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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 26/08/2016 em todas áreas

  1. Puxem uma cadeira, se sentem, vamos conversar sobre carboidratos! Primeiro vou tentar dar uma pincelada nas principais fontes de energia do corpo e a relação com os tipos de exercícios. A fonte primária de energia do corpo é ATP. Existem 3 sistemas energéticos principais, que produzem, em último momento, ATP: (1) fosfagênico; (2) glicolítico; e (3) fosforilação oxidativa. Creatina fosfato conduz a maior parte da produção de ATP no sistema fosfagênico (1), enquanto carboidratos e gorduras são as principais fontes para glicólise (2) e fosforilação oxidativa (3), respectivamente. Em aeróbicos podem ser utilizados tanto gordura quanto carboidratos como fonte de energia. A maior ou menor utilização de um ou de outro dependerá da intensidade: Mais intenso (maior FC) -> Maior utilização de carboidratos (glicogênio); Menos intenso (menor FC) -> Maior utilização de gorduras. Como uma imagem fala mais que mil palavras, segue: Pelo gráfico acima, pode-se inferir que: (1) em 25% de VO2 máximo não há utilização de glicogênio; (2) em 65% do VO2 máximo ~35% da energia vem de glicogênio (carboidratos); e (3) em 85% do VO2 máximo ~60% da energia gasta vem de carboidratos. Essa informação pode ser importante pra saber quanto de carboidrato deve-se ingerir pra repor as reservas de glicogênio, o que vai ser discutido mais abaixo. Em treinamento resistido (anaeróbico) podem ser utilizados creatina fosfato e glicogênio. A forma de utilização aqui também dependerá da intensidade do treino: Low reps (<5 reps) -> Utilização preponderante de creatina fosfato; A partir de 5-6 reps -> Começa a utilização de glicogênio. Resumidamente é isso (claro que é bem mais complexo ). As fontes de energia utilizadas pelo corpo dependem do tipo de exercício e da intensidade do mesmo. Pra mais detalhes sugiro a leitura desse artigo do Brad Dieter. Mas o que gera a maior confusão é como os carbos se relacionam com isso em termos de quantidades e horários. No tópico Ultimate Diet 2.0 tem várias análise sobre isso, mas vou tentar dar uma resumida aqui (naquilo que já é um resumo). Abaixo trecho de um dos posts: Além disso, vale acrescentar que é possível supercompensar os níveis de glicogênio até 170-190mmol/kg ou mais. Pra quem gosta dos números e quiser fazer os cálculos, seguem algumas informações: Uma pessoa saudável costuma ter 45-50% do peso em músculos (o limite final está mais para fisiculturistas e atletas do tipo); 1g de carboidrato/glicogênio equivale a 5,56mmol. Exemplo: Uma pessoa ativa (praticante de atividade física) de 75kg, com 45% de músculos, teria 33,75kg de músculos e aproximadamente 110 mmol/kg de glicogênio - conforme citação acima. Portanto, 33,75x110 = 3712,5mmol de glicogênio depositados. Em termos de gramas, teríamos 3712,5/5,56 = 668g de glicogênio. Se essa pessoa não fosse ativa, teria níveis normais de glicogênio, ou seja, ~80-100mmol/kg de massa muscular, o que daria ~500g de glicogênio - que é o valor que comummente vemos por aí . #sciencebitch No tópico do UD2 tem mais algumas contas e explicações, além de links e outras coisas. Quem quiser se aprofundar pode encontrar muita informação nos livros The Ketogenic Diet e Ultimate Diet 2.0, ambos do Lyle Mcdonald (apenas o primeiro tem referências dos estudos e é o que tem as continhas todas). Mas pra facilitar a vida do preguiçoso o Lyle fez uma tabelinha contendo um resumão das necessidades de carbos pros carbofóbicos não passarem da ingestão necessária desse macronutriente do mal. Segue a tabela: Circumstance Carbohydrate Requirement1 Grams for an athlete with 160 lbs. LBM Physiological Requirement 0 g/day 0 g/day PracticalMinimum to Avoid Muscle Breakdown2 50 g/day 50 g/day Practical Minimum for Individuals Who Function Poorly In Ketosis3 100-120 g/day 100-120 g/day Additional Amount to Sustain Low Intensity Exercise Minimal approaching zero Minimal approaching zero Additional Amount Needed to Sustain Weight Training 5 g carbs. per 2 work sets4 5 g carbs. per 2 work sets4 Average Recommendations in Bodybuilding Nutrition 1-3 g/lb. 160-480 g/day Average Recommendations by Mainstream Nutritionists 2-3 g/lb 320-480 g/day Average Intake for Endurance Athletes 2 g/lb 320 g/day Recommended Intake for Endurance Athletes 3-4.5 g/lb 480-720 g/day Practical Maximum for Non-Carb Loading Individuals 4 g/lb 640 g/day Maximal Intakes for Carb-Loading ~7 g/lb 1120 g/day O texto de onde foi extraída a tabela está aqui. Com base nisso, se seu treino tem cerca de 15-20 sets totais e vc não faz aeróbicos de alta intensidade, provavelmente vc vai se safar com 150-200g de carboidratos (100-120g pro cérebro e o resto pra suprir as reservas de glico muscular). Se for incluir aeróbicos, é possível valer-se das informações do gráfico lá de cima. Supondo 30min de corrida a 85%, com um gasto aproximado de 300kcal, pode-se estimar um gasto de 180kcal de glicogênio, o que equivale a 45g de carboidratos. Um detalhe importante é excluir as fibras deste valor de carboidratos, pois as fibras não são metabolizadas em energia (elas tem algumas calorias, mas não servem pra repor glicogênio). Portanto, o deve-se utilizar o valor de net carbs, que é o valor total de carbos menos as fibras. E sobre o timing? Importa alguma coisa? Como quase todas as respostas na área de nutrição, depende... Se houver a necessidade de acelerar o processo (por conta de um segundo treino naquele dia, pros mesmos grupos musculares, por exemplo), o momento da ingestão dos carbos faz diferença. Isso porque leva um certo tempo pros carboidratos serem armazenados como glicogênio, logo, uma ingestão muito próxima ao treino seguinte pode não dar tempo suficiente pra reposição. Na prática, dentro de 24h após o treino, os carboidratos ingeridos serão direcionados pra repor os estoques de glicogênio (dentro dos limites dos estoques). O excedente poderá ser convertido em gordura . E qual é o problema disso? Nenhum! Durante todas as atividades de baixa intensidade a fonte primária de energia são as gorduras. Por isso, o que importa é o saldo calórico no final do dia, mas... É possível que a ingestão de uma quantidade de carboidratos suficiente apenas pra repor as reservas de glicogênio melhore o particionamento de nutrientes. Isso vai na mesma linha do que foi discutido no tópico Porque praticar uma alta ingestão de proteínas e também nesse post do mesmo tópico, que trata de saldo calórico. Entretanto, não conheço estudos que mostrem isso diretamente, mas é uma ideia comum, que li a primeira vez do Ney Felipe e gira em torno de manter um ambiente hormonal favorável a um melhor particionamento. De minha parte é isso. Agora contribuição de @Ricardo Queiroz: Carboidratos: classificação e digestão - parte 1. Abraços, Lucas
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  2. The bomb has been planted. No mais, mais um tópico de mesa, essencial, muito explicativo, sobre essa tabela de necessidades eu não conhecia, e me parece interessante aprofundarmos nela. e para provar isso, eu to pra abrir um relato logo após minha temporada de competições prometendo um bulking sem carbos diretos, com intuito de aumento de MM e redução de BF..
    8 pontos
  3. Né imagem engraçada não, mas quis compartilhar aqui porque PQP, QUE SORRISO LINDO É ESSE
    6 pontos
  4. Mas você não falou que não pode comer carbo anoite... nem que não se deve misturar com gordura! Quanta blasfêmia!
    5 pontos
  5. Os caras do tópico escolhendo suas vítimas
    4 pontos
  6. Ainda bem que a minha é fêmea... Dependendo da situação, o motivo da conversa, e das pessoas que estão perto, eu costumo falar dessa forma kkkkkkk, principalmente palavras que elas não podem se ligar..
    4 pontos
  7. Vou deixar minha contribuição aqui nesse tópico, já que no outro ninguém sequer leu/discutiu.Esse é um artigo sobre dietas low-carb, high-fat. Em português, o título seria algo como: Reexaminando dietas High-Fat para performance esportiva: nós colocamos o "prego no caixão" muito cedo? https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4672014/pdf/40279_2015_Article_393.pdf Vale observar que ele é um artigo de revisão, portanto apesar de ser uma única pesquisa, ele reúne informações de muitos outros estudos que não vejo necessidade de citá-los aqui. Basicamente, o que ele defende é uma periodização da dieta, de acordo com o período competitivo do atleta. Sobre dietas cetogênicas Em comparação, eles realizaram uma análise de dietas ricas em gorduras mas não-cetogênicas. E, por fim, estudos sobre dietas LCHF seguidas por dietas visando restauração de carboidratos Sobre a conclusão dos autores sobre os estudos de dieta LCHF, postarei apenas os relevantes para nós. Quem quiser conferir tudo na íntegra leia o artigo: 1 - O período necessário para adaptação à dietas LCHF é de cerca de 5 dias. O efeito destas dessas dietas é uma diminuição nas reservas de glicogênio de cerca de 45%, bem como aumento do metabolismo de glicerol proveniente dos triglicerídeos do músculo e tecido adiposo. O preço disso é uma diminuição de performance em exercícios de intensidades maiores. Outro efeito adverso é a diminuição da utilização de carboidratos durante o exercício. Inicialmente o corpo parece não utilizar o glicogênio muscular devido à sua pouca disponibilidade e mantêm a glicose sanguínea a fim de evitar a hipoglicemia. 2 - Mesmo depois de 36h o efeito das dietas LCHF continua presente. Então nada adianta utilizar, por exemplo, um dia High Carb para "supercompensar", já que mesmo em casos onde a disponibilidade de CHO era alta, o corpo optou por utilizar gordura como substrato energético. 3 - Para os atletas, a sensação de uma dieta LCHF, a curto prazo, é uma redução na capacidade de treinamento, aumento da percepção do esforço e frequência cardíaca. Isso deve ser levado em consideração principalmente na periodização do treinamento. 4 - Estratégias de adaptação à alta utilização de gordura indicam declínio na performance, principalmente em exercícios anaeróbios e de alta intensidade. Provavelmente devido à diminuição da flexibilidade metabólica (do sistema energético) e pela diminuição da utilização de glicogênio muscular, mesmo em situações onde uma quantidade de CHO é disponibilizada. Portanto, pra quem está em cetose, pouco adianta mandar CHO antes do treino. 5 - Para manter a cetose, a quantidade de proteína deve ser restrita em, no máximo, 25% das calorias totais. Quantidades altas de proteína também interferem na liberação de insulina, suprimindo a cetose.
    4 pontos
  8. cara eu nunca "tretei" com vc e nem respondi a seus posts de modo ofensivo ou algo do tipo, e sabe disso... isso aí nem se quer foi direcionado a mim, estava só acompanhando em off.. mais agora me desculpe mais está passando dos limites.. você não consegue levar uma discussão de modo construtivo em boa parte dos tópicos, e ainda tenta dar um " carteirada " pelo fórum.. meu amigo, sinto muito mais isso foi muito ridículo... reveja suas idéias, seu modo de pensar e principalmente se expressar.. não estou procurando treta, nem tenho tempo para isso, estou apenas observando e te dando um conselho na moral.. abraço..
    3 pontos
  9. vizerdrix

    Como Ser Alpha?

    Eu acho que milf é a melhor coisa que tem nessa vida, não entendo esse fascínio todo por teen. Tudo bem que a inocência e a juventude podem dar tesão, mas nada se compara com uma mulher de 30 e poucos anos com um baita corpão de anos de academia e com anos de experiência no sexo. 1 milf bombada compensa mais do que 10 virgens
    3 pontos
  10. GPimentel

    Como Ser Alpha?

    Onde vocês moram? Porque onde eu moro as meninas de 15 anos não são consideradas santas faz um tempinho. Tenho uma prima de 16, todas as suas amigas não valem nada. As amigas de 13 da minha irmã, já namoram... Eu tenho um amigo de 20 que só pega novinhas, a mais nova que ele pegou tinha 14, quase todas que ele ficou, ele transou. Sei lá, hoje em dia as meninas dessa idade aparentam ter muito mais... Ontem uma amiga que é bi, veio me dizer que deu match com uma garota no tinder de 14 anos, mas ela colocou 18, e minha amiga nem desconfiou pelo corpo da menina. Existem santas sim, mas existe muitas meninas que já nessa idade "não prestam" hahahaha.
    3 pontos
  11. Quem rir, vai para inferno. Professora doente mental. Escola aplica texto com palavra obscena e pais questionam atividade
    3 pontos
  12. 3 pontos
  13. 3 pontos
  14. Queria só deixar registrado um comentário aqui: não percam seus tempos com Gary Taubes! Pseudocientista de araque. Ele é um defensor de low carb que admitiu abertamente que não muda a opinião independentemente dos estudos que o desprove. Tomou uma surra em um debate com Alan Aragon. #ficaadica
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  15. Olá, A ideia deste tópico é listar e discutir estudos sobre alta ingestão de proteínas e seus potenciais efeitos na composição corporal e na saúde. Aqui eu vou mais listar do que discorrer sobre mecanismos e coisas do tipo (@{..mAthEUs..} prometeu um tópico semelhante, onde provavelmente veremos um texto mais técnico). Os estudos mais relevantes me parecem ser os do José Antônio, principalmente porque foram feitos com atletas treinados. Primeiro ele fez oestudo abaixo com ingestão de 4,4g/kg: https://jissn.biomedcentral.com/articles/10.1186/1550-2783-11-19 Neste estudo surgiu a hipótese de disappearing protein, que é a ideia de que se for feito um superávit grande de proteínas, esse excedente não se torna gordura. @Felipefabri tem uma anedota interessante que reforça essa teoria: Depois o mesmo José Antônio fez um follow-up também em pessoas treinadas, mas com ingestão de 3,4g/kg: https://jissn.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12970-015-0100-0 Mais recentemente ele fez mais um avaliando marcadores de saúde em uma dieta alta em proteína (2,6-3,3g/kg/dia) e não houve problemas nos indicadores de saúde avaliados: https://jissn.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12970-016-0114-2 Abaixo review do Alan Aragon retirado do AARR sobre o estudo acima: Curiosamente houve mais uma vez a historia do disappearing protein. Além disso, 9 de 11 participantes tiveram redução de gordura corporal no grupo high protein, mesmo ingerindo mais calorias - vide trecho em negrito acima. Abaixo trecho de uma entrevista com uma pesquisadora, onde ela fala sobre os efeitos do estudo, onde houve melhora na composição corporal no grupo high protein. Uma limitação dos estudos do Jose Antônio é a utilização de food diaries como forma de controlar a dieta (o que é pouco confiável) e contrapõe pontos positivos como nível de treinamento dos participantes e duração dos estudos. Abaixo mais um estudo mostrando recomposição corporal com alta ingestão de proteínas (2,4g/kg versus 1,2g/kg), mas com a limitação de ter sido feito em obesos: http://ajcn.nutrition.org/content/early/2016/01/26/ajcn.115.119339 O mais surpreendente foi que o grupo high protein ganhou massa muscular (média de 1,2kg em 4 semanas) mesmo com um déficit de 40% do GCD. O grupo de controle (1,2g/kg de proteína) não ganhou massa muscular. O grupo high protein também perdeu mais gordura. Isso reforça a ideia de alta ingestão de proteína com déficits calóricos agressivos. Abaixo uma tabela feita pelo Eric Helms em um artigo onde ele defende a existência de recomposição corporal, mesmo em atletas treinados: Aparentemente, uma condição para obter recomposição é a alta ingestão de proteínas. Me parece que mesmo que não se obtenha recomposição corporal, a alta ingestão de proteínas vai melhorar o particionamento, isto é, vai promover maiores ganhos de massa muscular e menores de gordura. Agora sobre ingestão de proteínas em um momento específico: pós treino. O estudo abaixo comparou a ingestão de 20g contra 40g de proteínas seguindo um treino fullbody e as 40g promoveram uma maior síntese proteica: http://physreports.physiology.org/content/physreports/4/15/e12893.full.pdf Em um post no Facebook, Joseph Agu compara com outro estudo em que mais proteína não promoveu maior síntese proteica, mas com o treino de apenas uma perna. Aparentemente, quando treinamos fullbody (ou mais partes do corpo no mesmo treino), necessitamos de mais proteína pra maximizar a síntese proteica. Lyle fez um review do referido estudo: http://www.bodyrecomposition.com/research-review/protein-amount-and-post-workout-protein-synthesis-research-review.html/ Sobre a quantidade de proteína ingerida de uma única vez, o estudo abaixo sugere um melhor balanço de nitrogênio ao se consumir 70g versus 40g em uma única refeição. http://m.ajpendo.physiology.org/content/early/2015/10/29/ajpendo.00365.2015 A ideia é que, apesar de não haver maior síntese proteica, há menor quebra, promovendo portanto um maior saldo de proteínas. O que acontece é um turnover grande de proteína durante todo o dia, ou seja, há muita síntese e quebra a todo tempo. Ao se consumir mais proteína, aumenta-se a síntese e reduz-se a quebra, o que provoca um aumento do saldo - em outras palavras, mais gainz. Há ainda os efeitos de saciedade, que eu não vou tratar nesse momento - basicamente, proteína é o macro que mais sacia, o que pode ser importante em dietas de restrição calórica. No estudo abaixo os sujeitos fizeram um ano de alta ingestão de proteína e nenhuma alteração negativa foi detectada no sangue nem no fígado. Além disso, teve o desappearing protein, já que novamente, mesmo com aumento nas calorias, os caras não ganharam peso. https://www.hindawi.com/journals/jnme/2016/9104792/ Agora vou colocar aqui a contribuição do @{..mAthEUs..} sobre os impactos de uma alta ingestão de proteína na saúde: No estudo abaixo não foi encontrada associação entre aumento nos níveis de ácido úrico e uma dieta hiperproteica em pessoas normais: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1262767/?tool=pubmed Neste outro pacientes obesos que tiveram um aumento nas proteinas da dieta apresentaram mudanças na função renal que não apresentou efeitos adversos: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10578207 Esse mostra que o consumo alto de proteinas por atletas não apresenta malefícios: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2631482/?tool=pubmed Abaixo um prospectivo que não fala exatamente de alta proteína, mas que uma dieta LC, que geralmente tem pelo menos um pouco mais de proteína do que uma dieta "convencional", em 1 ano não apresentou nenhum efeito negativo sobre a saúde renal: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20338292 Mais um onde a dieta com mais proteínas não trouxe nenhum maleficio renal, nem ósseo e nem hepático: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3023677/?tool=pubmed Pra finalizar, segue review de 2005 da Nutrition & Metabolism que diz o seguinte: ..nós não encontramos nenhuma evidência significativa de um efeito prejudicial da ingestão de alto teor de proteína na função renal em pessoas saudáveis.. https://nutritionandmetabolism.biomedcentral.com/articles/10.1186/1743-7075-2-25 A minha conclusão é que uma alta ingestão de proteínas (>3g/kg) pode ser benéfica para uma melhora no particionamento e na composição corporal, podendo, em certas circunstâncias, promover até mesmo recomposição (ganho de massa e perda de gordura). Em restrição calórica, a alta ingestão pode garantir a manutenção - e até mesmo o ganho - de massa magra. Além disso, as evidências atuais não apontam pra qualquer prejuízo da saúde caso se ingira altas quantidades de proteína - talvez não se deva ultrapassar a marca de 5g/kg habitualmente, mas um consumo entre 3 e 4g/kg não parece ter qualquer consequência nefasta pra pessoas saudáveis. Pra enriquecer o tópico, anedotas e outros estudos são bem vindos Abraços. Lucas
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  16. Bem, não é exatamente um artigo, mas, achei que essa fosse a sessão mais correta, caso esteja enganado, favor mover para a área correta. (tentei criar em artigos, mas não consegui) Em uma 'discussão' a respeito do tema, me motivou a aprofundar um pouco os conhecimentos e explanar um pouco.. e nessa jornada, percebi que fui leviano ao afirmar uma subdosagem inicialmente, mas, se provou ser subdosado de qualquer forma. E o tema do dia é "subdose", uma análise matemática. Vamos entender como 'quantificar' se nosso azeite é bom ou não. (visão apenas da Testosterona.. ao longo vou ler mais e explanar como testar outras drogas) Primeiro de tudo, ressalto que existem inúmeros fatores que afetam a 'dosagem do seu azeite' ... o cheff pode ser picareta e subdosar.. o cheff pode ter um fornecedor de sal ruim... o revendedor pode estar trocando o conteúdo do vial... o cheff pode ter aquecido demais o sal ... o azeite pode ter ficado armazenado de forma ou tempo inadequado... os fatores são diversos, mas, no fim das contas, com este texto, você pode descobrir se o que tá aplicando em você tá subdosado ou não, e ai, quem sabe mudar de fornecedor.. lab.. ficar feliz.. ou aceitar a subdosagem. Ressalto também que se o que está aplicando é subdosado EU recomendo a simplesmente trocar de produto, pois todos os fatores que levam a uma subdosagem, podem levar a um problema maior... se o sal é ruim, deus sabe o que mais tem ali... se o cheff é picareta e subdosa, será que tem os cuidados necessários? se o contato rouba os clientes, o que será que ele põe no bujão pra substituir o azeite que ele roubou? .. então, em todo caso é arriscado continuar o uso. Análise matemática. (vou criar fazer tipo um passo a passo 'simples' para que você possa determinar se sua Testo é boa ou não, e ja vai ser um tanto complicado, então, entendam bem as variáveis analisem por si só conforme o cenário. Inicialmente vamos conceituar as coisas: 1 - se você usa uma dose acima de 100mg/week, isso ja é suficiente para zerar seu eixo hormonal e seu corpo produzir uma quantidade ínfima de testosterona, dependendo então somente da exógena, para quantificar o azeite, precisamos chegar nesse cenário, para poder determinar exatamente quanto vem do azeite e não confundir com o que vem do corpo. 2 - O exame de sangue mede o nível plasmático, ou seja, o que está no sangue, e para garantir que sua dose está no sangue, você deve esperar ao menos 4 meia-vidas + 7 dias (esses 7 dias é especulação minha, mas, julgo que o tempo usando deve ser esse ou maior)... com isso, a época pra tirar o exame muda... se fosse usar propionato, seriam 8+7 dias, se fosse undecilinato (sim, existe undecilinato de testo, na verdade existe um monte de ésteres de testo), seriam 40+7 dias. (no caso de testosterona suspensa, poderia medir umas 6h após aplicação) (para termos certeza que nossa dose está toda no sangue). 3 - Obviamente o exame (assim como a frequência das aplicações)deve ser feito no máximo 1 meia vida depois da última aplicação. ou seja, se for propianato, no máximo 2 dias depois e no caso de undecilinato, no máximo 10 dias depois... claro que se for mais próximo ou mais frequente é melhor. 4 - Ésteres tem peso diferentes, no geral quanto mais longo o éster mais pesado e menos Testo você recebe, que é o que realmente aparece no sangue. os básicos: Suspensa: 100% Propionato: 80% Enantato: 70% Cipionato: 69% (http://www.duduhaluch.com.br/proporcao-hormonio-x-ester/) Ou seja, se você usar testo suspensa 200mg e seu exame bate 1000, usando os mesmos 200mg de Enantato, seu exame deve bater 700. (esse são números absolutos inventados, se aplicado a fórmula que citarei abaixo no meu caso, seria 1750 pra Suspensa e 1170 pra Enantato, se mantidas as demais variáveis) Então há de se usar esse fator de conversão, para saber exatamente quanto de testo estamos boando pra dentro efetivamente. 5 - A medição, os exames a serem feitos seriam Testoterona Total (que realmente mede o total de testosterona, se seu shbg tá alto, não tem nada haver com o conteúdo do vial), Estradiol e DHT (analisar as conversões de aromatase e redutase). 6 - Os exames, eles na verdade medem a concentração no sangue, logo, se você botar 100mg em um determinado volume terá um valor, mas se dobrar o volume, terá metade do valor no exame... claro você não consegue dobrar sue volume sanguíneo, mas, é importante pra determinar a relação entre as pessoas, que tem volumes sanguíneos que podem ser bem diferentes. 7 - Quanto de sangue eu tenho então? existe N variáveis envolvidas, a grosso modo, pra simplificar bem, existe uma fórmula bem aceita 75 ml/kg, simples assim, então eu com meus 100kg teria algo em torno de 7,5lt , ao mesmo tempo que o ´zé pequeno, frangolino da silva' que tem 50kgs, tende a ter 3,75lt , logo, se usarmos a mesma dose da mesma droga, o exame dele vai dar o dobro do meu. Músculos são mais irrigados que gordura, então, se você for gordo, considere 70ml/kg e se tiver bf de 1 dígito, pode considerar 80ml/kg. 8 - 90% do seu sangue é formado de água, então, se você está em fim de finalização, desidratando, seu volume de sangue é bem menor, em contra partida, se você não toma IA, usa estratégia de hiperhidratação, seu volume de sangue tende a ser maior. É importante ressaltar que isso não vai influenciar no 'anabolismo' total em sí, porém, tem bastante influência no resultado do exame. 9 - As conversões, sabemos que parte de nossa testo vira Estradiol ou DHT, por isso precisamos desses exames, eu não sei a taxa de conversão, mas, vou assumir uma conta burra de 1:1, logo, se você aplica uma determinada dose e tem 1000 testo e 0 Estradiol, ao diminuir o IA, parte da testo será convertida em E2, com então, um resultado de 800 Testo pra 200 Estradiol , significariam a 'mesma coisa' (analisando a quantidade de testo exógena, se alguém souber as taxas de conversão, agradeço, pois não encontrei essa informação). DHT é medido normalmente em pg/mL, que seria uma taxa de 10:1 com o ng/dL, logo, um resultado aceitável seria 2000 DHT, 200 E2 e 600 Testo, ainda considerando nossa dose de 1000 de testo. (estou usando exemplos nem tanto reais pra facilitar as contas e o entendimento, claro que no geral ninguém vai deixar o E2 chegar a 200 e menos ainda ciclar pra ter 1000 testo, então analisem apenas a lógica) 9 - As conversões, sabemos que parte de nossa testo vira Estradiol ou DHT, por isso precisamos desses exames, eu não sei a taxa de conversão, mas, vou assumir uma conta burra de 1:1, logo, se você aplica uma determinada dose e tem 1000 testo e 0 Estradiol, ao diminuir o IA, parte da testo será convertida em E2, com então, um resultado de 800 Testo pra 200 Estradiol , significariam a 'mesma coisa' (analisando a quantidade de testo exógena, se alguém souber as taxas de conversão, agradeço, pois não encontrei essa informação). DHT é medido normalmente em pg/mL, que seria uma taxa de 10:1 com o ng/dL, logo, um resultado aceitável seria 2000 DHT, 200 E2 e 600 Testo, ainda considerando nossa dose de 1000 de testo. (estou usando exemplos nem tanto reais pra facilitar as contas e o entendimento, claro que no geral ninguém vai deixar o E2 chegar a 200 e menos ainda ciclar pra ter 1000 testo, então analisem apenas a lógica) 10 - Interação de drogas, é comum usarem mais de uma droga no mesmo ciclo, se houver outra droga que seja derivada de testo (como boldenona), o exame não diferencia, então, vai apresentar como tudo sendo testo, que dificulta a análise, por isso o ideal seria usar apenas testo, ou no máximo com 19nor. 11 - Genética/individualidade biológica/idade não influência o resultado desses exames, somos todos humanos e nosso corpo não vai simplesmente urinar o AE, logo, dependendo da Volemia (volume de sangue) o resultado será maior ou menor dos exames... a relação TT:E2:DHT pode ser muito influenciada pela genética, porém, a 'conta' (TT+E2+DHT)/Volemia será a mesma em todos os casos. Bem esses a meu ver são os 11 principais fatores a se considerar, então, quando ver alguém dizendo: usei 200mg e bateu 1000 no exame, há de se analisar esses 10 fatores para saber quanto vai dar o seu usando os mesmos 200mg. Po Argos, mas eu já tenho dificuldade com equação do segundo grau que tem apenas 1 variável, vo fazer equação com 10? fumô o que hoje? Calma meu joven padawan, tio Argos simplifica pra você. Vou citar um valor de referência que é MEU de um lab que confio. 103kgs, 200mg/week, éster de 62%, 1000 Testo, 55 Estradiol, 2000 DHT. Com isso, cheguei em uma fórmula 'mágica': Resultado Estimado de TT no Exame = (((T*1000*Es)-(E2*P*0,75)-(DHT/10*P*0,75))/(P*0,75))*0,75 Onde: T = Dose de testo em mg Es = peso do éster percentual (propionato = 80% então, 0,8) E2 = Resultado do Estradiol do Exame P = Peso corporal em KGs DHT = Resultado do DHT no exame em pg/dL Então no meu exemplo: (((200*1000*0,62)-(55*103*0,75)-(2000/10*103*0,75))/(103*0,75)*0,75 = 1012 Testo Aproved \o/ Com essa fórmula, posso estimar a 'subdosagem', fazendo a divisão entre o resultado real do exame e o estimado, sendo que essa relação deveria ser mais próxima possível de 1:1. Então, vamos tomar mais cuidado ao generalizar a relação dose x resultado de exame, que a conta não é tão simples. No caso da discussão que motivou isso, um cidadão tomou 420mg de Enantato de um lab, e teve 1500 de TT em média, eu levianamente afirmei ser subdosado, mas, esse mesmo sujeito tomou 600mg de outro lab, estando com o peso corporal similar ao primeiro exame e teve o resultado de 3000 o que provou que o primeiro era subdosado, pois os demais fatores não tiveram diferença dignificativa... então você sempre pode 'testar' assim em um cruise, tira esses 3 exames e bota na fórmula, muda de lab usa as mesmas doses, se não tiver variação brusca no seu peso corporal, o exame que der mais próximo da fórmula ou até se der acima dela (sim, eu posso ter formulado mal) é o melhor lab Analisando a fórmula, percebemos também que: Se meu E2 fosse 200 (4x maior) além de estar amamentando, o resultado daria algo perto de 903, como no geral mantemos o E2 abaixo de 50, ele acaba não fazendo uma diferença significativa na Testo Total. Se meu DHT fosse 5000, além de estar careca, o resultado seria 790TT, logo, em valores 'normais' ele não é tão representativo. Se eu pesasse 85kgs o resultado seria em torno de 1270 Se pesasse 110kg seria algo em torno de 936 Logo, o Peso corporal é uma variável que apresenta forte influência, pois é talvez o que mais varia entre os usuários, em geral DHT e E2 ninguém quer muito acima dos meus valores... até porque E2/DHT é desperdício de Testo, se você acha que E2 alto é legal porque é anabólico, toma anticoncepcional, mais barato, seguro e fácil do que deixar o corpo converter a testo É Importante ressaltar que 95% do que foi dito é uma análise matemática minha em relação ao tema, tendo como base um laboratório que confio, claro que o lab pode estar dosado errado, eu ter esquecido de algum fator, ou eu ter viajado na batata, mas, como acho que faz sentido, resolvi compartilhar a análise. A partir de agora, vou sempre fazer esse conjunto de exames e ir testando a fórmula, convido a todos que façam o mesmo, para ver se meu fator de correção (0,75) está correto ou é a subdose do lab que eu confio :D, mas, no geral, se o valor do seu exame deu menor que essa fórmula, é porque ela é subdosada. Então, quem discorda, concorda, acha que viajei, esteja a vontade pra criticar/debater. Obrigado a todos! Quem quiser, agradeço se puder mandar por pm resultado de exames contendo (pra quem tá usando só testo e/ou 19Nor): Dose semanal, Testo total, DHT, Estradiol, peso corporal e BF, para que vá testando a fórmula Só para constar, essa é uma análise pra mostrar que não é tão simples a conta (alterei inclusive o título do tópico), e temos de ser menos incisivos em afirmar se o produto é subdosado ou não, assim como eu mesmo fiz levianamente. Retirei a referência a 'dose' ideal, pois a concentração plasmática ser igual, não tem relação direta com os ganhos e o aproveitamento da droga, então ficou fora de contexto.
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  17. LucasBora

    Ajuda overtraining

    eu durmo 10hrs pra + por dia e quando acordo fico uma bosta, qnd dormia 5hrs era lindo
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  18. Não tenho onde postar isso então vai aqui msm
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  19. Preciso restaurar a ordem no universo:
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  20. Mais um tópico que logo vai ser poluído pelo Captain Verdade Absoluta.. aquele mesmo que não consegue viver em ceto sem atacar a padaria e traduz em: ninguém consegue. Que não consegue diminuir os carbos que fica com mau humor e traduz como: Todo mundo fica. Mas a pergunta que fica é se alguém aqui conhece algum bom escritório de advocacia pra me indicar, to precisando de uma dieta. Não, pera.
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  21. Ok, vou criar. Vlw Abraços!
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  22. Será que já não temos baixaria suficiente na sessão off-topic? Vejamos: - Como ser alfa - Terra Plana - Bolsonaro Presidente - Alienígenas - Homúnculus caseiros - Olavo de Carvalho Tudo isso turbinado por FrangoEctomorfo e seus quase 10 fakes. Não cara, chega, por favor.
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  23. Sistema glicolitico não usa gordura, como o próprio nome diz, ele utiliza a glicose: Glico de glicose. Fosforilação oxidativa não é somente da oxidação da glicose, mas sim também de gorduras. Não há problema algum em viver em cetose, não existe dificuldade de evoluir força, nem fraqueza e muito menos compulsão por carbos. A maioria para, simplesmente pela dificuldade social de manter essa dieta, mas existem pessoas que estão há muito nessa dieta e não apresentam esses "sintomas" citados por você. Você está desde o outro tópico com fórmulas da quantidade de carbo ideal pra cada pessoa, e isso não existe. Nem mesmo pra pessoas do mesmo peso, altura e BF existe quantidade igual, quiça um valor determinado dispensando todos esses fatores e muitos outros. Se puder, poste estudos, artigos, trechos de livros, qualquer coisa que relacione o sistema pancreático com esses sintomas que você falou. E se puder mostre também seu embasamento nesses números de carbos determinados mínimos e máximos para as pessoas, porque por enquanto está só no i just know e broscience (Ricardo, roubei de você mesmo).
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  24. Eu acho que você não deveria apagar sua conta do fórum, pq no meu entendimento, você colabora bastante quando o assunto é treino, dieta e afins. Mas deveria com certeza se retirar do off topic, pq aqui você mais atrapalha do que ajuda. Se realmente quer fazer a aposta, recomendo apostar a saída do off topic.
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  25. Pra traição não há perdão.
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  26. Se ele entrar ilegalmente nos Eua, vai se ferra mesmo... e merecidamente supostamente supostamente supostamente supostamente supostamente EHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHHEUAHEUAHUEHAEUAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHHEUAHEUAHUEHAEUAHUEUHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHHEUAHEUAHUEHAEHEUHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHHEUAHEUAHUEHAEUHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHHEUAHEUAHUEHAEHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHHEUAHEUAHUEHAEAHEUHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHHEUAHEUAHUEHAEUHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHHEUAHEUAHUEHAEAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHHEUAHEUAHUEHAEEUAHEUHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHHEUAHEUAHUEHAE
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  27. Meio atrasado aqui com o relato do GVT - semana 3 Dia 2 – Pernas e Abdominais - 24/08/2016 A1 – AGACHAMENTO ou RDL(*) – 10x 10, ritmo 4-0-2, descanse 90 segundos - fiz RDL dessa vez - carga de 60kg A2 – CAD. FLEXORA (**) - 10x 10, ritmo 4-0-2, descanse 90 segundos - carga de 45kg Como havia explicado, vou alternar Agacho e Terra no dia de pernas. E dessa vez foi mais fácil completar as dez séries de RDL, mesmo aumentando a carga. Na flexora, também aumentei um pouco a carga em relação ao treino passado. - Me pareceu que o corpo se adapta rápido, pois em ambas as rotinas de 10x10 correu tudo melhor do que eu esperava, embora a flexora foi um pouco cansativa, o que é natural. B1 – ABD. INFRA SOLO ou CRUNCH (***) - 3x 15 a 20, ritmo 2-0-2, descanse 60 segundos - fiz 3x 15 de cada (infra, crunch e obliquos no solo) sem carga. B2 – PANTURRILHAS em PÉ - 3x 15 a 20, ritmo 2-0-2, descanse 60 segundos - 3x 20, com 100kg Bom, saí da academia sentindo o desgaste das pernas, mas foi menos do que na seção das semanas passadas... E hoje, que tem o treino 3, estão ótimas. Bons treinos, galera!!!
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  29. Sob low carb e desempenho tenho um cut aqui interessante: O melhor exemplo que temos para ilustrar esse cenário é de um estudo de 2013 publicado na revista científica The Journal of Strength and Conditioning Research. Nele, os pesquisadores recrutaram 31 homens adultos, que praticavam musculação há pelo menos 2 anos, para consumirem uma dieta low-carb (cetogênica) ou uma dieta com quantidade normal de carboidratos por 1 semana. Depois, os indivíduos trocaram de grupos, de tal forma que cada participante passou pelas duas dietas do estudo, servindo como seu próprio controle (damos a esse desenho experimental o nome de cross-over). Ao final de 1 semana com cada dieta, e ao continuarem a prática de musculação, os participantes realizaram uma série de exercícios de força. E os resultados? Quando consumiram a dieta low-carb, os indivíduos apresentaram aumento na força de membros superiores (teste de força de preensão manual) e inferiores (pulo vertical e agachamento). Nos demais testes feitos, o desempenho foi o mesmo quando comparadas as duas dietas. Tudo isso com um detalhe bem interessante: devido a um efeito que é bastante comum nas dietas low-carb, redução do apetite, quando os participantes consumiram a dieta cetogênica do estudo eles acabaram consumindo menos calorias do que quando ingeriram suas dietas habituais. Com esse estado relativamente hipocalórico, o esperado seria uma manutenção ou até uma redução nos níveis de força — e não o aumento que foi observado. Além disso, boa notícia para as mulheres: as participantes do estudo apresentaram uma leve redução na gordura corporal enquanto consumiram a dieta low-carb, o que também já foi observado em um estudo anterior bem semelhante — em ambos os casos, depois de apenas 1 semana de dieta e exercício. Por: João Gabriel Marques, nutricionista e mestre em Nutrição Humana pela Universidade de Brasília (UnB). A carbohydrate-restricted diet during resistance training promotes more favorable changes in body composition and markers of health in obese women with and without insulin resistance. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21673483 Ketogenic diet does not affect strength performance in elite artistic gymnasts. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22835211 Preservation of fat-free mass after two distinct weight loss diets with and without progressive resistance exercise. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22283635
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  30. China é banida por 1 ano de todas as competições de levantamento de peso. http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/levantamento-de-peso/noticia/2016/08/china-e-banida-por-1-ano-em-todas-competicoes-de-levantamento-de-peso.html
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  31. @hylian @Ricardo Queiroz Outro local para conseguir artigos científicos (de praticamente qualquer revista), é colocando o link do mesmo no Sci-Hub: http://sci-hub.cc/
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  32. Sobre a necessidade de carbos em provas de endurance, recomendo a leitura do tópico abaixo: Ele ainda ensina a fazer um carbogel caseiro abs
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  33. Bolsonarinho passou mal no debate e se fudeu... Foi ajudado pela comunista radical Jandhira !!!! KKKKKKKKKKK Mas QUE BABAKAAAA !!!!! uahuahauhahua
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  34. Ontem foi dia de Lower, treino muito bom, consegui evoluir mais um pouco as cargas. Ainda não consegui a encontrar a melhor maneira de fazer panturrilhas sentado. Coloquei uma tábua no colo e 36Kg em cima, foi o máximo que consegui com segurança, fiz 20 repetições, serviu para pré fadigar as panturrilhas para fazer em pé depois. No próximo treino lower, vou tentar colocar a barra no colo. LOWER AGACHAMENTO 3 X 6 60 LEVANTAMENTO TERRA 3 X 6 72 EXTENSOR 3 X 8 43 FLEXOR 3 X 8 43 PANTURRILHA EM PÉ 3 X 15 56 PANTURRILHA SENTADO 3 X 20 36 Conforme prometido, todas as cargas agora estão considerando o peso das barras. Amanhã vou buscar mais 2 anilhas de 10Kg, já estou precisando. Para fazer alguns exercícios (terra por exemplo) uso caneleiras de 1Kg ou 3Kg como incremento. Com essas 2 anilhas vou totalizar 80Kg em anilhas. A dieta segue o plano, pré treino de ontem foi: - 3 ovos cozidos; - 2 bananas besuntadas com pasta de amendoim (2 porque eram pequenas, geralmente é 1 só); - 1 xícara de café preto bem forte.
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  35. Uma longa experiência cirúrgica tem me demonstrado de forma conclusiva que há algo radical e fundamentalmente equivocado no estilo de vida civilizado, e acredito que, a menos que os hábitos dietéticos e sanitários da raça branca sejam reorganizados, a decadência social e a deterioração da raça são inevitáveis. (Sir William Arbuthnot Lane, 1856-1943, cirurgião escocês e um dos profissionais de saúde mais ilustres em seu tempo). É bem sabido que os dentes são um bom indicativo de saúde em um indivíduo: durante os tempos de escravidão, a primeira coisa que se fazia antes de adquirir um escravo era verificar o estado de seus dentes, para ver se tratava dum indivíduo bem formado e alimentado corretamente desde a infância. Tradicionalmente, as unidades militares também concediam muita importância para a saúde dental, e atualmente, continuam a dar prioridade aos indivíduos com dentes saudáveis para serem astronautas, pilotos ou mergulhadores. Atualmente, a frequência de caries e defeitos dentais entre os países mais modernizados ronda em torno de 85-99%, se tratando talvez das infecções mais comuns. Além disso, existem outros problemas comuns, tais como a falta de espaço para os dentes do siso, devido ao subdesenvolvimento da mandíbula, que por sua vez, evidência uma falta de desenvolvimento do esqueleto. Isso unido a corpos dilapidados e saúde deplorável da imensa maioria da população “civilizada” atual, isso é mais que uma prova evidente de que mesmo na década de trinta, algo cheirava podre no estilo de vida moderno. Um dos especialistas que percebeu nitidamente isso foi o Dr. Price (1870-1948), um dentista e nutricionista americano, que estava chocado com as taxas de deformação dental e mandibular que estavam alcançando em seu país, ao ponto de que era praticamente impossível encontrar alguém com dentes normais e bem ajustados. O Dr. Weston A. Price (1870-1948), chamado de “o Darwin da nutrição”, descende de uma linhagem de qualidade. Era o nono de doze filhos, dentre os quais contava com um inventor, um médico, dois dentistas, um ministro metodista e um agricultor de sucesso. Seu sobrinho foi um famoso escritor e explorador do National Geographic. A família Price poderia traçar a sua origem de uma linhagem de nobres célticos centrados na população de Brecon, País de Gales (Grã-Bretanha), pelo menos, por volta do ano de 203 AEC. Price, muito familiarizado com os benefícios da vida do campo, estava convencido de que esses defeitos dentais não eram genéticos, mas que se deviam a uma série de hábitos antinaturais, especialmente alimentares, danosos para a saúde. Ele considerava que os dentes eram a primeira linha de frente para os “alertas de saúde” do corpo, que a péssima saúde dental das nações ocidentais era somente o começo, e que evidenciava um grave problema nutricional e sanitário que ameaçava derrubar a raça branca. Sua busca dos dentes perfeitos o levou a realizar um estudo de dez anos, durante os quais ele viajou com sua esposa Florence para áreas isoladas de todo nosso planeta, com o objetivo de estudar milhares de pessoas de comunidade “primitivas” que não haviam sido tocadas pela civilização industrial – e talvez, tampouco pela agricultura. Os grupos estudados por Prince incluíam povos remotos dos vales suíços, comunidades de herança céltica das ilhas Hébridas Exteriores, pescadores irlandeses de língua gaélica, indígenas de ambas Américas, esquimós, insulares melanésios e polinésios, diversas tribos africanas, aborígenes australianos, maoris neozelandeses, etc. Dentre esses povos, de composições raciais, dietas e origens extremamente diversas, o Dr. Prince encontrou uma proliferação de arcos dentários totalmente perfeitos e em sintonia com o plano da Natureza. Isso veio a confirmar suas suspeitas, de que, na maior parte dos casos, a decadência dentária se devia a deficiências nutricionais (tanto dos pais quanto do indivíduo durante sua fase de crescimento) não de defeitos geneticamente hereditários. Nativos da Ilha de Harris, nas Ilhas Hébridas Exteriores, a noroeste da Escócia. Eles são irmãos, no entanto, o da esquerda usa a comida moderna e da direita segue com a dieta tradicional de seus antepassados. O primeiro tem dentes defeituosos e um rosto estreito devido a um desenvolvimento esquelético mal efetuado (que por sua vez, é resultado de uma deficiência ou má assimilação de minerais). O segundo tem um rosto largo, dentes perfeitos e melhor constituição física. O quadro era semelhante em todas as etnias “primitivas” que o Dr. Price visitou: rostos largos, narinas desenvolvidas, arcadas dentárias afiadas e encaixadas com perfeição milimétrica, taxas de cáries eram ínfimas. Em suma: boa saúde. Esses indivíduos são de origens e composições raciais diversificadas, mas todos têm algo em comum: eles aderem a dieta tradicional de seus respectivos antepassados e são considerados como “aldeões”, “atrasados”, “desculturados”, “pacatos”, “pouco desenvolvidos” e inclusive “terceiromundistas”, por parte do mundo moderno. No entanto, nenhum destes indivíduos necessita de creme dental, escovas de dente, antissépticos bucais, ortodontia, dentistas ou cirurgiões plásticos para ter dentes totalmente perfeitos. Características da dieta tradicional Price logo percebeu que a perfeição dos arcos dentários era somente a ponta do iceberg, e que a saúde dos indivíduos examinados ia além de seus dentes. Essas são algumas das ideias que ele descobriu sobre as dietas tradicionais em seu estudo, Nutrition and Physical Degeneration ("Nutrição e Degeneração Física"): • As análises revelaram que as dietas tradicionais continham altas quantidades de proteína e aminoácidos. Todas as dietas tinham ao menos uma fonte de proteína cru e inalterada procedente de carnes, frutos do mar, peixes, nozes, ovos de peixe (“caviar”) ou sementes germinadas de alta qualidade. Hoje sabemos que a revolução carnívora foi o que fez-nos evoluir, desenvolvendo nosso cérebro e nos tornando humanos. • As dietas tradicionais continham, pelo menos, quatro vezes mais quantidade de vitaminas hidrossolúveis (que se dissolvem na água, como a B e C), de cálcio e de outros minerais, do que a dieta moderna. • Também continham, pelo menos, dez vezes mais (!) a quantidade de vitaminas lipossolúveis (que se dissolvem na gordura, como A e D) do que as dietas industriais modernas. Essas vitaminas também são absorvidas muito melhor graças à abundância de gorduras animais presente na dieta. As vitaminas lipossolúveis atuam como catalizadoras para a absorção de minerais, a produção de testosterona, melhor utilização de proteínas e construção de tecidos, mas seu efeito mais notável é o aumento na qualidade óssea e muscular. • Alta ingestão (e o consumo se eleva quanto mais baixa estiver à temperatura ambiente) de gorduras saturadas de origem animal. De acordo com a área, essas gorduras provinham de manteiga, peixes, mariscos, órgãos de animais ou óleo de foca, baleia ou de fígado de bacalhau. De acordo com a etnia e latitude (por regra geral, mais gordura quanto mais ao Norte e mais frio é o local), a gordura constituía de 30 a 80% das calorias da dieta, do qual somente 4% vinha de azeite poliinsaturados de origem vegetal. O balanço de calorias obtidas de gordura era primariamente entre ácidos graxos saturados e monoinsaturados. A gordura animal tinha diversos fatores lipossolúveis, incluindo as vitaminas citadas e um elemento chamado “Ativador X”, (mencionado por Price), que agora é chamado de vitamina K2. • As dietas "primitivas" continham quantidades similares e equilibradas ácidos graxos essências como ômega-6 e ômega-3. Isto contrasta com as dietas modernas que tem muito mais ômega-6, do que ômega-3. (Atualmente, para obter ômega-3, além das vitaminas lipossolúveis, é recomendado tomar azeite de fígado de bacalhau). • Tinham alto conteúdo de enzimas e bactérias benéficas procedentes de vegetais, lacto-fermentados, frutas, bebidas, derivados lácteos, carnes e condimentos. • Os produtos de origem animal, especialmente da caça e da pesca de frutos do mar (conquilicultura) gozavam de grande prestígio. As carnes de órgãos (principalmente o fígado, coração, cérebro, testículos, medula e rins) tinham o maior prestígio, seguido da gordura e carnes musculares. • Os métodos de armazenamento e conservação de alimentos apenas alteram o perfil nutritivo da comida. Enterro, dissecação, desidratação, congelamento (somente em climas frios), etc. • A maior parte dos alimentos se comiam crus, pouco cozinhados ou cozinhados de maneira extremamente lenta e prolongada, “a fogo baixo”, de modo que se conservasse todos os nutrientes intactos. Um dos métodos observados para cozinhar carne “a fogo lento” era fazer um fosso no chão, colocar pedras ardentes, cobrir de grama, colocar a carne em cima, mais grama por cima, cobrir tudo de terra e deixar entre metade de um dia e um dia inteiro. • Nenhum alimento estava refinado, desnaturalizado, adulterado ou despojado de fibras. Isso contrasta com abominações modernas como o açúcar refinado, o xarope de milho com alto nível de frutose, a farinha branca, comidas enlatadas, leite pasteurizado, homogeneizado ou desnatado, gorduras trans ou aditivos químicos. • Os grupos étnicos que praticavam a agricultura o faziam em solos com riqueza mineral natural, e não utilizavam pesticidas, tampouco fertilizantes químicos. Mesmo assim, eles também tinham muito cuidado para não esgotar a riqueza natural do solo, deixando-o repousar e não o superexplorando mediante uma agricultura demasiadamente intensiva. • Havia acesso a fontes de água mineral natural de alto valor para o organismo humano. Não existia contaminação e não era necessário tratar a água com aditivos tóxicos como o cloro ou flúor. Ao contrário da sociedade industrial, não se canalizava a água por tubos metálicos que carregam consigo metais tóxicos para a saúde humana. • As sementes, as nozes, os grãos de cereais, as leguminosas e outros alimentos problemáticos eram posto de molho, germinados, fermentados ou levados para neutralizar certos antinutrientes naturais (como inibidores de enzimas, tanino e ácido fítico). Somente depois desta preparação que estavam aptos para o consumo humano. • Todas as etnias examinadas levavam a cabo atividades físicas intensas no cotidiano. Essas atividades podiam vir de desportos, trabalho de campo, construção de casas, jogos, danças folclóricas, concursos e competições, caça, viagens nômades ou colheita. • Todos os indivíduos passavam a maior parte do dia fora de casa, em contato com ar puro e luz do Sol, e isso influência positivamente em seus níveis de vitamina D3, que por sua vez afetam diretamente no fortalecimento esquelético, dentre outros fatores. Além disso, eles estavam pouco protegidos contra as intempéries de todo tipo. • Geralmente os doces, inclusive os naturais, eram comidos com pouca frequência, e quando o comiam era somente em ocasiões de rituais ou festividades especiais. • Todos os grupos seguiam etapas periódicas de jejum total, durante o qual não ingeriam nada que não fosse água. Estes jejuns tinham um papel ritual relacionado com a purificação e ajudavam a purificar as correntes sanguíneas, limpar toxinas e renovar os tecidos do organismo. • Importância da dieta pré-conceitual e pré-natal. Todos os grupos étnicos davam grande atenção a alimentação dos casais jovens durante a “lua de mel”. Tanto para o esposo, como para a esposa, durante a etapa de concepção, eram reservados uma maior proporção de produtos de origem animal ricos em nutrientes (ovos, peixes, frutos do mar, carne animal, etc.), para aumentar a vitalidade, a libido, a qualidade do sêmen do homem e as reservas biológicas da mulher visando a gravidez (atualmente sabemos que as reservas de vitamina A no corpo da mulher se esgotam durante a gravidez e é necessário supri-las). Esses alimentos também eram considerados importantes para a mulher durante o período de gestação e amamentação, e posteriormente, para a criança durante os anos de crescimento. Consideravam que esse processo resultava em crianças fortes, saudáveis e inteligentes. • Se fazia uso de ossos de animais, geralmente na forma de caldos de osso, ricos em gelatina que ajudavam o corpo a se desintoxicar e carregam consigo grande quantidade de minerais de alta biodisponibilidade. • Todas as mães amamentavam elas mesmas seus filhos. O faziam durante um tempo mais prolongado que nas sociedades civilizadas e não tinham problemas com a produção de leite materno. LIÇÕES DO ESTUDO DO DR. PRICE Os resultados destas condições de vida tão ideais foram imediatos. No estudo, o Dr. Price chegou a algumas conclusões acerca da qualidade biológica destes povos “atrasados”, afim de melhorar a alimentação e constituição física dos povos “avançados”. 1. Constituição esquelética ideal. Devido ao maior aporte e melhor absorção de vitaminas (especialmente lipossolúveis) e minerais, assim como a elevada ingestão de gorduras, a densidade óssea se manifestava dos indivíduos era muito maior que de seus compatriotas "civilizados". Essa densidade óssea se manifestava em um esqueleto melhor mineralizado e mais sólido, e num rosto mais largo. O rosto mais largo se manifestava, por sua vez, em uma mandíbula mais larga, com o qual os dentes não se atropelam e crescem de ordenados e retos, com bastante espaço para os dentes do siso. Além de formar arcadas dentárias perfeitas, os dentes são fortes e carecem de cáries e outros defeitos, devido à excelente mineralização. As fraturas ósseas também são pouco frequentes. Período histórico Média do índice pélvico Média da estatura (homens) Média da estatura (mulheres) 30.000-9000 AEC (Paleolítico Superior) 97,7 1,77 1,66 9000-7000 AEC (Mesolítico) 86,3 1,72 1,59 7000-5000 AEC (Início do Neolítico) 76,6 1,69 1,54 5000-3000 AEC (Final do Neolítico) 75,6 1,61 1,54 3000-2000 AEC (Início da Idade do Bronze) 85 1,66 1,52 2000-1450 AEC (Povo médio) 78,8 1,66 1,53 1450-1150 AEC (Reis do bronze) 82,6 1,72 1,60 1150-650 AEC (Início da Idade do Ferro) 80,6 1,66 1,54 650-300 AEC (Período Clássico) 83,5 1,70 1,56 300 AEC-120 EC (Período Helenístico) 86,6 1,71 1,56 120-600 (Período Romano Imperial) 84,6 1,69 1,58 Grécia Medieval 85,9 1,69 1,57 Constantinopla Bizantina 87,9 1,69 1,54 1400-1800 84 1,72 1,58 1800-1920 82,9 1,70 1,57 Norte-americano branco moderno 92,1 1,74 1,63 A tabela foi retirada do livro "Paleopathology at the Origins of Agriculture" de Mark N. Cohen, e se referem à região do Mediterrâneo Oriental, incluindo Grécia e Turquia. É preciso deixar que claro que embora essa tabela deixe a impressão duma evolução ininterrupta, não reflete as invasões, mudanças de composição racial, diversidade étnica ou diferenças de classe social. Por exemplo, a nobreza sempre esteve melhor constituída do que os camponeses, devido a seu maior consumo de produtos animais. Os esqueletos das tumbas de micênicas na Grécia (1500 AEC) mostram que a aristocracia tinha uma melhor alimentação do que a plebe, e que tinham estaturas de 5 a 7 cm mais altas e dentes muito melhor formados e com menor índice de defeitos. Além disso, a aristocracia era de composição racial diferente de pessoas comuns. No entanto, as medidas são bastante indicativas e é interessante comprovar como a qualidade de vida, refletida na constituição esquelética, sofreu um colapso absoluto quando a agricultura foi adotada , tocando no fundo do poço durante o final do Neolítico e renascendo ligeiramente com o advento dos povos indo-europeus. 2. Índices pélvicos ideais, alta fertilidade. Em geral, as mulheres engravidavam facilmente e davam a luz numa idade jovem e com pouco sofrimento. Isto é consistente com o registro fóssil dos caçadores-coletores paleolíticos, que mostra índices pélvicos (proporções do canal pélvico, através do qual se dá à luz) ideais para o parto. Os problemas reprodutivos (esterilidade, infertilidade, libido baixa, impotência) tanto de homens como por mulheres, eram praticamente desconhecidos. Uma esquimó do Alasca que foi examinada pelo Dr. Price havia tido 26 filhos (!). Muitos de seus partos ocorreram durante a noite e somente ela bastava pra dar à luz sem ajuda. Ela sequer acordava seu marido, paria em silêncio e o presenteava com uma nova criança na manhã seguinte. Todos os seus 26 filhos tinham dentes perfeitos. Essa mulher esquimó tem uma sólida constituição fácil e bons dentes, apesar de que devido a um golpe, ela perdeu um dente e entortou outro. Ela teve 26 filhos, todos com dentes perfeitos. Os esquimós comiam quantidades recordes de gordura animal provindo de mamíferos aquáticos como foca, morsa e narval. 3. Harmonia corporal. Em todas as comunidades estudadas, praticamente não havia homens ou mulheres que tivessem a cintura mais larga que os quadris, apesar das imensas quantidades de gorduras saturadas de animais (incluindo colesterol) em suas dietas. Isso contrasta enormemente com a sociedade atual, que consome cada vez menos gordura saturada, mas que cada vez mais padece de casos de obesidade, devido ao consumo indiscriminado de amidos concentrados, açúcar refinado, farinha branca, adoçantes artificiais e outras substâncias indesejáveis desprovidas de enzimas e disparadoras de insulina. 4. Ausência de doenças degenerativas. Praticamente não havia casos de diabetes, câncer, Alzheimer, obesidade, gota, reumatismo, hipertensão, artrite, diversas formas de esclerose, osteoporose, raquitismo, encurvamento da coluna, etc., e gozavam de maior imunidade a doenças infecciosas (como a tuberculose). Não se encontrava entre eles doenças cardíacas, infartos, alergias, asma, dores de cabeça, fadiga muscular, narcolepsia e muitas outras pragas que a sociedade moderna pressupõe como se fossem normais ou formasse parte da condição humana. Também era desconhecido males psicológicos ridículos do mundo moderno, como neurose, histeria, esquizofrenia, anorexia, ansiedade, bulimia, transtornos bipolares ou depressão, pelo contrário, eles tinham uma atitude ótima, segura e confiante perante a vida. As principais causas de morte eram acidentes e infecções. Isso apenas contrasta com a catastrófica taxa de doenças psicofísicas das sociedades “avançadas”, sociedades que somente perduram graças a toda uma indústria farmacêutica voltada a prolongar artificialmente a quantidade de vida humana a custo de reduzir sua qualidade. 5. Continuidade da tradição ancestral. Com o fim de proteger e perpetuar sua herança genética, essas sociedades estavam em condições de instruir a suas novas gerações na sabedoria de seus antepassados, e nos costumes tradicionais. Novamente, isso contrasta com as sociedades “avançadas” que tem desarraigado o indivíduo de seu marco ancestral, retirando-lhe de toda tradição e em seguida inflando toda uma bagagem de comportamentos artificias e pré-fabricados que danificam o código genético. 6. O modus vivendi do mundo moderno é danoso para a espécie. Sob um ponto de vista estritamente sanitário, evolutivo e da qualidade humana, aderindo exclusivamente à harmonia da saúde física e psicológica, tal e como faria um médico examinando seu paciente, o contato com a civilização foi desastroso para todos os grupos estudados. Price observou que quando um casal “primitivo” passava a aderir o estilo de vida civilizado, eles concebiam filhos com uma configurações esquelética, facial e dental inferior: rostos estreitos e, portanto, dentes emaranhados e\ou mal colocados devido a mandíbula demasiada pequena, problemas com os dentes do siso, narinas pouco desenvolvidas (incluindo casos de complicações respiratórias que bloqueiam as vias nasais e obrigam a respirar exclusivamente pela boca), defeitos de nascimento, comportamentos erráticos presagiadoras de doenças mentais e uma suscetibilidade aumentada das doenças infecciosas e crônicas. Significativamente, quando estes casais retornaram a seus costumes ancestrais, os defeitos das crianças deixaram de se agravar, e os filhos nascidos posteriormente gozavam de uma constituição física e mental perfeita. Este foi um fator que desmentiu a possibilidade de que a perfeição dentária fosse um fator exclusivamente genético ou resultante da seleção natural. Hoje os homens modernos têm orgulho de seu estilo de vida, como se tivesse um grande mérito apertar um botão repetidamente e fazer ligações, ou como se cada um deles tivessem inventado a máquina do qual estão utilizando. O que não passa na cabeça do "senhorito satisfeito" do qual falou Ortega y Gasset, é que o modus vivendi atual quase parece desenhado intencionalmente para minar a qualidade biológica do ser humano e adoecê-lo — para não mencionar o desgaste produzido sobre nosso planeta. Essa situação não é sustentável e não só entrará em crise e colapsará, como é desejável que assim seja. 7. A escória genética moderna é resultado do advento da civilização. Os estratos sociais inferiores, os delinquentes, os defeituosos e grande parte da população penitenciária do mundo civilizado, têm traços faciais que evidenciam deficiências nutricionais dos pais, especialmente da mãe durante a gravidez e durante o período de amamentação, além de uma má alimentação durante a infância e adolescência. Este tipo de característica vem aumentando, porque, sob condições civilizadas, a escória biológica é mais promiscua e tem uma maior taxa de natalidade que a elite. Para além disso, atualmente, a “solidariedade” mal entendida da civilização tende a proteger os legados genéticos defeituosos, enquanto desperdiça a genética valiosa. Nas sociedades tradicionais, com os rigores da seleção natural, a escória genética se mantém ínfima. 8. Sensatez ou extinção. Se o homem moderno pretende sobreviver a longo prazo, deve operar uma reeducação alimentar, emular os rigores do mundo natural e adotar a sabedoria nutricional do homem “primitivo”. Do contrário, enfrentará taxas de esterilidade em aumento constante e a extinção por inépcia evolutiva. O homem moderno enfrenta a possibilidade de que o instinto humano volte a superfície e passe do subconsciente ao consciente, saltando todos os obstáculos, cortando todos os laços, se manifestando de maneira mais primitiva e reivindicando os direitos que os pertencem legitimamente. O preço por trair os antepassados e dar as costas para a Natureza. Todos esses indivíduos pertencem a grupos étnicos tradicionais que adotaram recentemente a dieta trazida pela sociedade industrializada. Alguns (como os dois africanos abaixo na esquerda) trabalham em plantação dirigidas por ocidentais, outros (como o de cima à direita, bem penteado mas com uma dentadura lamentável) são pessoas "privilegiadas" que tiveram acesso a uma educação "civilizada"... mas, infelizmente também tiveram acesso a comida "civilizada". Os resultados são sempre os mesmos: degradação dental em diversos graus (segundo fosse maior ou menor a proporção de produtos processados em sua dieta), estaturas mais baixas, rostos e mandíbulas mais estreitos, narinas menos desenvolvidas (incluindo chegando a obstrução permanente das vias nasais, chegando ao ponto de ter que respirar pela boca) e um aspecto mais fraco e doente que seus compatriotas "selvagens". Quando pensamos que o homem ocidental tem por muitos séculos vivendo sob esse tipo de alimentação, compreendemos a imensidão do dano perpetrado. Que todos esses princípios funcionavam em sua aplicação prática seria demonstrado posteriormente por George E. Meinig (1914-2008), diretor de cirurgia oral, nutricionista e membro da Price-Pottenger Foundation. Seus princípios nutricionais e o excelente efeito dental que resultava de sua aplicação alcançaram tal fama em certos meios elitistas que foi contratado pelo estúdio 20th Century Fox para ser o "dentista das estrelas" e aconselha-los em matéria de nutrição. Em contrapartida, esses princípios nunca foram predicados nos meios destinados ao público comum.
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  36. Ajuda do Jandirão! Onde é que estavam vocês bolsominions quando o bolso filho mais precisava? Flávio Bolsonaro passa mal e deixa debate à prefeitura do Rio Jandira Feghali, que amparou o candidato, diz ter sido maltratada por Jair Bolsonaro durante intervalo http://noticias.band.uol.com.br/eleicoes/2016/noticia/100000820379/flavio-bolsonaro-passa-mal-e-deixa-debate-a-prefeitura-do-rio-.html
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  37. Opa, altas mixagens kkkkkkkk ó as ideias, bicho
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  38. @nandoalves Meus dois centavos: É bem comum o terra ser maior que o agachamento, com exceção de pessoas superpesadas (porque tem vantagem mecânica no agachamento e nas distribuições de força no excesso de tecido adiposo comparado a levantadores mais leves), mais detalhado aqui: http://sheiko-program.ru/squat-vs-deadlift Recomendo você seguir com o que o programa manda, é mais importante agora você acumular volume, receber os estímulos com frequência, praticar a técnica dos levantamentos do que ficar pulando de programa pra programa. E você pode melhorar nos levantamentos de outras formas não exclusivas a só aumentar a carga, pode aumentar o volume (aumentar as repetições, ou fazer uma série a mais, descansar menos, etc.), pode aumentar o volume no supino principal, ou nas variações, ou nos dois (eu recomendaria aumentar o volume nas variações/ assistências que refletem suas maiores fraquezas). Não precisa ter pressa em sair de programas lineares, você não necessariamente se beneficia mais saindo do linear e partindo pra periodizações mais complexas, de forma alguma.
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  39. Torf

    Como Ser Alpha?

    Será que pela expressäo da mulher ela tá a fim do cara?
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  40. Quero crer que esta parte é ficção. Se não for, talvez seja hora de rever algumas crenças. Se uma discussão online com uma pessoa do outro lado do oceano torna-se importante o suficiente para postergar o sono creio que é o momento de afastar-se deste e de outros fóruns, sites, grupos, etc e tentar voltar para a vida real. Uma espécie de "detox tecnologico"...
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  41. Sarrada indesejada: Aquele momento em que o Sebastião, criador de galinhas, pega o trator pra animar o churrasco: No mesmo churrasco: Programas infantis na Russia Aquele momento em que vc vê que seu pai é foda:
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