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Fraldexxx

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Tudo que Fraldexxx postou

  1. Eu vejo basicamente três polos reais de poder hoje no Brasil; um é o populismo progressista representado essencialmente pelo PT e aliados da tradicional esquerda que compõem o governo; tem uma agenda com bases marxistas, e que pratica intervencionismo econômico e desmantelamento das instituições para que o próprio partido exerça o papel de protagonista na vida do país. Um segundo polo seria as oligarquias fisiológicas, talvez o maior de todos, sendo representadas pelo PMDB, grandes partes do PP, PSD, e outros; é bastante heterogenio mas essencialmente é um agrupamento de lideranças com poder político e econômico, principalmente regional, que não tem uma linha clara de ação política, permeando todo a vida política do país para manter o próprio status quo. E o terceiro polo seria a aristocracia reformista, representada basicamente pelo PSDB e parte de seus aliados; é um grupo com apelo entre a mídia, o empresariado, classes rica e média, principalmente nos centros urbanos mais desenvolvidos do país; tem uma inclinação por reformas "liberal-like" em ambos os planos econômico e social. Obviamente, o bom seria se houvesse um diálogo entre eles, principalmente entre o polo do PSDB e do PT, mas o discurso revanchista do petismo e a visão quase messiânica que o partido tem de si próprio minaram as possibilidades de diálogo. Porém com a atual extrema deterioração do partido, talvez agora eles baixem a crista e aceitem alguma negociação propositiva. Penso portanto que o melhor seria o PSDB vir a público com uma agenda para a crise e apontar o PT como peça chave para se negociar um resolução para todos esses conflitos. Eu francamente acho que deveriam estrangular o PT com manifestações populares e pressão política, mas que no fundo houvesse um plano para negociação e não uma intenção puramente "impeachmentista".
  2. Falastrão odiador de liberdades individuais e que defendia um estado-nação forte para sua papotada poder burocratiza-lo.. Estilo os lixos Putin, Le Pen, e Maduro/Chávez. Ainda bem que terminou como palhaço de horário eleitoral e morreu.
  3. Fraldexxx

    Libido Baixa?

    Tenta Maca Peruana. Dizem que ajuda.
  4. Eu sou a favor do dia do orgulho hétero. Até porque como ninguém tem nada contra os gays, homofobia não existe e o problema é o gayzismo, seria muito interessante ver vários gays no meio da manifestação da mesma forma que há vários héteros nas passeatas gays. Certamente seriam bem aceitos, pois como não seria uma marcha de ódio mas de resgate de uma identidade, ela certamente compreenderia a noção de pluralidade. Iria virar um grande carnaval, uma grande celebração.
  5. Sério que tinha gente que não sabia que ela estava mentindo na campanha? Sério mesmo? Porque se for verdade, vai ser burro assim no inferno. Ligasse na GloboNews um único dia de 2014, lesse uma única edição do Estadão no ano e já bastaria. Odeio esse cinismo dos brasileiros para fugir das responsabilidades.
  6. Espero que você pague por esses exames. Absurdo um país pobre ficar ocupando médico generalista para fazer guia de exames para maromba. Eu no teu lugar teria vergonha.
  7. Acredito que seja sobre submissão consensual e sadomasoquismo com um cara bem sucedido e bonito. Comprei o livro na época da febre e li umas dez páginas no máximo. Não que seja ruim, mas é uma história contada pelos olhos da mulher. Dei o livro para minha irmã. Acho que o filme deve seguir a mesma linha.
  8. Eu não consegui entender o que você escreveu. Foram muitos tópicos em um só. Ficou bastante confuso e me pareceu mais baseado num senso comum conspiracionista do que em observações de realidade. Você é anti-semita?
  9. 1. Os brasileiros não têm consideração com as pessoas fora do seu círculo de amizades e muitas vezes são simplesmente rudes. Por exemplo, um vizinho que toca música alta durante toda a noite… E mesmo se você vá pedir-lhe educadamente para abaixar o volume, ele diz-lhe para você ir se fu… E educação básica? Um simples “desculpe-me”, quando alguém esbarra com tudo em você na rua simplesmente não existe. Essa é a maior verdade sobre os do Brasil. Pena que a maioria nunca terá auto-crítica suficiente para isso. Não só não tem consideração como são violentos, xingam gratuitamente, não aceitam as particularidades de cada um para se expressar, ofendem aquele que parece estranho, e se você sai desse padrão é visto como frouxo e trouxa. Falar "desculpa" de forma honesta é visto como sentimento de culpa, oportunidade para tripudiar e para o abuso, e não simplesmente como um pedido de desculpas. As relações interpessoais partem do princípio que o outro quer te passar a perna, uma queda-de-braço para não deixar se enganar. Policiam-se para os vícios dos outros ao invés de agir corretamente estabelecendo confiança e respeito mútuo.
  10. Isso que você diz eu sei. Claro que a realidade da Ucrânia é mais dramática, está em outra esfera, mas penso que a analogia é válida no sentido de haver um racha étnico-cultural associados a discrepâncias socio-econômicas e ambições políticas diferentes. No Brasil, dificilmente as coisas serão avaliadas sobre essa perspectiva pois somos uma nação forjada dentro do âmbito da assimilação, porém o que explica tamanha divisão em nosso país? Mas é claro, trata-se de uma analogia. Também sei que o PT não é nacionalista, por isso usei "pseudo", pois há um apelo dentro discurso petista a nossas raízes culturais, étnicas, ao "empoderamento" do povo genuinamente brasileiro, mas no fundo o que existe mesmo é um projeto de poder partidário, ideológico e regional (não globalista). E por fim, os projeto da fundação Rockefeller e da elite progressista anglo-judaico-americana não tem relação direta com o PT. Eles são outra linha.
  11. Não acho que as eleições de 2014 tenham sido fraudadas. Os distritos que garantiram ampla maioria a Dilma são extremamente dependente dos programas de transferência de renda. Existe muitos locais no país com mais de 50% da população contemplada pela Bolsa Família. Não que eu seja totalmente contra o programa mas aquele povo ali não enxerga meio palmo a frente do próprio nariz, então votam com o estômago mesmo. São distritos com 5 mil dólares de renda per capita, 20 % de analfabetismo, 50 homicídios por 100 mil habitantes, ou seja, estão no nível do que há de piora na América Latina, que já é muito ruim por si só. Além disso, representam fortes raízes étnico-culturais bem nacionais e que se distanciam do ideário "ocidental" das regiões mais prósperas do centro-sul do país. São a nossa Criméia, terreno fácil para o triunfalismo terceiro mundista do PT, o bolivarianismo, e todos outros entulhos ideológicos pseudo-nacionalistas que prometem reeditar a lógica da geração de riqueza sem nenhuma validação histórica.
  12. Olha ai que beleza. Woman ordered to remove hijab files suit against police DETROIT — A Muslim woman has filed a lawsuit accusing police of violating her constitutional rights by making her remove her headscarf after they arrested her for driving on a suspended license. The lawsuit, filed Thursday in federal court here, asks for the Dearborn Heights, Mich., Police Department to modify its present policy so a Muslim woman can wear her hijab during booking procedures. In July, police pulled over Malak Kazan, now 27, of Dearborn Heights on a traffic violation. She then was taken into custody on a traffic misdemeanor because of her suspended license, according to the lawsuit. The male police officer asked Kazan to remove her headscarf to take her booking photo, which usually requires no head coverings or hats. Kazan objected, saying her faith requires her to cover her hair and neck in the presence of men who are not part of her immediate family, the lawsuit said. Kazan said she asked to have a female officer take her photo, which the male officer refused to do, the lawsuit said. The officer talked to a supervisor, who told him to proceed as usual. USA Today
  13. Se a ONU gosta tanto de médicos cubanos, que os leve para Genebra, pois até em países europeus, Canadá e Austrália há alguma escassez de profissionais. A questão é a seguinte. Nenhum lugar sério no mundo adimite que médicos de outros países sequer façam uma prova de proficiência do idioma local. O que aconteceu no Brasil foi um absurdo. Esses curandeiros foram trazidos para cá como uma forma do PT financiar a ditadura cubana e ainda repassar dinheiro para os cofres do próprio partido. As escolas de medicina em Cuba não tem o mesmo curriculo que é exigido das brasileiras, e o governo aboliu as provas de revalidação do diploma. Ou seja, entraram aqui sem provar absolutamente nenhum conhecimento. Isso não existe! Hoje já são uns 8 mil médicos cubanos no Brasil com o governo pagando 10 mil por cada, com o "detalhe" que apenas 3 mil, no máximo, fica com o cubano; o resto vai para o bolso do Fidel e do PT. Faça as contas: 7000 x 8000 x 12 = quase 700 milhões de reais por ano entrando na conta desse canalhada já descontada a marmita dos escravos. E esse número vai aumentar. Os médicos brasileiros não odeiam ninguém. Apenas exigiram o básico: proficiência de idioma e revalidação de diploma. E já disse: idh de Cuba não vale nada! Ainda que seja números verdadeiro, de nada adianta tem 95% de alfabetizados se essas pessoas nunca terão liberdade para exercer suas habilidades! De nada adianta viver uns meses a mais e passar a vida toda a base de ração fornecida pelo governo.
  14. E a família real da Jordânia? Eles parecem simpáticos.
  15. Para a região, melhor lideres como ele do que os vácuos de poder criados por levantes pró democracia ingenuamente alimentados pela opinião pública ocidental. No mais, desejo o inferno para ele, e que o óleo de xisto americano e o pioneirismo chinês em energias renováveis diminuam um pouco a influência e o poder de barganha desses bárbaros.
  16. A liberdade individual e de expressão é um valor eminentemente ocidental, e o Brasil não é um país ocidental. Europeus e seus congêneres de língua inglesa e maioria branca nunca viram os brasileiros como um povo semelhante. Somos outra coisa. Por isso tanta gente aqui não entendeu o Je Suis Charlie. Claro que temos itens em comum com o Ocidente clássico, que estamos mais próximos deles do que a civilização confucionista ou islâmica, mas ainda assim não somos eles. E nunca seremos.
  17. A cartunista Laerte disse hoje, em entrevista a um blog, algo bem parecido com o que eu escrevi. Muitos muçulmanos relataram um choque cultural, com a charge sobre o profeta. Acho que no Brasil nenhuma dessas capas da Charlie Hebdo teria sido feita. A gente não faria nem Family Guy, a gente não faria nem o South Park, nem Simpsons a gente faria, porque humor tem a ver com a cultura do país. Humor é um vínculo com a população local. O Charles Hebdo está na França, estão falando com uma população de porra loucas que se julgou durante séculos dona cultural do mundo, e até hoje se acha. Estranham quando você não fala francês. Wolinski não falava uma palavra de inglês ou espanhol. E por que o Brasil não seria capaz de produzir as capas da Charlie Hebdo? A formação cultural é outra, tem a ver com compromissos, arranjos de acomodação. Nunca se praticou no Brasil o debate claro. As pessoas tendem, no cotidiano, a acomodar posições, mais que debater ideias. No Brasil o debate vira briga em 2 segundos. Não que no Brasil não se fale porra louquices ou se deixe de fazer humor agressivo. Mas temo que no Brasil esse tipo de humor só aconteça com pessoas que claramente não têm poder.
  18. Foda-se o Alcorão. Em nenhum momento foi dito que liberdade de expressão significa isentar-se das consequências daquilo que se diz ou pensa. Aliás as pessoas tem que ter um feedback sim daquilo que dizem, isso é saudável e inteligente, porém nos países livres e democráticos os meios para isso não são chacinas e atentados. Agora eu tenho que saber em que os outros vão se basear para fazer a interpretação daquilo que eu falo? Pode ser num livro, pode ser numa ideologia política, pode ser num trauma pessoal, mas isso não é um problema de quem emite a opinião. Os ofendidos que busquem meios legais para isso ou que deem as caras no debate público, como acontece todos os dias nos choques entre segmentos divergentes das sociedades livres. Muçulmanos deveriam ser poupados porquê? Quem seriam os próximos? Cristãos. Hahaha.
  19. Liberdade de expressão, no meu ver, tem um conotação diferente para nós brasileiro em relação a outros países. Se formos pegar o sentido mais amplo da palavra "expressão" percebemos que no Brasil as relações do quotidiano não funcionam muito bem além do sorriso gratuito, da fala mansa e da concordância mútua fácil. E quanto mais para o norte do país pior (não é uma crítica, ok?, é uma constatação pessoal). Nos EUA e na Europa não é assim. Os americanos são muito simpáticos e gentis, mas falam de forma muito mais direta e eloquente, principalmente para expressar um argumento. Já na Europa, dependendo do local, até "grosserias" fazem parte do dia-a-dia. Posturas, entonação de voz, gestos e palavras que no Brasil certamente causariam "treta", lá fora são comuns e as pessoas ficam bem com isso, toleram mais. Certa vez viajando na América Central vindo do EUA, estava dividindo uma van com um casal de idosos americanos; ao ver que a senhora subia no carro com muita dificuldade, eu tentei ajuda-lá, mas o esposo me alertou em tom sarcástico: Se você tocá-la, ela provavelmente arranca tua cabeça fora. Hahaha. Imagina a treta disso aqui no Brasil. Na Espanha um amigo já foi posto para fora de um restaurante aos gritos de "Saia, saia, não está vendo que já está fechado, saia". Isso são só dois exemplos; tem muito mais. Talvez isso explique em parte porque americanos e europeus pareçam tão sensíveis a liberdade de expressão e porque fazem com tanta frequência piadas ácidas, humor negro ou charges como a do jornal atacado. Eles podem parecer agressivos, mas no fundo, ninguém quer violar os direitos de ninguém; eles estão apenas se expressando.
  20. Acho mais que legítima essas manifestações; os europeus não podem se calar diante de um grupo que nunca compartilhará os mesmos valores que os nossos, e que de forma intransigente, irá atentar contra nossas liberdades individuais, a democracia e toda nossa sociedade e cultura.
  21. Não é uma questão de ser rico ou não. Acontece que no Brasil o peso da arrecadação vinda de consumo e produção são muito grandes, diferente dos EUA, por exemplo, que tributa proporcionalmente mais a renda. E entendam a lógica, num exemplo simplista. Um técnico em açucar e etanol que ganha 2 500 mil e uma gerente de sinistros que ganha 12 mil; o governo arrecada deles o mesmo tanto quando tributa de ambos 22 mil num Ford Fiesta que sai por 48 mil, ou quando tributa em 17 reais um remédio para diabetes que custa 31 reais. Ou seja, o governo faz o seu caixa cobrando impostos iguais de pessoas de níveis de renda diferentes. Seria preferível que tanto o Ford Fiesta como o remédio para diabetes custassem mais baratos para ambos e que no final a arrecadação do governo viesse de uma maior cobrança da renda da gerente. O exemplo dado da empresa não vale pois impostos sobre produção e sobre renda são diferentes. Onerar a atividade produtiva é um erro também. Não é isso que significa cobrar mais dos mais ricos. Não é uma questão "revanchista" mas de reestruturação do sistema tributário. Até porque quem pagou 180 mil de IR vai continuar com suas viagens, festas e bons carros enquanto o técnico que paga 60% num celular e num pacote de fraldas permanece num círculo de endividamento e subconsumo.
  22. Ricos tem que pagar mais impostos sim, porque é preferível e melhor para a economia do país tributar a renda e o patrimônio do que tributar a produção e o consumo como ocorre no Brasil. É desleal tributar 60% do valor de medicamentos e produtos eletrônicos que todos pagarão o mesmo preço. Basta ver como no Brasil qualquer bobagem define ricos e pobre (picanha, iphone, ray ban).
  23. Pra que educação de qualidade se as pessoas nunca poderão desempenhar suas habilidades de forma plena, nunca poderão colher frutos de um negócio próprio, não terão acesso a bens materiais e conforto, nunca terão um trabalho e uma carreira de verdade? A educação é uma forma de qualificar o indivíduo mas não é um fim em si própria. Ela é apenas um instrumento.
  24. A questão é que agora as pessoas tem ido para lá cientes da desvantagem dos preços daqui, então já se preparam para comprar muito. Antigamente a diferença é que muitos produtos sequer eram vendidos aqui, então as pessoas iam mais atrás de "novidades". E com as facilidades como maior número de vôos, vôos para mais cidades e preços baixos das passagens, muita gente tá comprando até o básico lá, pois voltam com certa frequência.
  25. Até parece que a universidade pública é formada por um baronato seleto de gente que usufrui de todos os privilégios possíveis. A maior parte dos alunos vem de famílias de classe média/baixa que via de regra priorizaram a educação, fizeram vários sacrifícios pela formação dos próprios filhos. Sou contra cotas. Para mim o caminho é melhorar educação básica e tornar a economia mais produtiva, sem atalhos. Sou contra cotas sociais também. E vale lembrar que universidade não precisa ser para todos, que não é a única forma das pessoas terem uma vida digna. Na Itália, por exemplo, acho que nem 20% da população adulta tem ensino superior e mesmo assim há pouca gente sofrendo com miséria, déficit habitacional e criminalidade, por exemplo. Vamos fazer o básico primeiro; não vai ser "pintando" o aluno da USP que a realidade do país vai mudar.
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