De acordo com a cardiologista Ana Camarozano, o fator emocional tem grande influência no funcionamento do coração. A especialista acredita que a ansiedade, a depressão e o estresse causados pelo fim de uma relação amorosa podem prejudicar a saúde cardíaca. "É possível que a Síndrome evolua para o surgimento de uma arritmia cardíaca e até cause o infarto, especialmente em pacientes que têm histórico na família ou tenham predisposição a problemas cardíacos", alerta a médica.
Ao guardar emoções como ódio, rancor ou mágoa reflete negativamente no organismo, permitindo que os órgãos do corpo liberem grande quantidade de hormônios como cortisol ou adrenalina, que produzidos em um nível elevado podem ser prejudiciais. Além disso, o armazenamento de sentimentos ruins contribui com a redução da produção de substâncias benéficas ao organismo e que trazem sensação de bem-estar, como a serotonina. "Esse desequilíbrio na produção hormonal pode interferir no funcionamento cardiovascular, prejudicando a saúde das pessoas", explica a especialista.
Como você pôde perceber, o cortisol é um hormônio catabólico, pois facilita a quebra de tecido muscular no corpo. Altos níveis de cortisol levam o corpo de um nível anabólico(construção muscular) para um nível catabólico(perda de músculo).
Aquela gordurinha na barriga também pode estar relacionada ao cortisol, simplesmente porque com altos índices deste hormônio, o corpo tende a armazenar gordura na região abdominal. É logico que, se seu organismo produzir mais energia do que ele precisa de fato consumir, ela precisa ser armazenada em algum local e em forma de alguma substância, é aí que se acumula adipócitos subcutâneos.
Apesar do cortisol ser inevitável, ele é responsável por algumas funções vitais no nosso organismo, porém o excesso é o nosso inimigo número 1. Além do mais, sofrer por mina? Treinamos pra nos valorizar!