JohnnyCN

Parabéns pelos resultados, cara! A primeira foto, com a cara do Arnold, sentado em frente ao PC mostra um esquema magro tenso! Tá quase "lean" agora, hehehe!

A foto é minha sim. É do final do último cutting, no começo do segundo semestre do ano passado. A iluminação favorece um pouco, mas eu tinha secado bem. Mudei a dieta e o treino e perdi boa parte da definição. Agora em março retomo o cutting, desta vez fazendo 5x5, algo que nunca tinha feito antes.

Acho que eu tô bem no agachamento, porque não sinto tensão alguma na coluna. A pressão fica bem focada nas pernas. Militar acabou hoje o último treino da 12ª semana, com 54kg no total. Tive de apelar para os 5 minutos de descanso, porque tava muito puxado já na primeira repetição. Na próxima, não vou aumentar a carga, vou manter. Se ficar ruim, reduzo mesmo.

Cara, tô na mesma dos concursos policiais e desrecomendo o 5x5 pra isso. Por um lado, é bom o aumento de força nas pernas para corridas e saltos (a PF pede impulsão horizontal parado e algumas PCs também). Porém, mais lá pros 2 meses e meio, 3 meses de treino, esse resultado é mais sentido. No mais, não vale muito a pena pra esse objetivo. Por exigir descanso, correr acaba não sendo muito interessante, mas, se for pra fazer, eu prefiro nos dias off, já que há muito desgaste no dia do treino mesmo. Eu faço hoje por já estar bem condicionado, daí posso desfocar um pouco, mas desde que comecei, suspendi a corrida (devo retornar agora em março, já que vou fazer dieta de cutting - baixar gordura).

Eu sou um dos que duvido. Aliás, hoje um cara falou que fez avaliação e disseram que ele estava com 27% de BF, um valor um tanto incompatível com o físico dele, que deve ficar, no máximo, na casa dos 20%. Isso não só impressão minha, como também comentário de outro instrutor, que estranhou o valor pro cara, que tem uma massa magra boa.

Poisé, já li sobre fazer alongamentos em sessões separadas das de treino, chegando a durar mais ou menos uma hora. Há até quem diga que esses de 15 a 30 segundos têm efeito apenas psicológico. Eu não sei até que ponto isso de ser só psicológico procede. Por enquanto, ainda não pretendo fazer mudanças para testar o que funciona melhor e o que é só coisa da cabeça.

O cara não discute se os atletas dele usam droga ou não. Mas, pra não fugir disso, ele ainda toca no assunto de forma a justificar a valia dos métodos dele pra quem quer seguir no caminho natural. Aliás, acho interessantíssimo isso de resposta hormonal e exercícios "grandes", como ele diz. Não tem muito sentido o cara sendo natural fazer vários isolados, como roscas e coisas do tipo, esperando crescer sem buscar estímulos para o crescimento do corpo como um todo.

Qual seria o problema em tomar água durante? O tempo que se recomenda esperar após o AEJ é para a refeição, não para água.

Sempre alongo antes e depois, inclusive os estáticos, segurando posições por 20 segundos. Na única vez das 12 semanas que iniciei o treino sem alongar, ainda fazendo o aquecimento, senti um desconforto que não tinha sentido em nenhuma outra ocasião. Sei que tem estudo pra tudo nesse mundo, mas, como eu só notei benefícios, não pretendo deixar de fazer e costumo recomendar.

Aí tu pegou num ponto bacana que faz sentido. Tava percebendo isso bastante no agachamento e principalmente no desenvolvimento. A primeira um tanto sofrida, a segunda já melhor, a terceira no auge e as outras sem muita queda. Realmente, é algo a se considerar, mas, ao menos por enquanto, eu vou dispensar a tabelinha com valores exatos.

Depois de um susto de dor no trapézio (que pensei inicialmente que fosse na lombar a lesão), não tem um treino em que eu não passe 10 minutos me esticando antes e outros 10 depois.

Acho fundamental isso que grifei no começo do texto. Na vontade de tornar a máxima de que "abdominal se faz na cozinha" absoluta, a parte do treino, importantíssima, fica praticamente de fora. SIM, é necessário um BF baixo para que a musculatura dessa região seja perceptível. Porém, há muitas pessoas, das quais eu me incluo, que, por questões genéticas mesmo, tem o abdomen um tanto atrofiado. Daí, o sujeito emagrece bastante, chega a um peso bem mais leve que seu padrão, mas nada de abdomen definido. Teria de baixar mais ainda e ficar seco demais até aparecer? No meu caso, durante o bulking, que durou uns 6 meses, incorporei um treino sério de abdominais, fazendo o mesmo esquema de hipertrofia dos outros grupos musculares. Nada de 3 ou 4 séries de 20, mas 3 séries com 8 ou 10 repetições, mas usando cargas, de 15 a 35 kg a depender do exercício (no banco declinado, é onde costumo colocar mais pesos). O resultado foi que, no cutting seguinte, ainda que com 4 kg a mais do que o meu peso mínimo da outra vez, o abdomen tava bem mais definido do que quando eu estava mais leve. Enfim, não adianta achar que vai emagrecer e vai estar lá te esperando um abdomen perfeito. Se fosse assim, todo magro teria um shape irado, só precisando crescer mesmo, o que não é verdade. A depender da genética, pode ter um "tanquinho" legal já te "esperando", mas, ainda assim, o ideal é hipertrofiar um pouco a região.

Fica a pergunta então, quais seriam mais ou menos as cargas mais pesadas ou pesos consideráveis? Aliás, perdoem o mero achismo, mas aquecer com 90% do peso, ainda que uma série de poucas repetições, a meu ver, já é mais que aquecimento, principalmente se forem cargas altas, em que o desgaste é maior para mandar embora muita energia sem sequer ter começado o exercício propriamente. Talvez seja o caso de uma fase posterior do 5x5, mas, focando na etimologia, o termo aquecimento já me parece inapropriado pra algo tão exato e com carga tão aproximada. A parada fica quase um drop set, não aquecimento mais séries. Se o problema é ombro, as paralelas não vão ser a pior preocupação que você vai ter. O desenvolvimente (overhead press) castiga bem mais e é um dos exercícios "centrais", não apenas de assistência.

Não sei as razões, se são mecânicas ou de músculos envolvidos, mas vejo um consenso em achar a barra supinada, o chin up, mais fácil. Quando alguém diz o contrário, depois percebe que usou os termos errados, hehe! O que percebo é um trabalho bem óbvio no biceps e no peito quando se faz o chin up, que são músculos bastante priorizados por mutia gente. Já no pull up, grupos menos focados e até menos densos, como o antebraço, são mais importantes.

Na verdade, eu sempre tive certa facilidade com barra. Por conta de uns concursos, fui aprimorando o treino já há mais de um ano. Tanto que estagnei um pouco. Supinada (o chin up), consigo 20 ou 21, e pronada, faço 16. Passar disso é que tem sido complicado e já faz um tempo mais ou menos que parei por aí.

Acho que ele não disponibilizou tabela justamente por ser só aquecimento. Não é algo que você precisa ter a exatidão do exercício mesmo. Faz barra vazia primeiro e depois bota um peso estimado em uns 50/60% do valor da carga mesmo. É pra dar um tá ligado nos músculos, não é a parte tabelada do treino.

Acho válido caneleiras de peso ou amarrar uma anilha em uma corda e a amarrar na cintura. Hoje, com caneleiras de 6 quilos, uma em cada perna, consigo fazer 13 repetições, esticando totalmente o braço na descida e passando o queixo da linha da barra na subida. Sem peso, consigo chegar nas 20 ou 21.

Se ele usou de gameshark, eu não sei. Mas, com 6 meses de dieta e treino, estando com um peso bem acima do seu padrão normal (o que já facilita a queimar muita coisa assim que se iniciam os procedimentos), dá pra baixar bastante. Uma coisa é certa. Vacilão de queimar o shape ele não foi, pois tá com tudo de volta, além de uma colheita financeira publicitária extra. Acho que o corpo dele prova isso. Se o cara ganha mais de trinta quilos e, depois de secar, fica como antes, ainda que a dieta seja um lixo total, era pra ter crescido alguma coisa minimamente perceptível. Fora que seria complicado regrar, durante o cutting, a perda de gordura com a perda de músculos adquiridos com a dieta nova. Como eu disse no outro post, acredito que perderia um pouco o objeto da coisa continuar treinando. Ele não quis fazer bulking, ele quis só engordar. O objetivo era entrar numa rotina de quem come muito e não pratica atividades físicas. Continuar treinando tanto ia deixar o processo mais lento, assim como ia passar a falsa ideia de que gordos têm uma musculatura boa debaixo daquilo tudo.

Desenterrada violenta, mas viram que o cara terminou o processo? Ano passado e, desde então, tá tirando uma grana boa aparentemente. Se ele não tivesse parado de treinar, tinha até aproveitado alguma coisa dessa comilança toda pra servir de bulking. Mas aí perdia o propósito da coisa. O cara tá a mesma coisa de antes. Acho que as diferenças de uma foto pra outra são basicamente de iluminação mesmo.

A proposta do SL é bem interessante. Ainda tô na 11ª/12ª semana, mas deu pra ter uma noção razoável de como a ideia é efetiva. O lance dos exercícios compostos é extremamente sensato quando se leva em conta a própria estrutura do corpo e de seus movimentos, em que quase nada envolve musculaturas isoladamente. Acho esse foco em exercícios compostos até mais interessante do que a progressão em si, já que uma hora fica bem complicado de acrescentar mais carga. Vejo como um treino extremamente bem pensado e, de fato, é mais adequado pra quem já treina há um minimozinho de tempo, pois as semanas iniciais são quase ausentes de desafio. Como, via de regra, no início, o sujeito tá afobado pra "ficar forte", ficar nos pesinhos deve ser especialmente chato mesmo. Como tenho gostado tanto dos treinos como dos resultados (na medida do possível, já que foram apenas 3 meses), vou esticar mais umas 3 semanas ou até mais que isso. Na verdade, tenho pensado em aumentar a progressão do supino de 2 para 4 quilos por treino. Agora que tá nos 50 e tantos quilos (com barra), o que é um tanto menos do que botava antes. Apertando muito, faço o tal deload. Cara, dei uma lida aqui sobre o esquema do low bar e confesso que não achei os textos muito claros. Acabei conversando com o instrutor da academia, um cara em que confio bastante. A gente acabou concluindo que é um tanto que "mais do mesmo". Não que seja a mesma coisa ou algo assim, mas, em se tratando de treino, sempre aparece alguém com uma ideia, variação nova e você sequer se acostumou com a que estava fazendo e já vai mudar pra aquela. Quem sabe quando eu tiver fazendo agachamento com 2 vezes o peso do corpo eu mude (agora que passei uns 10 quilos do BW). Até lá, ainda com a inexatidão disso tudo, tenho plena certeza de que vai ter sido ótimo fazer o agachamento com barra alta.

Desenvolvimente tende a complicar mesmo antes das 12 semanas. Tô fazendo com 44kg, e a dificuldade vai ficando mais evidente. Pra lidar melhor com isso, aumentei um pouco o tempo de descanso. Tava fazendo um minuto, mas subi pra dois, dois e meio nele. Como no livro fala até em descanso de 5 minutos mais pra frente e, neste exercício em específico, até quem tá mais avançado não coloca tanto peso assim, tá de boa.

Resultado bem bacana. Também acho que não foi praticamente nada de massa magra. A pele parece estar mais fina, deixando a musculatura mais evidente, a vascularização melhorou e a definição abdominal parece melhor também. Faltou uma qualidade nas fotos antes, pequenas e com iluminação ruim, mas é um resultado excelente, principalmente se for levar em conta o período curto de quinze dias. Quem sabe um dia, com um volume muscular maior e precisando de um cutting, eu tenha coragem de fazer um ciclo desses. Não por enquanto.

Acompanhando também, cara. Segue postando.

À parte do valor exato de calorias, teu corpo tá acostumado a essa rotina. Isso é terrível pra baixar. A solução é comer mais por umas semanas e, por tabela, ganhar peso, para, depois disso, começar a introduzir mudanças. A propósito, só da cintura pra cima é um trabalho incompleto. Até pelo tamanho dos músculos das pernas, trabalhá-los mexe com o metabolismo mais do que só a parte superior costuma estimular.

Galera, comecei o treino no esquema do livro que o Iceman traduziu em meados de novembro e terminei a sexta semana. Os pesos já começaram a ficar mais razoáveis, mas, depois de 2 anos treinando de segunda a sábado, não me sinto tão confortável em reduzir os dias de treino pela metade. Ando pensando em ganhar um pouco de peso em janeiro e fevereiro pra começar outro cutting. Mas, considerando a carga dos exercícios, a nível de hipertrofia, só acho que meus músculos vão ficar sob pressão suficiente a partir de fevereiro, quando vou estar terminando o básico das 12 semanas. O que eu venho perguntar é o seguinte. Seria prejudicial - de modo relevante, diga-se - para o descanso e, consequentemente, rendimento na progressão, jogar os exercícios de assistência para os dias de descanso (terça, quinta e sábado) e fazê-los junto com outros exercícios isolados? No caso, seria um treino rápido só com isolados, mas com cargas mais altas. A ideia seria fazer isso para que eu já possa aumentar um pouco os carboidratos na dieta desde já (não só em meados de fevereiro) sem comprometer muito o BF.