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Tudo que danilorf postou
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Não pareceu que você estava tão em dúvida quando escreveu o seu primeiro post. Não sou anônimo não. No meu diário tem vários vídeos meus treinando. Se você quiser eu te passo meu FB pra nós trocarmos umas idéias também. Você está errado. Primeiro porque o exemplum in contrarium daquilo que serve de paradigma pra teoria da identidade de gênero já a demole completamente. Isso não é um recorte, é um fato bruto e simples. Segundo porque a análise histórica do surgimento da idéia não tem como pressuposto o teste em laboratório. Terceiro porque a análise feita assim é uma análise superior à científica - é uma análise mais filosófica. Parece-me que você ficou um pouco exaltado e até ofendido. Digo, as fontes estão aí citadas (autor e obra). Não vejo motivo em querer ficar atacando com esse argumento ad hominem. Se você duvida tanto da autenticidade do que eu postei, por que não vai atrás e checa você mesmo? Você está dizendo que eu estou mentindo (ou no mínimo que não sou confiável), e eu estou te dando a fonte pra você checar, mas você não quer checar e ainda continua me chamando de desonesto. Que falta de educação, amiguinho.
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Você está usando termos "científicos" pra falar sobre o fenômeno, você está dizendo que os termos são adequados pra descrevê-lo, e você afirma que esses termos e distinções são verdadeiros. Você não precisa dizer que acredita, a simples maneira de você falar e escrever já prova que você acredita. É a mesma coisa que você falar que não acredita se existe ou não; o simples fato de você se colocar essa dúvida já prova que você existe, pois pra se colocar uma dúvida você precisa existir em primeiro lugar. Rapaz, estão citados os autores, e na maioria deles os livros que trataram dos assuntos que eu abordei. Você acha que um post de fórum é dissertação de mestrado pra eu ficar citando no formato ABNT? MIM POUPE. Eu não fiz interpretação nenhuma aí. Me ative à literalidade do que diziam os autores. Não, isso não é verdade. A regra hoje em dia no meio científico são as fraudes. E mesmo se fôssemos inocentes o suficiente pra acreditar na moralidade do meio científico e dos cientistas, nem mesmo os filósofos da ciência acreditam que haja algo como uma "verdade científica", apenas conclusões provisórias que são continuamente alteradas ao longo do tempo. Popper e outros autores explicam melhor. Você acha que o método científico é igual pra todas as ciências? Esse papinho de experimentos de laboratório é restritíssimo, e mesmo em muitas ciências naturais esse método encontra muitos problemas. E mais: só de ser realizado em ambiente controlado já mostra que não vai corresponder com a realidade do mundo concreto onde entra um milhão de fatores que são isolados no laboratório. Sei, e pelo visto você é que não sabe da coisa. Mas não convêm ao tópico, como você disse abaixo. Os livros e os autores estão aí, eu estou te dando as fontes primárias pra você olhar com seus próprios olhos - se quiser, é claro. [2] KKKKKKKKK, e aí, djow. Tá sumidão, hein? Tá pegando quanto no supino já? IAUEHIAUHEAIUEHAIUEHAIUEHAIUHEIAUHE. Mito.
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Pra analisar a ideologia de gênero tem que se traçar todo o desenvolvimento que levou ao surgimento da idéia. Você não leu e quer dizer que não tem fonte. As fontes estão todas no texto. Você ACHA que identidade gênero é uma verdade científica. Eu tenho CERTEZA que não é.
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Isso que você disse é tudo masturbação linguística. E identidade de gênero já está desacreditada e é uma farsa. O rapaz que foi o primeiro experimento vivo dessa teoria nunca se conformou com o gênero feminino imposto a ele, sofreu de depressão, reverteu o sexo novamente, e se suicidou no fim das contas. "Identidade de gênero" é pura ideologia mascarada de verdade científica: "O que está escrito abaixo é mais ou menos uma cronologia fundamental da evolução do pensamento feminista. Eu sei que dentro desse movimento político há divergências, mas mesmo na 1ª onda feminista, que tinha um caráter mais nitidamente burguês do que 2ª e 3ª onda, é possível ver a influência da idéia do patriarcado de Marx, por exemplo. O que também não é de se espantar, uma vez que essa 1ª onda feminista tinha ligações com a Fabian Society, organização surgida a partir da cisão de comunistas e socialistas da IIª Internacional. Se vocês não gostam de textão e escolherem não ler, não venham me encher o saco depois quando eu digo o que digo: - Hegel concebe a idéia de que o Estado era o supra-sumo da racionalidade humana e que superava todas as estruturas naturais e arcaicas, dentre elas a família. O Estado, nessa concepção, deveria ocupar o centro ético do coração do homem. - Feuerbach destrói esse concepção Hegeliana, demonstrando que o Estado dessa forma pensado era também uma abstração do espírito humano que se projetava na realidade, e abre o caminho para que Marx traduzisse essa idéia de Estado racional como um agente que atua diretamente na sociedade, distribuindo bens de consumo por igual e atuando como o grande senhor da vida dos homens. - No livro Sobre a Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, de autoria inacabada de Marx e assinado por Engels, vemos a teoria delirante de que no início da humanidade não havia famílias, que era tudo uma putaria generalizada e que as pessoas só conheciam suas mães. Como ninguém conhecia os pais e só as mães, a sociedade era igualitária e justa, pois reinava o sentimento maternal, não havia propriedade privada e todo mundo compartilhava de tudo o que existia. Com a agricultura, o homem sentiu a necessidade de acumular bens e transmiti-los à herdeiros. Assim, subjugou a mulher e os filhos somente por interesses econômicos, para transmitir o patrimônio por ele acumulado. - Karl Korsch, em um discurso chamado Marxismo e Filosofia proferido em 1923, num congresso da IIIª Internacional, disse que as idéias de Marx estavam sendo mal entendidas, pois pensava-se que, uma vez derrubada a estrutura econômica, a superestrutura ideológica cairia por si mesma. Ainda neste discurso, Korsch mostrou que a estrutura ideológica possuía uma subsistência própria, e se a revolução não ocorresse nesse nível que lhe era própria, ela [a revolução] não ocorreria de maneira alguma. Era preciso então que se mudasse a ideologia, que se transformasse a superestrutura desde dentro. - Marx Horkheimer, o fundador da escola de Frankfurt, produziu um ensaio chamado Autoridade e Família. Esse ensaio mostrava que a idéia de autoridade surge no interior da família. Portanto, se os comunistas quisessem reverter a autoridade tal como ela estava dada na sociedade burguesa, eles deveriam acabar com a autoridade tal como ela era ensinada no seio da família. Eles necessitavam mexer na estrutura familiar. - Herbert Marcuse, em Eros e Civilização, propõe que as crianças e adolescentes sejam libertas do que ele chama de ‘logos grego’ para uma razão hedonista, uma razão do prazer. E para que essa revolução aconteça ele propõe que as crianças sejam erotizadas. Como conseqüência dessa erotização, as crianças estarão menos abertas a formarem famílias. - Kate Millet, na década de 70, escreveu uma tese doutoral chamada Política Sexual, em que apresentava a urgência de que, de fato, se fizesse a revolução sexual como base da revolução. - Schulamid Firestone, em um texto chamado Dialética do Sexo, diz que a maternidade é uma tirania, e que deveria ser encontrado algum outro meio de se produzir filhos, bem como meios d'eles serem educados pela sociedade com um todo. Ela também diz que as diferenças entre homens e mulheres são meramente culturais, e não biológicas, psicológicas e psicofísicas. Ela chega ao cúmulo do delírio ao dizer que também não há diferenças entre adultos e crianças. E, o mais macabro disso tudo, ela advoga abertamente a favor da pedofilia e até mesmo do incesto entre mãe e filho. - Jacques Derrida, pai do desconstrucionismo, compôs uma teoria segundo a qual todos os discursos podem ser destruídos por meio do jogo dialético entre as palavras. Após ele, Focault mostra que todas as instituições são discursos. Então, a partir do desconstrucionismo, entenderam que a revolução sexual só seria possível de ser realizada mediante um artifício lingüístico. - Na mesma época, nos Estados Unidos, o sexólogo Dr. John Money começou a compor teoria de que a identidade de gênero seria uma construção cultural. Essa teoria necessitava ser testada concretamente em um experimento. Tal experimento foi realizado com um garoto chamado Brian, que havia tido o pênis destruído por erro médico, num procedimento de circuncisão, logo nos seus primeiros meses de vida. Assim, Brian foi submetido a uma cirurgia de reversão sexual, passou a tomar hormônios femininos, a ser educado como menina, e teve também o nome trocado – seria chamado de Brenda. Depois disso, Money escreveu um livro chamado Man & Woman, Boy & Girl, que se tornou um sucesso na época. *(Pausa antes de voltar ao principal. O que aconteceu com a Brenda? Ela se rebelava contra roupas femininas desde os dois anos de idade e sempre teve comportamento visivelmente masculino. A mãe tentou suicidar-se várias vezes, tornou-se depressiva e morreu. O pai contou a verdade ao filho quando este tinha 14 anos, que depois de inúmeras cirurgias conseguiu reverter novamente a sua sexualidade, passando a chamar-se David, e chegando até mesmo a se casar com uma mulher. Porém, David não conseguiu lidar com a depressão, tentou matar-se aos 20 anos de idade e depois disso foi abandonado pela mulher. Seu pai se tornou um alcoólatra. Seu irmão virou um drogado que morreu de overdose pela tristeza de ver o irmão naquela situação. Em 2003, aos 38 anos de idade, ele conseguiu suicidar-se com um tiro no peito. O caso não foi à mídia, e o conceito de gênero continuou a destruir e enganar as mentes incautas desde então.)* - Judith Butler escreveu um livro chamado Gênero em Disputa. Nesse livro ela mostra que defender a mulher é algo não apenas arcaico, mas inútil e contrário aos interesses feministas. Na verdade, ela diz, seria necessário a destruição completa de todo e qualquer tipo de papel sexual. A identidade de gênero deveria ser pensada então como uma escolha arbitrária e feita com total liberdade pelo indivíduo. É mais ou menos essa a evolução da coisa toda. Vocês conseguem perceber o quanto esse povo é doente mental? Para Marx, seu pai não casou com sua mãe porque ele gostava dela, nem muito menos teve você como filho(a) por amor, mas ele formou uma família simplesmente pra deixar de herança os bens acumulados. Mais pra frente, Marcuse diz que era necessário sexualizar as crianças. Firestone diz que a maternidade é uma tirania, e que "criança" é uma mera construção social, além de advogar a favor da pedofilia e mesmo do incesto. E, por fim, quais as consequências do pensamento final de Butler? Se você diz que defende a ideologia de gênero porque defende as minorias, você está proferindo apenas um peido verbal. Se gênero é uma identidade auto-definida pela pessoa e não existe objetivamente na realidade, como é possível formar uma coletividade baseada em algo que só existe subjetivamente? A mulher objetivamente não existe, ser mulher é apenas um sentimento. O homem objetivamente não existe, ser homem é apenas um sentimento. A criança objetivamente não existe, ser criança é apenas um sentimento. E mais, esse sentimento pode variar, tornando tudo isso ainda mais caótico. Vejam que esse é, de fato, o objetivo de Butler. Ela mesmo diz que "defender a mulher é uma coisa arcaica e até mesmo inútil para o movimento feminista". E como conseqüência disso é proclamado o fim da família tal como a conhecemos. Se não existe homem, mulher e criança objetivamente na realidade concreta do Ser, não faz sentido falar em família constituída de pai, mãe e filhos. Numa sociedade em que a ideologia de gênero fosse levada às últimas conseqüências, existiria apenas um aglomerado disforme de indivíduos, uma massa indistinta, mas homogênea e profundamente igual nessa indistinção. E então a igualdade total tão sonhada por Marx seria atingida."
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O livro do debate entre o Olavo e o Dugin (Os Estado Unidos e a Nova Ordem Mundial) foi traduzido para o romeno e lançado por esses dias. Em função desse lançamento houve um programa em que dois estudiosos romenos falaram um pouco sobre o livro, relacionando-o com o momento geopolítico atual pelo qual passamos: "Texto completo, traduzido por Elpidio Fonseca, da entrevista do filósofo Horia-Roman Patapievici à TV Adevarul, em 17 de novembro, sobre o debate entre Olavo de Carvalho e Alexandre Duguin: (00:13) ION M. IONIŢĂ: Bem-vindos todos a uma nova edição de debates de Adevărul, ao vivo. Começou a Feira de Livros Gaudeamus, há numerosas atrações, convidamos-vos a todos a comparecer para ver até domingo numerosos lançamentos. Haverá ali coisas das mais interessantes. É, em verdade, uma atração de primeira qualidade, uma atração cultural de primeira qualidade, principalmente porque nos encontramos num mundo tão complexo e tão confuso. Pode ser que, através dos livros que encontraremos lá, procuremos iluminar-nos um pouco e dar-nos conta para que direção caminha esse mundo cada vez mais difícil de entender, principalmente depois do terremoto dos Estados Unidos. Em nível geopolítico, pouco sei agora quais serão as direções que tomar, porque a política americana está ainda sob o sinal de incerteza, e digo isto porque o Presidente eleito, Donald Trump, ainda não definiu suas linhas de política externa, não formou sua equipe, com que conduzirá a América e, é claro, conduzirá o mundo no sentido em que a América é vista pelos líderes do mundo ocidental, do mundo livre. O que acontecerá é difícil de estimar, mas podemos tentar entender quais são as fontes por trás dos confrontos que acontecem e vemos nos últimos anos, entre o que significa o mundo ocidental e a Rússia de Vladimir Putin, uma Rússia construída pela ideologia, entre outros, de um filósofo do qual ouvistes: Alexandre Dugin. A meu lado, Horia-Roman Patapievici. Obrigado pela presença e pela intenção de discutir um livro que a editora Humanitas lança na Feira de Livros e trata-se deste livro: Os Estados Unidos e a Nova Ordem Mundial. Ei-lo aqui. É um livro menos comum, uma espécie de debate, digamos, entre dois filósofos, o filósofo e professor brasileiro, Olavo de Carvalho, e, logicamente, Alexandre Dugin, esse promotor da concepção euroasiática, que se situaria em posição oposta ao que se chama o liberalismo ocidental, a democracia ocidental, e, é claro, os Estados Unidos da América. Por que publica a Humanitas Alexandre Dugin? (02:46) HORIA-ROMAN PATAPIEVICI: (Ri) (02:47) I M.I: Num momento em que sabemos muito bem que a propaganda russa é extremamente virulenta e presente na mídia ocidental, no espaço público, na internet e assim por diante? (03:01) H-R P: Porque nós temos de conhecer bem nossos adversários. E Dugin é o autor de uma teoria articulada, delirante e que tem a vocação de ser a teoria justificadora do plano de renascimento do império russo. Ele representa ou propõe uma síntese das teorias políticas que ensangüentaram o século XX, quer que sejam expurgadas de alguns “excessos”, como diz ele, mas, em essência, o nazismo, “no que ele tem de bom”, diz Dugin, o comunismo, “no que ele tem de bom”, parte do capitalismo, “no que ele tem de bom”, devem ser reunidos sob uma síntese geopolítica maior que será centrada no renascimento do Estado russo, mas, ao mesmo tempo, no renascimento do messianismo russo, porque Dugin está embebido da variante do romantismo ocidental que na Rússia, no século XIX, se tornou o eslavofilismo, e, ao mesmo tempo, da variante do materialismo ocidental, do meado do século XIX, que, na Rússia, se tornou o niilismo. Sente-se nele a paixão niilista que Turgueniev descreveu, mas ela é posta agora não a serviço do velho comunismo, mas a serviço da idéia euroasiática, que eu definiria brevemente como sendo: “tudo o que é anti-ocidental sob o estandarte da Rússia.” (04:46) I M.I: Não apenas anti-ocidental, poderíamos dizer: anti-liberal, anti-democrático... (04:52) H-R P: Para ele o Ocidente significa.... (04:46) I M.I: anti-direitos individuais, digamos assim.... (05:00) H-R P: Sim. Ele define muito confusamente o Ocidente, ora culturalmente, ora religiosamente.... (05:02) I M.I: ora geopoliticamente.... (05:04) H-R P: ora geopoliticamente, ora por instituições. De qualquer modo, a democracia liberal para ele é o mal absoluto, mas o mal absoluto é, ao mesmo tempo, também a modernidade e a pós-modernidade, às quais declara guerra e diz, em sua linguagem vitriólica, animado de ódio. Um pequeno parêntese: o ódio como sentimento político público foi completamente deslegitimado pela prática liberal ocidental. Ora bem, ele o reatualiza. O ódio é um sentimento político legítimo, segundo ele, de mobilização. Ora, o ódio contra a modernidade e contra a pós-modernidade, eu o estou citando: “tem de conduzir à destruição, à aniquilação do Ocidente.” (05:53) I M.I: Bem, o ódio foi uma força maciça no que significou tanto o nazismo quanto o comunismo (06:00) H-R P: Claro! No século XX.... (06:03) I M.I: ou seja, as duas ideologias totalitárias se basearam plenamente na mobilização que o ódio dá, ou seja, os nazistas odiaram profundamente e dirigiram o ódio contra os judeus, contra o capitalismo e assim por diante.... (06:14) H-R P: e contra a democracia.... (06:15) I M.I: e contra os inimigos de classe, por assim dizer.... (06:16) H-R P: Sim. E ambas eram.... (06:20) I M.I: o que levou à ação genocida de ambas as ideologias. (06:27) H-R P: Sim. E ambas, embora diferissem parcialmente em inimizade, tinham um inimigo comum, e este era a democracia capitalista ocidental. (06:37) I M.I: a quem odiavam profundamente ambos os sistemas. (06:38) H-R P: Ambos. (06:40) I M.I: Ambos os sistemas. E aqui intervém um dilema: se o pensamento de Dugin é tão nocivo, tão venenoso, tão anti, digamos, contra os nossos interesses como estado, aqui, nesta fronteira, por que o publicais? Não há este dilema: não espalho a nocividade das idéias nocivas desse homem no espaço cultural romeno? (07:00) H-R P: Não, porque a réplica de Olavo de Carvalho é excepcional. Posso não estar de acordo com ele em algumas coisas, por exemplo, em relação ao papel que desempenha a oligarquia.... (07:24) I M.I: Gostaria de precisarmos quem é Carvalho? Dugin é mais conhecido, e já falamos dele. Mas quem é o filósofo brasileiro? E depois disso voltamos à idéia. Para saberem também aqueles que nos vêem. (07:34) H-R P: Eu o definiria do seguinte modo, muito polemicamente: ele é o contrário absoluto de uma pessoa institucionalizada. Dugin é professor na Universidade de Estado de Moscou, é o ideólogo do regime de Vladimir Putin, é um homem que, quando se apresenta, tem um Kalashnikov nas mãos, e, ao fundo, um tanque russo. Ou seja, é o homem que tem por trás o poder da Rússia e tem nas mãos o argumento da Rússia: (ri) o Kalashnikov.... (08:08) I M.I: que não lhe dá uma aparência de intelectual.... (08:09) H-R P: De maneira nenhuma. Ao mesmo tempo sabemos que ele é professor de sociologia na Universidade de Estado de Moscou, ou seja, é uma figura, um intelectual institucionalizado, ao passo que Olavo de Carvalho que deixou o Brasil, porque esteve em total desacordo com a modalidade em que, depois de a Monarquia brasileira ser derrubada, se entrou numa espiral catastrófica não democrática, não liberal de golpes de estado, de.... (08:41) I M.I: sim, de golpes militares.... (08:43) H-R P: Algo terrível de que só há pouco tempo saiu. Ele esteve contra e em conflito com todo o establishment intelectual brasileiro, que era de esquerda ou de extrema-esquerda, muito anti-americano, e refugiou-se, por assim dizer, exilou-se de fato nos Estados Unidos onde mora numa quinta como uma pessoa puramente privada, como um filósofo puramente privado como os gregos antigos e.... (09:11) I M.I: cada um com seus discípulos, não, com sua escola? (09:12) H-R P: (Sorrindo) Sim. No passado, quando os gregos lançavam uma escola filosófica, em Atenas, por exemplo, procuravam um terreno ou era de propriedade de um deles e ali abriam algo: havia o Jardim de Epicuro, havia a Stoá Poikilé, dos estóicos, havia o Liceu de Aristóteles e a Academia de Platão. Todos esses são “terrenos” que os filósofos tinham e ali a escola filosófica. Ele [Olavo de Carvalho] comprou uma quinta e ali tem um jardim filosófico, mas que está na internet. Tem cerca de 3.000 alunos, pela internet, onde leciona filosofia em temas que define em função de seu interesse. É um homem tecnicamente muito bem preparado, vê-se extraordinariamente bem neste livro como à retórica inflamada, algumas vezes delirante e não baseada em argumentos, mas por estímulo da sensibilidade (defini deste modo o estilo de Dugin), a este estilo se lhe opõe o estilo de realeza da tradição da racionalidade crítica ocidental, ou seja, argumentos, reunião de silogismos e informação sólida. Se o senhor observar, se observares, Ion, como Dugin faz citações, ele cita os livros em função do prestígio deles, ou seja, os livros por ele citados são clavas, são tapas, murros, são argumentos de autoridade. Por causa disso ele cita o autor, o título e, eventualmente, dá o ano, ao passo que Carvalho cita a página, o capítulo, e sempre não como um argumento de autoridade, mas como um fato ou um argumento em apoio ao que disse. (11:21) I M.I: Mas aqui é necessário ainda precisar que este não é um diálogo, este livro, entre os dois. É uma iniciativa de pôr para comentar a visão filosófica deles, por assim dizer, sobre o mundo. E Carvalho diz muito claramente: “Não tenho nenhum ponto de contato. Não é um debate. Porque num debate, mesmo que estejas numa posição oposta, tens, no entanto, alguns pontos que debates. O abismo entre mim e Dugin é intransponível, inalcançável”. Ou seja, não é propriamente um debate, mas aceitou fazer essa troca pela internet, como dizias muito bem. Cada um deles apresentou seus pontos de vista pela internet, viu os do outro, e contra-argumentou e apresentou suas conclusões no final. Para todos saberem como foi feito este livro. Os dois não estiveram nunca frente a frente, não se encontraram nunca e creio que nem teriam o que dizer se se tivessem encontrado face a face. (12:25) H-R P: Para terminar a resposta à tua pergunta referente ao porquê a editora Humanitas publicou este livro.... (12:33) I M.I: Sim, uma editora que cultiva valores completamente diferentes, ou seja, valores liberais. (12:38) H-R P: De um lado, para o leitor romeno confrontar-se com a exposição intelectual de uma doutrina que é profundamente perniciosa para os valores em que cremos e para a estatalidade romena. É profundamente perniciosa; e por outra parte, para ver como se apresenta uma réplica intelectual verdadeira a esse projeto. (13:03) I M.I: Ou seja, é a idéia de pôr um espelho a essa concepção que Dugin promove. Mas aqui há algo que disseste e que me parece profundamente fundamental e deve ser discutido: o que diz Carvalho, como disseste: “O que me diferencia fundamentalmente de Dugin é que eu sou um filósofo privado, a quem ninguém dá atenção. Nem em meu país não vem ninguém para me perguntar: como devemos conduzir o país, pois tu és filósofo e nós nos inspiramos em tuas idéias! Eu leciono para os que me escutam, não faço parte de nenhuma estrutura, não faço nem um tipo de política. Sou um intelectual, ao passo que Dugin é o conselheiro de Putin, o que constrói a ideologia putinista. É um homem de uma influência extraordinária. É um homem que, é claro, pode causar muito mal. Que diz Carvalho? (13:59) H-R P: É interessante como foi iniciado esse debate: um grupo de tradicionalistas, e isto para aqueles que nos assistem, deve-se dizer o que significa: são adeptos da teoria de Guénon ou de Julius Évola, pessoas que põem no centro de sua reflexão a idéia de tradição, assim como foi definida por René Guénon. Portanto, alguns tradicionalistas quiseram reunir aqueles que eles consideravam os representantes em teoria política de duas orientações diferentes, mas partindo dos estudos tradicionais. Porque Olavo de Carvalho se dedicou na juventude aos estudos tradicionais. Mas esse Dugin reivindica para si o ser continuador de Évola e Guénon. (14:54) I M.I: Constrói, de fato, .... (14:57) H-R P: Ele constrói para si o discurso anti-ocidental porque tanto Guénon quanto Évola foram muito anti-ocidentais, mas não da maneira em que Dugin os descriptografa ou, antes, os emprega de maneira manipuladora. E, de maneira errada (sorrindo), absolutamente errada, esses dois foram postos em diálogo: não havia entre eles absolutamente nada em comum. O resultado, do meu ponto de vista, é um esplêndido diálogo erístico, à maneira da Antigüidade, em que não há um diálogo de posições que se compreendem uma à outra, mas um diálogo do conflito que não tem nenhuma ligação com.... (15:50) I M.I: ....não tem nenhum tipo de ponto.... (15:51) H-R P: Sim, diálogo erístico à maneira da Antigüidade e, para o leitor romeno tem um valor pedagógico extraordinário, porque o que faz Carvalho é exatamente uma réplica que mobiliza a melhor tradição ocidental para mostrar, de um lado, a aberração do projeto [de Dugin], a sua nocividade e a sua falta de ligação com a verdadeira tradição intelectual, filosófica e religiosa ocidental. (16:22) I M.I: Mas aqui se discutimos....Dizias que é uma doutrina perniciosa, perigosa para o que significa a estatalidade.... (16:32) H-R P: Romena? Claro! (16:33) I M.I: Por quê? (16:34) H-R P: Porque o plano euroasiático significa de fato a mobilização de tudo o que é anti-ocidental e anti-moderno, e anti-pós-moderno sob os interesses não apenas nacionais, mas imperiais da Rússia, porque tanto Dugin como Putin trouxeram novamente à discussão a legitimidade do império russo e é explícita sob a idéia euroasiática, a proposta, de fato, de uma distribuição dos poderes na Eurásia entre a China e a Rússia contra o Ocidente. Dito de outro modo, a Ásia permanece para ti, aqui a parte do Sul, China; a Ásia na parte do Norte pertence à Rússia e a Europa é minha. (17:18) I M.I: da Rússia? (17:19) H-R P: (Enfático) Sim! (17:20) I M.I: Esta é a concepção se quisermos explicar o que significa a ideologia duginista.... (17:22) H-R P: É algo inacreditável. Agora, do ponto de vista romeno, nós não temos nenhum futuro aí. Ou seja, o nosso futuro será sermos parte da Rússia. É algo que, não apenas do ponto de vista romeno, mas do ponto de vista europeu, é inaceitável. (17:43) I M.I: Exato! Porque falamos de toda a Europa, a quem Dugin e Putin vêem fraca, fácil de manipular ou influenciar, porque a velha teoria “O Ocidente é fraco, é decadente”.... (18:00) H-R P: É fraco porque é decadente.... (18:02) I M.I: E isto por causa da filosofia liberal, da democracia liberal que o leva a um beco sem saída e, assim, os únicos portadores da tradição verdadeira é a Rússia, a Terceira Roma, associada neste novo messianismo que salva o mundo de fato. (18:22) H-R P: Salva o mundo, integrando-o nos interesses russos. (18:26) I M.I: Estando por trás, de fato, tudo para encobrir os interesses geopolíticos da Rússia.... (18:31) H-R P: Eu diria: não apenas por trás, mas por trás, em frente, à direita, à esquerda, em cima e embaixo, ou seja, tudo empacotado na Rússia. (18:40) I M.I: É extraordinária essa construção do ponto de vista da promoção dos interesses de um poder que reivindica para si, neste momento, um novo estatuto, porque provavelmente tanto Dugin quanto Putin têm em comum a idéia de que o desmoronamento da URSS foi uma catástrofe. (19:00) H-R P: Putin o disse: a maior catástrofe geopolítica do século XX é o desmoronamento da União Soviética. (19:07) I M.I: E o que representou de fato o desmoronamento da União Soviética? (19:09) H-R P: A libertação dos povos. (19:10) I M.I: Exato! A libertação de povos que não tinham nenhuma intenção de estar na URSS, que sempre procuraram sua liberdade e que, no momento em que tiveram ocasião, lutaram por ela e a obtiveram. Não esqueçamos que os povos bálticos, e todos os outros se soltaram, houve revoluções nacionais.... (19:27) H-R P: Em toda a Europa Central e Oriental inclusive... (19:33) I M.I: Não me refiro à URSS. Todos os campos de concentração socialistas, com os estados socialistas que não faziam parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o Pacto de Varsóvia. Ou seja, esta construção desmoronou, mas para eles é o contrário: é uma catástrofe. (19:48) H-R P: A oposição que a afirmação de Putin constrói de que a maior catástrofe do século XX é o desmoronamento da União Soviética é que a libertação dos povos de sob a dominação soviética representa um mal. É inacreditável! Ou seja, é uma afirmação de fato escandalosa de todos os pontos de vista. Não apenas....Poderíamos dizer: “Sim, lamenta a perda da importância que teve o estado soviético e, portanto, o elemento russo teve naqueles tempos, mas implicitamente se trata de uma forma de lamento descarado diante da libertação de povos que esperaram tanto: o desmoronamento da União Soviética, para poderem sair de sob a tutela e dominação dela. (20:38) I M.I: E como caíram presas, digamos, da União Soviética depois de uma catástrofe real, no nível mundial. Refiro-me à Primeira Guerra Mundial, à aparição da União Soviética.... (20:55) H-R P: ....e depois a dominação de metade da Europa depois da Segunda Guerra Mundial (20:58) I M.I: Depois dos arranjos do final da Guerra. Mas aqui, sabemos muito bem e veremos, quem quiser, talvez, pode aprofundar o que crê Dugin e como vemos, para utilizar um termo na moda, como foi apresentado do outro lado do oceano, “a grandeza da Rússia de novo?” O problema é que nós, romenos, estamos acostumados. Temos experiência com a Rússia. Tememos a Rússia há muito tempo. (21:26) H-R P: Tivemos no século XIX, fomos invadidos, creio que fomos cinco vezes invadidos durante o século XIX por eles. (20:33) I M.I: Imediatamente falamos da união do Principado, falamos de 1820, perda da Bessarábia.... (21:40) H-R P: De onde não saíram. Ficaram alguns anos. (21:43) I M.I: E permaneceram. Mas o problema é: o que acontece com os Estados Unidos? Porque aqui a resposta, esperamos como réplica do Ocidente para que apresente os valores em que cremos e a que aderimos ....pertencem a este espaço. Começamos a duvidar em relação ao curso dos Estados Unidos sob Donald Trump e aqui é absolutamente legítimo perguntar-nos: que fará um Presidente americano que elogiou Putin na campanha eleitoral? (22:21) H-R P: Sim...Não sei. (22:20) I M.I: Porque também o título do livro é Os Estados Unidos e a Nova Ordem Mundial, ou seja, a antítese à nova ordem mundial proposta por Dugin e Putin, pela Rússia, digamos que Dugin é ideólogo do regime de Moscou e, claro, a ideologia prática dos Estados Unidos de ser, como dizíamos, o líder do mundo livre. (22:43) H-R P: Sim. Neste título, Os Estados Unidos e a Nova Ordem Mundial, faz-se uma antítese entre a proposta da Nova Ordem Mundial que Dugin tem - que é catastrófica para nós-, a euroasiática, e para o mundo, em geral; e os Estados Unidos vistos como monopólio de poder de depois do desmoronamento da União Soviética, ou seja, a vitória da Guerra Fria pelas democracias liberais ocidentais. O que Dugin contesta é um mundo unipolar. De fato o que ele contesta é a Pax Americana. A Pax Americana é de fato, não a dominação do mundo pelos Estados Unidos, mas a difusão, no mundo, numa ordem do tipo da paz americana, dos valores da modernidade e da pós-modernidade, o que ele (Dugin) odeia de toda a alma é de fato a reunião de valores em que se funda, ou pela qual se legitima o poder americano. (23:51) I M.I: E toda a construção americana em âmbito mundial desde 1945 até hoje. (23:58) H-R P: Sim e inclusive a construção na Europa da União Européia. Todos esses são, para ele, inimigos. O que acontece agora com os Estados Unidos é algo que observamos com grande interesse. Eu creio que as afirmações de política externa arriscadas e cito aqui apenas uma, de Donald Trump, à época da campanha: no segundo debate, ele adotou a definição do conflito da Síria, que é a proposta por Putin, ou seja, que existe um governo legítimo com que se deve negociar e este é o regime de Assad, a quem a Rússia apóia, e a oposição, Trump adotou o ponto de vista de Putin, de que está de maneira indiscernivelmente contaminada pelo terrorismo. (24:58) I M.I: Sim, esquecendo que há um componente nessa oposição, não sei quão forte, profundamente moderada e profundamente apropriada aos valores ocidentais e democráticos. (25:09) H-R P: Certamente. (25:12) H-R P: Essa é a definição de Putin, que cobre esse ponto, para justificar o apoio ao regime de Assad. Isto fez Trump contra a política do governo americano que apóia exatamente a parte não terrorista da oposição ao governo Assad. E a idéia de que existe uma aliança entre terroristas e a oposição ao governo Assad é uma idéia russa, que Trump.... (25:51) I M.I: E em conseqüência todos os que lutam contra o regime Assad devem ser liquidados. (25:45) H-R P: ....e devem ser identificados com os terroristas. (25:46) I M.I: Sim, estando no mesmo saco, sob a mesma ótica russa. (25:53) H-R P: É um ponto de vista errado que, creio, Trump reverá sob o impacto do fato de que qualquer presidente que vai para a Casa Branca entra num dispositivo. Um Estado é como um habitáculo de uma nave espacial, em que ocupas um lugar, mas aquele lugar não é tu quem o fazes, ele é feito de instituições em que ele tem lugar e os instrumentos pelos quais ages sobre as pessoas e pelos quais queres traduzir na vida o teu plano de governo é limitado e influenciado pela natureza dos conselheiros que estão à disposição. Ora, a natureza desses conselheiros é profundamente liberal, democrata e constitucional nos Estados Unidos. (26:55) I M.I: Mas o papel dele de Presidente é muito importante porque ele “aperta os botões”, como se diz na Romênia, e aciona, direciona o trajeto... (27:02) H-R P: Define a direção. (27:03) I M.I: Exato: define a direção. Ora, aqui está o grande problema: para onde se dirigem os Estados Unidos com Donald Trump? Certamente temos a experiência dos republicanos. O Partido Republicano foi sempre uma voz poderosa no que diz respeito... (27:21) H-R P: Uma voz não-isolacionista, intervencionista, anti-comunista e adepta da militância democrática, ou seja, da exportação da democracia liberal. (27:32) I M.I: Sim, com base numa idéia também de origem.... (27:37) H-R P: ....cristã. (27:38) I M.I: cristã, de exportação de valores, para vivermos assim num mundo melhor.... (27:37) H-R P: ....Sim. (27:46) I M.I: É verdade que Fukuyama enveredou pela utopia, vendo um mundo liberal que se unificaria em nossa democracia, de tipo ocidental. No entanto, creio que o lançamento para além dessa idéia não creio que, afinal, seja favorável... (28:03) H-R P: ....não é favorável e não será lançada para além. Se é para analisar um pouco maquiavelicamente a admiração de muitos americanos por Putin, diria que não é uma admiração por um conteúdo político russo, mas pela liderança de Putin, e, desta maneira, afirmam, de modo polêmico, a desaprovação do que eles chamam a fraqueza do Presidente Barack Obama. (28:28) I M.I: Por que admirarias como americano um Presidente autoritário que não respeita?.... (28:33) H-R P: Trata-se .... (28:35) I M.I: ....os valores da democracia em que tu crês, como americano ou pretendes ...Aqui é uma personalidade dupla, ou.... (28:42) H-R P: Não.... (28:43) I M.I: ....não finges que és democrata, não democrata no sentido de pertencer ao Partido Democrata, mas democrata no sentido de aderir a valores democratas? (28:42) H-R P: Não creio que os americanos alguma vez admiraram o autoritarismo não democrático, ou seja, uma atitude não-democrática. Se há algo que define a nação americana no seu todo, indiferente das opções políticas, é um apego profundo diante da idéia democrática popular. Com isto entendo não uma democracia elitista, como freqüentemente acontece na Europa, mas uma democracia com base popular, profunda.... (29:19) I M.I: .... plantada desde baixo, porque a América não derivou de uma aristocracia.... (29:22) H-R P: Absolutamente não.... (29:25) I M.I: .... mas são fundamentos completamente diferentes: a América foi construída pelos colonos, de baixo para cima. (29:30) H-R P: Os futuros americanos fugiram da aristocracia (ri). (29:34) I M.I: Exato! E foram perseguidos. Falamos de crença religiosa, mas agora, na verdade.... (29:40) H-R P: Se me deixares falar um pouco... (29:41) I M.I: Por favor. (29:42) H-R P: Quero pura e simplesmente apontar que qualquer coisa que os americanos admirem como líder no estrangeiro não se refere ao fundamento indisputável do regime político deles, mas é a democracia fundada no povo: We the people é fundamentalmente.... (30:08) I M.I: ....são as palavras que iniciam a Constituição Americana.... (30:10) H-R P: entranhada em seus instintos políticos. Portanto, não imagino nenhum americano que admire o autoritarismo político de Putin. O que ele admira, alguns deles, é, em espelho, a liderança de um líder, em contraste ausência de liderança de Barack Obama.... (30:33) I M.I: Ou seja, digamos, o efeito Trump vem depois um governo de oito anos de Obama, que foi percebido pelos americanos como um governo fraco? (30:44) H-R P: Um governo fraco, sim. E na Síria, ao menos, mostrou que é um governo fraco, porque ao tempo do mandato de Barack Obama, não apenas os russos obtiveram um papel-chave que não tinham de maneira nenhuma na Síria, mas eles estão com presença militar e com base permanente ali. Ora, isso é conseqüência de uma ausência de liderança na América. (31:07) I M.I: Sim, se discutimos em termos de geo-estratégia, quem exerce um papel no Oriente Médio, exerce o papel em nível global.... (31:14) H-R P: Certamente. (31:15) I M.I: Portanto, permitir que outra força venha exercer papel ali é um erro enorme. E lembro-me de momentos críticos em que a América estava, no entanto, pronta para, digamos, intervir na Síria, e apareceu o anúncio feito por Putin que o regime renunciara às armas químicas, o que aparecia não como uma justificação que anunciara que bombardearia essa posição. Então as coisas desde então escaparam totalmente do controle da Síria e a América se confronta com alguns problemas que não tinha em vista e que provavelmente nunca teve. Mas o importante é: por que Barack Obama se comportou assim? Ou seja, não teve nenhum tipo de avaliação das políticas de Putin? (32:04) H-R P: Porque poucas pessoas esperavam que Putin se tornasse tão autoritário quanto se tornou, e aqui há a sistemática leitura errada do Ocidente diante da Rússia. Deveriam perguntar mais vezes para nós. (32:24) I M.I: Depois da Guerra Fria ainda existe tal leitura? (32:27) H-R P: Sim. E a prova é que Putin foi uma surpresa para muitos, e não deveria ter sido assim. Nem todos são Yeltsin. Yeltsin é a exceção. Putin é a regra russa. A segunda coisa é que nos Estados Unidos – referente ao papel dos EUA no Oriente Médio – nos Estados Unidos, depois da emoção enorme produzida pelos atentados de setembro contra as Torres Gêmeas e a aprovação inicial da Segunda Guerra do Iraque, veio uma reação da sociedade progressista americana extraordinariamente virulenta contra a presença americana no Iraque e contra.... (33:14) I M.I: e contra a política de George W. Bush. (32:16) H-R P: Também isto fez com que o segundo mandato de George W. Bush fosse extraordinariamente contestado, levando a alguns progressistas americanos a afirmar que ele era promotor de um estado fascista na América, o que é um exagero evidente. (33:31) I M.I: Sim, na verdade, não apenas intelectuais da América, nem falo dos europeus.... (33:37) H-R P: Os europeus têm um problema com o anti-americanismo que já é mainstream e expresso abertamente. Se leres a imprensa alemã, principalmente depois da eleição de Donald Trump, verás reações que são, de um lado, inadequadas para o tipo de jornalismo com que estamos acostumados na Alemanha, e, ao mesmo tempo, incomodamente anti-americano, ou seja, não se pode julgar de maneira tão desdenhosa uma opção democrática numa nação que não teve em duzentos anos nem um tipo de derrapagem anti-democrática. (34:22) I M.I: Nem teve nunca uma campanha deste tipo. (34:24) H-R P: Sim, é verdade. (34:25) I M.I: Ou seja, as palavras duras de Trump, o seu estilo de comportamento, as atitudes dele, em verdade, não são fáceis de digerir, não digo de aceitar, e agora ele é Presidente dos Estados Unidos. De outro lado, na verdade, creio que aqui é uma coisa essencial: Osama bin Laden ataca as Torres Gêmeas, um ataque ao símbolo do poder da América, de fato. Morrem três mil cidadãos, a maioria americanos, mas também de outros países.... (35:12) H-R P: Sim, sim. (35:03) I M.I: ....que trabalhavam ali. O Pentágono é atacado, não esqueçamos, havia ainda outro avião que cairia sobre a Casa Branca. Ora, a América certamente que tinha de reagir e procurar os terroristas ali onde estavam, nas suas bases, no Afeganistão. E a América entra no Afeganistão, depois do que acontece o que disseste do Iraque que ele entra na mesma órbita suspeita de que apóia os terroristas e assim por diante. E aparece esta reação perturbadoramente virulenta.... (35:34) H-R P: Da sociedade que se repete a reação diante do Vietnã.... (35:36) I M.I: ....direcionada a George W. Bush.... (35:37) H-R P: Sim.... (35:38) I M.I: ....que o condena como um líder que invade outros povos.... (35:44) H-R P: O que é uma perspectiva que não compartilho. Mas aonde conduziu isso? Os Estados Unidos conduziram uma campanha que ganhou a Guerra no Iraque. O problema é que.... (35:57) I M.I: ....e no Afeganistão, um lugar muito mais difícil do que o Iraque.... (36:00) H-R P: ....Sim. Portanto, essa guerra foi ganha. O problema é que a América, por causa dessa reação da sociedade americana contra a intervenção, perdeu a paz. Perdendo a paz, criou um vazio de poder que, em geopolítica, sabemos muito bem que foi imediatamente preenchido por aquele que tem iniciativa. E aquele que a teve é Putin. (36:30) I M.I: Aqui....Porque a eleição de Obama....a aparição dele em primeiro lugar, e a sua eleição é posterior uma reação ao mandato Bush, porque a América estava numa perda de imagem muito importante. Atenta para filmes como de Michel Moore e outros assim.... (36:46) H-R P: (Ofendido) Esse é um delirante e mentiroso. (36:48) I M.I: Sim, sim....mas fez carreira.... (36:52) H-R P: (Ofendido) Eu sei! E até ganhou Oscar. Mas ele [Michel Moore] entra no capítulo “calúnia que se pode provar.” (36:57) I M.I: Exato, mas quero dizer que nesse pano de fundo de perda de imagem em nível mundial então a América encontrou uma solução ou parte de establishment veio com uma pessoa completamente nova: “Obama, eis um outro modelo de reunir a nação, o primeiro Presidente de origem afro-americana, democrata, com outra imagem, smile, pacifista, a América já não será posta em guerra, intervenções com armas nos pés, com helicópteros decolando, essas imagens creio que contaram muito para Barack Obama, um Presidente, que, acredito, teve muito boas intenções e fez muitas coisas boas, mas provavelmente, sentindo o peso do governo de Bush não agiu quando a América deveria tê-lo feito: agir para intervir na Síria. (37:51) H-R P: O resultado desses dois mandatos de Barack Obama sobre a situação do Oriente Médio é um Israel que se sente isolado e sem apoio fortemente moral que tinha da parte dos EUA, ou seja, um Israel isolado; e um Oriente Médio em que a liderança americana é fortemente contestada e em que apareceu, no local, com base militar, e com intervenção militar, um ator que não estivera ali antes daqueles dois mandatos. (38:27) I M.I: Para completar, temos também uma Turquia virada do avesso. (38:30) H-R P: E uma Turquia completamente virada do avesso. Portanto, o resultado, do ponto de vista da geopolítica dos valores em que nós cremos naquela zona, aqueles dois mandatos de Barack Obama são catastróficos. (38:44) I M.I: Mas aqui chegamos a esta pergunta: o papel dessas pessoas, essa oposição a G. W. Bush dos intelectuais, protestos de ruas, filmes, como disseste, inúmeros livros. A América era culpada porque então intervinha, e agora vemos que a América tem algo para ser repreendida porque não interveio. E então essa hipocrisia, digamos, intelectual, eis que prova seus efeitos, quanto se pode, em prazos mais longos. Ou seja, podes estar num dado momento com eses ideais de a América ficar em casa, mas quando a América fica em casa, é pior do que quando a América intervém no terreno. (39:44) H-R P: Certamente.... (39:38) I M.I: De fato o Exército Americano certamente serve os interesses da América, mas a América tem interesses que dependem da democracia e valores de promoção da liberdade. (39:47) H-R P: Nós mesmos podemos identificar-nos com os interesses da América, porque são interesses que não nos espezinham, mas, ao contrário, promovem a agenda da estatalidade romena. (39:57) I M.I: Vamos ver, pois estive no local ali, no Afeganistão.... (40:02) H-R P: Estiveste com os combatentes na Guerra? (40:03) I M.I: Ao vivo, e não devo calar-me. Pelo tempo que estive no período controverso no do mandato de George W. Bush, no entanto a Romênia nunca deu sinais de hesitação, e alegro-me com isso, com a pequena síncope... (40:23) H-R P: Mas não, a síncope que temos de reconhecer...O Ministro do Exército de então.... (40:27) I M.I: E o Primeiro-Ministro.... (40:28) H-R P: E o Primeiro-Ministro D. Liceanu que determinou uma retirada unilateral...é algo inqualificável... (40:35) I M.I: Exato. (40:38) H-R P: Do meu ponto de vista: Alta Traição, ponto! (40:39) I M.I: sem anunciar aos parceiros americanos daquele tempo, mas passando por essa síncope.... (40:43) H-R P: Não, refiro-me à.... (40:45) I M.I: Refiro-me à síncope política, não à síncope do exército.... (40:48) H-R P: Ion, nem as autoridades romenas são responsáveis. O Presidente não foi informado desta decisão feita pelo Premiê. Portanto é algo.... (40:56) I M.I: Foi anunciada quando pôs o exército.... (40:58) H-R P: Isto para o Estado Romeno foi gravíssimo (41:01) I M.I: Exato, ainda bem que as coisas não foram adiante. Mas queria dizer que isto significou que a implicação da Romênia foi quanto se pôde correta, decidida e leal.... (41:13) H-R P: ....leal, e militarmente competente. (41:14) I M.I: E militarmente competente, o que se viu, é claro, com sacrifícios. (41:22) H-R P: Sim. (41:23) I M.I: Ou seja, fizemos isso com grandes sacrifícios e creio que devemos pensar agora no que acontecerá. Será aqui temos duas opções: a América de Trump dirige-se ao isolacionismo? Ou a América de Trump dirige-se para as políticas tradicionais do Partido Republicano, do qual lembramos: a implicação, a preservação dos interesses da América, no mundo euro-atlântico, por exemplo? Aqui, creio eu, está a grande pergunta: para o que vai pender Trump? Porque Barack Obama, por sua intervenção, gerou alguns efeitos que são contrários aos interesses da América, no momento presente. (42:08) H-R P: De modo claro. Eu não posso senão exprimir minha esperança de que o euro-atlantismo político americano será fortalecida, não traído pelo Presidente eleito e que não sustentará, também como Presidente, o ponto de vista russo na questão da Síria e do Oriente Médio.... (41:30) I M.I: ...e da Ucrânia.... (41:32) H-R P: ....e da Ucrânia.... (41:33) I M.I: ...o que é muito importante.... (41:34) H-R P: ....e que reverá a posição da América diante do apoio incondicionado ao Estado de Israel. Quanto a nós, Ion, o interesse nacional romeno mantém-se ou cai com a posição forte dos Estados Unidos na Europa. (42:55) I M.I: As coisas são muito importantes e graves, portanto, não podemos brincar, porque o establishment democrático romeno, assim com o é, não dizemos que é perfeito ou que....mas, contudo isso, existe, não podemos comparar a Romênia de agora com a Romênia de 1990.... (43:10) H-R P: ....Não, não.... (43:11) I M.I: Evidente que houve uma evolução porque a Romênia faz parte da Europa, é aliada estratégica dos Estados Unidos, isso é muito claro.... (43:20) H-R P: ....Isso nos fez muito bem.... (43:21) I M.I: Ora, à falta desse aliado estratégico, eu não creio que o establishment democrático resista, não creio, a longo prazo, porque temos a experiência interbélica: no momento em que os rumos dos poderes as Europa mudaram, e o totalitarismo se tornou o dono da Europa.... (43:39) H-R P: ....A Romênia abandonou a democracia.... (43:42) I M.I: Exato! Abandonou a democracia, mas, um pouco mais tarde, outros se apressaram, na Polônia (43:47) H-R P: Isso foi em fevereiro.... (43:51) I M.I: Exato! (43:52) H-R P: ....E Carol fez seu estatuto constitucional, abolindo a Constituição de 1923.... (43:56) I M.I: Depois do quê levou a um governo quase de extrema-direita: Goga, Cuza, .... (44:01) H-R P: Que introduziu as primeiras leis raciais em consenso com fizera tanto a Itália, por inspiração alemã, em 1938, não tendo a Itália até então uma política anti-judaica, por inspiração na verdade oportunista da Alemanha nazista anti-semita. (44:20) I M.I: Para não falarmos, e tenho de dizer que depois de 1945, aconteceu a mesma coisa quando muitos passaram imediatamente para a parte do ocupante, para obterem postos, privilégios, poderes e assim por diante.... (44:36) H-R P: Ou seja, para nós, a equação de um enfraquecimento dos Estados Unidos na Europa com um ativismo pró-imperialista russo no Leste é uma fórmula catastrófica. (44:50) I M.I: É uma fórmula catastrófica e temos ainda um ponto nevrálgico: a Europa. A Europa de que dependemos, que é a nossa Europa, de todos.... (45:10) H-R P: Temos o azar de ter um Presidente da Comissão Européia incompetente, segundo penso, pró-russo; uma Ministra das Relações Exteriores, ou seja, uma comissária de política externa, Sra. Mogerini, que é também uma velha comunista, com simpatias pró-russas. É uma situação desastrosa. Uma Europa em que da liderança alemã já não sabemos o que aceitar dele, não sabemos como funciona. Em nossa memória histórica, Ion, todas as alianças entre a Alemanha e a Rússia se reatualizaram e entendemos perfeitamente o temor, o medo, o pavor da Polônia diante de um entendimento entre a Alemanha e a Rússia, ou seja.... (45:58) I M.I: O que é válido para a Romênia.... (46:00) H-R P: ...o que também é válido para a Romênia...."
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E aí, gata, manda um nude aí pra galera do tópico se deliciar em suas curvas fluminenses. @A_Almeida e pessoal do tópico, um comentário que fizeram nesse post sobre o Alita que eu postei aqui: "Ao meu ver, N.A. escreveu tudo aquilo numa fase de transição onde ele havia entendido racionalmente as coisas (a existência do sagrado e do profano), mas aquele conhecimento ainda não havia convencido todas as partes da sua alma. É fácil notar que ele começa todos os livros com ressalvas, atenuações e esperanças, mas antes do meio ele já está metralhando visões infernais sem parar, freneticamente. N.A., para mim, foi um mestre sádico. Não sei se valeu a pena, no fim das contas, mas acho que me saí bem daquilo tudo. Mas ele não tinha má intenção, ao meu ver. Acho que ele só não tinha maturidade suficiente para escrever aquilo sem causar desespero e loucura nos leitores. E acho que ele notou isso, e por isso mesmo sumiu do nada, envergonhado, ao meu ver."
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Olá, "Schopenhauer abominava a supervalorização da mulher que, no ocidente, às vezes se manifesta quase como veneração. Normalmente a mulher que se deixa perverter por esse tipo de tentação, que consente em ser venerada, torna-se cínica, parva e perde a dimensão real do próprio valor ontológico enquanto mulher. Por outro lado, o homem que se deixa perverter, que consente em venerar, se torna um idólatra mascarado de herói que transfere a soberania do seu "eu" aos caprichos de uma cínica. O resultado é: ambos se aprisionam na superfície do Ser e não se aprofundam nem um bocadinho na autoconsciência. Não é uma tragédia porque nenhuma força externa e superior os condicionou inexoravelmente a esse estado. Trata-se apenas de uma comédia porque ambos tornaram-se deliberadamente imitações de caracteres superiores." Mas por outro lado... "O Nessahan Alita aparece com uma aparente solução afetiva, com uma proposta de transformar meninos em homens, bananas em machos-alpha, tímidos em verdadeiros Casanovas etc. No início tudo parece uma maravilha porque a exposição que ele faz da psicologia negativa feminina, da perversão quase animalesca da mulher, cabe perfeitamente nas situações análogas da vida de qualquer homem que tenha se relacionado com mulheres. No entanto, quando menos se dá conta, o leitor se vê imerso em uma realidade tão absolutamente cínica e tão carente de sentido que, consequentemente, o arrasta a uma conclusão realmente desesperadora, porém, que lhe confere um prazer sádico: "TODA MULHER É UMA PUTA". Esta conclusão não se contenta apenas em ser uma sentença separada da personalidade do leitor, mas, vai além; ao ponto de se integrar na personalidade masculina de forma semelhante a uma iniciação esotérica. Neste ponto, não se trata mais de uma relação entre escritor e leitor, mas de mestre e discípulo, e o que antes era lido e entendido enquanto analogia, isto é, síntese de semelhanças e diferenças, passa a ser absorvido como identidade. As mediações análogas entre as experiências particulares da vida do homem e as descrições gerais que Alita faz são definitivamente substituídas pela identidade pura e simples; pela interpretação literal e chapada. O neófito iniciado, então, se vê em um mundo no qual a Natureza lhe amaldiçoou com o ardente desejo pelo feminino - que ele considera um monstro inferior -, tão necessário á sua vida. Pouco a pouco, o cinismo elevado á última potência o transmuta, finalmente, em um pobre diabo manipulador, mentiroso, infiel e pau no cu, e que culpa à mulher por todos os males. Qual mulher? Todas. É verdade que Alita deixa claro que está se referindo ao tipo perverso de mulher, e não às santas. Mas, isso é conversa fiada. Uma que a "iniciação" ocorre, o neófito esquece do que está além, pois, se torna incognoscível. É uma obra de bruxaria muito bem elaborada. Um encantamento, um feitiço lançado ao acaso para perverter um pouquinho mais aos homens e os tornar completos babacas."
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Belo e moral. Acertou em cheio. Marx já dizia que a revolução comunista mundial só poderia acontecer com a livre circulação de produtos e idéias entre os países no âmbito internacional, e com o desenvolvimento do capitalismo ao máximo dentro do âmbito das economias nacionais. Os comunistas sabem que uma economia totalmente central e estatizada não funciona, e o que eles fazem é manter uma economia de tipo fascista, com uma elite de mega-empresários (meta-capitalistas) com liberdade relativa de ação, enquanto os micros, pequenos e médio-empresários são sufocados em suas atividades com regulações e impostos. Schumpeter dizia que o fim do capitalismo se daria com a ajuda dos próprios capitalistas, e não com a ajuda do proletariado. O que os comunistas querem é perverter toda a cultura e tradição que deram origem ao nascimento da civilização ocidental, pois, mesmo para Marx, no fim da vida, não era estrutura econômica que dava base à cultura e valores de um povo, mas o contrário que permitia o nascimento de uma estrutura econômica que para ele era considerada injusta. Liberais, no geral, são um bando de idiotas que acham que sabem muita coisa só porque leram As 6 Lições do Mises.
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Fotos ou é midira.
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Diário da Fabi (protusão, condromalácia, dor crônica)
danilorf respondeu ao tópico de FabianaF em Diário de Treino
Campanha #nóisquévêafabifazendopistolsquat. Se vc quiser ver tbm, curte aí. -
O cara fala que é esquerdista e contra a elite financeira mundial mas diz que vota na Hillary. Lol, vai entender.
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Do not listen to this guy: Putin on Trump victory: Russia is ready to restore relations with US https://www.rt.com/news/365966-putin-trump-congratulates-victory/
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Eu avisei.
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O incidente da Líbia e o financiamento do governo Obama para grupos terroristas confirmado pelo WikiLeaks: "In Obama’s second term, Secretary of State Hillary Clinton authorized the shipment of American-made arms to Qatar, a country beholden to the Muslim Brotherhood, and friendly to the Libyan rebels, in an effort to topple the Libyan/Gaddafi government, and then ship those arms to Syria in order to fund Al Qaeda, and topple Assad in Syria. Clinton took the lead role in organizing the so-called “Friends of Syria” (aka Al Qaeda/ISIS) to back the CIA-led insurgency for regime change in Syria. Under oath Hillary Clinton denied she knew about the weapons shipments during public testimony in early 2013 after the Benghazi terrorist attack. In an interview with Democracy Now, Wikileaks’ Julian Assange is now stating that 1,700 emails contained in the Clinton cache directly connect Hillary to Libya to Syria, and directly to Al Qaeda and ISIS. Here is the incredible transcript: JUAN GONZÁLEZ: Julian, I want to mention something else. In March, you launched a searchable archive for over 30,000 emails and email attachments sent to and from Hillary Clinton’s private email server while she was secretary of state. The 50,547 pages of documents span the time from June 2010 to August 2014; 7,500 of the documents were sent by Hillary Clinton herself. The emails were made available in the form of thousands of PDFs by the U.S. State Department as the result of a Freedom of Information Act request. Why did you do this, and what’s the importance, from your perspective, of being able to create a searchable base? JULIAN ASSANGE: Well, WikiLeaks has become the rebel library of Alexandria. It is the single most significant collection of information that doesn’t exist elsewhere, in a searchable, accessible, citable form, about how modern institutions actually behave. And it’s gone on to set people free from prison, where documents have been used in their court cases; hold the CIA accountable for renditions programs; feed into election cycles, which have resulted in the termination of, in some case—or contributed to the termination of governments, in some cases, taken the heads of intelligence agencies, ministers of defense and so on. So, you know, our civilizations can only be as good as our knowledge of what our civilisation is. We can’t possibly hope to reform that which we do not understand. So, those Hillary Clinton emails, they connect together with the cables that we have published of Hillary Clinton, creating a rich picture of how Hillary Clinton performs in office, but, more broadly, how the U.S. Department of State operates. So, for example, the disastrous, absolutely disastrous intervention in Libya, the destruction of the Gaddafi government, which led to the occupation of ISIS of large segments of that country, weapons flows going over to Syria, being pushed by Hillary Clinton, into jihadists within Syria, including ISIS, that’s there in those emails. There’s more than 1,700 emails in Hillary Clinton’s collection, that we have released, just about Libya alone." http://www.thepoliticalinsider.com/wikileaks-confirms-hillary-sold-weapons-isis-drops-another-bombshell-breaking-news/#ixzz4OmCYDpKm
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"Eu considero praticamente IMPOSSÍVEL que uma pessoa que não saiba falar inglês e não tenha prática de navegar em 10 sites simultaneamente, anotando coisas relevantes em um bloquinho de notas, consiga entender - de maneira CLARA - o escândalo dos emails da traidora americana Hillary Clinton. Vou explicar o mais sucintamente que conseguir, suprindo o papel de informar que a imprensa deliberadamente se RECUSA A DESEMPENHAR. Vamo lá. Primeiro, uma pequena e básica CRONOLOGIA: - 13 de janeiro de 2009: Um camarada chamado Justin Cooper, secretário de Ms Clinton, cria o domínio "clintonemail.com", com o endosso da chefe do staff de Clinton e sua amiga pessoal Huma Abedin. Dias depois, Ms. Clinton é nomeada Secretária de Estado do governo Hussein Obama; - 11 de setembro de 2012: durante o mandato de Ms. Clinton como Seretária de Estado, ocorre um episódio em Benghazi, Libia, no qual quatro americanos são mortos, inclusive o embaixador americano, Chris Stevens. O episódio é fartamente e falsamente atribuído à publicação de um patético e simplório video no YouTube, que "teria ofendido" a sensibilidade dos pobres "rebeldes líbios". [COMEÇA uma investigação que vai desvendar um MEGA ESCÂNDALO, e basicamente MOSTRARÁ que o governo Hussein Obama FINANCIA o terrorismo na Líbia, no Paquistão e no Iraque - inclusive e sobretudo financiou o ISIS, o auto-denominado "Estado Islâmico do Iraque e da Síria", e que a morte do embaixador e dos outros americanos está relacionada, na verdade, com a descoberta, feita por por acaso, de um significativo estoque de armas americanas enviadas aos terroristas pelo governo Hussein Obama, e que estavam escondidas no Qatar.] - A partir de setembro de 2012, quando eclode o episódio na Líbia, o governo Hussein Obama entra em "modo pânico", e faz absolutamente de TUDO para ocultar as REAIS CAUSAS e a REAL NATUREZA do 'incidente' em Benghazi, que eventualmente eu posso esmiuçar pra todos,em outra ocasião; - 1 de fevereiro de 2013: Ms Clinton deixa de ser Secretária de Estado, sendo substituída pelo senador John Kerry. A investigação sobre o 'incidente' em Benghazi PROSSEGUE no Congresso americano, a despeito de todos os esforços do 'Shadow Party' (partido das SOMBRAS) para embrulhar e desqualificar os seus resultados; - 28 de outubro de 2014: O State Department dos EUA solicita a Ms. Clinton que entregue os seus emails (enviados e/ou recebidos) enquanto exercia o cargo de Secretária de Estado para que sejam examinados na investigação congressional sobre o 'incidente' na Líbia - que avança lentamente, mas AVANÇA; - 2 de março de 2015: The New York Times, em um furo de reportagem, publica a BOMBA de que, como a investigação descobriu, e Ms. Clinton foi obrigada a admitir, ela USOU UM PROVEDOR PRIVADO para receber e enviar emails que continham assuntos relacionados a sua função estatal, em vez de usar apenas o provedor OFICIAL, como era NORMA e REGRA OBRIGATÓRIA para um Secretário de Estado. Huma Abedin, que continua atuando como a principal assessora de Ms. Clinton, é obrigada a entregar ao FBI seus dois laptops e um Blueberry que contêm esses emails; - 25 de julho de 2015: Ms Clinton, desesperada, admite que "foi um erro", mas afirma ao Congresso e ao FBI que nenhum dos emails enviados ou recebidos continha material 'CLASSIFIED', ou SIGILOSO, na ocasião em que foi enviado/recebido por ela (esta informação é falsa e Ms Clinton será DESMASCARADA como MENTIROSA quando a Wikileaks divulgar o conteudo desses emails mais de um ano depois, como se verá: DIVERSOS assuntos que constam dos emails ERAM categorizados como "CLASSIFIED" na época em que os emails foram enviados/recebidos). - 6 de julho de 2016: James Comey, diretor do FBI, depois de examinar os emails e não divulgá-los, anuncia que não vai indiciar Ms Clinton - cedendo à pressão de Loretta Lynch, US Attorney General (a AGU de lá, análoga ao Cardozão aqui na 'era Dilma"). Loretta havia se reunido secretamente com Bill Clinton, como se descobriu depois - o fato é que ela pressionou Comey para dar a investigação por encerrada, dizer "ai, ai, ai" pra Ms Clinton e mandá-la em paz com um tapinha na mão. Que foi o que ele fez. - Julho e agosto de 2016: Comey comenta com família e amigos que seu procedimento ao dar a investigação por encerrada e não indiciar Ms Clinton provocou DEZENAS de cartas de demissão, algumas inclusive vindas do alto escalão do FBI, que estão se empilhando na sua mesa. Seu staff está indignado e mesmo pessoas antes bastante ligadas a ele estão lhe recusando o cumprimento quando o encontram nas dependências do FBI, dando-lhe as costas nos corredores e se negando a entrar no mesmo elevador que ele. - 29 de setembro de 2016: numa OUTRA investigação, desvinculada a esta do Congresso americano, o FBI começa a investigar Mr Anthony Weiner, ex-marido de Huma Abedin, por troca de correspondência e fotos pornográficas com uma menor de idade. Tal comportamento é recorrente na vida de Tony Weiner, que já foi investigado INÚMERAS vezes por acusações análogas, mas NÃO com menores de idade, o que constitui CRIME pela lei federal americana. A adolescente em questão tinha 15 anos na época da troca de emails, e tanto o conteúdo dos emails quanto as fotos pornográficas rapidamente aparecem na midia, já que não se trata, até então, de algo relacionado a segredos de Estado. Huma Abedin, parcialmente atingida pelo escândalo, se faz de vítima e diz que "aguentou por anos o comportamento do maridão, mas que não se separou dele senão recentemente, tentando manter o casamento por causa do filho de ambos, Jason." - 7 de outubro de 2016: BUEMBA, BUEMBA: a WIKILEAKS divulga o conteúdo de parte dos emails de Ms Clinton, mostrando que eles CONTINHAM documentação já considerada CLASSIFIED na época do envio/recebimento, e avisa aos interessados que tem TODOS e vai divulgar o conteúdo de TODOS. A informação da Wikileaks é de que eles foram hackeados a partir do computador do chefe-de-campanha de Ms. Clinton, John Podestà. A MIDIA lasca os emails em todas as primeiras páginas do país. (AQUI não, meu conterrâneo. Aqui aparece uma notinha incompreensível na página 29, se tanto. Cê tá querendo muito). -28 de outubro de 2016: o FBI descobre que os emails bombásticos que a Wikileaks TEM e que promete que VAI divulgar TAMBÉM ESTÃO no laptop apreendido de Tony Weiner, ex-maridão de Huma Abedin, laptop este que estava sendo investigado por causa dos emails pornográficos e das fotos nudes trocadas com a adolescente. Huma Abedin diz que "ah, noffa, é mesmo - ela tinha se esquecido de que, como na época ela também compartilhava o laptop do seu então marido,ela tinha o hábito de forwardar os emails pra ele, porque preferia imprimi-los em casa - já que imprimir na Seretaria de Estado era 'muito complicado e difícil'" - Diante disto, Mr James Comey, com uma PILHA de cartas de demissão aumentando SEM PARAR e CADA VEZ MAIS na sua mesa no FBI, não tem ALTERNATIVA senão REABRIR A INVESTIGAÇÃO sobre o escândalo dos emails de Ms Clinton contendo informações SIGILOSAS do governo americano e fornecidas por ela durante o seu mandato de Secretária de Estado - que pelo visto parecem estar em 132.965 computadores ainda NÃO IDENTIFICADOS pelo mundo afora, inclusive muito provavelmente nos das organizações terroristas islâmicas. Os apoiadores de Ms Clinton - e possivelmente o imbecil do Marco Antonio Villa - se desesperam e começam a berrar que "o FBI está trazendo o pênis de Tony Weiner para a eleição presidencial americana, e que isto é um absurdo irrelevante" - "
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Só de olho nessas tretas.
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Não sei se você sabe, mas o Bolsonaro votou a favor da PEC.
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Eu li um artigo de um aluno do Eric Voegelin comentando a esse respeito. É grande e está em inglês, mas vale a pena a leitura. Tô pensando em fazer uma tradução até o fim da semana que vem pra fins de estudo caso o pessoal não saiba a língua, mas segue abaixo: Jeff Nyquist, brilhante e indispensável como sempre: Will the Real Russian Puppet Please Stand Up?! Commentary for 26 October 2016 I flatly state that Marx was consciously an intellectual swindler for the purpose of maintaining an ideology that would permit him to support violent action against human beings with a show of moral indignation. – Eric Voegelin, Autobiographical Reflections, [pp. 48] Those who are familiar with the workings of the Communists are aware that the United States is in jeopardy. They are not fearful if the people of the country awake to the danger. But the enemies of civilization, both those in the Communist party and those on the fringe, who are playing with fire in their support of Communist theories, are at work to effect the overthrow of the government. They are working cleverly, insidiously, and are willing to take plenty of time to accomplish their ends, but their main purpose, the goal toward which they are striving, is the destruction of church, home, and the state in America and the raising of the Dictatorship of the Proletariat, controlled by Zinoviev and his gang in Moscow, to take the place of the government of the United States. – R.M. Witney, Reds In America, 1924, [p. 54] Back in 1924 radicals and Russian agents were working to replace the United States Government with a cabal “controlled by Zinoviev and his gang in Moscow….” Today that gang is nominally controlled by Vladimir Putin. And according to Hillary Clinton, speaking during the last presidential debate, Donald Trump is Putin’s guy. She called the Republican candidate for president a “Russian puppet.” In reply Mr. Trump said to Clinton, “No, you’re the Russian puppet.” The two presidential candidates are accusing each other of being controlled by that same “gang in Moscow” that Whitney was referring to. This is surprising on many levels; first, subversion by Russian communists supposedly died out with the Cold War. Of course, this is a ridiculous myth. There are communists everywhere. They are in the government. They simply refrain from properly labeling themselves. As for the death of communism, nothing like this ever dies unless someone kills its. And nobody killed communism. The communists simply announced that they were going away. Nobody was actually interested in where they went. According to researcher Trevor Loudon, some of them went to work at the White House. They had names like Bill and Hillary and Barack. And now they want to retain control of the White House for another four years – or preferably, forever. In terms of the deception which allows them to tread this path, it now becomes necessary for them to accuse their domestic opponents of being “Russian puppets.” Of course, Mr. Trump does not have the character of a puppet, and he has yet to help Russia in any tangible way. Furthermore, not only was Hillary Clinton allegedly a communist in her younger days – according to her former associate, Mr. Larry Nichols – she learned at the feet of Saul Alinsky (a man who worked for the advancement of the communist cause). Yet this same woman accuses her opponent of being a Russian puppet. She sounds, in fact, like an anti-communist caricature. What we find, in this instance, is the apparent abandonment of a political/strategic line of operation in favor of a new line of operation. What occasions this extraordinary shift? The woman who led the “Russian reset,” who gave Russia access to 20 percent of America’s uranium – who exported sensitive technology to Russia – now does a backflip in the air and shapeshifts into Joseph McCarthy. How are we to understand this? Napoleon’s Military Maxim 20 states that “the line of operation should not be abandoned; but it is one of the most skillful maneuvers in war, to know how to change it, when circumstances authorize or render this necessary. An army which changes skillfully its line of operation deceives the enemy, who becomes ignorant where to look for its rear, or upon what weak points it is assailable.” I believe that Mrs. Clinton’s newfound concern about Russian puppets in high office is a “skillful” maneuver of this kind; one that, indeed, “deceives the enemy”; for in this case the real Russian puppet is Mrs. Clinton. The Russians surely have enough dirt to destroy her career if they wanted to. Then ask yourself why they have refrained from destroying her? Why would the U.S. media, which has been notorious for its decline into cultural Marxism, and for selling itself to Moscow in the days of I.F. Stone and Walter Duranty, be so visibly on Mrs. Clinton’s side? Given her reckless indiscretions, her many scandals and illegalities, the Russians must have more blackmail on her than anyone. After all, the Russian special services are the best in the world. And if you think Hillary Clinton is a powerful woman, think again. She must bend to the demands of her blackmailers. She does not seek political office out of strength, but out of fearful necessity. Her only path, given so many crimes, is to attain the safety of office. In this matter her blackmailers are eager to help. What good is she to them if she doesn't hold office? So Moscow gives her as much help as possible. In return, her regime must become an American version of the Germany Democratic Republic; that is, a state completely subservient to Russian interests. Therefore it is imperative that Clinton accuse Trump of being Russia’s puppet. Only in this way can she distance herself from her own unstated program. The greater psychopaths in Moscow, who puppet the little psychopaths in Washington, cannot be altogether pleased at this desperate misdirection; so they have mobilized their navy and have put their citizens on alert. Nuclear world war might break out at any moment. Russia, from its end, supports Hillary’s accusation against Trump. By many subtle winks and nods, the Russians have implied that Trump is their man. The leading clown of Russia’ s “democratic” circus, Vladimir Zhirinovksy, said in a recent interview, “Americans voting for a president on Nov. 8 must realize that they are voting for peace on Planet Earth if they vote for Trump. But if they vote for Hillary it’s war…. There will be Hiroshimas and Nagasakis everywhere.” One has to be a simpleton to accept this pronouncement at face value. The looniest politician in Moscow blows kisses at Trump. Is that really supposed to help Mr. Trump? And do Americans like being threatened by Russians? If Trump is a puppet of the Kremlin, then they have given him away. They have bungled their puppetry! On the other hand, through all of this, they have helped to maintain Clinton’s cover. And why shouldn’t they help Mrs. Clinton? Russia is in the puppet business, turning flesh and bone into wood and string. The businessman who deals with Russia becomes a puppet. The diplomat who signs treaties with Moscow becomes a puppet. Global warming advocates are puppets. Radical feminists are puppets. Pro-Putin conservatives are puppets. Nazis are puppets. Islamic terrorists are puppets. There are so many puppets in so many places that it’s hard to say where the Russian puppet show ends and reality begins. Americans have yet to understand the danger. But if they ever caught on, Mrs. Clinton would have to flee the country. Or if the FBI caught sight of her puppet strings – what then? Hillary Clinton would be on the run, and she would not be alone. Another Russian puppet has been in the White House more than seven years now. And he proposed to get rid of all America’s nuclear weapons. He also brought many Russian puppets with him into government, into management – at CIA, at NSA and the Pentagon. They are in the State Department. They are in the Justice Department. Yes, yes, they are all communists. As Eric Voegelin maintained, these true disciples of Karl Marx yearn “to support violent action against human beings with a show of moral indignation.” Psychopaths always seek victims. Their quest for destruction and revenge is absolute. Hillary Clinton, Saul Alinsky, Karl Marx – they are all cut from the same cloth. They share the same drives – animated by rage and envy, by self-aggrandizement and solipsism. As Russia is the “motherland” of politicized psychopathy it is no wonder that the most extreme violence imaginable is expressed under the guise of Russian (i.e., Soviet) military science. In Marshal V.D. Sokolovskiy’s Soviet Military Strategy we read, “A modern war … will be nuclear, and will be the most destructive war in the history of mankind. The methods of conducting such a war will differ basically from those of past wars, including World War II.” (p. 427, Rand Translation.) As the conspiracy of the Communists reaches its final climax, exposure and unmasking becomes a very real possibility. Therefore, the Russian missiles must be ready. These alone guarantee that Russia’s puppets will remain safely in power. And if the FBI should move against the traitors, Obama would find it expedient to bomb Syria. When World War III begins, FBI headquarters will be the first Russian target. It is necessary, now, that Obama and Clinton maintain an ever-ready fiction; that they might go to war with Russia tomorrow. For in this fiction they have a weapon with which to beat down all domestic opposition. It does not matter that America has no interests in Syria. It does not matter that Obama and Clinton have worked to weaken the U.S. military. It only matters that they are in office when the war starts. It only matters that all emergency powers belong to them. And what about nuclear war? Nuclear war satisfies the psychopath’s urge to kill on a grand scale. According to Sokolovskiy’s text, “These aims can be achieved by massive nuclear strikes of the Strategic Missile Troops and the Long Range Air Forces against the most important countries of the enemy coalition, against the regions and targets which form the basis for the enemy’s military and economic power, and against his troop formations.” The situation is perfectly clear. Clinton calling Trump a “Russian puppet” is the signature event of the 2016 presidential election. It tells us how far the creeping red frontier has advanced. Provokatsiya Commentary for 16 October 2016 The final warp and woof of Moscow’s strategic tapestry is now coming into view. As John Dziak pointed out in his essay, “Soviet Deception: The Organizational and Operational Tradition,” the key Russian strategic concepts include: Proniknovenniye (Penetration), Provokatsiya (Provocation), Fabrikatsiya (Fabrication), Diversiya (Diversion), agent po vliyaniyu/agent vliyaniye (agent of influence), Dezinformatsiya (Disinformation), Kombinatsiya (Combination). The weave is thus translated if we juxtapose the following proper and improper nouns: Barack Obama (Proniknovenniye), Aleppo, Syria (Provokatsiya), Donald Trump/Russian stooge (Fabrikatsiya), Russian hackers (Diversiya), Hillary Clinton (agent po vliyaniyu/agent vliyaniye), CNN/New York Times/Washington Post, et alia (Dezinformatsiya), the result of the 2016 presidential election in all the above (Kombinatsiya). The weave itself may be grasped with reference to scandal and counter-scandal. But do not mistake the tertiary diversiya for the primary provokatsiya. Next, interject the prospect of nuclear war into the mix. Friday’s ABC News headline says, Russian television Warns of Nuclear War Amid US Tensions. The Sunday Express says, Nuclear war ‘IMMINENT’ as Russia tells citizens to find out where the closest bunkers are. A few days ago the governor of St. Petersburg announced a possible bread ration of 300 grams per person for 20 days (while sheltered underground) in the event of war with America. Can we take any of this seriously? Last 15 June Haaretz presented the following headline: Russia ‘Mobilizing for War’ Warns Canadian Intelligence Report. One may ask, at this point: How many warnings of this kind are needed before someone, somewhere, accepts the threat from Russia as real? Of course one might say, quite simply, that there is no reason to be alarmed. States are “rational actors” and they never do irrational things – especially involving their military forces. This is nonsense, of course. History tells another story altogether. Human beings are not the “rational actors” of social science theory. Human beings are only partly rational. They are also irrational. We would not have had World War I or World War II if this were not so. Or, as a GRU defector once said about his bosses in Moscow, “These are not normal people. These are crazy persons.” But they are not the only crazy persons. While I was visiting with the Brazilian philosopher, Olavo de Carvalho, last month, he gifted me a fascinating little volume by Harry Redner titled, The Malign Masters. The book suggests that the unifying undercurrent of the last hundred years of Western philosophy has been solipsism, which may be defined as: “A theory in philosophy that your own existence is the only thing that is real or that can be known.” Insofar as America is infected with solipsism, we are also crazy persons. The essence of our narcissism is possibly a derivation of our solipsism. And our awareness does not extend to things outside our “bubble.” It follows, as well, that we have no regard for history or posterity. Everything is about us. The real world, outside the solipsistic bubble, must never be fully acknowledged. The solipsist is only comfortable when placed at the center of his universe. That he is subjectively at the center of his own life is insufficient. This is not grandiose enough for him. His most hated enemy, therefore, is the person who blasphemes against his divinity – against the Great God Me, the God of the Imagined Self, who is not the God of the True Self, the real and objective God. But I digress. Solipsism is the thread by which our culture of narcissism holds together. It conditions our obliviousness in advance of our oblivion, our disregard of duty, our disrespect of truth – our laziness in the face of the enemy. And it is this enemy, like the dread dawning of a malign sun, who now plays out his endgame – an Armageddon (as it were); but not the Armageddon of second-hand Isaiahs or un-swallowed Jonahs. It is the endgame as understood by a true chess master. At this late hour the middle game is finished and many pieces have been taken off the board. Checkmate now stands in prospect. Look at how this unfolds. We are told that Russia is trying to interfere with the U.S. elections. We are told that Moscow favors Donald Trump and disfavors Hillary Clinton. And why would the Russians so readily signal their favor and disfavor? Since when do Russian chess masters admit their real intentions? To believe every lie, to swallow all fish bait – that has been our legacy. Perusing Wikileaks emails from the Democratic Party, one glimpses the truth. It is not Trump who has actively subverted the Catholic Church, “buckling up and doubling down” in relation to “wet works” (i.e., assassinations) three days before the death of a Supreme Court justice. It is the Democrats themselves and Hillary’s fellows who have worked to change the American system into a socialist dictatorship; “conspiring” to make the American people “ignorant and compliant’; bemoaning Donald Trump’s campaign as the breakdown of that very compliance. If we study Hillary Clinton’s life and background we will find that she was, in her younger days, a radical, a Marxist, a disciple of Saul Alinsky. There is no evidence that she changed her ideology. It is important, in our analysis, not to confuse publicly stated positions with privately held convictions. Hillary Clinton is not going to tell us her real thoughts. Such a confession would get her hanged instead of elected. Keeping this in mind as we examine her history, there is no evidence of a conversion to anti-communism or patriotism. All indications suggest that she remains what she was. According to former Clinton insider Larry Nichols, “We are at [watching] a velvet or silent coup. It’s been going on for years. There’s been a slow subtle takeover of our form of government, starting years and years ago, but it is coming to an end.” Yes, as I said, it is the endgame. And it cannot be accidental that the Communist Party USA (CPUSA) has endorsed Hillary Clinton for president. The CPUSA has ostensibly been and remains a pro-Moscow party. If you have faithfully listened to their affiliates and read their marginal notes, this is undeniable; and so, therefore, we must conclude that Moscow’s support for Trump is misdirection and diversiya. According to John Bachtell, the national chair of the Communist Party USA, “This election will be a national referendum on racism, misogyny, homophobia, xenophobia and Islamophobia. The aim should be a landslide defeat of Trump and a decisive rejection of hate.” Sound familiar? Bachtell, writing in the People’s World, explained, “The election of Clinton as the first woman president would make history. A landslide would not end sexism, but it would represent a mighty blow just as the election of President Obama was a blow against racism. It would advance democracy.” This is the way communists talk in the United States. But do not imagine this is what all communists sound like. Such people can also mimic conservatives. Regarding this, if you think Putin is a Christian or a nationalist, then you are sadly mistaken. One cannot take Russian or communist political pronouncements at face value. The Kremlin lies. And fools always repeat such lies. Meanwhile, the communists have friends in high places, and the Russians have made use of these friends. According to Jerome Corsi, Hillary’s Campaign Chief [is] Linked to Money-Laundering in Russia. This comes as no surprise to those who understand the larger game. Cash is sent to support the Fifth Column here in the United States while technology and uranium flows to Russia. Each side works to strengthen the other. This manner of dealing is at the bottom of everything. This is how our politics works, and how it will continue to work until the outbreak of war. As America has been weakened and subverted from within, as Russia and China have been strengthened, a general shift has taken place in the “balance of power.” At the moment, Russian officials are publicly saying (in so many words) that Russia is strong enough to take over Europe and defeat the United States in a war. And they are saying that Russian superiority is now irrevocable; for any attempt to restore the balance will trigger a violent Kremlin reaction. Even the positioning of a few interceptor rockets in Romania is sufficient to justify an invasion of Europe. “How can I make them understand,” Putin fumed. Yes, indeed, Russia is the greatest power in the world. Why should Moscow tolerate anyone putting defensive rockets in Romania? The thing you need to know about nuclear war is that (1) its preparatory stage begins when Russia’s communist surrogates in Washington find themselves in an untenable position; (2) when Heaven and Earth must be moved to hide the alliance between the Fifth Columnists and their Russian sponsors through an outrageous diversionary campaign; (3) when this effort fails once and finally war becomes unavoidable. In this latter case, if the public discovers that Clinton is allied with Russia; if they discover she is a saboteur of the nation’s defense; if they discover she is a closet revolutionary – then Russia may be compelled to use its present military superiority to crush any domestic uprising in the United States; for Russia's agents in America have conspired to make the American people “ignorant and compliant.” In fact, Russia’s nuclear missiles exist to preserve this compliance. I therefore return to what was said at the beginning of this brief essay: The final warp and woof of Moscow’s strategic tapestry is now coming into view. As John Dziak pointed out in the 1980s, Russia’s key strategic concepts include: Proniknovenniye (Penetration), Provokatsiya (Provocation), Fabrikatsiya (Fabrication), Diversiya (Diversion), agent po vliyaniyu/agent vliyaniye (agent of influence), Dezinformatsiya (Disinformation), Kombinatsiya (Combination). If we juxtapose the following proper and improper nouns, by way of translation: Barack Obama (Proniknovenniye), Aleppo, Syria (Provokatsiya), Donald Trump/Russian stooge (Fabrikatsiya), Russian hackers (Diversiya), Hillary Clinton (agent po vliyaniyu/agent vliyaniye), CNN/New York Times/Washington Post, et alia (Dezinformatsiya), the result of the 2016 presidential election in all the above (Kombinatsiya). Only in this manner, understood as parts of a larger whole, can the thing itself be understood
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Já emendo com a resposta abaixo. A Janaína é uma idiota. Patriota, sim; mas idiota. Não é a toa que foi usada pelo establishment burocrático pro impítima e depois tomou um chute na bunda e ficou chorando. O Brasil está comprometido militarmente e economicamente com o Foro de SP e com os BRICS. Não se esqueçam disso. E o Temer não deu sinais de mudar muita coisa nesse sentido.
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É PRA GLORIFICAR DE PÉ!!!! Os recém/quase-formados desempregados agradecem.
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