O Léo, bem como todos os outros envolvidos no programa, foram extremamente inocentes em acreditar que a mídia iria passar a mensagem que eles queriam reproduzir.
A mídia não vende utilidade pública, ela vende matéria, e matéria é vendida mais fácil quando mostra algo "chocante", "estrondoso", "extremamente fora dos padrões", etc. Isso que eu chamo de sensacionalismo.
O mínimo que um bodybuilder do "calibre" (licença pelo termo "calibre" aqui, estou me referindo a ele ser conhecido, figura pública e tals) do Léo deveria ter exigido para participar desse programa seria participar da edição ou condicionar a exibição da sua imagem a uma autorização pós-edição. Ou, na última das hipóteses, exigir receber a fita completa, sem cortes, e autorização para divulgar posteriormente.
Foi, deu a cara a tapa e caiu na história da carochinha.
Não sei até que ponto ele quis aparecer ou quis ajudar o desenvolvimento/quebra de paradigmas acerca das práticas do esporte, mas pelo visto não deu nada certo.
Triste!
Nota: Qual a moral do Cabrini para fazer essas perguntas com seu histórico de cheirador de pó? Se colocar lado a lado um pote de whey cheio de cocaína e suplemento, quem acaba primeiro? Cabrini ou Léo Stronda?