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Eu peguei como base esse texto aqui: https://www.elitefts.com/education/nutrition/the-modified-warrior-diet/ Mesmo totalmente em Jejum, isso não atrapalha seu treino?
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Sim, mas eu nao fico totalmente em jejum, 12:00 eu almoço 50g de frango, 25g de amendoim e 1 scoop de whey. E às 17 eu tomo 2 scoops de whey com 20g de carbo para servir como pré treino, o resto das calorias eu consumo no pós. Durante o dia estou tomando bastante água junto com 2g de vit C (vou consumindo 500mg a cada 3 horas). Até agora não senti muita fome Cinto Inzer eu comprei com o André Dória, se vc visitar a academia dele em Santo André - SP ele te mostra os modelos que possui lá. Acho que o Oishi também vende um Inzer, aí precisa enviar mensagem pra ele no Facebook... Porém, se comprar deles vc vai pagar um preço alto (R$ 500,00 no mínimo). Outra alternativa é importar algum cinto IPF approved (http://www.powerlifting-ipf.com/fileadmin/ipf/data/rules/approved-list/NEW_IPF_Approved_List30-01-2017.pdf) e usar um redirecionador pra enviar para o BR. Ex: https://uscloser.com Singlet e Faixas são deste site: https://www.mmurphy.com.br Joelheiras: https://pt.aliexpress.com/store/product/7-mm-Rehband-knee-sleeve-size-made-of-neoprene-material/1047251_1567408214.html?spm=a2g03.12010615.0.0.uZxuZ9
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Treino 12/07/17 Set 1 Set 2 Set 3 Set 4 Bench Press Warm Up 64,8 xMR Remada na máquina (peito apoiado) Warm Up x10 x10 x8 x6 OHP Warm Up x12 x12 x10 x8 Chinups Warm Up x12 x12 x10 x8 Manguitos Warm Up x8-12 x8-12 x8-12 x8-12 Face Pull Warm Up x8-12 x8-12 x8-12 x8-12 Treino foi relativamente fácil, demorei uns 40 minutos pra concluir. Comecei a usar 500mg de Taurina com 200mg de cafeína como pré treino, estou me sentindo melhor treinando assim. Hoje comecei a WD, achei que ia ficar sem energia durante o dia porém até agora foi totalmente o oposto, estou sentindo uma energia absurda Vou seguir essa dieta até terminar os treinos do Candito, quando começar a época do Sheiko eu vou voltar para a dieta normal (apenas com déficit calorico), não sei se vou me sentir bem treinando durante 2 horas em jejum, então é melhor não arriscar... À noite tem agacho e DL, depois relato aqui como foi o primeiro treino com a WD
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An Iceberg the Size of Delaware Just Broke Away From Antarctica https://www.nytimes.com/interactive/2017/06/09/climate/antarctica-rift-update.html?action=click&contentCollection=climate®ion=rank&module=package&version=highlights&contentPlacement=1&pgtype=sectionfront "A chunk of floating ice that weighs more than a trillion metric tons broke away from the Antarctic Peninsula, producing one of the largest icebergs ever recorded and providing a glimpse of how the Antarctic ice sheet might ultimately start to fall apart."
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Trump Jr. admite que buscou ajuda da Rússia contra Hillary Clinton http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/07/11/interna_internacional,882953/trump-jr-admite-que-buscou-ajuda-da-russia-contra-hillary-clinton.shtml On Jun 3, 2016, at 10:36 AM, Rob Goldstone wrote: "- Good morning Emin just called and asked me to contact you with something very interesting. The Crown prosecutor of Russia met with his father Aras this morning and in their meeting offered to provide the Trump campaign with some official documents and information that would incriminate Hillary and her dealings with Russia and would be very useful to your father. This is obviously very high level and sensitive information but is part of Russia and its government's support for Mr. Trump - helped along by Aras and Emin. What do you think is the best way to handle this information and would you be able to speak to Emin about it directly? I can also send this info to your father via Rhona, but it is ultra sensitive so wanted to send to you first. Best Rob Goldstone" - "Thanks Rob I appreciate that. I am on the road at the moment but perhaps I just speak to Emin first. Seems we have some time and if it's what you say I love it especially later in the summer. Could we do a call first thing next week when I am back? Best, Don"
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Treino 11/07/17 Squat: Set 1 - 90x8 Set 2 - 90x8 Set 3 - 90x8 Sumo DL: Set 1 - 100x8 Set 2 - 100x8 Auxiliares: 4 séries 8~12 reps Hiperextensão Lombar (10kg) Abdominais Foam Roller (30 seg cada movimento) __________________________________________ Hoje a tatuagem e a lombar já estão ok, então fiz esse treino leve (sem cinto). Só preciso trabalhar um pouco na mobilidade do ombro esquerdo, pois ainda está meio difícil para encaixar ele no agachamento.
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Eu tatuei meu bíceps esquerdo no sábado, só vou treinar após 3 dias (amanhã). Espere pelo menos isso, treinar logo após fazer tatuagem é dolorido e o risco de pegar alguma infecção ou deixar a tatuagem falhada é grande. Então fique em casa por 3~4 dias, a tatuagem irá ficar com você pelo resto da sua vida, não custa nada ter um pouco de cuidado. Obs: Se for passar o filme, use APENAS para treinar. De jeito nenhum utilize o filme em casa, ele só serve para proteger no período após a tatuagem, onde o ferimento ainda está aberto. Fique com o filme na pele no MÁXIMO duas horas, caso contrário, a chance de você contrair uma infecção é grande.
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Treino 07/07/2017 Bench Press: Set 1 - 40x10 Set 2 - 54x10 Set 3 - 60x8 Set 4 - 62x6 Auxiliares: 4 séries 8~12 reps Remada na máquina OHP Chin Ups (peso corporal) Manguitos Face Pull Treino 08/07/2017 Sumo Deadlift: Set 1 - 100x6 Set 2 - 100x6 Set 3 - 100x6 Set 4 - 100x6 Auxiliares: 4 séries 8~12 reps Leg Press (120kg) - Fiz o Leg Press porque não fiz agachamento, lombar estava meio fraca e resolvi não forçar. Hiperextensão Lombar - (Sem peso) Prancha 10 min aeróbico ____________________________________________ Amanhã (10/07) não vou treinar. Sábado tatuei meu bíceps esquerdo, então não vou arriscar contrair alguma infecção na academia. Provavelmente terça ou no máximo quarta feira já estou treinando novamente
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Meu vídeo "documentário" entrevistando diversos professores:https://www.youtube.com/watch?v=qAc5d...Vídeo do Ricardo Felício ao Antagonista:https://www.youtube.com/watch?v=Z8eqJ...Temperatura global:https://climate.nasa.gov/vital-signs/...Currículo do Ricardo Felício:http://buscatextual.cnpq.br/buscatext...Sobre o degelo no Ártico e degelo (parcial) da Antártica:https://nsidc.org/arcticseaicenews/https://www.nasa.gov/content/goddard/...http://oquevocefariasesoubesse.blogsp...http://oquevocefariasesoubesse.blogsp...http://www.nature.com.sci-hub.io/natu...https://www.nature.com/articles/srep0...http://www.nature.com.sci-hub.io/natu...https://climate.nasa.gov/vital-signs/...Sobre as concentrações de gás carbônico no período geológico:http://www.geocraft.com/WVFossils/Car...Sobre as concentrações de gás carbônico nos últimos 400 mil anos:https://climate.nasa.gov/climate_reso...http://ete.cet.edu/gcc/?/resourcecent...http://400.350.org/https://www.skepticalscience.com/empi...https://climate.nasa.gov/vital-signs/...Sobre o ótimo climático do Holoceno:http://link.springer.com.ololo.sci-hu...http://www.sciencedirect.com.sci-hub....http://science.sciencemag.org.sci-hub...https://ourchangingclimate.wordpress....http://journals.sagepub.com.sci-hub.i...Sobre o "atraso" do aumento do CO2 em relação à temperatura:https://skepticalscience.com/co2-lags...Sobre a atividade vulcânica e o CO2:https://www.skepticalscience.com/volc...https://www.scientificamerican.com/ar...Sobre sabermos que o CO2 que está na atmosfera ser de origem fóssil, e não vulcânica ou parte do ciclo biológico natural:http://www.bgc.mpg.de/service/iso_gas...http://www.realclimate.org/index.php/...https://www.skepticalscience.com/huma...http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10...Gráfico do Spencer (2013):http://www.drroyspencer.com/2013/04/g...Sobre as medidas de satélite:http://www.scottchurchdirect.com/docs...https://tamino.wordpress.com/2016/03/...https://www.skepticalscience.com/sate...Sobre o Sol:https://solarscience.msfc.nasa.gov/pr...http://www.sciencedirect.com.sci-hub....https://skepticalscience.com/ipcc-dra...http://prop.hfradio.org/https://phys.org/news/2017-07-represe...http://www.geosci-model-dev.net/10/22...Sobre a Amazônia:https://www.youtube.com/watch?v=hQBnG...https://www.youtube.com/watch?v=dp3sx...Sobre as novas usinas termoelétricas da Alemanha e a energia renovável:https://www.bloomberg.com/news/articl...http://www.spiegel.de/international/g...https://www.fastcompany.com/3055915/n...https://1-stromvergleich.com/strom-re...Sobre a morte de velhinhos no inverno europeu:https://www.theguardian.com/society/2... Fontes do Ricardo Felício: Achismo
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Todos os assuntos que o Pirula abordou no vídeo ele deixou as devidas referencias na descrição, é uma lista imensa. Já o Ricardo Felício aparece em entrevistas, bosteja um monte de mentiras, não cita fonte alguma e acham que ele merece credibilidade pq é "professor" da USP.
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Se você pudesse trocar de corpo com alguém, com quem seria?
Faabs respondeu ao tópico de Pedro Moreira em Off-Topic
A verdadeira definição de "tanto faz" -
Boa ! Eu ia competir nessa categoria, mas acabei desistindo pq meu bf tá muito alto, então vou na 66 mesmo Já passaram alguma informação sobre as datas da nominação? Até agora só descobri que vai ser em Mauá-SP
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O mundo está esfriando? Dizer que estamos vivendo um resfriamento global no presente é deixar de ver uma realidade física simples - a terra e a atmosfera são apenas uma pequena fração do clima da Terra (apesar de ser a parte em que habitamos). O aquecimento global é, por definição, global. O planeta como um todo está acumulando calor devido a um desequilíbrio energético. A atmosfera está se aquecendo. Os oceanos estão acumulando energia. A terra absorve energia e o gelo absorve calor para derreter. Para apreendermos todo o contexto do aquecimento global, precisamos observar todo o conteúdo de calor da Terra. Esta análise é feita em Um balanço energético empírico da Terra desde 1950 (Murphy 2009), que soma o conteúdo de calor dos oceanos, atmosfera, continentes e gelo. Para calcular o conteúdo total de calor da Terra, os autores usaram dados do conteúdo de calor dos oceanos até 700 m de profundidade, e também dados sobre as águas mais profundas, até 3000 m de profundidade. Computaram o conteúdo de calor da atmosfera usando os registros da temperatura de superfície e a capacidade de calor da troposfera. O conteúdo de calor dos continentes e do gelo (isto é, a energia necessária para derreter o gelo) também foi considerado. Figura 1: O conteúdo total de calor da Terra desde 1950 (Murphy 2009). Os dados relativos ao oceano foram obtidos em Domingues et al. 2008. Um exame do conteúdo total de calor da Terra mostra claramente que o aquecimento global continuou além do ano de 1998. Então por que existem registros de temperatura que mostram 1998 como o ano mais quente da história? A Figura 1 mostra que a capacidade de calor dos continentes e da atmosfera (Land + Atmosphere, no gráfico) são pequenos comparados aos oceanos (esta pequena parcela marrom do gráfico também inclui o calor absorvido para se derreter gelo). Desta forma, trocas de calor relativamente pequenas entre os oceanos e a atmosfera podem causar mudanças significativas nas temperaturas de superfície. Em 1998, um El Niño com intensidade incomum causou transferência de calor do Oceano Pacífico para a atmosfera. Conseqüentemente, nós experimentamos temperaturas de superfície acima da média. Da mesma forma, os últimos poucos anos tiveram condições moderadas de La Niña, que tiveram um efeito de resfriamento nas temperaturas globais. E nos últimos poucos meses as condições voltaram ao El Niño, mais quente. Isso coincidiu com as temperaturas oceânicas de superfície no período de junho-agosto mais quentes da história. Essa variação interna em que o calor se transfere entre os vários meios em nosso clima é a razão pela qual a temperatura de superfície é um sinal com tanto ruído. A Figura 1 também evidencia quanto aquecimento o planeta está experimentando. Desde 1970, o conteúdo de calor do planeta tem aumentado à razão de 6 x 1021 Joules por ano. Expressando de outra maneira, o planeta tem acumulado calor à razão de 190.260 Gigawatts. Considerando que uma usina nuclear típica produz 1 Gigawatt, imagine 190 mil usinas nucleares despejando sua energia diretamente nos oceanos. O sistema climático da Terra ainda está acumulando calor. O aquecimento global ainda está acontecendo. Além disso, mesmo que nos concentrássemos exclusivamente na temperatura da superfície e da baixa atmosfera, ainda assim o aquecimento continua. Foster & Rahmstorf (2011) usaram regressão linear múltipla para filtrar os efeitos de curto prazo do El Niño, e atividades solar e vulcânica (Fig. 2). Concluíram que as tendências de aquecimento de permaneceram bastante constantes nos últimos anos (Fig. 3) Figura 2: Cinco conjuntos de dados de temperatura de superfície e da baixa atmosfera, mostrados antes e depois de se remover os efeitos de curto prazo do El Niño, irradiância solar e aerossóis vulcânicos. As séries são apresentadas com médias móveis de 12 meses. Figura 3: Média de todas as cinco séries de temperatura (GISS, HadCru, NCDC, UAH e RSS), depois de removidos os efeitos do El Niño, irradiância solar e aerossóis vulcânicos. (Foster & Rahmstorf 2011) Estamos nos aproximando de uma nova Era Glacial? Há apenas alguns séculos, o planeta experimentou uma leve era glacial, que recebeu o nome pitoresco de Pequena Era do Gelo. Parte da Pequena Era do Gelo coincidiu com um período de baixa de atividade solar chamado Mínimo de Maunder (batizado em homenagem ao astrônomo Edward Maunder). Acredita-se que uma combinação de atividade solar mais baixa e maior atividade vulcânica constituiu na maior causa deste fenômeno (Free 1999, Crowley 2001), com mudanças na circulação oceânica que também tiveram efeito nas temperaturas européias (Mann 2002). Figura 1: Irradiância solar total (TSI, na sigla em inglês). TSI de 1880 até 1978 de Solanki. TSI de 1979 a 2009 do Physikalisches-Meteorologisches Observatorium Davos (PMOD). Será que estamos nos aproximando de outro mínimo de Maunder? A atividade solar está mostrando atualmente uma tendência de resfriamento de longo prazo. 2009 teve a irradiância solar mais baixa em mais de um século. Porém, predizer a atividade solar futura é problemático. A transição de um período de 'máximo solar' (a situação da segunda metado do século XX) para um 'mínimo solar' (a condição do Mínimo de Maunder) é um processo caótico e difícil de prever (Usoskin 2007). Digamos, apenas a título de argumento, que o sol entrasse em outro Mínimo de Maunder no século XXI. Que efeito isso teria sobre o clima da Terra? Simulações da resposta climática nesta condição concluem que a diminuição de temperatura devido a isso seria mínima comparada com o aquecimento por gases estufa de origem humana (Feulner 2010). O resfriamento causado por essa hipotética menor atividade solar seria de cerca de 0,1ºC (com um valor máximo estimado de 0,3ºC), enquanto o aquecimento por gases estufa é de 3,7 a 4,5 ºC, dependendo de quanto CO2 nós emitirmos ao longo do século XXI (mais a respeito deste estudo...) Figura 2: Anomalias médias globais de temperatura de 1900 a 2100 relativas ao período 1961-1990 para os cenários A1B (linhas vermelhas) e A2 (linhas rosa) e para três diferentes forçantes solares correspondendo a um ciclo de 11 anos típico (linha contínua) e para um novo Mínimo Solar com irradiância correspondendo a recentes estimativas da irradiância do Mínimo de Maunder (linha tracejada) e uma irradiância ainda mais baixa (linha pontilhada). As temperaturas observadas pelo NASA GISS até 2009 também são mostradas (linha azul) (Feulner 2010). Entretanto, nosso clima experimentou mudanças muito mais dramáticas que a Pequena Era do Gelo. Ao longo dos últimos 400.000 anos, o planeta experimentou condições de Eras Glaciais, pontuadas por breves intermalos mais quentes a cada cerca de 100.000 anos. Estes períodos mais quentes, chamados de interglaciais, duram tipicamente cerca de 10 mil anos. Nossa atual era interglacial começou há cerca de 11.000 anos atrás. Poderíamos estar à beira do final desta nossa interglacial? Figura 3: Mudanças de temperatura em Vostok, Antártica (Petit 2000). Períodos interglaciais são marcados em verde. Como se iniciam as eras glaciais? As mudanças na órbita da Terra fazem com que menos luz do sol (insolação) atinja o Hemisfério Norte durante o verão. A calota polar do norte derrete menos durante o verão e gradualmente vai crescendo ao longo de milhares de anos. Isso aumenta o albedo da Terra, o que amplifica o resfriamento, fazendo com que a calota polar aumente ainda mais. Este processo dura por cerca de 10 a 20 mil anos, trazendo o planeta a uma Era Glacial. Que efeito têm nossas emissões de CO2 em uma futura Era Glacial? Esta questão é examinada em um estudo a respeito do "gatilho" da glaciação - a diminuição necessária na insolação do verão do hemisfério norte para iniciar o processo de aumentar a calota polar (Archer 2005). Quanto mais CO2 houver na atmosfera, mais baixo precisa cair a insolação para disparar a glaciação. A Figura 4 examina a resposta do clima a vários cenários de emissões de CO2. A linha verde é o comportamento natural sem emissões humanas de CO2. O azul representa uma liberação humana de 300 gigatoneladas de carbono - nós já ultrapassamos esta marca. A liberação de 1000 gigatoneladas de carbono (linha laranja) impediria uma Era Glacial por 130.000 anos. Se as emissões de carbono fossem 5000 gigatoneladas ou mais, a glaciação seria evitada por meio milhão de anos. Como as coisas estão hoje, a combinação de uma forçante orbital relativamente fraca com um longo período de permanência atmosférica do CO2 provavelmente gerará uma interglacial mais longa do que a que foi vista nos últimos 2,6 milhões de anos. Figura 4: Efeito do CO2 de combustíveis fósseis na evolução futura da temperatura média global. O verde representa a evolução natural, o azul representa os resultados da liberção antrópica de 300 Gton C, laranja representa 1000 Gton C, e o vermelho 5000 Gton C (Archer 2005). Assim, podemos ficar seguros de que não há nenhuma Era Glacial à espreita. Para aqueles com dúvidas persistentes de que uma Era Glacial poderia ser iminente, voltem sua atenção para a calota polar do Ártico. Se elas estiverem crescendo, então sim, o processo de 10.000 anos de glaciação pode ter começado. Porém, o permafrost Ártico atual está se degradando, o gelo oceânico Ártico está derrentendo e o manto de gelo da Groenlândia está perdendo gelo num ritmo acelerado. Dificilmente isso representaria boas notícias para a Era Glacial iminente. https://www.skepticalscience.com/translation.php?a=33&l=10 https://www.skepticalscience.com/translation.php?a=53&l=10 Climate change: How do we know? This graph, based on the comparison of atmospheric samples contained in ice cores and more recent direct measurements, provides evidence that atmospheric CO2 has increased since the Industrial Revolution. (Credit: Vostok ice core data/J.R. Petit et al.; NOAA Mauna Loa CO2 record.) Find out more about ice cores (external site). The Earth's climate has changed throughout history. Just in the last 650,000 years there have been seven cycles of glacial advance and retreat, with the abrupt end of the last ice age about 7,000 years ago marking the beginning of the modern climate era — and of human civilization. Most of these climate changes are attributed to very small variations in Earth’s orbit that change the amount of solar energy our planet receives. The current warming trend is of particular significance because most of it is extremely likely (greater than 95 percent probability) to be the result of human activity since the mid-20th century and proceeding at a rate that is unprecedented over decades to millennia.1 Earth-orbiting satellites and other technological advances have enabled scientists to see the big picture, collecting many different types of information about our planet and its climate on a global scale. This body of data, collected over many years, reveals the signals of a changing climate. The heat-trapping nature of carbon dioxide and other gases was demonstrated in the mid-19th century.2 Their ability to affect the transfer of infrared energy through the atmosphere is the scientific basis of many instruments flown by NASA. There is no question that increased levels of greenhouse gases must cause the Earth to warm in response. Ice cores drawn from Greenland, Antarctica, and tropical mountain glaciers show that the Earth’s climate responds to changes in greenhouse gas levels. Ancient evidence can also be found in tree rings, ocean sediments, coral reefs, and layers of sedimentary rocks. This ancient, or paleoclimate, evidence reveals that current warming is occurring roughly ten times faster than the average rate of ice-age-recovery warming.3 The evidence for rapid climate change is compelling: Sea level rise Global sea level rose about 8 inches in the last century. The rate in the last two decades, however, is nearly double that of the last century.4 Image: Republic of Maldives: Vulnerable to sea level rise Global temperature rise The planet's average surface temperature has risen about 2.0 degrees Fahrenheit (1.1 degrees Celsius) since the late 19th century, a change driven largely by increased carbon dioxide and other human-made emissions into the atmosphere.5 Most of the warming occurred in the past 35 years, with 16 of the 17 warmest years on record occurring since 2001. Not only was 2016 the warmest year on record, but eight of the 12 months that make up the year — from January through September, with the exception of June — were the warmest on record for those respective months. 6 Warming oceans The oceans have absorbed much of this increased heat, with the top 700 meters (about 2,300 feet) of ocean showing warming of 0.302 degrees Fahrenheit since 1969.7 Shrinking ice sheets The Greenland and Antarctic ice sheets have decreased in mass. Data from NASA's Gravity Recovery and Climate Experiment show Greenland lost 150 to 250 cubic kilometers (36 to 60 cubic miles) of ice per year between 2002 and 2006, while Antarctica lost about 152 cubic kilometers (36 cubic miles) of ice between 2002 and 2005. Image: Flowing meltwater from the Greenland ice sheet Declining Arctic sea ice Both the extent and thickness of Arctic sea ice has declined rapidly over the last several decades.8 Image: Visualization of the 2012 Arctic sea ice minimum, the lowest on record Glacial retreat Glaciers are retreating almost everywhere around the world — including in the Alps, Himalayas, Andes, Rockies, Alaska and Africa.9 Image: The disappearing snowcap of Mount Kilimanjaro, from space. Extreme events The number of record high temperature events in the United States has been increasing, while the number of record low temperature events has been decreasing, since 1950. The U.S. has also witnessed increasing numbers of intense rainfall events.10 Ocean acidification Since the beginning of the Industrial Revolution, the acidity of surface ocean waters has increased by about 30 percent.11,12 This increase is the result of humans emitting more carbon dioxide into the atmosphere and hence more being absorbed into the oceans. The amount of carbon dioxide absorbed by the upper layer of the oceans is increasing by about 2 billion tons per year.13,14 Decreased snow cover Satellite observations reveal that the amount of spring snow cover in the Northern Hemisphere has decreased over the past five decades and that the snow is melting earlier.15 References IPCC Fifth Assessment Report, Summary for Policymakers B.D. Santer et.al., “A search for human influences on the thermal structure of the atmosphere,” Nature vol 382, 4 July 1996, 39-46 Gabriele C. Hegerl, “Detecting Greenhouse-Gas-Induced Climate Change with an Optimal Fingerprint Method,” Journal of Climate, v. 9, October 1996, 2281-2306 V. Ramaswamy et.al., “Anthropogenic and Natural Influences in the Evolution of Lower Stratospheric Cooling,” Science 311 (24 February 2006), 1138-1141 B.D. Santer et.al., “Contributions of Anthropogenic and Natural Forcing to Recent Tropopause Height Changes,” Science vol. 301 (25 July 2003), 479-483. In the 1860s, physicist John Tyndall recognized the Earth's natural greenhouse effect and suggested that slight changes in the atmospheric composition could bring about climatic variations. In 1896, a seminal paper by Swedish scientist Svante Arrhenius first predicted that changes in the levels of carbon dioxide in the atmosphere could substantially alter the surface temperature through the greenhouse effect. National Research Council (NRC), 2006. Surface Temperature Reconstructions For the Last 2,000 Years. National Academy Press, Washington, D.C. http://earthobservatory.nasa.gov/Features/GlobalWarming/page3.php https://www.ipcc.ch/pdf/assessment-report/ar5/syr/AR5_SYR_FINAL_SPM.pdf Church, J. A. and N.J. White (2006), A 20th century acceleration in global sea level rise, Geophysical Research Letters, 33, L01602, doi:10.1029/2005GL024826. The global sea level estimate described in this work can be downloaded from the CSIRO website. https://www.ncdc.noaa.gov/indicators/ http://www.cru.uea.ac.uk/cru/data/temperature http://data.giss.nasa.gov/gistemp https://www.giss.nasa.gov/research/news/20170118/) Levitus, et al, "Global ocean heat content 1955–2008 in light of recently revealed instrumentation problems," Geophys. Res. Lett. 36, L07608 (2009). L. Polyak, et.al., “History of Sea Ice in the Arctic,” in Past Climate Variability and Change in the Arctic and at High Latitudes, U.S. Geological Survey, Climate Change Science Program Synthesis and Assessment Product 1.2, January 2009, chapter 7 R. Kwok and D. A. Rothrock, “Decline in Arctic sea ice thickness from submarine and ICESAT records: 1958-2008,” Geophysical Research Letters, v. 36, paper no. L15501, 2009 http://nsidc.org/sotc/sea_ice.html National Snow and Ice Data Center World Glacier Monitoring Service "Attribution of Extreme Weather Events in the Context of Climate Change," National Academies Press, 2016 https://www.nap.edu/read/21852/chapter/1 Kunkel, K. et al, "Probable maximum precipitation and climate change," Geophysical Research Letters, (12 April 2013) DOI: 10.1002/grl.50334 Kunkel, K. et al, "Monitoring and Understanding Trends in Extreme Storms: State of the Knowledge," Bulletin of the American Meteorological Society, 2012. http://lwf.ncdc.noaa.gov/extremes/cei.html http://www.pmel.noaa.gov/co2/story/What+is+Ocean+Acidification%3F http://www.pmel.noaa.gov/co2/story/Ocean+Acidification C. L. Sabine et.al., “The Oceanic Sink for Anthropogenic CO2,” Science vol. 305 (16 July 2004), 367-371 Copenhagen Diagnosis, p. 36. National Snow and Ice Data Center C. Derksen and R. Brown, "Spring snow cover extent reductions in the 2008-2012 period exceeding climate model projections," GRL, 39:L19504 http://nsidc.org/cryosphere/sotc/snow_extent.html Rutgers University Global Snow Lab, Data History Accessed August 29, 2011. https://climate.nasa.gov/evidence/
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Eai fellas Finalmente já consigo agachar, estou muito feliz! Ainda sinto um leve incomodo no ombro, mas nada grave, hoje já consegui agachar com 120kg sem problemas Algumas atualizações: - Comprei um cinto Inzer (Lever); - Comprei o Singlet e a faixa de punho (MMurphy); - Comprei joelheiras da Vigor Power Gear; - Martin (membro da equipe Full Power Lifters) montou meu treino de peaking, é uma mistura de Candito com Sheiko e esse artigo aqui: http://www.jtsstrength.com/articles/2014/08/12/peaking-powerlifting/ - Estou perdendo peso, já foram 2kg até agora, irei competir na categoria 66kg; - O champ irá ser dia 08/09 em Mauá-SP; Bom, acho que é isso, a partir de agora vou tentar relatar os treinos certinho, abraço !
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Ricardo Felício refutado novamente. Ele não cansa de passar vergonha em rede nacional hahahahahaha
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Esse Seagate é muito bom, eu trabalho em uma empresa de TI e todos os clientes só compram este modelo.
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Boa ! Vai competir em qual categoria?
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Alguém pretende competir este ano no Paulista de PL? Vai ocorrer entre os dias 7~10 de setembro, provavelmente em Santo André (ABC Paulista)
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Eu uso ovo e amendoim. 30 ovos é 10 reais,1kg de amendoim (sem sal e pele) é 11 reais, baratinho
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Salve Salve Ultimamente tá tudo meio corrido, enfim estou formado na faculdade, porém mês que vem começo um curso intensivo de programação, então tenho que deixar a dieta e os treinos adaptados com a nova rotina. Junho e Julho irei fazer um treino com mais volume, em agosto eu vou diminuir esse volume e trabalhar as cargas com 85% da RM, e na última semana de agosto começo a treinar só umas 3x na semana trabalhando com 90~95% da carga. Ainda não consigo agachar, estou fazendo mobilidade para os ombros com elástico, passando bastante pomada e compressas com água quente umas 2x ao dia. Hoje já consegui fazer supino com 60kg sem sentir dor alguma, acredito que em algumas semanas estará tudo ok. Irei comprar os equipamentos para o champ de PL em Julho, no momento só tenho a joelheira que comprei via Aliexpress... Também preciso perder 8kg em 3 meses, vacilei na dieta após a lesão no ombro (fiquei sem treinar) e agora vou fazer de tudo pra seguir a rotina certinho. A estratégia que vou usar é tentar fazer um carb cycling, mas não vou diminuir tudo, nos dias de descanso vou consumir 100g de carbo, menos que isso eu me sinto muito mal e não consigo fazer nada. Irei começar com 2300 kcal e vou diminuindo conforme for passando as semanas, se eu conseguir chegar aos 68kg já estou feliz, o resto eu tiro 1 dia antes da competição. Também posso tentar fazer a Warrior Diet em Agosto, o curso de programação tem duração de apenas 1 mês, entao eu consigo ter mais opções...Pode ser uma boa escolha caso o Carb Cycling não traga resultados. Bom, é isso, abraço !
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Temperaturas de até 50 graus forçam o cancelamento de dezenas de voos em EUA Ar ficou tão fino que os pequenos aviões que cobrem rotas regionais não podem decolar http://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/21/internacional/1498057347_812290.html
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De novo vc afirmando que eu não leio o que posto, coitado. Esse texto eu já li faz tempo, inclusive já postei ele no tópico Noticias Interessantes, só postei este texto pois fala sobre este determinado assunto. Novamente, se você tem tempo para discutir alma na internet, bom para você. Eu não tenho este tempo livre, tenho coisas mais importantes para fazer, então recolha-se a sua insignificância. Somos de áreas diferentes, não adianta você bancar o inteligentão aqui no fórum, a única coisa que você sabe fazer é escrever e discutir, pois se fosse tão inteligente como fala não teria reprovado na OAB. Enfim, não tenho que dar satisfações aqui no tópico, principalmente para você, abraço.
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O cara faz mapa astral e COF e quer pagar de inteligente hahahahahahahaha Fico feliz que vc tem bastante tempo para responder trecho por trecho. Infelizmente eu não tenho esse tempo livre, e nem quero entrar em uma "discussão" infinita que não vai levar à lugar algum, então passar bem.
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"alma" O que a ciência realmente sabe sobre a alma Publicado por Stephen Cave na Skeptic Traduzido por Rodrigo Aben-Athar Nathalie tinha uma séria hemorragia. Sentia-se fraca, com frio e a dor no seu abdômen era excruciante. A enfermeira correu para chamar o doutor, mas até que estivessem de volta ela já estava se entregando. O doutor gritava instruções quando de repente a dor cessou. Ela sentia-se livre – e se encontrava flutuando sobre a cena, observando a intensa atividade sobre seu corpo, agora inerte. “Nós a perdemos”, ela ouviu o doutor dizer, mas Nathalie já seguia seu caminho para cima, em direção a um túnel de luz. Ela primeiro sentiu uma aflição de ansiedade por deixar seu maridos e filhos, mas logo foi sobrecarregada por um sentimento de profunda paz; um sentimento de que tudo ficaria bem. Ao final do túnel, uma figura de puro brilho a esperava com os braços abertos. Isto, ou algo parecido, é como milhões imaginam como será quando morrer. Em 2009, mais de 70 por cento dos americanos disseram que, como Nathalie, possuem uma alma que sobreviverá à morte de seus corpos. [1] Essa cifra pode ser muito maior depois do sucesso fenomenal de dois recentes livros que descrevem experiências de quase-morte: o primeiro do inocente Todd Burpo, de 4 anos de idade, o outro do oposto: um cientista de Harvard e ex-cético, o neurocirurgião Dr. Eben Alexander. [2] Ambos argumentam que quando seus cérebros deixaram de funcionar, suas almas flutuaram em direção a um lugar melhor. Essa é uma visão atraente e um grande consolo para aqueles que perderam seus entes ou contemplam sua própria moralidade. Muitos também acreditam que essa visão está além do alcance da ciência, numa dimensão diferente onde microscópio nenhum pode analisar. Dr. Alexander, por exemplo, disse em uma entrevista do New York Times: “Nosso espírito não depende de nosso cérebro ou corpo; ele é eterno e ninguém tem uma frase sequer que evidencie que ele não é”. [3] Mas ele está errado. As evidências da ciência, quando reunidas a um antigo argumento, sustentam um poderoso caso contra a existência de uma alma que pode carregar adiante nossa essência em face à falha do corpo. Esse caso apresenta-se assim: com modernas tecnologias de captura de imagens do cérebro, nós hoje podemos ver como especificamente localizados traumas cerebrais pode danificar ou até destruir aspectos mentais de uma pessoa. Essas são um tipo de disfunção que Oliver Sacks trouxe ao mundo em seu livro O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu. [4] O personagem do título era um homem lúcido, um inteligente professor de música, que perdeu sua habilidade de reconhecer rostos e outros objetos familiares por conta de um dano em seu córtex visual. Desde então, incontáveis exemplos de tal disfunção foram documentados – ao ponto de que cada parte da mente pode agora ser vista falhar quando alguma parte do cérebro falha. O neurocientista Antonio Damasio estudou muitos desses casos. [5] Ele registrou uma vítima de um acidente vascular encefálico, por exemplo, que perdeu qualquer capacidade de sentir emoções; pacientes que perderam toda a criatividade após uma cirurgia cerebral; e outros que perderam a habilidade de tomar decisões. Um homem com tumor cerebral perdeu o que chamaríamos de seu caráter moral, tornando-se irresponsável e desprezando normais morais. Eu vi algo similar em meu próprio pai, que também tinha um tumor cerebral que lhe causou mudanças profundas em sua personalidade e habilidades antes que finalmente o matasse. O ponto crucial desse desafio é este: aqueles que acreditam possuir uma alma que sobreviverá à morte do corpo, em geral acredita que essa alma lhes permitirá, como Nathalie na história acima, ver, pensar, sentir, amar, raciocinar e fazer muitas outras coisas apropriadas para uma pós-vida feliz. No entanto, se cada um de nós tem uma alma que nos permita ver, pensar e sentir após a total destruição do corpo, por que, em casos de disfunção documentados por neurocientistas, estas almas não nos permitem ver, pensar e sentir quando apenas uma pequena porção do cérebro foi destruída? Para deixar claro o argumento, podemos tomar como exemplo a visão. Se seus olhos ou nervos ópticos em seu cérebro forem suficientemente danificados, você ficará cego. Isso nos diz claramente que a faculdade da visão é dependente de olhos e nervos ópticos em funcionamento. Ainda assim, curiosamente, quando muitas pessoas imaginam suas almas deixando seus corpos, ela imaginam serem capazes de ver – como Nathalie, admirando seu próprio cadáver, envolvo por médicos frenéticos. [6] Elas acreditam, portanto, que suas almas podem ver, mas se a alma pode ver quando cérebro e corpo deixam de funcionar, por que, no caso de danos ao nervo óptico, ela não pode ver quando apenas parte do cérebro e corpo deixam de funcionar? Em outras pessoas, se pessoas cegas possuem alma, por que elas continuam cegas? O iminente teólogo São Tomás de Aquino, ao escrever 750 anos atrás, acreditava que não haveria resposta satisfatória a essa pergunta. [7] Sem o corpo – sem olhos, orelhas e nariz – ele acreditava que a alma seria privada de todos os sentidos, esperando cegamente a ressurreição da carne para tornar-se inteiro outra vez. Aquino concluiu que a alma sem corpo teria apenas os poderes que (em sua visão) não dependesse de órgãos corporais: faculdades como a razão e o intelecto. Agora podemos ver que essas faculdades são tão dependentes de um órgão corporal – o cérebro – como a visão é dependente dos olhos. Diferente dos tempos de Aquino, nós agora podemos manter vivas muitas pessoas com danos cerebrais e usar dispositivos de imagens neurais para observar as correlações entre os danos e seu comportamento; e observamos que a destruição de certas partes do cérebro pode destruir as faculdade cognitivas que um dia pensou-se pertencer à alma. Então, se Aquino tivesse as evidências da neurociência diante de si, podemos imaginar ele próprio teria concluído que essas faculdades também cessam, uma vez que o cérebro para. De fato, evidências agora mostram que tudo o que a alma supostamente poderia fazer – pensar, lembrar, amar – falha quando uma parte relevante do cérebro falha. Até a própria consciência – de outro modo não haveria anestesia geral. Uma seringa carregada de química é suficiente para extingui-la. Para qualquer um que acredite em algo como a história de Nathalie – que a consciência pode sobreviver à morte do corpo – este é um fato desconcertante. Se a alma pode sustentar nossa consciência após a morte, quando o cérebro desliga-se por completo, por que ela não pode fazê-lo quando o cérebro apenas desliga temporariamente? Alguns defensores da alma tentaram, é claro, responder a essa questão. Eles argumentam, por exemplo, que a alma necessita de um corpo funcional neste mundo, mas não no próximo. Uma visão seria a de que a alma é um transmissor e o corpo, um receptor – algo como uma estação e um aparelho de TV. (Apesar de nosso corpo ser também a fonte da absorção sensorial, o que nos levaria a imaginar um aparelho de TV que também tem sua própria câmera para alimentar a estação.) Sabemos que se danificarmos nosso aparelho de TV, teremos uma imagem distorcida e se o quebramos, não teremos imagem alguma. Um observador incauto poderia imaginar que a programação foi interrompida, mas sabemos que ela, na realidade, continua sendo transmitida, que o verdadeiro transmissor está de fato em outro lugar. De modo similar, a alma poderia continuar mandando seu sinal, ainda que o corpo já não estivesse lá para recebe-lo. Essa resposta soa sedutora, mas ajuda muito pouco. Primeiro, ela não se dirige de maneira alguma ao argumento principal: a maioria dos que creem esperam que suas almas sejam capazes de carregar sua vida mental adiante, com ou sem o corpo; isso é como dizer que o sinal de TV às vezes precisa de um aparelho para transformá-lo em imagem, mas uma vez que o aparelho é arruinado, o sinal pode criar imagens por si mesmo; mas se ele pode criar imagens por conta própria, por que algumas vezes ele pode agir através de um aparelho instável? Segundo, mudanças em nossos corpos impactam nossas mentes de maneira que não são análogas à maneira como um defeito em um aparelho de TV altera sua saída, mesmo que levemos em conta danos à câmera também. A analogia com a TV alega que há algo que permanece intocável por tal defeito, algo como um transmissor independente que preserva a real programação mesmo que distorcida por esse dano; mas isso é precisamente o que as evidências da neurociência acabam enfraquecendo. Enquanto um defeito ao aparelho de TV ou câmera pode tornar o sinal distorcido ou turvo, danos ao nosso cérebro pode alterar profundamente nossas mentes. Como destacamos acima, tal dano por até alterar nossas noções morais, ligações emocional e a maneira como raciocinamos. O que sugere que não somos nada como uma televisão, mas mais parecidos, por exemplo, com uma caixa de música: a música não vem de qualquer outro lugar, senão do funcionamento da própria caixa. Uma vez danificada a caixa, a música é debilitada e se a caixa é inteiramente destruída, a música cessa para sempre. Há muito sobre a consciência que ainda não entendemos. Estamos apenas começando a decifrar seus mistérios e talvez jamais consigamos, mas tudo o que as evidências que temos sugerem que as maravilhas da mente – até as experiências pós-morte e extra-corpóreas – são resultado das atividades dos neurônios. Ao contrário das crenças da vasta maioria do planeta, de hindus a espiritualistas New Age, a consciência depende do cérebro e compartilha do seu destino até o fim. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS What People Do and Do Not Believe In, The Harris Poll, December 15, 2009 Burpo, T and Vincent, L. 2010. Heaven is For Real: A Little Boy’s Astounding Story of His Trip to Heaven and Back. Thomas Nelson Publishers; Alexander, Eben. 2012. Proof of Heaven: A Neurosurgeon’s Journey into the Afterlife. Simon & Schuster. Kaufman, L. 2012. “Readers Join Doctor’s Journey to the Afterworld’s Gates.” The New York Times, November 25, page C1. Sacks, Oliver. 1985. The Man Who Mistook His Wife For A Hat. New York: Simon & Schuster. Damasio, Antonio. 1994. Descartes’ Error: Emotion, Reason, and the Human Brain. New York: Putnam Publishing. Descriptions of heaven also involve being able to see, from Dante to Heaven is For Real, cited above. Aquinas’s views on the soul can be found in his Summa Theologica and elsewhere. Particularly relevant to the question of the soul’s limited faculties are Part 1, question 77, article 8 (“Whether all the powers remain in the soul when separated from the body?”) and supplement to the Third Part, question 70, article 1 (“Whether the sensitive powers remain in the separated soul?”), in which he writes: “Now it is evident that certain operations, whereof the soul’s powers are the principles, do not belong to the soul properly speaking but to the soul as united to the body, because they are not performed except through the medium of the body — such as to see, to hear, and so forth. Hence it follows that such like powers belong to the united soul and body as their subject, but to the soul as their quickening principle, just as the form is the principle of the properties of a composite being. Some operations, however, are performed by the soul without a bodily organ — for instance to understand, to consider, to will: wherefore, since these actions are proper to the soul, the powers that are the principles thereof belong to the soul not only as their principle but also as their subject. Therefore, since so long as the proper subject remains its proper passions must also remain, and when it is corrupted they also must be corrupted, it follows that these powers which use no bodily organ for their actions must needs remain in the separated body, while those which use a bodily organ must needs be corrupted when the body is corrupted: and such are all the powers belonging to the sensitive and the vegetative soul.” https://universoracionalista.org/o-que-a-ciencia-realmente-sabe-sobre-a-alma/