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Tinha lido esse texto no ano passado já. Vamos então a alguns comentários: O levantamento terra não está incluído, mas não precisa nem falar o porquê pode dar problemas né... A remada curvada tem o mesmo problema, a lombar. O agachamento muitos fazem até menos de 90 graus, ou seja, diferente da orientação do exercício, que é parar quando as coxas atingem uma posição paralela ao solo. Sobre puxada por trás e desenvolvimento, temos que o arco funcional da abdução do ombro é frontal. Desses todos, eu só fazia a puxada por trás, mas parei ano passado depois de ter me lesionado fazendo este exercício. Acho que o redondo menor que machucou. Agora eu faço a puxada pela frente. Mas notem, não foi lesão relacionada ao ombro. Mesmo assim, acho mais fácil de lesionar músculos, articulações, etc, também das costas, fazendo a puxada por trás do que pela frente. "Todavia, parece que este a luta contra tais exercícios é fruto da incapacidade de interpretação na leitura de dados científicos. Ao que tudo indica, o índice de lesão relacionado aos exercícios supracitados estava associado à três fatores: adoção da técnica de execução inadequada, cargas inapropriadas e um volume alto de treinamento, e não propriamente ao exercício em si." Sobre isso é o seguinte: todo mundo está sujeito a errar na execução de um movimento. Se são feitos os estudos, estatísticas, etc, é porque há maior incidência de lesões nesses tipos de exercícios; portanto, estatisticamente os riscos são maiores ao executar estes movimentos. Particularmente, se por exemplo me dizem pra fazer uma tarefa simples e que, se eu cometer um erro, vou levar um tapa; e outro me diz a mesma coisa mas, se eu cometer um erro, levo um tiro de rifle, com certeza vou optar pelo caminho mais seguro, ou seja, que em caso de imprevisto, seja menos prejudicial. Então, além de poder lesionar mais, ainda estão envolvidos estruturas complicadas pra caramba quando há lesão, como joelho, lombar e ombro. Nós podemos fazer quase que tudo que é tipo de movimento com o corpo, desconsiderando o fator carga. Posso fazer qualquer um dos movimentos de exercícios de musculação (digamos assim, manualizados, que possuem orientações sobre a correta execução) tranquilamente dessa forma (sem peso ou com peso leve), sem temer que meu manguito rotator se ferre, que meu ligamento patelar estoure, que machuque a lombar, etc. Isso é uma coisa óbvia, mas, nos treinos, nós estamos envolvendo peso, e buscamos treinos pesados e intensos. Não fazemos treinos para madames. Por isso, evito exercícios que se mostram mais suscetíveis à lesões, seja por razões biomecânicas comprovadas, ou pela prática, como alto número de lesões em quem os executa.
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Putz cara, não tem a mulherada. wtf! que merda isso, hein?! Mas, enfim... Sei lá, véio. Quem sabe treina bíceps e tríceps na terça e sábado. Peito, costas, ombro e trapézio na quinta. Mas peito tem que fazer bem também, já trabalha bastante tríceps. Vai ter que fazer costas, ombro, trapézio e pernas mais chinelão então. Faz só uns 2 específicos de cada, e ombro faz só a elevação lateral porque tu já trabalha o posterior e anterior em peito e costas, respectivamente. Pernas faz metade no A e metade no C, junto com bíceps e tríceps. Antebraço e abdominal vê se acha um tempo faz também. Mas abdominal tu pode pegar, por exemplo, no domingo ou segunda e fazer alguns em casa mesmo, até porque não é tua prioridade. Eu mesmo faço um ABC 1X, mas treinando peito no A e C. Faço terça, quinta e sexta (sexta ou sábado, depende da agenda). Segunda e quarta também não posso, o que é ruim. Mas como disse, mesmo num ABC 1X tô treinando peito 2X, foca em tríceps e bíceps 2X, talvez.
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É, vou deixar a 21 sempre pro fim do treino de bíceps, não pro início que nem fiz na quinta. Aí se faz até onde aguentar, o bíceps já bem fatigado trabalhando na marra. Quinta eu nem consegui terminar direito as 3 séries do início. Fiz até 19 na primeira, empaquei depois da 16 na segunda, daí na terceira baixei 4 kg, mandei um come on baby pro bíceps lá no finalzinho e consegui completar as 21 repetições. Fui fazer a concentrada no fim, daí tava foda demais, só aguentei 3 séries. E a concentrada eu sempre fazia isolada num treino, num ABC bagaceiro (treino que comecei a fazer depois de um mês de academia, fiquei 7 meses fazendo ele) que eu tava fazendo até mês passado. Agora recentemente que aprendi como fazer os treinos pra hipertrofia, aqui no fórum! Mas, enfim, a concentrada não rendeu muito em comparaçao ao que rende quando eu vou com o bíceps descansado. talvez rendeu pra hiertrofiar, sei lá, foi com o músculo bem cansado. Vocês que entendem aí do assunto, se puderem dar um dica no treino de bíceps que eu tô fazendo... Quanto à ordem dos exercícios e a quantidade deles, o que acham? (sei que tem a martelo, mas vou substituir algum pra fazer ela daqui um tempo só). O treino tá assim ao normal: Rosca concentrada 4 x 10 Rosca alternada 4 x 10 Scott ou Spider 4 x 10 Rosca direta ou 21 4 x 10 Será que é melhor eu trocar a ordem? Ou deixo assim? Ou vou revezando toda semana ou 2 em 2 semanas? Tem bíceps demais? Tem muito exercício quase igual ou vale deixar os 4? Outra dúvida que surgiu agora que o cara pergntou se me mato no bíceps pra depois treinar costas: se considero bíceps prioritário em relação a costas, mesmo assim devo começar o treino com costas? Isso seria pra já deixar os bíceps meio pumped depois de ter terminado costas? Ou então porque já trabalho bastante bíceps e braquial no treino de costas, e então se eu começar pelos bíceps, quando chegar a hora das costas os exercícios vão ser prejudicados porque já to com os bíceps e braquial castigados? Tá extenso, mas se puderem dar uma ajuda aí, agradeço, porque comecei o treino ABC de verdade há só 2 semanas, tô tentando aperfeiçoar.
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Boa Jesse, valeu pela dica.
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Foi. Só que o que cagou foi o resfriado. Na semana passada que comecei esse treino foi tudo bem, depois de ter passado 2 semanas fazendo resistência. Na realidade a única coisa é que o treino demorou mais do que eu esperava porque eu tava cansando mais, a respiração vindo um pouco mais difícil. Hoje estou levemente dolorido nas costas e sem dor nenhuma nos bíceps, assim como na semana anterior. Mas os bíceps não doem porque não querem, porque o treino foi porrada, com direito a exercício novo (spider).
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Só vejo fazerem direto. Eu comecei a fazer na semana passada. O Ronnie faz, deve ser pra massa e não resistência hehehehe Hoje eu comecei bíceps com ele. Acho que é melhor fazer no fim, pra se acabar de uma vez. Porque eu tava bem cansado já durante a execução dele, imagina os outros bíceps que seguiram (fiz 3 séries 21, 2 de rosca direta (na verdade ia fazer só 4 da direta e não fazer a 21, mas fiz um pouco de cada), 4 de rosca alternada, no scott eu mudei, inventei de fazer a spider pela primeira vez (4 séries tbm), mesmo com o banco não feito pra isso, mas a improvisação ficou boa. e depois concentrada fiz só 3 porque tava muito foda, e tinha 4 exercícios de costas pela frente, tinha passado uma hora de treino). Mas acho que pintou um resfriado tbm por isso. Nesse primeiro exercício eu já tava numa canseira. Fiquei 2 horas treinando, era pra ser 90 miuntos e olha lá. Outro fator é que eu tava meio dolorido dos músculos do antebraço e dedos, que eu treinei antebraço na terça. Então acho que isso pode ter afetado um pouco o treino de bíceps também.
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Vou tentar opinar nas tuas dúvidas entre alguns aparelhos para execução dos exercícios: 1- Puxada Frente/atrás (?) Puxada pela frente trabalha mais espessura das costas, enquanto puxada por trás trabalha mais a largura. Do ponto de vista funcional, é melhor puxada pela frente, já que no dia a dia tu não faz nada que precise puxar peso de cima para trás da cabeça, já pela frente sim. Eu não quero as costas tão largas (na verdade já são o suficiente), prefiro trabalhar mais a espessura pra ficar com um visual mais porrada junto ao peitoral numa vista de perfil. Além disso, ocorrem mais lesões na puxada por trás. Eu, inclusive, me lesionei nesse movimento no ano passado, levou cerca de 4 meses até poder treinar sem dor. Acho que a lesão foi pelo redondo menor, doía muito pra fazer tríceps, especialmente tríceps testa. Logo, pelo fator risco de lesão e funcionalidade, indico fazer puxada pela frente ou com pegada em V. Ou faz as duas. 4- Crucifixo invertido halteres/ aparelho voador (?) Nunca fiz o crucifixo invertido com halteres. Mas no aparelho voador invertido eu acho bastante bom (se é que eu entendi direito que é o exercício pra ombro que tu quer falar). Já o voador (peito) não acho boa a pegada do jeito tradicional, prefiro fazer com os braços como se tivesse dando um abraço de urso. O outro jeito tava dando várias dores no entorno dos ombros. 6- Testa com barra pegada Martelo (w? reta?) É o tríceps testa. Se tu falar pegada martelo, só pode ser com uma barra que permita a pegada neutra. Essa barra é reta, com a parte do meio dupla e dois ferros perpendiculares para permitir essa pegada. Se for barra em w, não vai ser martelo. Se quiser fazer analogia a bíceps, vai ficar mais para testa com pegada de rosca invertida, e não martelo. E se tu usar a barra reta com essa mesma pegada, dá quase na mesma que w, só depende da distância em que segurar a barra. Meu voto vai para aquela pegada que falei primeiro, com a pegada neutra, porque dessa forma tu vai trabalhar também a porção lateral do trícpes, não só a porção longa e medial. Ou seja, é mais completo. Valeu cara, espero que tenha ajudado um pouco.
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Sobre o exercício de flexão, eu faço na mesa flexora, que é a máquina que tem na academia. Já tá de bom tamanho. Olha os exercícios nesse tópico fixo desse título: Imagens Mostrando Musculo Em Cada Exercicio!, Muito bom! Boa sorte aí no treino. Vou deixar os outros opinarem sobre os outros exercícios...
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Se é comigo, se é só resfriado que incomoda, tipo espirrando, tossindo, correndo nariz, treino normal. Agora, se estiver dolorido como se tivesse passado um trator (hehehe) por cima, com febre, dores fdp tipo garganta, têmpora, e outras dessas frias aí, então nem vai treinar e tenta melhorar logo.
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Faz flexão no treino de perna também. Principalmente se tu pratica algum outro esporte de rotação, pulo, mudanças de direção, frenagens... como futebol, volei, basquete, entre outros. Se não, tu aumenta tua chance de estourar ligamento cruzado do joelho. Tua força dos isquiotibiais deve estar em torno de 55 ou 60% da força dos quadríceps. Isso é o mecanicamente correto. E é difícil conseguir essa proporção. Se tu fizer só extensão então, vai ficar cada vez mais distante.
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Tá sentado na grana, hein cara! Mas minha pergunta é: pra que tanta creatina? A quantidade que o organismo absorve não é até 5 gramas por dia? Galera, deem uma olhada nesse Whey aqui, achei que tá bem adequado e com preço bom, só é duma empresa pouco conhecida: http://www.dotstore.com.br/tntsuplementos/...rodutoID=104844 Digam aí o que acharam, se parece ser confiável, se alguém já pegou esse whey,...
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Cara, esse teu professor nem repara na angulação de execução do exercício, só olhou o apoio. Nem sabe nada.
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É só ver que poucos exercícios trabalham o antebraço pra saber que tem que treinar isolado, pq é algum bíceps ou tríceps, quase nada. E ainda se for fazer algum deles, provavelmente vai ter que fazer com peso mais baixo (no bíceps, tríceps, ou sei lá o q) porque os antebraços não vão ter força pra acompanhar. Então treina separado. Comecei a treinar antebraço na semana passada. Uma vez, quando ia numa outra academia em outra cidade, comecei a fazer um exercício muito foda pra antebraço. O instrutor recomendou porque tava começando uma tendinite no antebraço, doía pra caramba pra fazer rosca concentrada. Daí comecei a fazer esse exercício e depois de uns 3 meses não doía mais o antebraço. Tinha tipo uma barra de pegada junta, emborrachada (tipo um guidão de bicicleta), daí uma corda e embaixo conseguia colocar os pesos num gancho. Aí tu ia subindo com a corda enrolando ao redor da barra, depois fazia a descida, fazendo extensão e flexão. Eu saía com os antebraços destruídos, mas era muito bom o exercício, desenvolvia um monte os antebraços. Bem melhor que fazer com barra normal (como eu fiz semana passada), porque os pulsos te limitam muito. Naquele outro ficava de pé, deixava os braços estendidos a 90 graus, os ombros ajudando a estabilizar, aí era só arrepiar com os antebraços, eu normalmente ainda puxava com um antebraço de cada vez, daí travava, fazia com o outro, travava, e assim ia alternando. No início era uns 10 kg, quando parei fazia com uns 35 ou 40 kg, usando um antebraço de cada vez, tanto subida quanto descida, com atrito da corda com a barra ainda, imagina o quanto desenvolvia essa bagaça, e doía pra caralho.
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Se tá com cãimbra, tá com o sistema lático trabalhando, vai zoar mesmo com teu ombro.
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Quanto a absorção da dextrose, só sei que é carboidrato de absorção lenta, então mesmo que comece a agir logo, vai ser gradual. Para os teus planos acho que está tudo bem. Se isso que tu falou de acelerar quiema de gordura for correto, então só não ingere carboidratos em geral ou carbo como o cara falou, pq estes são de rápida absorção.
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Não sou expert nem nada, mas pensando um pouco, chego a conclusão que tu deveria correr tudo (os 30 minutos) antes da musculação e, após essa, tomar logo os suplementos. Me parece o melhor jeito de conseguir conciliar o treino aeróbico e a hipertrofia, não catabolisando o que tu tá fazendo na musculação. Agora de preferência então não faz perna nos dias que correr. Agora até pode ter alguma coisa errada nisso que falei. Mas parece mais lógico, pq se for tomar depois da corrida, já passou baita tempo, e como fica o resto dos músculos. Bem, talvez sendo só até uma meia hora depois, tudo bem, mas ainda faria da forma que eu disse. A não ser que tu te canse correndo a 10 por hora e achar que vai prejudicar o desempenho da musculação.
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Eu fazia quase esse mesmo treino de bíceps que o teu, só que só 3 séries de scott. E o alternado faço de pé. O scott e o alternado faço no mesmo dia. O segundo exercício é sempre mais fudido, daí alterno entre começar em um ou no outro. Mas na real eu acho que bíceps cansa pra caralho mesmo, não tem muito essa de concentrado como te disseram, talvez um pouco, mas não muda muito. Aí há uns 4 meses comecei a fazer rosca direta que é bom também, tenta esse. Tô fazendo os 4, mas não é tudo no mesmo dia. Se quiser trocar, tira o alternado ou o scott, deixa um deles, mais rosca direta e o concentrado toda vida. O concentrado acho que vale a pena fazer um pouco de treino de força junto, às vezes faço uma pirâmide depois de já ter feito o normal, já to cansado mesmo, dou um tempo aí faço umas séries de 14-16-18 com menos repetições. Acho que cresce bem. E faz bem voltado pra dentro, senão acho que vai trabalhar quase mais o tríceps que o bíceps.
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Eu comecei treino de resistência nessa semana, depois de uns 7 meses de hipertrofia, e vou tentar te ajudar um pouco. Talvez nem tudo tenha boa fundamentação, então espero que outros também possam colaborar concordando ou discordando para chegarmos às melhores conclusões. O texto vai ficar bem longo. Me cadastrei no fórum agora e vou tentar ajudar no máximo das dúvidas, até porque também tenho algumas a respeito. Li um pouco o fórum nessa semana até por causa desse motivo também, que eu estaria começando um treino de resistência. Então vamos lá... Quanto a chegar ao limite, com certeza sim. A diferença que senti é que na hipertrofia tu chega ao limite ou pela falha ou porque já está acostumado àquele número de repetições e parece que conseguir fazer mais algumas repetições seria como algo impossível. Já na resistência a dor é que vai testar os teus limites. A boa notícia é que tu pode ir tentando "enganar" a dor até a falha (depende da tua tolerância a essa dor) ou uma exaustão completa. Como o cara acima disse, perto do final da série tu tem que estar quase morrendo (não tem que estar quase morrendo, mas é o que acontece na prática, isso mais a partir da segunda ou, lógico, da terceira série). Agora, isso depende da forma que tu está executando os exercícios, mais propriamente em relação aos intervalos entre as séries. Aqui vai entrar uma série de elementos que vão ir se integrando, espero que não fique confuso o que vou tentar explicar porque vai ser muita coisa. Um dos motivos para o treino de resistência pode ser com a finalidade de hipertrofia muscular (suponho que esse seja o caso também, no meu caso é), nesse caso a hipertrofia metabólica ou sarcoplasmática seria a utilizada. Então, basicamente o que entendi desse sistema, vou falar a grosso modo, ele serve para aumentar a musculatura na marra, através da adaptação dos músculos, aumentando a capacidade de transporte de energia com o aumento do conteúdo de creatina e ativação do metabolismo protéico; isso porque o processo advém de um esforço de obtenção de energia utilizado após o esgotamento de ATP e creatina. Pensar nesse esgotamento da fonte imediata de energia - ou seja, após a depletação de ATP e creatina -, implica em realizar as repetições em intervalos muito curtos de tempo, o que não daria condições do restabelecimento dessa fonte de energia. Um intervalo de tempo bom poderia ser o de cerca de 30 segundos, sendo que o sistema de ATP/creatina precisa de 3 a 5 minutos para se recompor. Explicando um pouco mais sobre o processo, a hipertrofia metabólica se dá a a partir do aumento de atividade dos processos de produção de energia, obtido através do aumento da hidratação muscular e da vascularização do tecido muscular. A maior parte dos autores acaba convergindo para conclusões que a hipertrofia muscular deve ser realizada com intervalos curtos, sendo conseguida através de adaptações do organismo que induzam ao aumento da massa muscular. Agora aqui vai algumas dúvidas que me surgiram a respeito do assunto (hipertrofia metabólica): Será que as adaptações do organismo do processo de hipertrofia metabólica necessitariam de um tempo bem razoável para se efetivarem? Esse processo levaria a um maior aumento de massa muscular no curto prazo devido ao rápido acúmulo de glicogênio que é desencadeado no processo de obtenção de energia. Mas também o processo de saturação de glicogênio é limitado, o que faz o processo ser limitado, pelo menos a curto prazo. Além disso, após o destreinamento a perda de massa também seria mais acelerada devido às readaptações metabólicas. Então, restaria saber se as adaptações do organismo no médio a longo prazo seriam capazes de promover aumentos substanciais no volume muscular? E se forem capazes, se fariam de modo que a longo prazo promovessem aumentos da secção transversal dos músculos, ou dariam um aspecto que vou chamar de inchaço, o que acarretaria nova perda acentuada de massa muscular após o destreinamento? Então, esse é um processo complicado, parece que a teoria em si não é capaz de chegar às conclusões sem estudos empíricos. Trocando em miúdos, eu não levaria um método de treinamento desses a longo prazo (método de resistência). Agora, eu acho válido adotar o treino de resistência por um curto prazo (no meu caso o instrutor aconselhou 4 semanas de resistência, e que deveria ser feito a cada 6 meses). Vamos a algumas prováveis ou possíveis vantagens: - Relacionando ao que foi dito sobre hipertrofia metabólica, eu acho que podemos sim ter um aumento da massa muscular durante o período (quero tirar a conclusão daqui a 3 semanas quando terminar esse treino). No entanto, acredito que ao voltar ao treino de hipertrofia, tenha que cuidar para não adotar períodos muito longos entre as séries (no máximo 1 e meio talvez), de forma a não diminuir muito os níveis de glicose e glicogênio que são liberados no processo de obtenção de energia por glicólise anaeróbia. Dessa forma, com o treino de hipertrofia se encarregando do aumento da secção transversal dos músculos (através do ganho de massa pela sobrecarga tensional, com maiores pesos e menores repetições), ele poderia ser capaz de ir consolidando o ganho adquirido no processo metabólico, penso eu assim. - Um aspecto é que a variação dos métodos de treinamento parece ser fundamental para o desenvolvimento muscular. - Adquirir resistência pode ser muito útil adiante na volta dos treinos de hipertrofia. Mesmo que a volta às cargas anteriores pareça ou de fato seja complicada na troca do treinamento, acredito que a resistência ampliada vai ajudar na readaptação dos músculos às cargas anteriores em não muito tempo e que deverá dar um gás extra para impulsionar avanços. Talvez até tirando aquela sensação de achar que os 8, 10 ou 12 repetições das séries de hipertrofia sejam o limite, que se for tentar mais uma repetição, o mundo acaba. - O treino de resistência, que pela primeira vez eu estou fazendo sem ser pelo fato de estar voltando após longo tempo sem fazer musculação, eu percebi que é de dor realmente intensa. Ainda mais fazendo dessa forma meio radical como estou fazendo (intervalo até uns 30 segundos, fazendo os exercícios do mesmo grupo muscular na sequência, repetições de 20 vezes e não 15). Essa questão de treinar no limite, se acostumando a dor, pode ser boa também em relação ao fato de às vezes o cara estar acomodado no treino de hipertrofia, podendo até se quebrar fazendo o exercício até não aguentar, mas é uma dor diferente. É mais a força que acaba mesmo, diferente da resistência, onde queima tudo, os músculos parecem que estão rasgando. Então, sobre o treino de resistência, eu acho que ele deve ser feito dessa forma, com além das cargas menores e repetições maiores, menor tempo de intervalo. Se for de outra forma (mantendo o intervalo como no treino de hipertrofia), o que tu estaria fazendo seria só estar baixando o peso, perdendo força e massa, pra ter um ganho discreto de resistência. Perdendo força e massa porque não estaria privilegiando nenhum método para ter um desenvolvimento, só estaria fazendo um treino mais light usando a metade do peso. Acho que o que é importante num treino desses é saber que os teus ganhos não deverão ser pelo motivo de estar executando mais vezes o exercício (enquanto isso está jogando as cargas lá pra baixo), os ganhos são mesmo da parte da resistência e metabólicos (que, em tese, geraria hipertrofia muscular como dito antes). Então, acho que o que se deve privilegiar são as várias repetições com os intervalos curtos, chegando ao limite (seja o cansaço, a dor, o fim da energia). Da outra forma, como já disse, acho que tu acabaria só é tendo um treino mais leve. Também acredito que a pessoa deve privilegiar de fazer os exercícios do mesmo grupo muscular na sequência no treino de resistência, o que vem ao encontro da ideia do esgotamento da fonte imediata de energia, já que essa seria utilizada para treinos de força ou em bom grau nos treinos de hipertrofia, onde os intervalos permitem sua recomposição em bem maior grau. É como estou fazendo, o treino fica cansativo pra caramba, dói um monte, mas também não vou fazer por muito tempo, né. O bom também é que estou fazendo tudo em menos de uma hora. Mas também o cara sai do treino destruído. Uma outra dica, hoje eu me utilizei de um artifício que foi o de colocar uma carga um pouco superior na primeira série de exercício, já que havia os níveis de ATP e creatina digamos que intactos ao começar a primeira série. Depois, pra seguda e terceira, um peso já menor. Dessa forma, podia forçar um pouco mais enquanto tinha a energia mais abundante disponível (primeira série) e tentar manter o número de repetições nas séries seguintes, já com um peso menor. Um dos problemas do treino de resistência é que ele usa esse sistema de obtenção de energia, o anaeróbio lático. Ou seja, a consequência é ir gerando ácido lático, o que limita a obtenção de energia. De fato, às vezes aparece umas cãimbras, o que já vai prejudicando. Quanto à definição muscular eu não tenho muita idéia, apesar de considerar que deve estar bastante relacionado ao que foi dito. Ufa!