uma faixa de repetições, são estruturados de forma com que pontos falhos sejam corrigidos (ausência de potência ou algum ângulo problemático - WSB, por exemplo) ou que através da alta frequência/volume exista uma evolução neuromuscular que permita a progressão frequente de cargas (Sheiko, por exemplo). Respondo o resto amanhã Abraços!
  16. Na verdade eu não estou sempre em cutting e ganhando massa, estou sempre em clean bulking que é ganhar massa evitando ao máximo o acúmulo de gordura. Acho que vale citar esta diferença para ninguém sair criticando que eu sou um "liar balonie *inserir outra palavra GH15*" que cresce enquanto queima gordura Quanto as dietas, como já faz algum bom tempo que sou adepto (ainda que não totalmente) da IIFYM, não tem o que falar sobre. É uma dieta que visa simplificar as coisas e é baseada na moderação, e como qualquer coisa que é moderada, tem suas virtudes e seus problemas. Sugiro a leitura do tópico que está no Artigos de Nutrição sobre a IIFYM, muito do que eu acredito já consta lá. Abraços
  17. Não conheço a base científica que embase o que foi dito por ele, bem como ele não citou referências... então não sei daonde ele tirou isso. Não que ele esteja errado, mas eu não conheço e ele não facilitou a vida PS: sim, tentando voltar a ativa neste tópico também, pelo menos durante as férias. Abraços
  18. Night, Não sei se seria necessário, tanto por que raramente alguém me questiona quanto ao meu AB/afins e também porque não faço nada absurdamente diferente do que existe por ai (não que este FB seja, mas enfim). Optei por fazer esse tópico porque realmente eu recebia muitas perguntas quanto ao FB que eu estruturava, mas como não é o caso em relação a outras estruturas que sigo, vou manter só este mesmo. Quem sabe eu não adapte este próprio tópico posteriormente, mas por enquanto, agradeço o interesse Boratto, Tudo OK, apenas faria algumas alterações pontuais: treino A trocaria Terra por Stiff e retiraria flexão até a falha, já que esta não vai ser tão útil para fins de condicionamento e pode ainda interferir na recuperação muscular do peitoral/tríceps/ombros; treino B eu apenas inverteria o Front com o RDL. De resto, é isso ai Quanto as fotos, as últimas que postei foram aquelas pós-ceia no final de 2012, e por enquanto não pretendo postar mais. Quem sabe em um futuro próximo. Abraços!
  19. Basicamente auto regulação mesmo brother, não tenho uma progressão específica estabelecida. Apenas monto alguns parâmetros de repetições, estruturo o treino de forma com que os auxiliares corrijam as falhas dos exercícios base e tento progredir sempre que me sinto apto para tanto. É algo próximo do RPE, mas não que eu tenha pré-determinado, por exemplo, que o dia 1 vai ser 8.5 a 9, por exemplo. Abraços
  20. Nesta estrutura que passei, desde o aquecimento até o último minuto do finisher, algo entre 60 a 70 minutos. Intervalos conforme explicado em cada bloco Abraços!
  21. A partir do momento que você debocha de quem treina em jejum e cinco minutos depois afirma que "cada corpo reage de um jeito", há uma contradição absurda: se cada corpo reage de um jeito, não me parece que debochar de alguém que goste de treinar em jejum faça sentido. Não sei qual a sua relação com o Sardinha, mas como sei que ele gosta de bioquímica, certamente ele vai saber te explicar que um jejum inferior a menos de 24 horas não vai depletar glicogênio muscular (hepático, provavelmente sim); bem como a via glicolítica não é a única via metabólica utilizada em um exercício resistido; e que ainda a produção de catecolaminas (aqui inserido noradrenalina e epinefrina) será claramente maior. Para um resuminho, vide The Hulk Factor. Enfim, não vou entrar no mérito do treino em jejum, já que, como eu disse uns posts atrás, qualquer coisa que fuja do padrão aparentemente causa uma fúria naqueles que não estão dispostos a sequer questionar o motivo pelo qual o método está sendo utilizado. Abraços
  22. Concordo com praticamente tudo cara. Entretanto, e por culpa da própria natureza humana que tende a trabalhar sempre com extremos, parece-me que aquele que diz "não existe melhor dieta para a saúde ou para a estética" está tão enganado quanto quem diz "a dieta X é melhor que a Y para o objetivo Z". Da mesma forma que quem faz a segunda afirmação está errado por assumir algo que não há validação científica, aquele que diz que não faz diferença alguma entre uma e outra dieta também está igualmente equivocado por pressupor que a ciência já esgotou toda e qualquer dúvida sobre o assunto. Ao meu ver, o correto é que ambos estabeleçam posições mais neutras/equilibradas: eu, que tenho fé no Jejum Intermitente para a saúde, afirmo que possivelmente há resultados superiores, mas nada conclusivo; você, que não tem a mesma fé que eu, afirma que não existe base científica sólida, mas que o assunto ainda não foi esgotado. De resto, é isso que você disse. Nem vou comentar, porque acho que todos concordam com os mesmos pontos. Apenas fico batendo nessa tecla porque realmente acho questionável os dois lados: tanto quem afirma que a dieta X é sim superior a dieta Y, quanto quem afirma que são todas idênticas e basta atingir os macros - ambos os lados estão partindo de uma (falsa) premissa que o conhecimento científico sobre o tema já foi exaurido, o que está longe de ser verdade. Talvez amanhã novos estudos comprovem que realmente o IF não serve para absolutamente porra nenhuma, mas como também pode ser que saiam estudos comprovando que a longo prazo é sim um padrão alimentar mais saudável... e aí qualquer um que tenha assumido uma posição absoluta tem grandes chances de quebrar a cara (como eu já quebrei logo que as IFs saíram e a IIFYM ainda não tinha sido divulgada ). Abraços
  23. Luciano, Embora eu, assim como você, ame o Alan, tem que tomar um pouco de cuidado com o que ele diz. O Aragon entrou nessa coisa de ser contra os hormônios e muita gente "discípula" dele está extrapolando demais o que ele diz. Concordo plenamente que não faça diferença para estética, mas como mencionei, em outros aspectos (saúde, especialmente), não tem como simplesmente transportar integralmente o raciocínio dele. Basta ver que a própria IIFYM já foi adaptada por alguns para IIFYM&M (& Micros), já que o próprio Alan reconhece a importância dos micronutrientes (ou seja, não, calorias e macronutrientes não são tuuudo assim). Uma das grandes maravilhas que o Alan/Lyle fizeram foi incorporar o discurso científico no nosso meio BodyBuilder... mas os dois já estão passando um pouco dos limites em defender coisas que não podem provar (a começar por essa questão hormonal: é fato que os estudos de jejum intermitente em pessoas que realizam treinamentos com peso são extremamente escassos, e por isso afirmar que "não faz diferença" é dar uma passo maior que o da perna). Não veja meu comentário como uma crítica ao seu, até porque concordo com o que disse... mas novamente estou fazendo ressaltas já que a base científica do Alan/Lyle não é tão conclusiva quanto eles fazem parecer. Acredito sim que a IIFYM seja o caminho para fins estéticos, mas afirmar que comer a cada 3 horas ou fazer uma Warrior Diet vá resultar em dois corpos igualmente saudáveis... calma lá, não vejo ninguém citando estudos que comprovem cabelmente essa situação. Abraços
  24. Sim, sou IFer há uns... três anos, acho. Apaixonei-me pela dieta e nunca mais larguei, tão somente alterno entre LG e WD a depender de como anda minha rotina. Pra não atrapalhar o tópico, qualquer dúvida pessoal e rápida pode mandar por MP. EDIT Aproveitando o comentário do Edu, apenas reforçando que, realmente, muitos IIFYMers dizem que a dieta é pura questão de física. Como eu não sei porra nenhuma de qualquer coisa que envolva números (Direito é noes ), não costumo entrar no mérito... Abraços
  25. Comer junk food é o que há. Sorvete + coca-cola + arroz/pão branco pelo menos 4x/semana, isso sim que é vida Porque eu não sei, mas imagino que pelo menos em parte se dá pela cabeça totalmente fechada dos atletas e nutricionistas responsáveis pelos mesmos. Há um dogma extremamente sedimentado no nosso habitat atlético que é inviável comer alimentos com alto IG e afins, de forma tão enraizada que sequer param para estudar de fato. Parece tão óbvio para as pessoas que junk food = demônio que nem param mais para questionar isso; basta ver as caras que fazem quando eu digo "tomo sorvete quase que todos os dias": 99% são próximos de algo "puff, jegue imbecil, vai morrer frango e doente", apenas 1% questiona com um mínimo de ouvidos abertos para entender se há, ou não, algum fundamento sobre isso. Em resumo, bullshitagem. PS: não vou obrigar ninguém, mas se quiserem levar a questão da IIFYM pra frente, acho que seria mais proveitoso ler e postar no tópico oficial da dieta: http://www.hipertrofia.org/forum/topic/50050-iifym-se-encaixa-nos-seus-macronutrientes-com-video-explicativo/ . Ficar discutindo o mesmo assunto em diversos tópicos acaba por pulverizar o debate e fazer com que os argumentos sejam sempre repetecos. Abraços
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