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Tudo que danilorf postou
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Como ajudar minha namorada a perder peso?
danilorf respondeu ao tópico de A_Almeida em Musculação em geral
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. -
Como ajudar minha namorada a perder peso?
danilorf respondeu ao tópico de A_Almeida em Musculação em geral
O pior nem é isso. É toda essa gente julgando ele por querer um corpo no padrão estético aceitável universalmente enquanto elas mesmas buscam esse padrão estético em seus corpos. Se fosse gente que não curtisse treinar, não curtisse esportes; se fosse um bando de gordas feministas que saem por aí pregando a fat beauty, até vai... Mas não é o caso. -
Como ajudar minha namorada a perder peso?
danilorf respondeu ao tópico de A_Almeida em Musculação em geral
Você curte? -
Como ajudar minha namorada a perder peso?
danilorf respondeu ao tópico de A_Almeida em Musculação em geral
Ah, vão se foderem (de novo). Vocês criticando o Almeida são um bando de hipócritas. Todo mundo aí falando que é errado ele querer que a namorada emagreça, que tem que gostar dela pelo que ela é, mas tá cheio de ex-gordo aqui fazendo dieta e indo pra academia porque ninguém gosta de ser baleia. Vocês ficam nesse discursinho cor-de-rosa só da boca pra fora, mas na hora que o bicho pega pro lado de vocês, ao invés de preferirem o pote de sorvete e o netflix, vocês preferem a batata-doce e a gym. HIPÓCRITAS. Vai nessa. -
Como ajudar minha namorada a perder peso?
danilorf respondeu ao tópico de A_Almeida em Musculação em geral
Esteticamente falando, serve essa gracinha? -
Como ajudar minha namorada a perder peso?
danilorf respondeu ao tópico de A_Almeida em Musculação em geral
Agora que eu li essa galera enchendo o saco com mimimi no tópico... Ah, vão se foderem! Almeida, já pensou em consultar um médico pra falar sobre Asteróides Anabolizantes? E mesmo a sua mina, por que você não sugere que ela converse com a endócrino sobre isso também? Às vezes uma dosagem baixa de Ox, no caso dela, já ajudaria bastante. -
Como ajudar minha namorada a perder peso?
danilorf respondeu ao tópico de A_Almeida em Musculação em geral
Hauhauhuahauhauhauahuaha, olha esse Almeida!!!! Como diria o planeta: "Criamos um monstro..." Mas fala aí, Almeida, como anda a dieta da mina? -
Dicas do Mefistófoles para pegar mulher: "[...] Com o mulherio é que mais se precisa habilidade. Os seus ai-ais e ui-uis, perene tema de eternas variações, curam-se todos com a mesmíssima droga. Ao que bem sabe ser magano à socapa, inda a primeira há de vir que resista; é que um sujeito com Carta de Doutor merece crédito, e a arte que ele pratica excede a todas. Anos empata um suplicante avulso em vencer nicas; um doutor fez tudo no primeiro rompante: pede o pulso, dão-lhe logo; tateia-o brandamente, regála-se ao estudá-lo, e vai no entanto com o meigo olhar incendiando a linda; depois, sem má tenção, sem falsos pejos apalpa-lhe a cintura, a ver não traga demasiado aperto no espartilho."
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Ah, é? Só o Estado q pratica ações por meio da força? Não existem latrocínios? Não existem Guerras? Não existem furtos? Não existe o não cumprimento de contratos no âmbito do direito civil? Não existe a ocupação irregular de propriedades imóveis? E quando o Estado age no sentido de proteger a pessoa lesada, ele é também o vilão? Você não entendeu que a simples noção de propriedade exige que haja uma coletividade que garanta a posse privada de determinados bens dos indivíduos dessa coletividade. E não, eu não me referi apenas ao Estado; o Estado é só mais uma forma de organização social mais recente na história da humanidade. Idem acima. Não partem? Me mostra um que não parte. E eu digo isso dessas outras matérias porque os libertários são eminentementes reducionistas sim. Eles analisam tudo a partir do âmbito econômico, e, mais ainda, tomando algo que não é um princípio como princípio ordenador de uma sociedade. Você é a prova disso: diz que não acha que a liberdade é princípio, mas que só é justa as associações que são feitas baseadas na liberdade individual. E eu nem disse que imposto não é roubo, não entrei nesse mérito. Rapaz, você acha que eu não li Mises, Hayek, Rothbard, Bohn-Bawerk, Hazzlit, Huerta de Soto e mais uma caralha de coisas aí? Falo nada...
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Esse cachorro no seu avatar é muito bonitinho.
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Para ele, a natureza física, material - assim como a física moderna newtoniana -, tinha leis mais ou menos estáveis. A visão dele se aproxima à da física quântica. Agora, o cosmos em geral - não apenas no sentido naturalista e material da coisa - tinha leis eternas e supracósmicas que podiam se apreendidas. E isso não só ele acreditava, também Platão, Sócrates e muitos outros filósofos gregos. Na Antígona já estava implícito esse nível supra-cósmico e eterno do Ser, assim como em grande parte da literatura Grega que chegou até nós. O método científico é um conjunto de procedimentos que devem ser tomados antes, durante e ao fim da investigação científica. As conclusões, se a natureza tem leis regulares que podem ser medidas, é outra coisa - e muitas vezes não dá pra discutir isso cientificamente. Veja que a física quântica só consegue descrever toda aquela multidão de eventos e trajetórias de corpos, mas ela não compreende o porquê disso tudo. Há três opções: 1) há uma lei geral por trás de tudo isso, 2) não há lei geral nenhuma e 3) nós nunca poderemos saber se há ou não há alguma lei. Quer dizer, só por levantar a possibilidade de não haver uma lei regular então a quântica, que é a ciência que mais se aproximou do seu ideal, não pode ser ciência? O que dizer da segunda lei da termodinâmica também? Se tudo no universo físico, estudado como sistema fechado pela física, está entrando em equilíbrio, logo, o universo está entrando em colapso e a circulação de energia vai parar uma hora; e as leis físicas vão mudando de acordo com essa estabilização vai ocorrendo. Quando os antigos falavam de "Natureza", eles não falavam da natureza no sentido materialista, eles falavam nesse nível mais universal e transcendental que eu expliquei. Talvez isso tenha gerado a confusão de entendimento.
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Você que não entende o que eu digo. Eu disse um zilhão de vezes: o básico do método científico estava dado na Física de Aristóteles (provei isso) e os escolásticos absorveram esse legado e continuaram o desenvolvendo (foi provado também). Eu, de novo, provei que eles não sabem o que Aristóteles escreveu, está tudo devidamente refutado nos meus posts anteriores. Não, esse trecho não tem nada a ver com o que você disse no seu primeiro post: o de que Aristóteles atrapalhou o desenvolvimento da ciência pelos Escolásticos. NADA A VER. A explicação de Aristóteles sobre o movimento dos corpos celestes está errada e eu disse anteriormente isso. Mas o método científico dele, a lógica, a metafísica e toda a base da sua filosofia continuou válida e ainda é. O que os escolásticos fizeram foi tirar esses detalhes errados e aprofundar no que estava certo.
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Baita argumento, fera! Huahauhauahuahauhauhauah. Coloquei mais gente em negrito dentro da citação pra complementar. Agora: Primeiro você diz que o método científico surgiu com os escolásticos e que Aristóteles atrapalhou os escolásticos - o que já ficou provado que é mentira. Depois você diz que quem criou a ciência são esses caras aí, que não são escolásticos, são filósofos modernos que vieram depois dos escolásticos mais famosos, e que entraram no campo da polêmica contra os escolásticos na idade moderna... Você não faz idéia do que está falando, Frango. EDIT: Note também a impossibilidade temporal do que você disse. Você está afirmando que a ciência surgiu na idade média, mas fica falando que os criadores da ciência são pessoas da Idade Moderna.
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Essa não é minha opinião, é parte da citação que vc fez do artigo do MSM: Se Thomas E. Woods for ler a Fìsica, ele vai concordar com o pessoal que já citei anteriormente. E mesmo na linha de raciocínio desse sujeito, a importância de Aristóteles foi fundamental, porque - na linha de pensamento dele - se de fato foram os escolásticos que deram a luz ao método científico, eles só o conseguiram por causa dos ensinamentos metafísicos, lógicos e filosóficos em geral do pensamento aristotélico. Os maiores escolásticos, todos eles, foram tremendamente influenciados por Aristóteles. TODOS. Não tinham mesmo. E você só provou isso nesse tópico, porque não é nem questão de compreender o que Aristóteles escreveu, é questão de, primeiro, saber de fato o que ele escreveu, sem nenhuma interpretação. E você mesmo provou que eles não fazem idéia do que Aristóteles escreveu antes de interpretar os escritos dele. A turma da Unesco também conhece, S. T. de Aquino também.,Hugo de S. Vitor idem, Schelling, Wolfgang Smith, Eric Voegelin, Mário Ferreira e por aí vai... Eu PROVEI nesse tópico que eles não sabem qual era a filosofia de Aristóteles. Você fez um monte de citações deles em que eles não sabem o que o Aristóteles dizia. Eu tenho que repetir pela milésima vez, que não é questão nem de interpretar, é questão da LITERALIDADE DOS TEXTOS que chegaram até nós de Aristóteles. Já explique trocentas vezes.
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Lol, Frango, concordei onde? Você se contradisse todo durante o que escreveu e no fim tenta falar que EU me contradisse? Primeiro você disse que Aristóteles atrapalhou o desenvolvimento da ciência dentro da Igreja, depois disse que a absorção das idéias de Aristóteles por parte da Igreja - e que ela mesma - atrapalharam o desenvolvimento da ciência, depois você voltou atrás parcialmente e disse que as "idéias erradas de Aristóteles" que foram absorvidas pela Igreja é que atrapalharam o desenvolvimento da ciência. A minha linha de argumentação foi sempre a mesma - e ainda é - desde o início. Não, primeiro que o artigo que vc citou do MSM nem diz com plenitude de certeza que o método científico foi uma invenção integral dos escolásticos. E esse artigo concorda sobre a influência decisiva de Aristóteles na formação do pensamento Escolástico. Dois, o resto do que vc citou inicialmente diz claramente que os escolásticos influenciados por Aristóteles foram um impedimento ao avanço da ciência, assim como as "idéias erradas" de Aristóteles. Mesmo agora você continua falando coisas erradas, falando das idéias do Olavo que você não conhece e caçou em 30 minutos na internet; e dizendo que os Gregos achavam que o Universo tinha sido criado por vários Deuses, quando de fato, nem Platão, nem Aristóteles, Nem Ovídio (que é Romano) e mais um monte de gente já acreditava que quem tinha criado o Universo era um Deus Único. Por fim, e de novo, o método científico já estava delineado na Fìsica. Os escolásticos absorveram TODA a filosofia de Aristóteles e aperfeiçoaram ela ainda mais.
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Me diz aonde isso contradiz o que eu digo. O desenvolvimento da ciência pela Igreja se deu com os escolásticos, e os escolásticos absorveram os ensinamentos da filosofia grega e o desenvolveram para um nível superior.
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As "idéias erradas" de Aristóteles que você citou nesses posts não são idéias de Aristóteles. E as "idéias certas" de quem se contrapôs às "idéias erradas" de Aristóteles são justamente as idéias deste último. Não, a fusão não aconteceu tardiamente por culpa das "idéias erradas de Aristóteles". Essa tese é ridícula. Um dos grandes motivos da fusão ter acontecido tardiamente foi que, oras bolas, os escritos de Aristóteles chegaram tardiamente para os Cristãos da idade média. Vejo.
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Ah, só pra mostrar algo pra você. Primeiro você disse que a Igreja não abraçou o legado filosófico de Aristóteles, e que Aristóteles atrasou o desenvolvimento da ciência dentro da Igreja. Depois você disse que: Então, na verdade, a Igreja absorveu o legado de Aristóteles e não desenvolveu a ciência. Aí você cita o livro: E o livro simplesmente fala tudo ao contrário do primeiro cara que você citou, e ainda está de acordo com as minhas posições. Você, por algum motivo, pegou alguma birra irracional quanto ao que o Olavo fala desse assunto, e a sua argumentação totalmente desconexa e contraditória prova isso.
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Não é que eles não compreendem, repito: todos esses caras que você citou simplesmente diziam que Aristóteles dizia algo diferente do que ele realmente dizia; uma mera comparação entre os escritos de Aristóteles com os escritos sobre Aristóteles desses caras já comprova isso. E eu fiz isso nesse tópico mesmo. Não é questão de compreender, é questão de conhecer. Pra compreender, primeiro você tem que saber. E você nem mesmo está respondendo ao que de fato eu estou falando: O método científico foi dado por Aristóteles e o Cristianismo absorveu o legado das filosofias gregas e desenvolveu a escolástica que, por sua vez, passou a praticar e a desenvolver a ciência nos moldes aristotélicos. A ciência moderna surgiu justamente em contraposição à escolástica, e clamava que o fundamento da sua veracidade não dependia da autoridade da Igreja. Aí passaram a falsificar o que era o pensamento de Aristóteles e clamaram por ares de novidade aquilo que Aristóteles disse e que o escolásticos já praticavam. É simplesmente isso. E eu não ligo qual é o título acadêmico da pessoa que escreveu tal ou qual livro. Só de saber o que Aristóteles disse e comparar com que os caras que vc tá citando dizem a respeito dele, já dá pra ver que eles não conhecem os escritos de Aristóteles na sua literalidade. - Quanto ao livro que você citou: você chegou a ler do que se trata pelo menos? Ele simplesmente defende o que eu digo, o que o Olavo diz, o que Eric Voegelin diz, o que Schelling diz e etc... "Here are some facts you probably didn't learn in school: People in the Middle Ages did not think the world was flat--in fact, medieval scholars could prove it wasn't; The Inquisition never executed anyone because of their scientific ideas or discoveries (actually, the Church was the chief sponsor of scientific research and several popes were celebrated for their knowledge of the subject); It was medieval scientific discoveries, methods, and principles that made possible western civilization's "Scientific Revolution". If you were taught that the Middle Ages were a time of intellectual stagnation, superstition, and ignorance, you were taught a myth that has been utterly refuted by modern scholarship.As a physicist and historian of science James Hannam shows in his brilliant new book, The Genesis of Science: How the Christian Middle Ages Launched the Scientific Revolution, without the scholarship of the "barbaric" Middle Ages, modern science simply would not exist.The Middle Ages were a time of one intellectual triumph after another. As Dr. Hannam writes, "The people of medieval Europe invented spectacles, the mechanical clock, the windmill, and the blast furnace by themselves. Lenses and cameras, almost all kinds of machinery, and the industrial revolution itself all owe their origins to the forgotten inventors of the Middle Ages."In The Genesis of Science you will discover: Why the scientific accomplishments of the Middle Ages far surpassed those of the classical world; How medieval craftsmen and scientists not only made discoveries of their own, but seized upon Eastern inventions--printing, gunpowder, and the compass--and improved them beyond the dreams of their originators; How Galileo's notorious trial before the Inquisition was about politics, not science; and Why the theology of the Catholic Church, far from being an impediment, led directly to the development of modern science. Provocative, engaging, and a terrific read, James Hannam's The Genesis of Science will change the way you think about our past--and our future. "
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Ah, isso aqui é de Eric Voegelin. Mas se você quer acreditar no dotô da USP...
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Rapaz, a questão não é que Aristóteles é popular em uma conferência: a questão é que viram que o método científico já tinha sido delineado por Aristóteles. Wolfgang Smith chegou na mesma conclusão quanto a fundamentação da física quântica. Isso é ser tolo? E me diga: onde eu neguei que a ciência foi possível pela fé na regularidade das leis da natureza? Isso não surgiu na Idade Média: Parmênides já se contrapunha às doutrinas da mudança do ser de Heráclito. O que é essa lei da necessidade, senão a fé na regularidade de certas leis que regiam o mundo? Você nem mesmo está discordando de mim. Quanto às suas citações, esses caras não fazem a mínima idéia do que era a filosofia de Aristóteles, vide abaixo: "Qualquer noob em teoria do conhecimento de Aristóteles sabe que o que ele diz é exatamente isso, mas aqui Ockham fala como se Aristóteles dizia exatamente o oposto. É o argumento do espantalho. E outra, é bem discutível essa noção de que a ciência se baseia em estudar fatos observáveis. A ciência se baseia em estudar abstrações de 2º e 3º nível: ela estuda aspectos que por si mesmos não existem - como as cores, a reflexão da luz em superfícies e etc-, existem apenas como propriedades de outros entes reais; ela faz a abstração dessas propriedades/acidentes dos entes em que elas realmente existem, depois escolhem observar essas abstrações apenas de certas maneiras em que essas observações possam ser convertidas em números matemáticos, que também não existem no mundo real." Aristóteles dizia que todo o conhecimento do mundo era obtido da experiência sensível. A partir dos entes singulares e concretos atingíamos um nível de universalidade que nos colocava ainda mais dentro da realidade dessa mesma realidade concreta. "What the fuck? E o que é o primeiro-motor do Aristóteles? Esse cara não faz a mínima idéia do que está falando. O resto eu nem vou comentar, isso daqui já é o suficiente." "A fé na possibilidade da ciência era simplesmente a fé da possibilidade de um conhecimento superior, a episteme de Sócrates, Platão e Aristóteles. Até mesmo Ovídio, um poeta romano, acreditava que havia algo como um demiurgo platônico que havia criado o universo e depois concedido o governo dele para os deuses. E tenho que dizer, como você vai criar uma coisa sem antes concebê-la pelo menos imaginariamente? Dizer que a fé em algo, antes de realizar esse algo concretamente, é uma coisa meio chocante, é uma coisa absurda." "Os gregos tinham uma consciência muito forte da lei do destino (ou necessidade), que era uma força supracósmica que moldava e delimitava as possibilidades humanas. Pra eles essa lei era tão forte que até os deuses eram submetidos a ela. Todo os esforço da filosofia grega consistiu em apreender essa lei da necessidade - os caracteres permanentes do ser - pra que eles pudessem se ajustar àquilo que eles não pudessem mudar, e portanto ter uma vida mais sábia e feliz." e: "1) O ideal de ciência O ideal de ciência tal como Sócrates, Platão e Aristóteles o formularam, fazia oposição à doxa, ao mundo da opinião. A ciência, ou episteme, é aquele conhecimento que é demonstrativo, que não apenas afirma algo, mas fornece os elementos de prova necessários para saber que as coisas não podem ser de outro modo, senão daquele modo a que sua conclusão lógica levou. Então, a idéia de alcançar um conhecimento demonstrativo, apodíctico ('apo' quer dizer não, é um negativo; e 'deiksis' quer dizer destruir, logo, indestrutível) é o ideal inicial da ciência. 2) O paradoxo entra a ciência e o seu ideal Aristóteles sabia que o ideal de ciência só pode ser realizado de maneira parcial e imperfeita. E, no entanto, era o mesmo ideal que dava forma e sentido aos esforços científicos, ainda que frustrados. Ele entendia o mundo da natureza como o mundo onde as coisas estão em constante transformação e, por isso mesmo, não acreditava em constantes da natureza, mas apenas estabilizações provisórias (ele está mais perto da física quântica do que do mundo de Newton). Por isso mesmo, ele dizia que o campo inteiro das ciências naturais não podia ser reduzido à ciência no sentido estrito e perfeito. Não existia uma episteme da natureza, portanto, o conhecimento dela, teria que ser sempre tentativo. Assim, o paradoxo da ciência e seu ideal, se dá de maneira que, para a quase totalidade dos domínios da realidade, este não será realizado. Porém, ao mesmo tempo, você não pode abdicar dele, pois ele que dá a forma lógica do esforço que você está fazendo. É este ideal que é a medida de cientificidade da ciência, mas também é a própria negação dessa cientificidade. Note bem que aí já estava dado tudo que o Popper vem a dizer mais tarde sobre a refutabilidade. 3) O conjunto das observações e teorias historicamente existente, incluindo as erradas A formulação que Aristóteles dá do método científico é a mais perfeita que alguém já deu. No entanto, a partir do séc. XVI, começa a se formar uma intelectualidade que não tinha a formação escolástica completa. Eram pessoas da nobreza que recebiam o mínimo desse conhecimento nos colégios em que frequentaram durante algum tempo. Bacon, por exemplo, escreve toda a sua obra como uma crítica ao Aristotelismo, mas ele não conhecia a obra de Aristóteles pois, o que Bacon criticava, sequer foi dito por ele. E o que Bacon sugere que se ponha no lugar desse Aristotelismo de espantalho é justamente o que Aristóteles prega como ideal de ciência. Se o sujeito não sabe onde está a atividade dele dentro do desenvolvimento histórico da disciplina que ele está praticando, então ele já está fora da realidade, pois ele não sabe qual é o 'status quaestionis'. Todos os críticos de Aristóteles, da Renascença para adiante, que ciaram a ciência moderna, não tinham a menor idéia do que é a filosofia de Aristóteles." He doesn't fucking know what he's talking about. Lol: " Claro que S. Tomás filtrou. Aristóteles cometeu muitos erros pontuais como eu disse. Mas a base da filosofia de Aristóteles sempre continuou válida (e sempre será). E de novo, é óbvio que Aristóteles não falou de um Deus como a concepção Cristã fala. Mas, metafisicamente falando, é a mesma coisa: a causa-primeira incriada. " - O resto, se faltou, não vou quotar. E lembre-se, repetir o que você disse antes não é rebater o argumento. Diplomados que não sabem o básico de Aristóteles. O BÁSICO. Engraçado, você vive dizendo e reiterando por aí a opinião do Olavo sobre a intelectualidade acadêmica em geral, e especialmente no Brasil , mas agora renega um fato - não é nem opinião, é só comparar o que Aristóteles dizia de fato com o que esses caras falam que ele dizia - que é aceito pela maioria dos grandes pensadores da humanidade.
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"Na celebração dos 2400 anos do seu nascimento, em 1991, Aristóteles provou que ainda era até mais popular entre os cientistas do que entre os filósofos de ofício (V. a antologia da Unesco, Penser avec Aristote, Paris, Eres, 1991). E, no livro “O Enigma Quântico”, o físico Wolfgang Smith demonstrou que todas as chaves conceptuais para uma fundamentação filosófica da física quântica já estavam dadas com séculos de antecedência na escolástica de Sto. Tomás de Aquino. Era a vingança completa. " Todo os cientistas que participaram dessa conferência da Unesco eram alunos do Olavo? Wolfgang Smith era aluno do Olavo? Schelling era aluno do Olavo? Em quem eu vou acreditar: nessa turma toda aí ou num Dotô da Usp? De novo, não é a negação. Estou falando de aspectos metafísicos e você de aspectos teológicos. A discussão nesse ponto está em nível diferente. Edit: Se o dotô que escreveu o artigo que você mandou fosse aluno do Olavo, provavelmente ele saberia o que são as idéias de Aristóteles, daí ele não teria escrito esse monte de bobagens sobre a filosofia dele.
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"Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling (Leonberg, 27 de janeiro de 1775 — Bad Ragaz, 20 de agosto de 1854) foi um filósofo alemão, um dos representantes do idealismo alemão, assim como Fichte e Hegel. No desenvolvimento do idealismo alemão, os Historiadores da Filosofia normalmente situam Schelling entre Fichte, seu mentor antes de 1800, e Hegel, seu amigo e companheiro de quarto na Universidade de Tübingen." O Olavo voltou no tempo e contou a opinião dele pro Schelling pra depois poder falar que não foi ele que criou essa opinião mas sim o Schelling? O Olavo também voltou no tempo e modificou os escritos de Aristóteles pra que eles fossem exatamente iguais ao que os pais da ciência moderna escreveram? "Doutor da USP". Rapaz... E quem disse que a Igreja atrasou a ciência? Agora eu é que estou me confundindo, você estava fazendo uma apologia à contribuição da Igreja e do Cristianismo à invenção da ciência moderna, mas agora está dizendo o contrário? " Founded in 1540, the Society of Jesus was viewed for centuries as an impediment to the development of modern science. The Jesuit educational system was deemed conservative and antithetical to creative thought, while the Order and its members were blamed by Galileo, Descartes, and their disciples for virtually every proceeding against the new science. No wonder a consensus emerged that little reason existed for historians to take Jesuit science seriously.Only during the past two decades have scholars begun to question this received view of the Jesuit role in the Scientific Revolution, and this book contributes significantly to that reassessment. Focusing on the institutional setting of Jesuit science, the contributors take a new and broader look at the overall intellectual environment of the Collegio Romano and other Jesuit colleges to see how Jesuit scholars taught and worked, to examine the context of the Jesuit response to the new philosophies, and to chart the Jesuits' scientific contributions. Their conclusions indicate that Jesuit practitioners were indeed instrumental in elevating the status of mathematics and in stressing the importance of experimental science; yet, at the same time, the Jesuits were members of a religious order with a clearly defined apostolic mission. Understanding both the contributions of Jesuit practitioners and the constraints under which they worked helps us to gain a clearer and more complete perspective on the emergence of the scientific worldview." Todo mundo que diz que ele foi um obstáculo não sabe nem o que ele dizia em primeiro lugar, do mesmo modo que eu demonstrei que o doutor do artigo que você citou não faz a mínima idéia do que eram as idéias de Aristóteles. Really? O que é isso então? "Na celebração dos 2400 anos do seu nascimento, em 1991, Aristóteles provou que ainda era até mais popular entre os cientistas do que entre os filósofos de ofício (V. a antologia da Unesco, Penser avec Aristote, Paris, Eres, 1991). E, no livro “O Enigma Quântico”, o físico Wolfgang Smith demonstrou que todas as chaves conceptuais para uma fundamentação filosófica da física quântica já estavam dadas com séculos de antecedência na escolástica de Sto. Tomás de Aquino. Era a vingança completa." O Cristianismo é a negação de aspectos das culturas grega e judaica. A fundamentação metafísica do Cristianismo é grega. E se o Cristianismo negasse tanto assim o Judaísmo, negaria seu próprio Deus.
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Não, não foi apenas contribuição. O método científico todinho está na Física de Aristóteles. O que veio depois com a ciência moderna foram acréscimos que são impraticáveis, como a dúvida de tudo de Descartes ou o ceticismo do Bacon - salvo engano. Outro erro que você comete é de achar que a história da humanidade é uma história onde há o acúmulo de conhecimentos que são passados de geração em geração. O conhecimento se perde. Tem um economista, acho que se chama Jean Fourastie, que diz algo como: "Não podemos fazer uma história do conhecimento sem fazer antes a história do esquecimento". Isso é fato, durante toda a história do homem, as ditas conquistas intelectuais se deram no mesmo período de perdas monstruosas desse mesmo. Claro que S. Tomás filtrou. Aristóteles cometeu muitos erros pontuais como eu disse. Mas a base da filosofia de Aristóteles sempre continuou válida (e sempre será). E de novo, é óbvio que Aristóteles não falou de um Deus como a concepção Cristã fala. Mas, metafisicamente falando, é a mesma coisa: a causa-primeira incriada. A fé na possibilidade da ciência era simplesmente a fé da possibilidade de um conhecimento superior, a episteme de Sócrates, Platão e Aristóteles. Até mesmo Ovídio, um poeta romano, acreditava que havia algo como um demiurgo platônico que havia criado o universo e depois concedido o governo dele para os deuses. E tenho que dizer, como você vai criar uma coisa sem antes concebê-la pelo menos imaginariamente? Dizer que a fé em algo, antes de realizar esse algo concretamente, é uma coisa meio chocante, é uma coisa absurda. Aristóteles também acreditava que o Universo tinha tido sua origem em uma causa única. Platão, idem: o demiurgo é isso. Eles só acreditavam que os deuses olímpicos tinham o governo do mundo natural (o que também não é muito exato de falar). O fundamento histórico da ciência: e: Veja que isso é Eric Voegelin falando. Em ambos os casos vc tem a noção de uma verdade mais sólida e transcendente, e o mérito da concepção cristã foi unificar isso. Lol, é esse o argumento? O doutor do artigo que você citou não conhece Aristóteles, não sabe as doutrinas de Aristóteles; e eu, que comecei estudar filosofia há menos de dois anos, consegui demonstrar que ele realmente não sabe do que está falando quando se refere a Aristóteles. Quem diz que não aconteceu o quê? E reduzir isso ao Olavo e seus alunos apenas? Que ignorância, meu amigo... Você acha que é só o Olavo que diz isso? Realmente? De novo, o método científico já estava pronto em Aristóteles. O Cristianismo é uma fusão das culturas grega e judaica. E a ciência moderna é uma cópia mal feita do método científico aristotélico. E pra provar isso é só ler o que os pais da ciência moderna escreviam sobre Aristóteles, e ler o que Aristóteles realmente dizia. Não preciso me apoiar na autoridade intelectual do Olavo pra isso. Tanto que eu demonstrei na minha resposta anterior justamente isso: o desconhecimento (ou falta de vergonha na cara mesmo) de Aristóteles por parte de quem dizia refutá-lo. Schelling, um dos grande nomes da filosofia da história, também dizia o que eu digo. Não é só o Olavo. O Olavo não criou essa opinião, ele apenas repete algo que gente muito maior que ele disse antes. Eu não disse que ele foi muçulmano, mas a concepção metafísica dele está próxima do Islã. Ele não acreditava na trindade e sim em um Deus de unidade absoluta que não se relacionava com os seres humanos da mesma maneira que o Deus cristão.
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Atrasou nada... Bacon copia Aristóteles falando que está refutando ele. O método científico já está dado na Física de Aristóteles. Recentemente teve um conferência sobre Aristóteles na Unesco, e o grupo de cientistas e pessoas ligados às ciências chegaram todos nessa conclusão: a de que a Física, mais do que um estudo da natureza, era um conjunto de procedimentos tomados na investigação de coisas. Alguns pré-socráticos não acreditavam, e aí você citou a escola de Heráclito; mas a escola de Parmênides acreditava. O Cristianismo não mudou nada. A ciência surge da negação da filosofia grega? A filosofia medieval só tem seu auge justamente quando começam a estudar a filosofia grega, oras! Eu vou colar aqui um negócio que eu já tinha escrito sobre ciência: - Se for levar por esse critério tosco de analisar só o que foi feito depois da modernidade, vai chegar nessa conclusão mesmo. Mas as investigações naturais de Aristóteles estão aí pra provar que já naquela época ele praticava algo como a ciência. E a escolástica inteirinha foi tremendamente influenciada pela filosofia grega. Aliás, a filosofia grega foi essencial no desenvolvimento da escolástica. Ver acima. Também na modernidade, os "pais da ciência" desceram o nível das discussões filosóficas; assim como falseavam o que os antigos haviam escrito. A ciência moderna não, mas o método científico sim. O cara parece não entender muito bem do que fala. Como os cientistas modernos iam descobrir essas leis sem um método? Foi o método que possibilitou essas descobertas; e o método já estava dado, de novo, em Aristóteles. Nem mesmo todo o conjunto das conclusões sobre a natureza que ele chegou na Física está errado: a oposição entre a teoria da atração dos corpos e a teoria da gravitação universal não existe; mas não cabe expor aqui. Nessa pedaço ele também fala sobre a concepção cosmológica de algumas outras civilizações e das "pseudo-ciências" (não usa o termo abertamente, mas deixa sub-entendido) como astrologia, alquimia e etc. Bem, Todos esses caras que ele cita são uns baitas de uns macumbeiros. Todos praticavam astrologia, alquimia ou participavam de alguma sociedade esotérica. E todos eles usam de alguns pressupostos epistemológicos que são baseados em doutrinas desse tipo. Dizer que a modernidade é o nascimento da época da razão é a coisa mais idiota que existe. A modernidade, na verdade, foi a época em que o ocultismo e o esoterismo se espalharam pela Europa. Só que depois jogaram essa parte pra debaixo do tapete. Esse cara realmente não sabe o que fala. Ele quer fazer uma apologia ao Cristianismo, mas fala muita merda. Olha, o Olavo narra um caso entre Kant e o caseiro dele em que este último, depois de ler os escritos do filósofo, diz pra ele: "Mas assim você vai matar a religião!" A visão teológica de Newton era totalmente diferente da do Cristianismo, estava mais próxima da do Islã. E dá pra mencionar inúmeras divergências entre concepções metafísicas dos cientistas modernos com a concepção metafísica dos escolásticos medievais... Não era a mesma coisa. Os cientistas modernos não deram prosseguimento ao que os escolásticos já vinham fazendo. Foi o contrário, eles fizeram uma coisa nova. A perspectiva científica deles não tinha nada a ver com o Cristianismo, tanto que eles mesmo declaravam que a sua autoridade em discutir esses assuntos não vinha de Deus - e muitos deles eram sim ateus - e sim dos fatos. E, como eu disse, eles falsificavam ou simplesmente não sabiam o que os antigos haviam escrito, e onde eles não estragaram o que Aristóteles tinha feito, eles reinventavam a roda. É só ver S. T. de Aquino. Sobre a herança Cristã dos cientistas modernos, já escrevi a respeito no item anterior. Não há herança Cristã, o que há é a queda do nível das discussões; são reinvenções da roda que Aristóteles já tinha inventado; e tudo isso clamando que estavam fazendo algo diferente do que os escolásticos medievais faziam. E, de fato, eles fizeram algo diferente; só que algo bem mais tosco. Veja: Qualquer noob em teoria do conhecimento de Aristóteles sabe que o que ele diz é exatamente isso, mas aqui Ockham fala como se Aristóteles dizia exatamente o oposto. É o argumento do espantalho. E outra, é bem discutível essa noção de que a ciência se baseia em estudar fatos observáveis. A ciência se baseia em estudar abstrações de 2º e 3º nível: ela estuda aspectos que por si mesmos não existem - como as cores, a reflexão da luz em superfícies e etc-, existem apenas como propriedades de outros entes reais; ela faz a abstração dessas propriedades/acidentes dos entes em que elas realmente existem, depois escolhem observar essas abstrações apenas de certas maneiras em que essas observações possam ser convertidas em números matemáticos, que também não existem no mundo real. Aristóteles também dizia que os humanos tinham 30 dentes, e que o movimento dos astros era circular, e mesmo assim o método de investigação e a base da sua doutrina não foram refutados. Esses caras repetem o que ele diz nesses pontos, acham algum detalhe que não invalida em nada o anterior e dizem que refutaram ele. What the fuck? E o que é o primeiro-motor do Aristóteles? Esse cara não faz a mínima idéia do que está falando. O resto eu nem vou comentar, isso daqui já é o suficiente. Abs.