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Não existem espaços públicos, não existe isso de público, ele é privado daqueles que controlam o aparato estatal e portanto fazem concessões a alguns cidadãos, se existe tal coisa como um bem público isso significa que você pode modificá-la? Óbvio que não, você precisa de permissão para isso, é de todos mas você não pode modificar sem autorização prévia do estado. Se vivemos em meio a homens(imagino que você usou homens num contexto pejorativo) o correto ainda seria negar e parar de endeusar o estado como se pudesse realmente decidir o que fazer com nossas vidas, por que se você assumir qualquer uma das afirmações de que a todos são bons/ruins ou a maioria é boa/ruim você ainda sim deveria olhá-lo com desconfiança. 1- Se todos somos anjos então não ha a necessidade de haver qualquer estado, somos a moral personificada afinal de contas. 2- Se todos são ruins, não vamos colocar pessoas ruins com um poder ilimitado no poder, com poder de decidir o que fazer com o corpo e a propriedade de todos os outros. 3-Se a maioria é ruim, por uma questão estatística pessoas ruins ainda sim estariam no controle do estado, e as pessoas boas não teriam chances. 4-Se a maioria das pessoas são boas elas ainda enfrentarão as pessoas ruins que sempre estão ávidos para estar no controle, é por isso que numa democracia os que mentem melhor sobem ao poder É complicado defender um protetor expropriador da propriedade, ou um protetor agressor das pessoas ou um libertador escravizador de pessoas, no fundo significa que podemos relativizar qualquer coisa.
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Então me diz como ele combate a escravidão impondo uma tal Constituição que nenhum de nós assinou ou concordou? E se a definição de roubo é "apropriação indébita de bem alheio." como não é roubo cobrar impostos sobre minha casa, sobre a minha renda e sobre produtos que eu vendo, dos quais eles não tiveram parte alguma a não ser em regulações que dificultaram mais ainda que eu faça comércio? Ele combate o roubo local para proporcionar um roubo em larga escala, assim como a escravidão, como você defenderia uma instituição dessa sem defender as coisas que apontei?
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É logicamente inconcebível defender o estado, como defender sem ser a favor da escravidão e do roubo?
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O criador original sempre terá vantagem em relação aos seus competidores, só que ao invés de escrever(no caso de um livro), deitar e esperar o dinheiro vir simplesmente porque ele garante sua exclusividade mediante a força, ele terá que constantemente inovar se quiser se manter por cima. Eu não sei como pode ser pró-desenvolvimento ou "motivador" de alguma forma, que a pessoa escreva uma obra e depois simplesmente se acomode por saber que vai continuar ganhando baseado nisso, como isso pode ser motivador para o desenvolvimento? Acho muito mais motivador estar exposto a um ambiente em que eu precise sempre inovar, sempre criar uma coisa melhor e adicionar cada vez mais minha personalidade à aquilo que eu faço, como você falou do Metallica, tem tantas bandas e nenhuma é exatamente igual a eles. Alguém pode até copiar o seu livro, mas nunca fará melhor um livro com as próprias ideias, e se fizer, mais um motivo para ser contra a propriedade intelectual. Sua dúvida me parece mais em relação aos direitos autorais, já que qualquer um pode copiar um livro e ele será exatamente igual, então: Primeiro: Se apoiamos os direitos autorais temos que assumir que o fulano A(que está protegido pelos direitos autorais, que garantem que ninguém possa copiar os padrões de palavras em sua obra) pode controlar a propriedade(papel, tinta, etc) do fulano B, então mesmo que B tenha papel e tinta para escrever o livro da maneira que desejar ele não pode, só ai eu já acharia um absurdo, mas tudo bem. Segundo: O fato de indivíduos, protegidos por direitos autorais, ganharem dinheiro não significa que esse "direito" deve continuar, é um jeito artificial de ganhar mais dinheiro do que se ganharia normalmente e sua abolição necessariamente garantiria a adaptação de autores ao mundo real, se você pensar bem os "direitos autorais", na história humana, é extremamente novo. Eu vejo esse tipo de defesa parecido como uma defesa do período escravagista americano em relação a colheita de algodão, se só escravos colhiam o algodão então a escravidão não pode ser abolida porque se não como iriam fazer dinheiro com a colheita de algodão? Só porque uma coisa errada dá dinheiro não quer dizer que deve continuar, ela deve ser abolida imediatamente e sem discussão. Terceiro: O efeito econômico da propriedade privada é maximizar o valor de seu uso, se você estabelece algo como "direitos autorais" isso significa que menos bens serão produzidos e menos trocas voluntárias serão feitas, garantindo um padrão de vida mais baixo em termos de bens e serviços. Mesmo do ponto de vista utilitarista, se eu quisesse que as pessoas fossem mais cultas, ou seja lá o que for, eu teria que necessariamente defender que livros fossem mais acessíveis, propriedade intelectual é uma atitude oposta a isso. Eu não vejo como ser a favor da propriedade intelectual do ponto de vista utilitarista, nem do ponto de vista ético, ser a favor é garantir bizarrices como essa aqui: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2016/05/roberto-carlos-o-cantor-processa-homonimo-de-vila-velha-no-es.html Você pode pegar exemplo na área de TI, nós temos o S.O GNU/LINUX que é open source, qualquer um pode baixar gratuitamente, mas tem empresas que conseguem fazer mercado nessa área de softwares livres, um exemplo é a Canonical.
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É impossível eu conceber todos os motivos que vão motivar alguém a escrever um livro, já que os motivos são individuais e subjetivos, mas se você assume essa visão, qual é o motivo das pessoas escreverem artigos por ai? Qual o motivo das pessoas escreverem ebooks? Quais os motivos de comprar o ingresso pro show do Metallica por R$ 800,00 se eu posso ir no show de uma banda cover por R$ 50,00? O Metallica deixou de ganhar dinheiro porque agora existem milhares de bandas que cantam as músicas deles? Qual o motivo do Metallica continuar a tocar se tem tantos por ai cantando suas músicas?
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Na verdade, pelo que vejo a maioria dos grandes inventores o foram sem a necessidade de propriedade intelectual. A maioria do enredo das obras de Shakespeare não era original, Bach também compôs baseado em outras composições de outras pessoas, mesma coisa com Tchaikovsky, e assim vai... Não sei como pode ser pró-inovação registrar a patente, garantido que você poderá usar a força contra aqueles que querem melhorar ou compartilhar a sua "obra". Propriedade intelectual cria uma escassez artificial(encarecendo o produto), é uma barreira para a inovação e ao invés de dispender tempo criando você perde lutando contra toda a burocracia por causa disso. Uma das barreiras para fármacos mais baratos é a propriedade intelectual, se alguém se preocupa com saúde e com os pobres deveria ser mais do que contra isso. Só pelo fato da propriedade intelectual não ser baseada na escassez, eu já descarto esse "direito", independente do argumento consequencialista, que também está errado, na minha opinião.
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Você provavelmente está falando de propriedade intelectual, que é uma aberração na minha opinião. O conceito de propriedade só pode ser aplicado se o recurso for escasso, "ideias" não são escassas. Por exemplo, se eu pegar o seu celular isso significa que você ficou sem seu celular e eu agora tenho ele, se eu baixo um filme por torrent os filmes não são apagados de todos os computadores e nem do servidor, eles continuam lá, no lugar que eu baixei. Por mais que eu não ache moralmente bom copiar a sua ideia e apresentar como se fosse minha, se eu copiá-la dessa forma isso significa que você vai ter um alzheimer momentâneo só sobre essa ideia que eu copiei? Se você concorda que você não vai ter um alzheimer momentâneo sobre essa ideia, como isso poderia ser considerado uma propriedade?
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Como se sonegar fosse tão errado e como se baixar coisa na internet fosse errado rs
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Mas qual a solução para as camadas menos "favorecidas" economicamente?
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A polícia do Estado nunca vai ser tão pacífica quanto poderia ser, ela não tem incentivos pra isso. Em relação a maioria dos presos são pessoas menos "favorecidas" economicamente, qual seria a solução?
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O dinheiro "gerado" pela produção do detento primeiro deve pagar o ressarcimento da vítima, depois os serviços prestados pelo presídio(como alimentação, habitação, os funcionários, etc). O excedente deve ser do detento, indo para o banco para quando ele sair, ou o presídio pode fazer parcerias com outras empresas para que forneçam serviços com funções de ressocialização(como educação, psicólogos, etc...), assim o preso poderia usar o excedente da forma que quiser no ambiente interno. Isso tudo em termos gerais, se o presídio é privado ele tem seu próprio "currículo"(que serviços vão ofertar, se vai ficar algo disponível para o detento), por assim dizer, devendo ser levado em conta de que cada caso é um caso, não dá para tratar um assassino do mesmo jeito que um ladrão que roubou, como ele vai ressarcir uma vida? No exemplo acima é no caso de um roubo, e como eu disse, o objetivo principal não deve ser a prisão e sim o ressarcimento da vítima.
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Não faz sentido alguém que roubou vá para cadeia sem ressarcir a vítima, sendo que a vítima basicamente continua a sustentar ele lá dentro. É necessário que a punição principal de um furto ou roubo não seja que o bandido vá para a cadeia, mas sim que seja obrigado a ressarcir a vítima em dobro, e, se o crime for um que justifique a prisão, ele deve trabalhar sim para seu sustento lá dentro, não é trabalho forçado trabalhar para se sustentar.
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Não tenho porque te ofender nem porque ser desrespeitoso se em nenhum momento você foi desrespeitoso comigo. Em relação a poupança é óbvio que a cultura pode influenciar, mas o fator predominante é um ambiente propício a poupança e não somente ao consumo. Não precisamos deixar o Brasil de lado para comparar, a Alemanha tem maior liberdade econômica em relação ao Brasil, apesar de achar que o euro está indo em uma péssima direção por conta da política inflacionista do Banco Central Europeu o Brasil tem manipulado as taxas de juros constantemente há tempos e isso acaba por refletir diretamente na poupança e nos investimentos(há uma maior incidência de péssimos investimentos após uma expansão de créditos, a crise de 1929, de 2008 e atual do Brasil demonstram isso). Quem sabe você não mude de ideia algum dia, ou não haha.
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Se uma empresa precisa de funcionários, a demanda por funcionários aumenta, se o mercado é livre e qualquer um pode abrir uma empresa, isso garante que a demanda se mantenha constante, se a oferta algum dia aumentar mais que a demanda os salários caem, sempre vai ser assim. Em relação as vendas de carros no Brasil, primeiro tem que se levar em consideração que metade do preço do carro é imposto, segundo o aumento do seu valor está muito ligado a inflação(desvalorização da moeda, consequentemente aumento dos preços), o setor automobilístico no Brasil foi muito beneficiado pela expansão de crédito, é por isso que os preços aumentam. A pessoa pode ter um salário baixo, mas seu poder de compra vai ser extremamente reduzido com a inflação, é por isso que as coisas eram mais baratas antes aqui, como o ovo valendo 0,99 reais e não 6 reais como é hoje, por exemplo. Se a propagando influencia a pessoa, isso em nada tem a ver com ela ser obrigada. Ela comprou porque valorizou mais aquilo, não foi coercitivo, se ela se arrependeu depois isso não muda o fato. Se você ficar doente, gravida, fazer cirurgia, você deveria ter pensado em poupar dinheiro, a poupança que sempre impulsionou a economia, foi o que sempre permitiu que as pessoas saíssem do estado que elas estão e fossem para um melhor. Não é um direito obrigar outra pessoa a te sustentar por causa de escolhas que você vez, ou porque você sofreu um acidente, nunca vi isso como direito... Negar que a pessoa tenha responsabilidade sobre si vai inevitavelmente levar as pessoas a serem bem mais descuidadas em relação a vida, como tem se mostrado verdade desde o estado de bem estar social, além disso. Em relação a acidentes, você acaba por afrouxar um dos pilares do ser humano, que é a família, e acaba por acabar até mesmo com a caridade, que vira obrigação.
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Não, simplesmente não. O emprego não foge das leis da economia, como da oferta e da demanda, se você tem empresas competidoras no mercado buscando por funcionários, isso significa há uma disputa para contratar um funcionário, se há inúmeras empresas disputando por funcionários isso significa que a demanda é grande e quanto maior a demanda maior o preço da força de trabalho desse funcionário. Por que o salário de um funcionário bom de T.I. é alto? porque é uma área com razoavelemente pouca regulamentação e a demanda é constante por esses profissionais, tendo em vista o avanço da tecnologia. Quando se fala em comercio, as pessoas associam como se fosse uma coisa puramente materialista, mas não é, comercio significa trocas voluntárias. Não conheço ninguém que compre uma coisa que não goste ou não queira, o comércio é sempre uma situação ganha-ganha(no livre mercado), se você usa seu dinheiro para comprar um apartamento, isso significa que você valorizava menos o dinheiro e mais o apartamento, da mesma forma que o vendedor valorizava menos o apartamento e mais o dinheiro. Com essa mesma visão de ganha-ganha nós podemos observar os trabalhadores da revolução industrial, ou como falam hoje, "trabalhadores em regime de escravidão", eles valorizavam mais entrar numa empresa e trabalhar em quase escravidão do que ficar sem trabalhar. Eu não estou de acordo com esse tipo de trabalho, mas nos dias de hoje tem pessoas que ficam melhor com isso do que sem nada, e para mim fica claro que quem acaba submetendo alguém a essa vida é o governo e as milhões de barreiras que colocam por ai. Não vejo nenhuma justificativa para não aceitar o livre mercado, isso implica que eu sou contra relações ganha-ganha e que sempre tem que ser uma relação na qual um ganha e o outro perde, livre mercado não é lindo só no papel como na pratica sempre foi também. Comunismo não funciona porque é contraditório até na teoria. Anseiam por abolir a propriedade privada e que todo mundo tem direito a essa propriedade, isso implica que para que seja feita qualquer modificação você deve pedir permissão para todas as 7bilhões de pessoas do mundo! Mas como é obviamente impossível isso, significa que um pequeno grupo de pessoas vai ter que decidir se você pode ou não modificar tal propriedade, o que da lugar a uma certa forma uma forma de corporativismo, o comunismo não faz sentido na teoria também. Socialismo não funciona porque empresas estatais não tem incentivo para produzir produtos de qualidade, já que não dependem do pagamento dos consumidores; Não funciona porque um grupo pequeno de pessoas não podem, por mais inteligentes que fossem, definir o que uma pessoa quer ou precisa a cada segundo, minuto, hora, etc. não existe planejamento central que faça a vida das pessoas melhorar; Não funciona porque no socialismo não se é possível fazer o calculo econômico já que você praticamente não tem um sistema de preços; Não funciona porque o socialismo prega a igualdade, mas vai ser um pequeno grupo de pessoas que vai decidir o que você pode ou não fazer com alguma propriedade. Assim como o comunismo, o socialismo também é contraditório em teoria. Não vejo como utópico o livre mercado, nem como pessoas podem ser contra trocas voluntárias(comércio) e relações ganha-ganha, na prática sempre que o governo "liberava"(lê-se parava de intervir) a economia, mais ela crescia para todos. O jeito que você está pensando, ao meu ver, é baseando-se num mercado totalmente regulado, e mesmo assim não seria como você está sugerindo, mas seria assim ruim em comparação com um mercado totalmente desregulamentado.
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Tenho sim, eu me acho péssimo para explicar, mas vou tentar fazer de uma maneira bem simplificada: Você tem 3 funcionários cuja produtividade é de 5$/hora Por decreto estatal, foi instituído o salário mínimo de 15$/hora. Pronto, você ajudou um funcionário a ganhar 15$/hora, mas os outros dois precisaram ser demitidos para isso.
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O problema de se falar de capitalismo tomando como base o passado, é que a parte da revolução industrial está confusa como se a miséria fosse produto da revolução industrial quando não é, e a outra questão a se pensar é que o estado natural do ser humano é a miséria, durante boa parte da nossa evolução até homo sapiens foi assim, dias sem comer, ter que correr atrás de comida, morrer de fome, frio, doenças que hoje consideramos bobas, etc. Se trabalhavam é porque precisavam disso, era isso ou entregar-se ao estado natural de quase todo ser vivo. A situação da revolução foi terrível, isso é inegável, mas só o foi porque antes dela era muito pior, e a história mostra isso. O salário mínimo colabora com o desemprego, inflacionar a moeda colabora com a redução do poder de compra, os encargos trabalhistas dificultam ainda mais a contratação, o protecionismo colabora com produtos de qualidade baixa e preços maiores do que seriam normalmente, os impostos encarem os produtos e diminuem os incetivos para produzir, etc... O governo deturpa todo o mercado, é fácil ver exploração agora com o governo constantemente ferrando com todo mundo, o problema é o capitalismo levar a culpa.
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Entendi. Bom, eu acredito que se tem um governo ele deve tirar as mãos da economia, ele não pode ofertar nada tão bem quanto uma empresa privada num livre mercado e suas regulações atrapalham, o melhor que ele poderia fazer se "sua" intenção é mesmo ajudar os menos favorecidos, é sair da frente, na minha opinião.
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Nunca vi ninguém confundindo capitalismo laissez-faire com anarquia. Você usa o termo "anarquia" como sinônimo de falta de ordem?
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O capitalismo laissez-faire puro se resume em respeito a propriedade privada, se no local alguém já tinha "misturado seu trabalho com a terra" e alguém foi lá e expulsou eles e se apropriou, isso é criminoso e em nada tem a ver com o capitalismo laissez-faire puro, agora se ninguém misturou seu trabalho não vejo nada criminoso. Resumindo, se a terra não tinha dono e alguém resolveu se apropriar ok, se tinha dono e foi tirada mediante a força ou mediante a decisão estatal, pode ser considerado crime e nada tem a ver com o capitalismo laissez-faire. Eu entendo, Torf, apesar de discordar sobre as leis trabalhistas e o estado de bem estar social. Eu amo a Suécia, mas vejo também que ela só conseguiu manter seu estado de bem estar social até hoje por conta da sua liberdade econômica do passado, fora que ela pelo que eu saiba não participou de nenhuma das duas guerras mundiais, tanto é que depois do estado de bem estar social ela "estagnou", poderia estar muito melhor se tivesse preservado a liberdade econômica. Conheço pouco sobre a Alemanha, mas após o fim do nazismo(cuja economia é praticamente igual a do socialismo), o Ludwig Erhard adotou bastante da liberdade econômica, responsável pelo Milagre alemão, não? Acredito que vocês estariam melhor se o mercado fosse mais livre do que é ai atualmente(com certeza é bem mais livre que muitos países, como o Brasil por exemplo). Eu só acho que as pessoas tem uma visão muito ruim do capitalismo laissez-faire, e as vezes muito deturpada, muitas vezes confundindo com corporativismo ou algo do tipo.
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De novo essa pergunta? O estado natural do homem é a miséria, o capitalismo "herdou" ela. Com essa sua pergunta você, de algum jeito, deixa implícito que essas pessoas que trabalhavam jornadas de trabalho extremamente longas e salários miseráveis estavam lá pela força, obrigados, como se a situação ali fosse muito boa, como se uma pessoa se perguntasse "caramba, a vida no campo é muito boa e a vida lá nas fabricas é terrível, eu acho que vou pras fábricas trabalhar muito e ganhar pouco". Se eles foram para as fábricas é porque a situação anterior deles era pior ainda, era aquilo ou eles morriam. Se a revolução industrial aconteceu em um período de extrema miséria, a culpa da miséria não é da revolução industrial, não é de se estranhar que a melhora na vida da população e o crescimento populacional após isso aconteceu progressivamente apesar de tantas barreiras que apareceram no caminho.
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Se quiser definir assim, eu defendo o capitalismo laissez-faire puro, apesar de ter uma "simpatia" pela monarquia(como Liechtenstein por exemplo) como sistema político menos pior.
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Se você é estuprado, o certo é exigir que todos os outros sejam também e não que você deixe de ser estuprado rs. O fato de você ter que pagar tudo isso que você não gosta, é só um reflexo da maravilhosa democracia, na qual os outros podem decidir o que você pode fazer com o seu corpo e suas coisas. Como eu disse, a política apaga a distinção entre bem e mal, ao invés de parar agressão luta para os outros serem agredidos para satisfazer seu ego sobre o que você acha certo. Democracia é um lixo.
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"eles não iam conseguir esse dinheiro de outra forma, por isso existe lei para incentivar a cultura no país." Dizer isso é basicamente atestar que eles não tem capacidade para conseguir o dinheiro sozinho, eles precisam de dinheiro que foi tirado a força(impostos) para sobreviver. No fundo não passam de parasitas. Você não é obrigado a gostar deles, mas mesmo assim é obrigado a sustentá-los através dos impostos. É preciso haver um incentivo a cultura, mesmo que a cultura seja subjetiva e eu não possa determinar qual é a cultura de cada um. Apoiar esse tipo de coisa não é só sem noção, é cruel e indefensável. Tudo isso implica que tudo bem tirar dinheiro do bolso das pessoas, mesmo que elas tenham menos dinheiro pra botar comida na mesa e que não gostem ou não queiram apoiá-los, é pra uma coisa que os parasitas de alto escalão(vulgo políticos) julgam como cultura, além do mais é certo porque você gosta, se não gostasse ia ser contra. Caramba que pensamento bizarro, cada dia que passa eu fico mais convencido que a política trata de apagar a distinção entre bem e mal, certo e errado, ético e antiético e corrompe até mesmo a melhor pessoa.
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Beleza é subjetiva, por mais forte que seja a influência biológica(homens se interessarem mais por beleza física e mulheres por homens com "poder") nunca se deve levar para o lado determinista, existem muitos fatores que influenciam na atração, não só biológicos mas muitas vezes culturais também. Ele pode ter todos os atributos físicos do "macho alfa" e uma boa persuasão mas ser o famoso "nice guy".