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danilorf

Levantador Olímpico
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Tudo que danilorf postou

  1. danilorf

    Religião.

    Você sabe ler? Sem or da glória... voltamos ao ponto de que nada surge do nada. - Tópico: ME DIGAM, QUEM É O IRRACIONAL?
  2. danilorf

    Religião.

    Não se faça de burro, jovem. Nada, nada sendo, nada pode ser. Nada é Não-Ser. Não possui qualquer qualidade ou qualquer característica. Se você diz que nada e alguma coisa podem ser a mesma coisa você está atribuindo ao nada alguma característica que É, logo, não está falando do nada. Quanto à esse pergunta do criador, é princípio de lógica elementar que pra uma determinada consequência deve haver uma causa. E essa causa não poderia ter outra causa, e a causa da causa também não poderia ter outra causa e assim por diante, porque se não entraríamos em um raciocínio infinito, e na verdade nada explicaria nada. A causa primeira existe desde sempre. E mesmo que o ser humano não possa explicá-la, ele sabe que ela existe. É simples lógica. Eu já escrevi isso aqui mil vezes, e inclusive está contido nos trechos do Mário Ferreira dos Santos. E, Faaps, vai procurar um psiquiatra, sério: Você tem certeza de que você mesmo existe? Como você pode afirmar isso? Aliás, você tem certeza que eu existo? Você tem certeza que assistiu esse seriado no Netflix? E você tem certeza que a mensagem do seriado não era outra, uma vez que tudo é um truque do cérebro e você pode ter se enganado quanto ao conteúdo transmitido? Como você pode ter certeza que o seu cérebro não te enganou quanto a isso? Como você pode ter certeza que cor não existe, apenas luz, sendo que quem fez essa descoberta foi uma pessoa dotada de cérebro e razão, que engana as pessoas a todo momento? Me explique como você não duvida disso. Como você não duvida da sua própria dúvida, uma vez que não pode confiar nas dúvidas que seu cérebro gera? - Tópico: Vejam como é o rapaz, ele teima em não aceitar um princípio básico de lógica - o princípio da causalidade - e teima em mentir que duvida de tudo; mas ele acredita que é uma minhoca, ele acredita em algumas coisas que a ciência diz, e etc. Mas, de novo, quer refutar um edifício que foi construído com base nos princípios de lógica, derrubando os próprios pilares da ciência que ele tanto diz estudar - o que obviamente é uma mentira que já foi comprovada também, sendo que o rapaz não lê o que posta e se contradiz a toda hora.
  3. danilorf

    Religião.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
  4. danilorf

    Religião.

    Bm lembrado. Ele duvida tanto de tudo, que duvida até mesmo que duvida de tudo, logo, não duvida de tudo. Acredita que é um holograma criado por um programador.
  5. danilorf

    Religião.

    Resumo do tópico até agora: De um lado, pessoas super racionais que duvidam de tudo: duvidam da existência de tudo o que existe, duvidam da existência do universo e das outras pessoas. Duvidam das ciências, uma vez que afirmam não possuir nenhuma certeza. Duvidam mesmo se são seres humanos ou hologramas, ou talvez minhocas, tatus, formigas ou elefantes. Duvidam que não precisam comer, beber água ou respirar, e duvidam que se apenas pensassem que estão comendo, bebendo água e respirando não continuariam sobrevivendo. Duvidam que são filhos dos pais e duvidam que os pais existem. Duvidam de tudo. E são super racionais. Do outro lado temos as pessoas que acreditam que tudo o que há tem uma causa e por isso são irracionais. Pessoas que acreditam que nada surge do nada. Pessoas que sabem da própria existência e a da existência de outras pessoas. Pessoas que sabem que existe um universo em que elas estão inseridas. Pessoas que sabem que são seres humanos e não hologramas, minhocas, tatus, formigas ou elefantes. Pessoas que sabem que se não comerem, beberem água e respirarem vão morrer. Pessoas que sabem de quem são filhos - me desculpem os órfãos, mas se não sabem de quem, pelo menos sabem que de alguém são filhos - e que os pais existem/existiram. Pessoas que têm algumas certezas. E são fundamentalistas e irracionais. Decidam em que time vocês estão.
  6. danilorf

    Religião.

    Eu tenho certeza absoluta.
  7. danilorf

    Religião.

    Pessoal, espero que vocês tenham percebido que não vale a pena discutir com o nosso ilustre Faaps. Ele não sabe o que diz. Ele não medita nas consequências do que ele mesmo escreve e pensa. Quanto à questão levantada dos deuses das diversas civilizações: Eric Voegelin distinguia as civilizações antigas das que se originaram do pensamento grego-judaico classificando-as como civilizações cosmológicas. Basicamente elas pensavam o cosmos como possuindo um tempo circular cuja existência sempre tinha um início e um fim que se alternavam indefinidamente conforme suas lendas. Por exemplo, a civilização nórdica e a sua cosmogonia que falava sobre o ragnarok e o renascimento desse próprio universo. Assim, a própria organização social dessas civilizações era baseada nessa ordem cósmica e não havia uma separação entre um e outro aspecto. Essas sociedades eram o próprio cosmos, e qualquer elemento estranho à essas cosmogonias, como por exemplo a existência de outra civilização, colocava a própria existência desse cosmos em perigo. Daí o constante choque entre essas civilizações, uma vez que tudo que estava fora delas mesmas era considerado o caos e devia ser detido para a manutenção da ordem cosmológica. Vocês vejam que os deuses entram aí não no sentido de uma causa primeira, como o Deus dos judeus, mas sim como aspectos vários de diversos tipos de fenômenos que eles captaram. Por exemplo Zeus, o deus dos trovões, da ordem na família, dos mendigos; ou Atenas, a deusa dos tribunais e da estratégia de guerra, e etc. Lendo a teogonia de Hesíodo, vocês percebem isso claramente. Na concepção hesiódica do cosmos, você vê o nascimento de Khaos, depois Gaia, o Tártaro e Eros. Essas quatro potestades que deram origem aos outros deuses, todas elas são aspectos que os gregos captaram do Ser. Vejam: "Terra [ou Gaia], além da clareza do nome, tem um epíteto que lhe define o ser: "de todos sede irresvalável sempre". É a segurança e firmeza inabaláveis, o fundamento inconcusso de tudo (pánton hédos, v. 117), nela e por ela têm a sua sede os Deuses Olímpios (pánton hédos... athanáton, vv. 117-8). Esta referência aos Imortais que tem o Olimpo exprime integramente o que há de sagrada proximidade nesta mais remota origem: o Olimpo representa para Hesíodo a mais atual e a mais forte experiência numinosa (nele Zeus tem sua sede). É esta atualidade numinosa (expressa nos Deuses Olímpios) que Hesíodo lembra ao nomear Terra como Potestade original, porque a aparição e presença da Terra como sagrada origem de tudo implica já uma experiência atual que é a destes habitantes do Olimpo, os seus mais perfeitos e belos descendentes — estes "Deuses doadores de bens", como também os designa Hesíodo (v. 111). O Tártaro é nevoento (invisível) e fica no fundo da Terra de largos caminhos. O verso 720 o situa "tão longe sob a Terra quanto é da Terra o Céu". A simetria estabelecida por este verso é altamente significativa. Já que o Céu [ou Urano] é uma espécie de duplo da Terra (cf. vv. 116-7), o Tártaro "no fundo da Terra" é uma espécie de duplo especular e negativo da Terra e do Céu (que são ambos "sede irresvalável para sempre"). Os vv. 740-5 o descrevem como um "vasto abismo" (khásma méga) onde se anula todo sentido de direção e onde a única possibilidade que se dá é a queda cega, sem fim e sem rumo. O Tártaro, "temível até para os Deuses imortais", é o lugar onde "se estabelece a casa temível da Noite trevosa, aí oculta por escuras nuvens" (vv. 744-5). O Tártaro, portanto, é o duplo especular e negativo (conforme a simetria descrita no verso 720 e vigorosamente enfatizada nos subseqüentes vv. 721-5) da Terra e do Céu—tanto quanto é o Céu um duplo perfeito e positivo da Terra que o "pariu igual a si mesma" (v. 126) "para cercá-la toda ao redor e ser aos Deuses venturosos sede irresvalável sempre" (vv. 127-8). A localização do Tártaro ("no fundo da Terra") e sua natureza simétrica e negativa quanto à da Terra (lugar da queda sem fim nem rumo e do império da Noite) ao mesmo tempo que o ligam íntima e essencialmente à Terra (de que ele é o contra ponto) aproximam-no e aparentam-no a Kháos, em cuja descendência se incluem Érebos (região infernal) e Noite. A Eros sob a forma de uma pedra-ídolo era dirigido em Téspias pela época de Hesíodo um culto agrícola da fecundidade. Eros é a Potestade que preside à união amorosa, o seu domínio estende-se irresistível sobre Deuses e sobre homens ("de todos os Deuses e de todos os homens doma no peito o espírito e a prudente vontade"). Ele é um desejo de acasalamento que avassala todos os seres, sem que se possa opor-lhe resistência: ele é solta-membros (lysimelés). O melhor comentário que conheço a este epíteto de Eros é uma ode de Safo em que ela descreve seu estado de paixão amorosa que, num crescente, beira a lassidão, abandono e palidez da morte, enquanto sua bem-amada entretém-se com um homem. Eros, enquanto um dos quatro elementos que são a Origem, ao ser nomeado e ao presentificar-se o seu domínio, envolve já a referência a todos os homens e todos os Deuses, que surgirão depois dele. Tal como a Terra, ao ser nomeada como Origem, traz com sua nomeação a presença dos imortais que têm o Olimpo nevado. — E como potência cosmogônica, como força de fecundação da Terra pelo Céu através da chuva-sêmen, como força de acasalamento e da multiplicação da vida, Eros está tanto mais perto e aparentado ao Céu e à Terra (estas sedes sempre seguras dos Deuses e âmbitos da luz e da vida) quanto o Tártaro, por sua natureza hipoctônica, noturna e letal, está mais perto e aparentado ao Kháos com sua descendência tenebrosa e mortífera. O nome Kháos está para o verbo khaíno ou sua variante khásko (= "abrir-se, entreabrir-se" e ainda: "abrir a boca, as fauces ou o bico") assim como o nome Éros está para o verbo eráo ou sua variante éramai (= "amar, desejar apaixonadamente"). Tal como Éros é a força que preside a união amorosa, Kháos é a força que preside à separação, ao fender-se dividindo-se em dois. A imagem evocada pelo nome Éros é a da união do par de elementos masculino e feminino e a resultante procriação da descendência deste par. A imagem evocada pelo nome Kháos é a de um bico (de ave) que se abre, fendendo-se em dois o que era um só. Éros é a potência que preside à procriação por união amorosa, Kháos é a potência que preside à procriação por cissiparidade. Se a palavra Amor é uma boa tradução possível para o nome Éros, para o nome Kháos uma boa tradução possível é a palavra Cissura — ou (e seria o mais adequado, se não fosse pedante)." O autor desse livro classifica Kháos e Tártaro como aspectos do Não-Ser. Mas obviamente isso está errado, uma vez que o Não-Ser, nada sendo, não possui qualquer qualidade ou definição. Pensando cá com meus miolos, eu diria que Tártaro e Kháos estão mais ligado com a idéia do Ápeiron do Anaximandro - ou seja, estamos dentro de um círculo em que conhecemos algo, e para além desse círculo há o desconhecido, o caos, etc. "Há na Teogonia duas formas de procriação: por união amorosa e por cissiparidade. Os primeiros seres nascem todos por cissiparidade: uma Divindade originária biparte-se, permanecendo ela própria ao mesmo tempo que dela surge por esquizogênese uma outra Divindade. Assim Érebos e Noite nasceram do Kháos (v. 123). Assim Terra primeiro pariu igual a si mesma o Céu constelado, pariu as altas Montanhas e depois o Mar infértil (vv. 126-32). Toda a descendência de Kháos nasce por cissiparidade, exceto Éter e Dia, que constituem exceção também por serem dentro desta linhagem os únicos positivos e luminosos. Tudo o que provém de Kháos pertence à esfera do não-ser; todos os seus filhos, netos e bisnetos (exceto Éter e Dia) são potências tenebrosas, são forças de negação da vida e da ordem. Seus filhos são Érebos e Noite. Érebos é uma espécie de antecâmara do Tártaro e do reino do que é morto. Noite, após parir Éter e Dia unida a Érebos em amor, procria por cissiparidade as forças da debilitação, da penúria, da dor, do esquecimento, do enfraquecimento, da aniquilação, da desordem, do tormento, do engano, da desaparição e da morte — em suma, tudo o que tem a marca do Não-Ser. Estas potências negativas, toda a linhagem de Kháos, são geradas por cissiparidade; Éter e Dia, potências positivas, são exceções desta linhagem e geradas por união amorosa. Neste caso, há uma simetria especular entre os genitores e os gerados: Érebos é a região subterrânea, tétrica e noturna ligada ao reino dos mortos; Éter (Aithér vem de aítho = "queimar, abrasar") é a região superior e de esplêndida luminosidade do céu diurno. Nem Noite nem Dia são aqui períodos cronométricos, não têm vínculos com o Sol e os astros (estes nascem de uma outra linhagem, independente e sem conexão com a de Kháos); Dia e Noite aqui são princípios ontológicos, a exprimirem imageticamente a esfera do Ser e a do Não-Ser. Esta oposição especular (Érebos: Éter: Noite: Dia) é subsumida no jogo enantiológico que é a mundivisão exposta na Teogonia. Dia e Noite, Ser e Não-Ser, guardam em si uma relação íntima e profunda entre si: o Ser vige e configura-se segundo uma estrutura configurada pelo Não-Ser, de tal forma que o pensamento que pensa o que é o Ser não pode não pensar o Não-Ser. Érebos, as trevas infernais, tem só que invertidas a mesma posição e natureza que Éter, a luminosidade celeste,—e mais: o masculino Éter e seu par o Dia (que é feminino em grego: Hemére) nascem do par acasalado Érebos e Noite. Do mesmo modo, "no fundo do chão" (i.e., da Terra) está o Tártaro. Vimos j á a mesma simetria especular entre Tártaro e Terra-Céu; e agora fica mais claro para nós o que significa, enquanto situação do Tártaro, esta expressão "no fundo do chão" (mykhôi khthonós, v. 119). Terra, como assento inabalável e inconcusso de todas as coisas (Ser), tem "no fundo do chão" este seu duplo invertido, o Tártaro, que é pura Queda cega sem direção e sem fim, a total ausência e negação do Fundamento, uma imaginosa expressão do Não-Ser. "No fundo do chão" significa "no âmago da Terra", mas um âmago onde a Terra não é mais Terra e sim seu contrário: no âmago do Ser encontramos sua gemelaridade com o Não-Ser. Tendo em vista a afinidade e confinidade de Tártaro com Érebos e, portanto, com Kháos (de cuja natureza Érebos como descendente é uma explicitação), prossigamos o exame do sentido e função desta Potestade que, do Quaternário Original, Hesíodo nomeia primeiro. Tártaro, Kháos e seus filhos Érebos e Noite são expressões diversas de diversas situações e modalidades em que manifesta a violência da Negação (do Não-Ser). Tártaro e Érebos, que nos ínferos se confinam, exprimem o Não-Ser topograficamente como o ínfimo além da extrema circunscrição aonde se estendem a luz do Céu e a firmeza da Terra. Noite e seus filhos (vv. 211-32) exprimem-no metafisicamente como o princípio de destruição e de perda que sob várias formas atua dramaticamente na vida humana. Kháos, como outra expressão metafísica do Não-Ser, é um princípio cosmogônico e — para dizê-lo com exatidão e integralmente — também ontogenético. Como princípio cosmogônico, Kháos é a potência que instaura a procriação por cissiparidade, é um princípio de cissura e de separação, e como tal opõe-se a Éros, que, como princípio cosmogônico, instaura a procriação por união de dois elementos diversos e separados, masculino e feminino. Ambos, Kháos e Éros, estão lado a lado de Terra de amplo seio, de todos sede inabalável sempre. A rigor, Kháos e Éros, enquanto potências cosmogônicas, são paredros de Terra, que, sim, é o assento sempre firme, — o Fundamento Originário. Kháos e Éros, portanto, ladeiam a Terra - Ser como puros princípios ativos e energéticos, de naturezas opostas e contrapostas, como paredros (par-édroí) deste Assento Primordial (pánton hédos). Éros, princípio da união, é estéril, dele mesmo não surge nenhum rebento, ele de si mesmo nada produz. Kháos, princípio de divisão e separação, é prolífico e tem através de sua filha Noite numerosos descendentes :— todos eles, incorpóreos como ele, são como ele puros princípios ativos e energéticos, sem substância física. Que o princípio da união seja estéril e o da divisão e separação prolífico — eis algo muito congruente com a sensibilidade e visão gregas. No Banquete de Platão, Eros é filho da Indigência (Penía) e do Expediente (Poros) herdando da mãe a incurável penúria e do pai a inesgotável habilidade. Na sabedoria de Heráclito, Pólemos (a Guerra) é o pai de todas as coisas e o rei de todas as coisas (cf. frag. 53 D.K.); a Guerra (que, nomeada no verso 228 da Teogonia como Hysmínas te Mákhas te, é descendente e portanto uma das expressões explicitadoras da natureza de Kháos) é um princípio cosmogônico fecundo e construtivo. Kháos e Éros, nesta leitura que estou propondo, prefiguram na Teogonia hesiódica as duas forças motrizes que em Empédocles encadeiam e desencadeiam o ciclo do processo cósmico: Neikos e Aphrodíte, Ódio e Amor. Como princípio ontogenético, Kháos é uma imagem mítica que, ao pensar o Não-Ser em termos cosmogônicos, compreende também o Não-Ser na condição gemelar em que Não-Ser e Ser se encontram enquanto Ser e Não-Ser igualmente estão na raiz da constituição de cada ente. A relação entre Kháos e Terra não se dá do mesmo modo que a relação entre Eros e Terra. Neste Quaternário Original a simetria não é estática, mas dinâmica: é a tensa simetria de uma unidade quádrupla e agônica. Dada a diversidade de natureza entre as duas forças de procriação, há uma prioridade de Kháos sobre Eros, e Hesíodo marca-a clara e reiteradamente. Para que mais bem se determine que prioridade é a de Kháos, examinemos por quais modos ela se marca: 1) como prioridade temporal de Kháos sobre Terra e Eros, expressa no advérbio épeita (= "depois") no v. 116: "Sim bem primeiro nasceu Kháos, depois também Terra (...)"; 2) com a situação já citada de Tártaro (cuja homologia com Kháos, parece-me, já está bastante evidente para não ser preciso demonstrá-la aqui) "no fundo do chão". Ou seja: Kháos não só ladeia como paredro a Terra tal como Eros o faz, mas ainda sob a imagem de Tártaro está no fundo da Terra; — o domínio de Kháos estende-se da colateralidade à profundidade, enquanto Eros permanece paredro; 3) com os versos 736-8 (repetidos em 807-9): "da Terra trevosa e do Tártaro nevoento / e do Mar infértil e do Céu constelado, / de todos, são contíguos as fontes e os confins". Aqui Terra e Tártaro (—Kháos) são apresentados como numa contigüidade em que ambos igualmente se fundamentam. A discussão sobre o que significa a prioridade temporal deixarei para quando tratar da concepção hesiódica de tempo, já que épeita (= "depois") no verso 116 não tem de modo algum um sentido cronológico e implica outras dimensões do Real que não os aspectos de que estou tratando aqui. A inscrustação de Tártaro (— Kháos) no fundo da Terra e a contigüidade de "fontes e confins" entre Tártaro (— Kháos) e Terra são, a meu ver, exemplos das retomadas e repetições com que o pensamento arcaico aborda os temas de sua reflexão. Ambas estas passagens do Poema (e não só elas) exprimem em termos míticos que tanto quanto o Não-Ser se determina e se define a partir da determinação e definição do Ser, o Ser se determina (onticamente) e se define (num discurso) pelo Não-Ser e pelo conceito de Não-Ser. Entendendo-se Kháos-Tártaro como um princípio ontogenético, estas passagens citadas significam que cada ente se determina não tanto pelo que ele é, mas pelo que ele não é e pelo contraste (contigüidade) do que ele é com o que ele não é: tal como uma silhueta, cada ente ou cada coisa se determina e se define contra o pano de fundo 'e de dentro e de frente e de fora, — múltiplo fundo) do que ele ou ela não é. Terra e Tártaro, que não só se confinam nos Meros mas têm contíguos fontes e confins, nomeiam ambos esta unidade antagônica em que se dão a totalidade do Ser e também o Não-Ser. A expressão mítica Terra e Tártaro equivale à expressão filosófica estóica ti, que, exprimindo o gênero supremo, engloba Ser e Não-Ser, — mas tendo eles em Hesíodo um antagonismo e uma identidade que não tiveram expressão no Estoicismo. Antagonismo e identidade pelos quais Tártaro se revela como uma contra-imagem do Céu ao revelar-se o Céu o igual e duplo da Terra. Simetria de Terra-e-Céu contrapostos especularmente ao Tártaro. E assim também Éter e Dia espelham Érebos e Noite. E assim também Kháos e Eros, como princípios cosmogônicos, se espelham. (Note-se bem: como princípios cosmogônicos, — dado que como princípio ontogenético e ontológico Kháos tem um peso e uma envergadura que Eros não tem.)" Fonte: TORRANO, Jaa. Teogonia. A origem dos deuses. Hesíodo. Vejam como esse tipo de cosmovisão gera diversas analogias e como isso abrange uma infinidade de aspectos do Ser que se relacionam entre si de maneiras infinitas. Mais uma vez, eu não concordo de maneira nenhuma em relacionar duas dessas divindades com o Não-Ser. Elas são aspectos do Ser, assim como as outras duas, porém tem uma relação dialética com elas. Daria pra colocar diversas interpretações de cada deus subsequente grego, por exemplo, a relação entre Memória e o Ápeiron, Memória e Musas, Musas e Zeus, Musas e Reis, Zeus e Reis. É realmente uma coisa de uma riqueza muito grande. E percebam também que já estava implícito aí um aspecto transcendental que você encontra em praticamente toda a literatura grega - aquilo que eles chamavam de Destino - que eles não enxergaram até antes de Sócrates. Kháos, Gaia, Tártaro e Eros, são aspectos múltiplos do Uno. Em algumas peças da literatura Quando Sócrates descobre algo da eternidade, depois Platão descobre o mundo dos princípios e depois Aristóteles o primeiro-motor, você tem aí o que o Voegelin chamou de salto no ser. Mais ou menos no mesmo período aconteceu a revelação Hebraica. Essas duas civilizações se abriram para a dimensão supra-cósmica da realidade. Eu já escrevi algo sobre isso aqui no fórum: "Os gregos tinham uma consciência muito forte da lei do destino (ou necessidade), que era uma força supracósmica que moldava e delimitava as possibilidades humanas. Pra eles essa lei era tão forte que até os deuses eram submetidos a ela. Todo os esforço da filosofia grega consistiu em apreender essa lei da necessidade - os caracteres permanentes do ser - pra que eles pudessem se ajustar àquilo que eles não pudessem mudar, e portanto ter uma vida mais sábia e feliz. O olavo cita o exemplo da geometria de Euclides e a lógica de Aristóteles como exemplo de formalização dessa lei da necessidade. A demonstração apodíctica (indestrutível) imita na esfera do pensamento, a vivência que os gregos tinham dessa lei da necessidade. Até mesmo o Epicuro que você citou tinha essa noção da fatalidade; tanto que negou o poder dos deuses e o império da necessidade pra se refugiar num mundo de sonho e ficar sujeito ao acaso. Já os judeus tinham a concepção de que deveriam agir segundo a revelação de um deus transcendental. Essa revelação era dado ao profeta que se tornava o juiz e ordenador da sociedade. E justamente isso que causa os vários problemas de ordem da civilização de Israel, porque o povo tem que obedecer o profeta, e ele tem que obedecer a deus. Mas ainda assim o profeta podia dialogar e transigir com deus, de forma que o curso das coisas não estava predeterminado, e dependia unicamente em falhar ou cumprir a vontade divina - e mesmo se falhassem, poderia haver outra chance. Então, para os judeus, o problema se colocava no sentido de apreender essa vontade de um deus transcendental, e não da estrutura permanente do ser. E todo esses esforço em apreender a vontade desse deus inaugura a dimensão da História. Os judeus foram o primeiro povo que tinham de fato essa noção de que tinham um passado e que caminhavam pra um futuro que dependia do cumprimento ou não dessa vontade divina. O Eric Voegelin chama esses dois acontecimentos de salto no ser. O Olavo chama a primeira concepção de anancástica (do grego Ananke, que significa fado, necessidade), e a segunda de dialógica (da idéia de diálogo). No cristianismo essa concepção dialógica fica meio que ampliada, porque não é mais o profeta unicamente que tem a revelação, e sim cada indivíduo. Não é mais uma sociedade inteira que vive nessa perspectiva histórica, e sim cada indivíduo - que vive uma vida entre pecado e graça, tentativa e erro; não mais como obediência a um destino mecânico. E essas duas concepções vão sendo fundidas durante a história do cristianismo e chega no auge nos séculos XII e XIII, quando a doutrina da Igreja começa a se organizar segundo os ensinamentos de Aristóteles do começo ao fim. Então a sua afirmação de que os gregos não tinham essa noção de verdade é equivocada, porque eles tinham muito mais noção disso do que os próprios cristãos tiveram no começo da história deles. Continuando, Eric Voegelin diz que o modelo de ordem da modernidade é caracterizado pela perda da existência diante deus (o ateísmo) e também nas seitas gnósticas. Como essa revelação divina precisa ser transmitida de novo e de novo; e como não há garantias que essa revelação não é transmitida de fato por deus; e que grande parte dela é transmitida por meio de rituais e de doutrinas; então isso vai afastando os indivíduos de deus conforme o grau de incerteza cresce. Mas não dava mais pra voltar totalmente aos modelos de ordem que existiam antes - no que ele chama das civilizações cosmológicas - mas o que ainda subsistia dessas civilizações antigas iam aparecendo como forma de heresias dentro da própria igreja - dentre as quais a gnóstica é a principal. Doutrinas gnósticas são variadas, mas a experiência que gera elas é o caos, terror, pânico, perda do elemento da fé como sentido da recordação de deus pela revelação ou mesmo sob a forma de uma existência como jesus. Daí a fé passa ter um sentido de crença na doutrina; e a doutrina, por ser um discurso, pode ser discutida eternamente, e quanto mais isso se fazia, mas ela própria se afastava dessa manifestação direta de deus na realidade. E quanto mais a pessoa se sente perdida, mais ela acredita num discurso final hipotético que resolva todos os problemas do mundo - como por exemplo a doutrina de não ter filhos para que cesse a existência da humanidade nesse mundo de dor." Deu pra entender um pouco a diferença entre os deuses das civilizações cosmológicas e o Deus, a causa primeira, o Ser, etc.? Porra, os que acreditam em Deus é que são ilógicos?! O rapaz cético aí é tão cético que não sabe se ele mesmo existe ou se é um holograma, e os que defendem uma coisa totalmente racional é que são os ilógicos? Faz me rir.
  8. danilorf

    Religião.

    Já ficou arqui-demonstrado de maneira lógica a existência da uma causa primeira que origina tudo. Se você quer duvidar da causa primeira, não use a ciência. Você está usando um consequente lógico pra refutar o próprio antecedente. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, o que dizer sobre isso???????????????????????????????? Fuck that. Você não me respondeu. Ele disse que nada pode ser provado de maneira contundente, logo, eu devo acreditar no que ele disse? Por que ele espera que eu acredite 100% no que ele disse e desacreditar do que os outros dizem? E mais, se ele não pode provar o que está dizendo, porque ele quer se arrogar de uma autoridade pra ditar o que é certo ou errado? Até mesmo o que ele disse sobre evidências é duvidoso, uma vez que ele não pode provar nada, nem mesmo a minha ou a sua existência, ou até mesmo que nós, seres ilusórios, consigamos captar algo do pensamento dele. Yes, I did. Aliás, eu apenas repeti o que os sábios do mundo já falaram. Mas você é tão cético, e mesmo o autor desse texto é tão cético... Por que você não duvida dessa teoria que não pode ser provada? E mesmo as evidências, como você pode provar que são evidências da evolução? Como você pode provar que as evidências existem de fato? Como você pode provar que a biologia existe? Como você pode provar que os átomos existem? Como você pode provar que o planeta e o universo existem se você tem certeza apenas da sua existência? Como você pode provar que a probabilidade dela ser refutada é mínima? Como você pode provar que a probabilidade de refutar a teoria da gravitação universal é improvável, pra não dizer impossível? COMO VOCÊ PODE PROVAR???????????????????????????????????????????
  9. danilorf

    Religião.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, olhem as respostas do Faaps e decidam por vocês qual o problema dele.
  10. danilorf

    Religião.

    Foi você que copiou esse trecho? Você tem 100% de certeza disso ou não? Se você disser que foi você, não estará sendo 100% honesto. Em sua opinião - e seja 100% honesto - eu existo ou sou apenas uma criação de um sonho seu? Calma, estou confuso, ele acabou de dizer que nada pode ser provado de maneira contundente, logo, eu devo acreditar no que ele disse? Por que ele espera que eu acredite 100% no que ele disse e desacreditar do que os outros dizem? Segundo essa conclusão, estou convencido que você não é mais um ateu-agnóstico, Faaps, uma vez que, como foi comprovado neste tópico, a existência de Deus é um fato. Ou estaria eu apenas falando de um sonho meu? Realmente eu disse isso? Eu realmente existo, mas será que não estou discutindo com seres que não existem, segundo o que o autor deste trecho concluiu? Você realmente existe, Faaps, ou não? Ele disse que ninguém pode refutar a biologia evolutiva, mas no começo ele disse que nada pode ser 100% provado, caso quem tente provar algo seja honesto, então, nesse caso, ou ele é desonesto, ou ele mentiu. Anotem esse nome. Já viram que qualquer coisa que venha dele é coisa para doentes mentais.
  11. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
  12. danilorf

    Religião.

    Bicho, você não sabe nem o que é a Lei da Termodinâmica! E quer pagar de que sabe alguma coisa! Se enxerga, rapaz! @HEAVY DUCCI Apenas o que eu tenho certeza é da existência de Deus. O resto eu não sei. A discussão toda de evolucionismo e criacionismo não faz mt sentido. Deus pode muito bem ter criado o mundo de maneira que a evolução acontecesse. Do mesmo modo, o design inteligente não é tão inteligente assim, caso contrário não existiriam espécies extintas. Deus, sendo perfeito, não poderia criar algo no mesmo nível de perfeição que ele próprio. Mas na teoria evolutiva há muitas contradições também, por exemplo, quando ocorre uma mutação e o órgão que teria alguma vantagem naquele novo ambiente não está totalmente formado, temos um órgão que não serve mais para as suas funções antigas e nem serve para as funções que ele viria a ter nesse novo ambiente. Agora, como isso pode ser considerado uma vantagem? Pra mim não faz muito sentido. E mais, sendo vantagens extremamente irrisórias - que, se não me engano, é o chamado cross-over dos genes na hora da fecundação que cria genes diferentes aos dos pais - e que acontecem de maneira desorganizada em todas as espécies, como poderia haver uma unidade em todas essas pequenas mudanças genéticas na espécie inteira até que se acumulasse todas as mudanças que originaria uma espécie nova, levando em conta que durante o processo de formação dessa nova espécie, todas as transformações se dessem na base das mudanças vantajosa? Mas, por outro lado também, Deus pode ter concebido que isso acontecesse de uma maneira que a nós poderia parecer desorganizada, mas que no fundo há uma unidade que pode ou não ser descoberta.
  13. danilorf

    Religião.

    A Bíblia deve ser lida de maneira simbólica, há muitas, mas muitas mesmo, camadas de interpretação que dá pra se escavar da leitura dela. É coisa de juvena interpretar ela literalmente. Quem não conhece a ciência do simbolismo devia estudar mais um pouco sobre isso. @Topic O próprio darwin encaixa a teoria da evolução com a teoria do design inteligente.
  14. danilorf

    proxy

    Fala, seu puto. Acompanhando aqui.
  15. danilorf

    Religião.

    O próprio Darwin, no final do livro Da Origem das Espécies, explica a evolução pelo design inteligente, segundo o Olavo. Então quem fala que a evolução não existe e fala que Darwin está errado, tá errado; e quem fala que o design inteligente é besteira, tá falando besteira. Mas eu nem sei como tá o pé das discussões nesse ponto. Engraçado é o Faaps falando merda de novo. KKKKKKKKKKKKKK, o cara gosta de passar vergonha mesmo. A história natural não se encaixa nem um pouco no contexto do método científico das ciências naturais como a física e a química. O método é outro. 1) Observação sistemática e controlada: Vejamos, rapazes, o faaps é algum ser imortal que observou todas as espécies evoluindo desde o surgimento da Terra até agora. Uma baita de uma observação sistemática e controlada. Ele não sabe nem o que é colher indícios factuais e fatos verificáveis. 2) Fatos verificáveis: Idem acima. Você não observa a evolução acontecendo. Você colhe indícios de que isso ocorre. Mas a factualidade observável é infinita, e, do mesmo modo, você pode colher outros tantos indícios de que a evolução não ocorreu em muitas outras espécies. 3) Hipóteses testáveis: Me expliquem: como ele vai fazer um teste controlado pra observar a evolução das espécies? Mais: como ele vai fazer testes reversos? Como ele vai poder observar, reversamente, o ser humano supostamente involuíndo para o macaco? Esse rapaz é um piadista mesmo. Quando eu falo pra não levar ele a sério, e que ele fala cada besteira que nem quem tem síndrome de down fala, é 100% verdade. Não preciso nem falar o resto, né?
  16. danilorf

    Religião.

    Eu não entendi porra nenhuma do que vc quis dizer com esse quadrinho então, huehueheuehueh.
  17. danilorf

    Religião.

    Mais uma que entra pra galeria dos argumentos lógicos consequentes que querem refutar os próprios antecedentes. É querer provar que A=/=A, partindo da premissa de A=A. Não cometa esse erro, jovem.
  18. danilorf

    Religião.

    "Aqui, neste momento, encontra-se talvez seu único momento de paixão pessoal, com exceção daquela efusão solitária durante as dificuldades da sua juventude. E mais uma vez ele está lutando contra seus inimigos com uma tocha ardente. No entanto, mesmo neste isolado apocalipse de fúria, há uma frase que poderia ser recomendada às pessoas de todos os tempos que às vezes ficam irritadas por muito menos. Se há uma frase que poderia ser esculpida em mármore para representar a racionalidade mais calma e resistente, é a frase que surgiu juntamente com todo o resto desta lava derretida. Se há uma frase que passou para a história como típica de Tomás de Aquino, é a frase sobre o seu próprio argumento: 'Não se baseia em documentos da fé, mas nas razões e nas afirmações dos próprios filósofos'. Que bom teria sido se todos os doutores ortodoxos da Igreja, quando enraivecidos, tivessem sido tão razoáveis quanto Aquino! Que bom seria se todos os apologistas cristãos se lembrassem daquela máxima e a escrevessem em letras grandes na parede antes de pregar ali suas teses. No auge da sua fúria Tomás de Aquino entende o que muitos defensores da ortodoxia não conseguem entender. É inútil dizer a um ateu que é ateu; ou atirar contra um negador da imortalidade a infâmia da sua negação; ou imaginar que alguém pode forçar um adversário a admitir que está equivocado demonstrando que está equivocado segundo os princípios de outra pessoa e não de acordo com seus próprios princípios. Após o grande exemplo de Santo Tomás, foi estabelecido o princípio — ou deveria ter sido estabelecido para sempre — de que, ou não devemos discutir com uma pessoa de forma alguma, ou devemos fazê-lo em seu próprio terreno e não no nosso. Podemos fazer outras coisas em vez de discutir, de acordo com nossa concepção de ações moralmente admissíveis; mas, se nós discutimos, devemos fazê-lo 'com as razões e as afirmações dos próprios filósofos'. Este é o senso comum contido em uma frase atribuída a um amigo de Tomás, o grande São Luis, rei de França, que as pessoas superficiais citam como exemplo de fanatismo e cujo significado é: ou te dedicas a discutir com um infiel como somente um verdadeiro filósofo pode discutir, ou então 'crava-lhe uma espada no corpo o mais profundamente possível'. Um verdadeiro filósofo (mesmo um da escola contrária) seria o primeiro a concordar que São Luis foi inteiramente filosófico neste assunto." G. K. Chesterton em "Santo Tomás de Aquino" (biografia).
  19. Filho, eu neguei quando o aquecimento global? Eu neguei a influência que o homem possa ter sobre as alterações climáticas do planeta. E isso é mais que evidente. O espaço que ocupamos aqui é ínfimo na Terra, irrisório... Você acha mesmo que seu desodorante tem algum impacto em alguma coisa? E engraçado você falar nessa questão de investimento, sendo que eu nem toquei nesse ponto, mas com todos esses protocolos ambientais que são enfiados goela abaixo nos países pela ONU, tendo em vista a redução de gases como o CFC, o HCH e etc., cada vez que houve um novo "acordo", parques industriais inteiros tiveram que ser trocados pra se encaixarem na nova legislção, eletrodomésticos inteiros começaram a ser fabricados para se adequar a nova legislação - e aqui, adivinha quem entra com os pedidos de patentes que duram mais de 20 anos, e que garantem o monopólio da fabricação dos produtos e, consequentemente o alto preço? -, enfim... Você falha ao analisar no espectro científico da coisa, porque quer refutar uma lei com um hipótese, coisa de burro mesmo, mas que não surpreende vindo de você, que queria negar o princípio da causalidade a partir do consequente desse princípio; e também falha em analisar a coisa no espectro político, porque você acaba defendendo que na verdade está te fodendo. Lamentável. E por fim, você já afirmou que nem leu o que postou! Não se deu ao trabalho de ler aquilo que você mesmo defende! Depois desses erros que nem uma pessoa com síndrome de down cometeria, por que eu vou perder meu tempo lendo uma coisa que nem você sabe o que é? MIM POUPE. Ao tópico, não vou mais desvirtuar.
  20. Como não precisa ler? Você sai postando um monte de link que não leu e afirma a coisa como se fosse um phD no assunto, mas quando vai discutir paga os micos que já pagou e continua pagando. Por exemplo, quanto a esse negócio de Vênus, veja que ironia: "O efeito estufa é a maior falácia científica que existe na história. Primeiro, ele é baseado num conceito científico que não existe. A terra tem essa temperatura porque ela tem atmosfera, recebe energia do sol que tem uma interação com ela e, por lei dos gases (note: não é uma teoria, é a lei dos gases - pressão, temperatura e volume)... Então, por causa de termos uma atmosfera nós temos essa temperatura. Eu adoro essa discussão que os aquecimentistas levantam dizem que 'o maior exemplo que o CO2 realmente acaba com o planeta Terra é Vênus'. Aí eu falo, 'ah é? Qual a pressão atmosférica na superfície de Vênus?' São 90 vezes a pressão atmosférica da Terra, portanto, a temperatura lá é de 400 graus na superfície não por causa do CO2, é devido a pressão atmosférica de Vênus." E isso que você é o "representante das ciências" aqui no fórum.
  21. Porra, isso é post padrão fixo da ATEA pra militar a favor do aquecimento global antrópico? Eu vou salvar aqui pra ler. Mas a julgar pelas discussões em outros tópicos que eu já tive com você eu DUVIDO que você leu tudo isso. O homem não ocupa nem 1% do volume total do planeta terra. Mesmo que a hipótese de que o clima não é regulado pelos ciclos solares e sua interação com os oceanos, mas sim que é a crosta terrestre o fator determinante para tal, ainda assim, a ação humana é irrisória pra causar qualquer mudança no funcionamento da estrutura interna da crosta que viesse causar algum efeito em escala global.
  22. No caso de divulgar o vídeo o crime seria outro, muito menos grave do que o estupro. Cristão de verdade é comunista, né? Ou melhor: "social-democrata", como diria Trótski...
  23. Sobre o PL 3722: Ele não altera a definição do legítima defesa do código penal, ele apenas tira o requisito subjetivo da "efetiva necessidade" que deve ser comprovada, fora os outros requisitos objetivos. Ele também diminui bastante a burocracia, os custos e o tempo, assim como as restrições de emprego que há atualmente. A população no geral, e principalmente a faixa mais pobre, só tem a ganhar com isso. Eu fiz um TCC sobre a matéria, com fontes oficiais, e comprovei por A+B que o Estatuto do Desarmamento foi um fracasso, e que países com legislação rigorosa quanto ao controle de armas, quando passam a flexibilizar suas leis e ocorre o aumento na taxa de armas per capita, SEMPRE há uma diminuição geral nos índices de criminalidade.
  24. Não, não há doutrinação dos dois lados. Há apenas a doutrinação gramsciana que vem sendo feita desde o início do período militar até hoje. A sua própria resposta é uma prova disso: português horrível e capacidade de interpretação lamentável. Em nenhum momento eu disse que há doutrinação por parte do movimento de oposição, eu disse que o Estado não deve se meter na formação moral das crianças e que isso é função da família.
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