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Tudo que Fraldexxx postou
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Muitas pessoas do leste da Europa também acham que os anos de União Soviética e comunismo eram bem melhores que hoje. Isso não é parâmetro, esse "saudosismo individual". Eu acho que essa saudade dos governos militar é bobagem, não por terem sido um inferno na terra como alguns pintam, mas porque a política econômica de pouca austeridade e muitos gastos gerou inflação e recessão nos últimos anos daquele período. A situação econômica do Brasil nos anos 80 ficou caótica, e só foi melhorar depois do plano real. O país estava afundado, estagnado. E não se enganem, a pobreza e a miséria comiam solta Brasil a fora neste período. Êxodo rural, migração e favelização aos montes. É claro que nem de longe a culpa toda era dos militares, mas esse cenário de saúde e educação boas que as pessoas pintam não é verdade, nunca foi. As boas escolas públicas, geralmente em bairros bons de cidades maiores, existiram num momento de baixa demanda na educação, dai não vale, não conta.
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A percepção sobre o regime militar varia conforme perfil social e região do país. Nas grandes cidades, no meio universitário, a "repressão" era mais atuante devido a maior presença de manifestação política nesses meios; a governo ficava em cima de qualquer grêmio estudantil, diretório acadêmico, daquela época. Um fórum sobre educação já era motivo para haver algum tipo de monitoramento. Tem muita gente séria, profissionais de áreas com pouca atuação política e que relata tais ocorridos. Agora quanto mais para o interior, mais para as pequenas cidades, para seguimentos de renda menor, a percepção da repressão é mais escassa pois havia pouca articulação social nesses meios, fosse política ou não.
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Desigualdade social não é problema; o problema é a pobreza. É natural que países de economia mais "liberal" sejam mais desiguais pois tendem a apresentar maiores taxas de crescimento econômico e permitirem acumulação de riqueza por não penalizar os ricos e empresas com impostos tão altos. O problema é quando a desigualdade é alimentada pela aparato estatal, com estagnação econômica, poucas oportunidades, acesso precário a educação, e concentração de renda nas mãos de burocratas e empresas estatais e paraestatais. Alguns alegam que no governo Lula houve crescimento econômico sem aumento de desigualdade, porém já está provado que este crescimento não é sustentável a longo prazo e que em termos de produtividade o gap entre ricos e pobres continua muito parecido com o que era antes tendo sido a renda maquiada por programas de transferência de renda e pela grande oferta de subempregos.
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Bela contribuição. Traz os fatos de forma mais detalhada. Acho que o caminho é por ai, negociando com todos os agentes envolvidos na questão. Enquanto ficarem só pinçando fatos históricos e trocando acusações não se chegará a lugar nenhum. Tomara que esse acordo seja levado adiante.
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Acho que a solução, pelo menos parcial, para o conflito, não passa pela revisão da história mas pelo que cada povo realmente quer. Gaza hoje encontra-se isolada, bloqueada comercialmente num território minúsculo, densamente povoado e sem recursos naturais algum. É um território inviável. Israel deveria negociar diretamente com o Hamas, o Fatah, e os países vizinhos. Não adianta dizer que o Hamas é terrorista, quer aniquilar Israel e os judeus, pois o Hamas tem força militar, política e legitimidade entre os palestinos de Gaza.
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Reclamar do dinheiro é uma grande bobagem. Ainda bem que a partir de um certo momento histórico conseguimos gerar riqueza de forma exponencial e permitir que mais pessoas vivam melhor. E ainda tem tanta coisa a ser feita, e o mundo vai ser cada vez melhor. Ficar se ressentindo porque troca de celular e TV com alguma frequência é um problema pessoal e não do modelo econômico. É ótimo poder comprar coisas novas e melhores. E dizer que "trabalhamos mais e mais e nunca atingimos nossos objetivo" não é verdade. Isso é uma visão distorcida sobre o trabalho. O trabalho, para o indivíduo, já é um fim em si próprio, é uma forma de se organizar mentalmente, de lidar com adversidades, nos relacionarmos com outras pessoas, enfim, é algo que nos fortalece.
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Putin está tendo o que merece. O país está isolado e a economia russa está afundando, o país está em recessão, os juros subindo e a inflação já passou dos 7%. Empresários europeus, sobretudo alemães, estão receosos de investir no país e está havendo fuga de capitais. A moeda deles está se desvalorizando. A Rússia e o Putin estão perdendo este confronto.
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Vejo que está rolando uma grande histeria entre muitos daqueles que são contra a Dilma e o PT. Espero que o Aécio não deixe se contaminar por isso e que não jogue para a platéia transformando as eleições numa briga de torcidas, porque é exatamente isso que o PT quer. É ai que o discurso populista e raso deles funciona. Em 2006 o Lula estava arranhado, saindo do escândalo do Mensalão, e a economia ainda não tinha apresentado números muito significativos, crescendo bem abaixo da média dos emergentes na época, e eu pelo menos, senti que o Alckmin foi com um discursinho do tipo "somos iguais no social mas somos bom gestores" e nada mais. O resultado é que ele foi comido pelo Lula.
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O sonho acabou; virou pesadelo. Foi tão inacreditável que nem deu para passar nervoso.
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Ainda bem que se acalmaram. Melhor em casa assistindo jogo de futebol do que nas ruas servindo de massa de manobra para chavistas e sindicatos.
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E esse povo ai que fica reclamando da música do Pitbull e do clipe gravado em Miami é o mesmo que acha um neobosta da Cyrela mais "chique" que um prédio modernista brasileiro, não sabe metade das músicas do Chico, não conhece meia dúzia de telas feitas por pintores brasileiros, desdenha do samba e etc. Porque quem realmente faz a sua parte e é consciente das coisas que faz, não costuma ficar de mimimi por coisas tão pequenas. E tem muito brasileiro ai muito auto-indulgente; quer um milhão de coisas, nada está bom, é sempre culpa do governo, dos americanos, da Globo, mas no fundo tudo não passa de um truque para relativizar os próprios erros e vícios, e poder se fazer de vítima.
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Ah vá! Calma ai, é só um evento esportivo. É importante na vida a gente aprender a separar o que é bom do que está estragado, se não a gente fica tão preso naquilo que tá ruim, que se torna cego para nossas qualidades. Além do mais, o brasileiro pensou muito errado em relação a esse evento. Muita gente achava que uma Copa do Mundo seria capaz de botar uma economia do tamanho da brasileira nas costas e trazer uma prosperidade infinita. Foi muita ingenuidade do brasileiro. Agora tá tudo ruim: reclamam do fuleco, da Claudia Leite, dos gringos cantando a musica oficial, da educação e blablabla. Já deu! A hora de fazer o país acontecer é outra! Agora é hora de jogar futebol. GET OVER IT!
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Quando você vê uma pessoa fudida num sinal de trânsito pedindo esmola, o que parece mais sensato: dar a esmola e continuar seu caminho para o trabalho onde você realmente vai gerar alguma riqueza ou pegar aquela pessoa fudida e ensinar-lhe alguma coisa esperando que ela gere riqueza? É claro que a primeira opção é mais sensata. É assim que eu vejo esse tipo de assistência social. Eu sou bem cético quanto ao real potencial dessa gente se profissionalizar e se tornar empreendedores. Não sei até que ponto vale a pena investir em cursos para alguns beneficiários apenas para dizer que está se criando a tal "porta de saída" do programa. A situação social e humana ali é muito precária. Temos que ser honestos; muita gente ali não tem capacidade nenhuma. Onde eu quero chegar? No ponto em que esse programa foi, é e sempre será um dinheiro perdido. É esmola mesmo. Porém é melhor perder 20 bilhões para apenas forrar o estômago dessa gente do que perder 50 bilhões para forrar o estômago dessa gente e dar aulinhas de marcenaria que não vão dar em nada. E eu também acho que governo não gera riqueza - pelo menos não de forma eficiente. Governo nenhum tem condições de criar uma economia tão grande a ponto de tirar tanta gente da pobreza. Quem faz isso é o capital privado, e ele age por interesses próprios - mas age. Por isso que tem que ter pouco imposto, menos burocracia, bla bla bla. E que se invista em educação e qualificação de verdade.
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Eu não conheço muito bem o programa para falar a verdade, mas eu acho válida a ideia de se pagar algum valor para pessoas que estão em situação de extremo risco social; porém eu vejo isso como algo humanitário e não como estratégia para o desenvolvimento econômico, porque isso basicamente só gera mais gasto público, impostos e burocracia. Portanto, isso em hipótese alguma deve ser considero um política fomentadora de crescimento mas sim um "apesar de", algo limitado. Acho que o grande número de beneficiários se deve ao fato do Brasil ser um país muito pobre; eu pelo menos acho o povo brasileiro um povo muito pobre, com instrução precária, em situação de subconsumo, renda muito baixa, poupança escassa ou inexistente, etc. E isso é o grosso da população. Quando a pessoa tem um padrão de vida legal aqui, ela já tá nos extratos sociais mais altos. Portanto o número de miseráveis ou muito pobres deve ser muito alto mesmo.
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Okay. Eu já expus o que queria dizer. Alguns argumentos e raciocínios são interessantes, mas para mim o assunto está encerrado. E fico aqui pensando: Como o Governo Mundial, os judeus progressistas de Nova York e a Gaystapo iriam celebrar a oficialização da bestialidade? Iriam fantasiar o Olavo de Carvalho de Nero, obrigá-lo a beber 10 litros de Sene e soltá-lo no rink de patinação do Rockefeller Center com jumentos que receberam Viagra.
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A argumentação do Enéas é equivocada porque ninguém está reivindicando a homossexualidade como exemplo de nada mas sim como uma variável do próprio ser humano que deve ser aceita. Preservação da espécie por si só poderia justificar a pedofilia. Não faz sentido. E não existe o "ser humano homossexual"; existe o homossexual. Não tem como dissociar o indivíduo de sua sexualidade.
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Gays não tem nada a ver com esquerdismo; o esquerdismo que se apropria das reivindicações dos homossexuais como parte de uma estratégia para validar o seu próprio discurso. Mas não tem como culpar os gays, que são seres humanos completamente diferentes entre si, por tal apropriação. Não existe gayzismo; existe esquerdismo. Muitos gays são de esquerda, mas não dá para generalizá-los como agentes políticos. Ainda bem, considerando, como você mesmo disse, todo o histórico de violações de direitos humanos dos governos comunistas.
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Cidadão de bem que invade ônibus em operação, ataca os motoristas e expulsa os passageiros. Belo exemplo mesmo. Assim como os chavistas do MTST que mais uma vez provocaram um caos no trânsito porque querem tomar de assalto a propriedade alheia e ainda forçar um controle estatal dos aluguéis. Pelo amor de Deus, isso não tem nada a ver com homossexuais.
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Acho que está te faltando vivência mesmo (não quero fazer um argumento contra você; apenas digo isso porque considero fundamental nessa questão). Falta conhecer homossexuais, ver como são, o que fazem, como agem, etc. Na realidade você só vai estar conhecendo outras pessoas, e mais nada. Você teoriza algo que não existe, a partir de um modelo que também não existe. Existem gays em todos os meios sociais, em diversas profissões, com as mais diversas opiniões políticas, gostos, etc. Os gays apenas querem viver em paz; ninguém está numa guerra contra heterossexuais ou a família de ninguém. Falta viajar para lugares que já avançaram no respeito e tolerância a homossexualidade e ver que como esses locais representam o que há de mais estável e civilizado em termos de democracia e liberdade. Não; a sociedade não é heterossexual, cristã, etc. Isso é apenas uma representação dominante dela e que se assumiu como modelo. Mas as sociedades sempre foram heterogêneas tal como é o próprio ser humano. O que muda é a honestidade com que essa diversidade é aceita. Ao longo da história, diversos homossexuais, judeus, e outros esquecidos nessa tua sociedade contribuiriam em diversos campos. Por fim, acho curioso você citar "psicopatia" como não aceito moralmente porque na realidade ela É aceita - num sentido mais científico do termo. O tratamento dado a portadores de distúrbios mentais hoje é radicalmente diferente do que foi feito ao longo da história; humanizou-se o doente psiquiátrico. Antes era comum segregá-los ou tratá-los de forma abusiva, mas hoje isso ocorre cada vez menos. Temos o movimento antimanicominal como um bom exemplo disso. Agora, se você se referia ao psicopata "de filme", não existe paralelo nenhum com a homossexualidade pois ela que não causa nenhum dano ao próximo, sendo algo essencialmente do próprio indivíduo.
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Você está extrapolando questões pessoais e comparando-as a modelos político-econômicos. E isso ocorre porque você não vê o gay; você vê o "gayzismo". Você não consegue compreender que o gay é um indivíduo e não um agente político. Logo, diferente de um republicano que precisou justificar a viabilidade da República, o gay não possui esse ônus porque a homossexualidade não representa um novo paradigma político-econômico mas simplesmente uma expressão da própria natureza humana. E que pode perfeitamente conviver com padrões já existentes. Isso já me diz que você está generalizando, estereotipando e julgando algo que você não conhece. O exemplo de botar fogo também é inválido porque despreza a racionalidade do ser humano e sua busca natural por uma situação que lhe traga benefícios. E o bom senso ( num sentido filosófico mesmo) aponta que tratar os gays de forma digna garantindo-lhes plena expressão da sua sexualidade não é como "atear fogo" numa casa.
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A sociedade simplesmente acontece; ela muda independente de provas. Ela não é algo hermético, segmentado, mas a expressão final do indivíduo e de suas relações. Não adianta cobrar algo sobre o qual não há experiência histórica relevante. Não faz o menor sentido. Tal experiência surge com a vivência do próprio homem. É dessa vivência que surgem as "provas". Não tem como gays provarem que serão bons pais se nunca estiveram nessa condição; mas se essa possibilidade surgiu é porque o pouco que se acumulou de vivência indica que isso é viável. Não precisa de estudos para mostrar que os Rockefellers apoiam movimentos progressistas. Isso é público; não há nenhuma conspiração. Conspiratória é a interpretação que se faz disso.
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Revolucionários? Espero que não esteja se referindo a questão dos gays, porque orientação sexual, e principalmente respeito e tolerância não tem nada a ver com "revolução". Ou então explique sobre o quão "revolucionárias" são empresas como a Nike, Microsoft, Apple, Boeing e tantas outras que já se envolveram em campanhas em apoio aos direitos dos homossexuais.
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^^^ Eu acho que se uma pessoa se sente incomodada, ela obviamente pode abandonar a sessão do filme sem nenhum problema. Para mim, passou a ser errado a partir do momento em que tais pessoas passaram a exigir o dinheiro do ingresso de volta, hostilizando e quase agredindo os funcionários do cinema. Isso mostra bem de quem é a ditadura e quem quer enfiar as coisas guela abaixo dos outros. Além do mais, cinema é arte e não buffet; a arte representa possibilidades. Achar que o cinema, as artes, devem representar apenas o que você ou a maioria acham certos me lembra o conceito de arte degenerada criado pelos nazistas.
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Ué, números por números, é muito mais comum um negro praticar um crime ou pegar gonorreia. E aí?