Supino_RS

Lembro do Vitz no MA. Sobre essa questão da amplitude no terra, tenho o mesmo problema que vc, tórax um pouco longo e braços um pouco curtos, o que torna o terra fraco, mas em compensação nosso supino acaba sendo favorecido. Vendo vídeos de atletas com o terra forte em comparação com supino e agachamento, percebi que na maioria, no lock out, a barra fica pela metade da coxa, as vezes quase no joelho, e no meu caso fica bem na altura do saco, é muita amplitude.

Sobre a passada bem aberta, leva meses até fortalecer o quadril para aguentar uma abertura como a do Green. Se exagerar agora pode até se machucar gravemente. Procura abrir aos poucos, com pouca carga para só daqui alguns meses testar a abertura cavala com cargas altas.

Sim. Inclusive sinto uma leve frustração ao acompanhar os esportes em geral e observar o uso extensivo de doping, algo que vai contra a filosofia original do conceito de desporto. Infelizmente a competição se tornou mais importante do que qualquer coisa e argumentos como "doping é decisão pessoal, nenhum órgão regulador deve se meter com decisões pessoais" são cada vez mais frequentes. Até em federações com controle de dopagem o pessoal tenta dar um jeito de burlar exames, etc, e quem quer participar de algo justo e sem venenos está praticamente impossibilitado. Penso que o melhor mesmo é quebrar marcas pessoais e entrar nas competições sem a ilusão de vencer competidores trapaceiros, chegar limpo em 3° lugar em certos campeonatos, na minha opinião, é mais bonito que o título e o vice de alguém que manipulou ciclos de drogas pra testar negativo. Quanto às competições sem controle de doping, considero que todos os envolvidos são realmente sinceros e justos, mostrando de cara limpa o que vale, sem falso moralismo. Acho ótimas essas competições para confraternizar com o pessoal do Power, e na questão ética, estão muito acima dos falsos limpos. (Ano passado, por sinal, nosso maior atleta masculino na IPF marchou no doping e foi suspenso por 2 anos, o que me fez sentir ingênuo demais, pois sempre acreditei nos discursos anti-drogas do sujeito). Quanto ao campeonato de supino posso ir sim, mas preciso recuperar meu cotovelo esquerdo, pois não estou conseguindo fazer o lock out com mais de 120 kg no supino após uma lesão que tive competindo no terra este ano, na qual desinseri o bíceps, rompi os ligamentos do cotovelo e o supinador do ante-braço, além de ter um derrame articular. Mas espero até dezembro estar ok.

Acompanhando. Acho que esse supino 10x130 sai em breve, heim...

Ah sim, tem essa questão do joelho mesmo. Nesses casos nada melhor que a experiência própria para evitar que piore. Bons treinos.

Como já comentei em outro tópico, quando parei de fazer exercícios com mais de 5 reps, minhas cargas para 1 RM aumentaram consideravelmente. Concluí que treinos com altas reps atrapalham o aumento de força pura. Hoje em dia, dificilmente passo de 5 reps em qualquer exercício, seja flexão plantar ou agachamento. Tem que ver se esse período trenando a 8-10 não pode te prejudicar no aumento de força (mas tb de repente esse não é teu único objetivo, né?). E sobre sobrecarregar as articulações, o Russian Cycle clássico, por exemplo, é bem leve na maior parte do tempo (em geral 6x2x80%), só fica pesado nas últimas 2 ou 3 semanas. Articulações aguentam de boa.

E como você pretende montar a periodização até lá? Vai usar um Russian Peak ou Sheiko?

Estou com esse problema em minha nova academia (mudei de cidade), o revestimento do banco é um material sintético muito liso e o trapézio está escorregando. PQP!

Outro campeonato de supino? Pelo jeito vai pegar gosto pelas competições. Poderia aproveitar e passar a fazer sempre agachamentos com base aberta e joelhos para fora, pois se as dores estiverem relacionadas à execução, devem desaparecer, além de já adotar a técnica mais usada no esporte.

Parabéns! Continue postando a evolução no diário.

Esse tá na cara que acelerou o processo quimicamente (tem um comentário no vídeo dizendo 10% natural, rachei) , além de obviamente já ter uma genética privilegiada. Agachamento e terra impressionantes, só o supino tenho esperança de um dia alcançar.

Acompanhando aqui. Excelente supino, ainda mais all life drug free.

Haha, eu tb sou um caipira do RS. A intenção não foi defender o sheiko, mas trazer para o debate essa questão crucial. Pessoalmente, os treinos com maior volume e média intensidade me trouxeram os melhores resultados, e acho importante citar algo a respeito em um tópico tão bom e com abertura para debates muito relevantes. Tá aí uma questão crucial para determinar quão rápido um atleta pode chegar a níveis competitivos... Talvez os dois caminhos levem ao mesmo lugar, mas com trajetos de diferente distância.

"Encare os fatos. Você pode treinar DURO ou treinar MUITO, mas não pode treinar das 2 formas. Treinando DURO e treinando MUITO, em sessões frequentes são mutuamente exclusivos. E "dinosaurs" sabem que treino duro é o que constrói massa muscular e força, eles fazem o que for preciso que os permitam treinar duro - e isso siginifica, o uso sensivel de programas de treinamento abreviados." Será mesmo que é o treino duro que gera aumento na força?? Russos e ucranianos dominam o powerlifting treinando muito, mas com intensidade média/baixa... No primeiro livro do Sheiko, está escrito: "Many trainers in heavy athletics think that the optimal (main) workout weight is within the range of 75-85% from the maximum result in an exercise (N. I. Luchkin, A. N. Vorob’ev, A. C. Medvedev, and others). This also holds true for power lifting. Analyzing the workout loads of world champions Alecksei Sivoconya, Nadezhda Mir, Sergey Mor, Maxim Podtynnay and Irene Abramova in a period from 1991 to 1999, I came to a conclusion that the biggest effect in the strength growth is given by the average monthly load with the relative intensity, which is on average 70+ or –2% from the maximum results."

Ele está off air pq não tem nenhum evento ao vivo sendo transmitido, mas se olhar do lado direito tem um menu com os vídeos do campeonato, aí é só ir vendo um por um.

Agora já acabou. Mas nesse link tem os vídeos da competição: http://www.ustream.tv/channel/goodlift-live

Resultados http://goodlift.info/scoresheets/detailed_scoresheet_m.htm

A competição começa daqui a 5h 50min, para quem curte madrugar, com 10 categorias entre juniores e sub-juniores. Amanhã, às 10h da manhã, ocorrem as primeiras categorias open, 59 kg e 66 kg.

Excelente tópico. Quando voltar a treinar vou prestar mais atenção na firmeza da pegada e força para "partir" a barra.

Se Tito Ortiz quando era top já reclamava da bolsa era de se esperar que lutadores abaixo do top 10 ganhassem pouco. Mimar os tops e cagar para os medianos está sendo uma boa estratégia dos donos da franquia para enriquecer o máximo possível.

Começa dia 11 de junho. Transmissão pelo goodlift e ustream. Destaque para o brasileiro David Coimbra, que está cotado para brigar por medalha, no geral, e principalmente no agachamento, no qual pode rolar ouro. http://goodlift.info/onenomination.php?cid=260 http://goodlift.info/onenomination.php?cid=259

Valeu! E o Power tá merecendo maior divulgação mesmo. As competições estão muito profissionais, o nível aumenta a cada ano. Agora em junho tem o mundial de Powerlifting Raw da IPF. Vou criar um tópico também.

PQP!!! Acabei de ver as duas últimas categorias... 3 quebras de record mundial na 125+!!!!!! Jonathan Leo 358,5 kg Shinji Ueda 359 kg Jonathan Leo 360,5 kg A -120 kg foi razoável, com 2 atletas fazendo 320 kg, mas essa 125+ que emoção! Melhor esporte do mundo!

Hj não consegui acordar pra ver o mundial, mas já baixei pelo ustream http://www.ustream.tv/recorded/33295005 e vou assistir agora sem olhar spoiler antes, como se fosse ao vivo.

O mais triste é que num esporte amador com retorno financeiro nulo, como o Powerlifting, o atleta fica bem sem chão, tem que correr atrás pra fazer os exames por conta, achar médico pra operar, aguardar a burocracia dos planos de saúde. Seria ótimo ter a estrutura de um grande clube de futebol, no qual para qualquer desconforto o cara pode fazer uma ressonância magnética e se preciso, operar com urgência, sem perdas de tempo inúteis. Fiz tudo com agilidade, mas pela burocracia, fui forçado a operar quase um mês depois da lesão, o que impediu o médico de fazer a reinserção do tendão no local correto (tuberosidade no rádio) pois os tecidos haviam cicatrizado de forma indevida ao redor de um nervo extensor dos dedos e, para evitar problemas com a extensão destes, o médico só pôde costurar o tendão do bíceps no tendão do braquial (que se insere na ulna). Não vejo a hora de tirar o gesso para analisar se as funções motoras continuarão como antes. Outra coisa tenebrosa para o psicológico foi a troca de gesso que fiz semana passada, quando vi meu braço atrofiado, pelo longo tempo imobilizado mais a intervenção cirúrgica, PQP, a região do bíceps tá mais fina que o pulso. O cara sua frio quando vê um membro nesse estado. Essa dor aí, vc já investigou a fundo, com RMN? Caso não, acho que vale a pena. Um bom traumatologista é fundamental para ajudar a nos manter no esporte.