Líderes
Conteúdo Popular
Exibindo conteúdo com a maior reputação em 22/02/2013 em todas áreas
-
Ajude-Nos: Deletaram A Fanpage Do Hipertrofia.org
Lucaas__xD e 6 outros reagiu a Hipertrofia.org por um tópico
Olá pessoal, Como alguns podem ter notado, a fanpage do Hipertrofia com mais de 130.000 fãs foi deletada. De uma forma resumida, é muito provável que a página tenha sido denunciada incessantemente por algum concorrente (desleal), até que ela fosse excluída. Se alguém acompanhava a página, sabe que o material exposto por lá não era fora do bom-senso(comparado com o que vemos por aí) e sequer havia propagandas (sou particularmente contra e acho isto muito chato), porém o termo de uso do Facebook pode ser interpretado de diversas formas e não temos como saber como as "supostas" denuncias podem ser interpretadas pela empresa. Independente do que pode ter acontecido, eu venho através deste tópico, pedir a todos que gostam e participam do site, que curtam novamente a página do Hipertrofia, você pode curtir através da página inicial do fórum ou diretamente na página http://www.facebook.com/HipertrofiaOficial Estou tentando reaver a página, mas a esperança é pouca. Agradeço desde já pela ajuda de todos. Grande abraço e bons treinos!7 pontos -
Vlog Sobre Musculação Do Leandrotwin
Carcacinha e 3 outros reagiu a LeandroTwin por um tópico
Galera, é com muita tristeza que venho aqui trancar o tópico. Não me entendam mal, eu não cansei, eu não desestimulei. Eu adoro tudo isso... e to triste hoje (sim, sou meio manteiga derretida sim)!! Claro que vou deixar satisfações pra vcs meus amigos que sempre me ajudaram tanto nesses anos todos!!! Infelizmente (e felizmente) tenho que uma faculdade, um emprego numa loja de suplemento em um shopping (domingo a domingo), um canal do youtube e pessoas que fazem acompanhamento comigo de dieta e treino. Simplesmente não tenho mais tempo, ta tudo se prejudicando por que to tentando fazer tudo ao mesmo tempo. A faculdade não posso parar (é minha vida), o trabalho eu amo de verdade e preciso também, as assessorias seria uma falta de respeito se eu não atendesse 100% bem, afinal estão pagando também! Treino??? Serei um eterno frango gordo mas parar jamais. Só lembrando que eu também sou humano, me divirto, namoro, passeio, passo com a família, etc. Então, por enquanto (espero que nem tanto tempo assim) aqui ficará trancado. Pra compensar vcs (humildemente falando, por favor!) vou tentar postar mais vídeo, 2-4 vídeos por mês acho que consigo. Espero que gostem, entendam e não me crucifiquem por dar prioridades a outras coisas no momento, eu levei até onde deu, podem acreditar que eu falo de coração mesmo. A primeira página do tópico continua online! Lá tudo será atualizado! Um abraço do amigo de vcs LeandroTwin!4 pontos -
Cido77 Como Moderador.
VitorT e 2 outros reagiu a Hipertrofia.org por um tópico
Olá, Sim, o Cido77 colabora muito com as denúncias, realmente foi um erro da minha parte não ter dado o posto de Colaborador pra ele ainda. Grande abraço!3 pontos -
Olá, bem, aqui esta o assunto que eu havia prometido em um outro tópico. As fotos foram tiradas do livro HIPERTROFIA HIPERPLASIA, de Bacurau, Navarro e Uchida (os autores), especificamente foi retirado do capitulo 4 e possui 76 referências bibliográficas. É um livro muito bom para quem tem interesse. ATENÇÃO: o ultimo assunto trata sobre o cortisol, e vai derrubar um mito que muitos acreditam. O que o livro diz a respeito sobre o cortisol não é a primeira vez que leio, então espero que vcs aprendam de uma vez por todas que o cortisol é um hormônio necessário no processo hipertrófico. Outra coisa, é muita coisa para ler, eu sei, mas leiam porque o que esta aqui vale ouro. Qualquer duvida é só perguntar. Algum moderador coloca na seção de artigos, por favor. As imagens são grandes, então para facilitar a leitura joguem as imagens em uma nova aba ou salvem e deem zoom. falta mais uma ibage, eu já posto.2 pontos
-
Ajude-Nos: Deletaram A Fanpage Do Hipertrofia.org
Anderson Amorim e um outro reagiu a Tanin por um tópico
Curtirei de novo.2 pontos -
E Se For Beber?
strongerman e um outro reagiu a ..Watcher.. por um tópico
Cara um dia apenas não vai te matar, cuide apenas para que não se torne um hábito. Importante ressaltar que você deve beber muita água, mantendo ao máximo a hidratação e, evite beber de "barriga vazia". Se for ficar muito tempo na noitada sem comer tente levar uma barrinha de proteína para não ficar muito tempo em jejum.2 pontos -
E Se For Beber?
strongerman e um outro recebeu uma reação por um tópico
Não se preocupe, pois isso foi um caso isolado.2 pontos -
Eva Andressa
Rogerxcmer e um outro reagiu a alexxander por um tópico
http://www.galeriasxxx.xpg.com.br/tag/scans/sexy/2013/03/eva-andressa/1/2 pontos -
2º Ciclo Stanozolol - Feminino - Fotos Atualizadas Pág. 12
**Kitana** e um outro reagiu a Cah Belona por um tópico
Poisé, eu não sabia disso, até li bastante sobre a stano mas achei que não fosse acontecer comigo rsrsrs Mas vc não acha apropriado pra mulher por causa da testo, ou algo mais? Obrigada beijos 1hum rsrs Boa noite marombeiros seguidores e franguinhos tbm hahaha. Brincadeiras a parte, hoje meu treino foi tenso, na verdade meus treinos, fui de manha e a noite, tava devendo treino dessa semana pois não fui ontem. De manha foi peito e biceps e a noite gluteo, posterior, inferior e abdomen. Com esse calor todo aqui em Floripa suei demaaax. Mas bom que assim ja queimam algumas calorias. Hoje tbm tive aplicação, fiz na coxa e foi bem tranquilo como de costume, os colaterais estão vindo, inclusive ontem me aconteceu algo muito estranho, me depilei com cera quente como de costume e fiquei com ematomas nas pernas, parecendo chupão assim mais ou menos, e nunca me aconteceu, talvez devo estar sensivel demais deve ser isso. Parece que tudo que acontece de ruim é culpa da stano rsrsrs nem sempre claro, fora a voz de homem os ganhos estão ótimos. Postarei uma foto do meu treino de hoje pra galera da um confere Boa noite galera.2 pontos -
Oi, Eu tentaria deixar seu treino assim (modificações em azul, dentro do quote): Abraços!2 pontos
-
Preconceito Filha Da P!#$
pikafoza e um outro reagiu a sleepsurfsex por um tópico
meio indeciso vc amigão ...pros pupils rirem um pouco: Um dia em uma academia moderna, baseado em fatos reais bom, vamos la, o amigo qeu vou chamar de... sei la, nao consigo pensar em um nome, vou só chamar de frango. entao o frango que durante o carnaval, bebeu 4 dias, usou narcoticos, nao comeu... entao ele liga para a garota que vou chamar de... sei la,vou chamar ela de piranha, pq é o que ela é LOL, entao o frango diz, oi piranha, acabei de acordar, comi meio pacote de trakinas e tomei mu NO xplode, to na pilha sinistra pra estora uns ferro, no pain no gain!!! te encontro ali na academia em meia hora. entao la estao eles, o frango com sua regatinha da loja de suplementos mais cara da cidade, ond ele gasta 700 reais mensalmente, e a piranha com um shortinho socado em seu utero, pois essa é a unica maneira que ela arranja de chamar a atençao. ainda por cima tem mais reboco na cara do que barraco de favela. durante 30 minutos conversando sobre o que lembram do carnaval e o quão loucos eles ficaram, e enquanto eles conversam, um pupil passa pela roleta da academia. ele nao olha no olho de ninguem, usa uma camisa furada e uma bermuda velha, alem de um tenis q treina com ele a uns 5 anos. ele entra e vai direto aquecer, nao da oi pra ninguem naquela porra, pq ninguem vai com a cara dele, e ele tbmnao vai com a cara de ninguem, entao nao faz diferença. ninguem precisa perguntar o que ele faz, pois ele carrega em media 100 kilos em 1,75 de altura com 6-8% de gordura corporal, as tia véia ainda acreditam que isso é herança genetica... entao, o frango está em choque, ele vai la e carrega o supino com uma caraga absurdaaaaa, 30 kilos em cada lado LOL, e faz 3,5 repetiçoes para a piranha ver como ele é macho e para o pupil ver q ele nao esta de brincadeira. a piranha apenas olha de canto de olho e provavelmente imagina estar sendo pega pelos cabelos e levando uns tapas na bunda do pupil, mas ela consegue esconder bem isso. o pupil treina com pesos controlados e reps mto bem executadas, entoa o frango vai la e diz pra piranha, viu, eu te disse, é pura bomba, eu pego mais peso que ele, se tomar bomba nem precisa pegar peso, enquanto em sua mente ele pensa:mas mas mas mas como ele consegue, eu to fazendo tudo certo eu to tomando 2 dura por semana e o stanozolol da lander, porra eu to tomando 3 ml de trenbolona da rwr tbm e eu sou um nada perto dele, ate whey hydrolisado e bcaa no pos eu to tomando, e a piranha concorda e diz, é, esses bombado sao uns nojentos, mas na verdade ela fica imaginando coisas sobre o tamanho do penis do pupil e coisas desse tipo. ela tbm esbarra nele "acidentalmente" e toca seus ombros para pedir desculpas e dar um sorriso mais falso que relogio da china. ele conclui o treino em meia hora e vai embora sem dar tchau pra ninguem tambèm. nesse momento o frango continua falando coisas do tipo viu, eu disse que era bomba, ele nem toma pós treino de whey com malto, quanto na verdade ele pensa o que esse fdp come, o q ele toma, caralho eu too meu whey e como frango com batata doce e pareço um vara de pescar do lado dele, a piranha diz coisas do tipo, que cara ridiculo né, enquanto na verdade ela se imagina de quatro na beira da praia sendo fortemente empurrada pelo pupil. entao o circo dos horrores continua, mais frangos e piranhas começam a lotar a academia que toca uma musica eletronica q foi sensação no carnaval e ja estao combinando qual será a festa do final de semana e que eles irao beber no camarote. academias tornaram-se uma vergonha. mr.saizen.2 pontos -
E-Book Hipertrofia - Tudo O Que Você Precisa Saber Sobre Uma Dieta
Bruno-Araujo reagiu a RTiago por um tópico
Vejo constantemente novatos postando dietas para avaliações sempre nos mesmos conceitos antigos, e com os mesmos erros, então revolvi criar um guia definitivo com tudo que é necessário saber sobre uma dieta antes de criá-la. Sei que já existem guias no fórum, mas acho que consegui reunir uma vasta gama de informações em um único lugar. Deixo claro que embora boa parte tenha sido escrita por mim, outras foram compiladas de vários fóruns, inclusive o Hipertrofia. Originalmente ia postar esse guia em um tópico, mas ficou muito grande, por volta de 50 páginas. Então resolvi convertê-lo em um e-book, e disponibilizar a todos para download. Para os que frequentam o fórum há algum tempo e leem estudos sobre nutrição não agregará muito, mas será uma leitura valiosa para os que frequentam o fórum a pouco tempo. Divide esse guia em várias etapas, ficando assim: Capa do e-book Índice do e-book Calculando seu gasto calórico Quantas calorias consumir em bulk e cutting Macronutrientes IIFYM – It If Fit Your Macros (Se Encaixa Nos Seus Macros) Mitos derrubados Comer frequentemente para se manter em estado anabólico Comer refeições menores e frequentes para saciar a fome Carboidratos engordam Carboidratos Á NOITE engordam Comer alimentos de baixo índice glicêmico Gorduras fazem mal Café da manhã ... a refeição mais importante do dia Doces engordam Alimentos integrais emagrecem Álcool destrói seus resultados Frutose, o grande vilão Jejum = perda de massa O corpo só processa 30g de proteínas a cada refeição Longos períodos sem comer aumentam o cortisol e fazem perder massa Comer antes do treino é ruim Comer café da manhã como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo Sem suplementos, sem resultados Janela anabólica de uma hora, sua chance de ganhar músculos Você precisa fazer cardio para perder gordura Você precisa de uma proteína de rápida absorção (whey) [*]Maiores erros cometidos em uma dieta Aumentar demais as calorias Reduzir demais as calorias Se matar de tanto aeróbico no cutting Fazer cardio em horários incorretos Meu peso estagnou no cutting, hora de reduzir drasticamente as calorias Confiar nos mitos Copiar uma dieta Ingestão incorreta de macronutrientes Manter a dieta por 6 dias, e jogar tudo fora no 7º Ser vítima do marketing da industria de suplementos Querer resultados rápidos Ter a mente fechada Não acompanhar o progresso [*]Refeed vs Dia do Lixo Refeed – O poder de um aumento calórico para aumentar a leptina Dia do lixo – A hora do escape [*]Dietas específicas Leangains Warrior Diet Eat Stop Eat Dieta Cetônica ou Cetôgenica Dieta Anabólica Dieta Metabólica Dieta Low Carb Dieta dos Carboidratos Download (Media Fire): http://www.mediafire...a8bdbilzou8xfgn Espero que com isso muitos parem por alguns minutos para lerem antes de saírem postando dietas para avaliação.1 ponto -
Tentei encontrar algumas informações sobre a ioimbina no fórum e não tem nada. Dei uma pesquisada, traduzida, e compilei algumas informações interessantes. A gordura teimosa (normalmente no abdômen/lombar nos homens e quadril/coxas para mulheres) tem sido um problema para pessoas magras há décadas. Várias explicações (normalmente envolvendo estrogênio) foram dadas, mas os resultados têm sido, na melhor das hipóteses, pobres. A gordura teimosa é teimosa por várias razões que estão inter-relacionadas psicologicamente, todas conspirando para que se torne difícil de eliminá-la (e para alguns, praticamente impossível). Mas porque é tão difícil perder gordura exatamente nessas áreas? Para entender melhor, vamos ver como a gordura é mobilizada (em uma versão bem simples). Logo após uma refeição, os níveis de insulina e ácidos graxos são elevados. Você está em um estado alimentado e há zero de gordura sendo queimada. O seu corpo depende apenas da oxidação da glicose para se manter. Uma forma de medir isso é via quociente respiratório (QR). Um QR de 1.0 significa que há um metabolismo puro de carboidratos (modo de armazenamento), enquanto 0,7 significa puro metabolismo de gordura. Para dar uma noção, considere que QR de 0,95-1,0 para 1,5 a 2h após a refeição, 0,82-0,85 depois de uma noite de jejum e 0,72-0,8 após 16 horas de jejum. As horas se passam e os nutrientes da refeição são absorvidos, QR cai e a insulina também. Há uma mobilização das reservas de gordura. Este processo é mediado pela insulina e ácidos graxos no sangue; quando os níveis caem, um déficit de energia é “sentido” e catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) aumentam. As catecolaminas viajam através do sangue e se juntam dos receptores das células de gordura. Um receptor pode ser imaginado como uma ‘fechadura’. Hormônios e neurotransmissores são a chave que abrem a fechadura e fazem com que algo aconteça. Neste caso, as catecolaminas disparam o gatilho da mobilização pela ativação de hormônio lipase (HSL), o que lança a gordura para fora da célula para ser queimada. Agora há uma diferença crítica entre gordura normal e a teimosa: a gordura normal tem vários receptores beta-2 em relação aos alpha-2. No “The Stubborn Fat Solution” do Lyle McDonald ele usou a analogia de que receptores beta-2 são “aceleradores” para a perda de gordura e alpha-2 são “freios” para a perda de gordura. Esta é a melhor forma de pensar neles sem entrar muito na fisiologia. A taxa entre os receptores b2 e a2 determinam a facilidade de perder gordura em determinadas regiões do corpo. “Fácil” significa uma grande quantidade de b2 em relação a a2. Um exemplo que o Lyle comenta no livro dele é que mulheres possuem 9 vezes mais a2 do que b2 nas coxas e quadril. Existem 3 estratégias que são válidas para a redução dessa gordura: Jejum intermitente Aumento das atividades em estado de jejum Suplementação. A ioimbina pode ser utilizada para reduzir os níveis de gordura teimosa. Abaixo eu vou colar as informações sobre a ioimbina de diversas fontes, e então um FAQ: A ioimbina é um farmacológico muito usado nos dias de hoje para queimar gorduras, ou seja, emagrecer. A ioimbina possui propriedades fortíssimas que ajudam no processo de lipose. Saiba mais sobre a ioimbina. A ioimbina é uma substância retirara da casca de uma árvore africana pouco conhecida, Corynanthe yohimbe. Este farmacológico é utilizado de diversas maneiras no mundo de hoje. A principal delas é no combate da impotência sexual masculina. Estudos dizem que a ioimbina melhora a circulação nos órgão genital masculinos, favorecendo a ereção. Porém a cada dia que passa a ioimbina é usada como suplementos alimentares, principalmente em suplementos importados. Pois este farmacológico não tem registro na Anvisa para estar presente em suplementos nacionais. Nós podemos encontrar a ioimbina em uma grande parte dos suplementos importados. A ioimbina é um farmacológico altamente poderoso que atua nos receptores beta-estimulante e alfa-inibitório. Potencializando a queima de gordura, causando assim uma grande perda de peso. Como tomar a ioimbina para emagrecer: O ideal é tomar a ioimbina (com cafeína ou café) de manhã com o estômago vazio, aproximadamente 30 minutos antes da atividade aeróbica. Caso você tome a ioimbina junto de outros alimentos ou logo após uma refeição, você vai anular totalmente seus efeitos na queima de gordura. Caso você não possa praticar atividades físicas de manhã, espere tempo suficiente após sua última refeição para que o seu estômago esteja novamente vazio antes de ingerir a ioimbina, do contrário será dinheiro desperdiçado. Efeitos colaterais da ioimbina: A ioimbina pode causar uma série de efeitos colaterais caso seja utilizado por pessoas que não são totalmente saudáveis. Pessoas com problemas nos rins, coração e fígado só devem fazer o uso da ioimbina após consultar um médico e fazer exames. De uma maneira geral a ioimbina pode causar alguns efeitos colaterais: pressão alta, aceleração dos batimentos cardíacos, ansiedade e etc… Propriedades da ioimbina A ioimbina é um alcalóide originário da África com propriedades estimulante e afrodisíaca encontrada naturalmente na pausinystalia yohimbe e na rauwolfia serpentina. Como fármaco, a forma mais usual é o cloridrato de ioimbina e, como fitoterápico, o extrato seco de pausinystalia yohimbe, sendo que no extrato a quantidade de ioimbina é variável. Apesar de muitas propriedades farmacológicas descritas, a principal é o antagonismo dos receptores alfa 2-adrenérgicos. No tecido adiposo, por feedback negativo, a ioimbina promove aumento da produção das catecolaminas, principalmente noradrenalina, favorecendo, assim, mobilização de gordura mais eficaz nos adipócitos. Esta ação parece ser mais intensa quando em associação à cafeína. A ioimbina parece apresentar amplo espectro de efeitos positivos na reversão da disfunção sexual, tanto feminina quanto masculina: foi relatada sua atuação sobre a libido diminuída e ereção peniana. Porém, sua eficácia na melhora de disfunção erétil tem resultados conflitantes: se mostra eficaz nos casos de disfunção erétil psicogênica e, ineficaz na maioria dos estudos em que o objeto de pesquisa foi a disfunção erétil orgânica. Na ereção, a ioimbina estimula principalmente a atividade colinérgica e, em menor proporção, bloqueia os receptores alfa-2 adrenérgicos. Como resultado, favorece aumento do tônus peniano, diminuindo seu esvaziamento, provocando a estimulação erétil. Dentre os principais efeitos adversos destacam-se cefaleia, insônia, irritabilidade, taquicardia, sudorese e urgência miccional. Indivíduos com disfunções hepáticas, renais e cardíacas devem ser desestimulados quanto à utilização de ioimbina. O intervalo entre uma dose eficaz e uma dose perigosa é muito estreito, portanto, apenas um profissional capacitado poderá recomendar seu uso adequadamente. O que é ioimbina? É uma substância extraída da casca da Corynanthe yohimbe, uma árvore africana. Para que serve a ioimbina? Ela tem muitas propriedades, mas as que mais nos interessam são as que favorecem a perda de gordura. Alguns indivíduos dizem que a suplementação com ioimbina em conjunção com exercícios aeróbicos leva a um aceleramento na queima de gordura. Mulheres a utilizaram com êxito a fim de reduzir a gordura na parte inferior do corpo (que é notória por sua resistência a exercícios e dietas). Há casos de homens que a julgaram bastante útil para eliminar os resquícios de gordura na região abdominal. Alguns outros, entretanto, não perceberam qualquer resultado. Como a ioimbina funciona? Primeiramente precisamos falar sobre os adrenoreceptores e células gordurosas. Há dois tipos primários (e vários grupos) de receptores: beta e alfa. Os beta-receptores estimulam muitos processos no corpo que encorajam a quebra da gordura, a queima de calorias, e também o aumento dos batimentos cardíacos e pressão sangüínea. Estimular os beta-receptores, em relação aos nossos objetivos, é algo positivo. Os alfa-receptores, em contrapartida, tendem a inibir a queima de gordura e induzir sua armazenagem. Logo, “desativar” os alfa- receptores, para nós, é algo positivo. A ioimbina funciona inibindo os alfa-receptores. Pesquisas mostraram que a gordura “teimosa” (como a dos quadris e coxas das mulheres) chega a possuir nove vezes mais alfa-receptores que beta-receptores. Inibir os alfa-receptores teoricamente permitiria uma perda de gordura mais eficiente nessas regiões. Um outro problema é a baixa circulação de sangue nos depósitos de gordura; o método para aumentar essa circulação é o exercício aeróbico. Utilizar a ioimbina oralmente afeta os alfa-receptores do corpo inteiro, e não apenas os que estão nos tecidos adiposos. Indivíduos tentaram solucionar isso utilizando cremes tópicos, ou mesmo injetando ioimbina pura diretamente nos tecidos gordurosos. Ainda não se sabe muito sobre o nível de eficácia dos cremes tópicos e injeções. De modo geral, algumas pessoas alegam que usar ioimbina oralmente em conjunto com exercícios aeróbicos é um método eficiente para reduzir a gordura corporal, especialmente nos locais onde ela é mais “persistente”. Quais são as doses recomendadas de ioimbina? A primeira coisa a ser determinada é quantidade da substância ativa presente em seu suplemento (ioimbina HCl). A informação deve constar na embalagem. Muitos utilizam o “Yohimbe Fuel” da Twinlab, que possui 8mg de ioimbina por cápsula. A dose, entretanto, é algo extremamente individual. Uma dose ótima é algo em torno de 0.2mg/kg. Por exemplo, se você pesa 60kg, terá de usar (60 x 0.2) 12mg, ou seja, uma cápsula de meia. Entretanto, não é aconselhável começar já utilizando a dose ótima, pois algumas pessoas manifestam reações adversas, como taquicardia e pressão sangüínea elevada. Logo, é uma boa idéia começar com uma dose modesta (4-8mg/dia) e elevá-la gradualmente. Monitorar os batimentos cardíacos também é algo aconselhável. Apesar de que alguns toleram bem a ioimbina, muitos relatam que ela causa um aumento na freqüência cardíaca para uma mesma intensidade de atividade aeróbica. Monitore seus batimentos e ajuste a intensidade de acordo. Quando devo utilizar a ioimbina? Deve ser ingerida (com cafeína ou café) de manhã e com o estômago vazio, aproximadamente 30 minutos antes da atividade aeróbica. Administrar a ioimbina em conjunção com alimentos ou logo após uma refeição anula totalmente seus efeitos na queima de gordura. Caso não seja possível fazer o exercício aeróbico de manha, então espere tempo suficiente após sua última refeição para que o seu estômago esteja novamente vazio antes de ingerir a ioimbina, do contrário será dinheiro desperdiçado. Pode-se combinar ioimbina com ECA? Novamente, isso varia de indivíduo para indivíduo. Alguns as combinam sem qualquer problema, outros apresentam severas reações adversas. Utilizar ECA e ioimbina tem um efeito tanto beta-estimulante quanto alfa-inibitório, ou seja, resulta numa queima de gordura altamente potencializada. Entretanto, a freqüência cardíaca e a pressão sangüínea também são controladas pelos receptores alfa e beta. Tal combinação pode causar grandes aumentos de pressão e batimentos cardíacos em algumas pessoas. Cautela é altamente recomendada. Alguns utilizam a ioimbina de manhã e então esperam 4 horas para usar a ECA. Outros alternam, num dia ioimbina, noutro ECA. Caso haja qualquer dúvida, consulte um medico para esclarecimentos. A ioimbina é segura? Quais são os efeitos colaterais? Se você estiver grávida não utilize ioimbina. Ela também pode aumentar o efeito de certos remédios e inibir o de outros. Indivíduos que usam antidepressivos ou drogas que possuam efeitos psicológicos não devem usar iombina. De fato, essa substância não é recomendável para quaisquer indivíduos com problemas psiquiátricos. Também não é recomendável para aqueles que sofrem de úlcera duodenal, de problemas renais ou gástricos. A ioimbina não é aconselhada para indivíduos hipertensivos ou que fazem uso de medicamentos para hipotensão. Os efeitos colaterais mais comuns são taquicardia, tontura, transpiração, tremores, salivação excessiva e rubor cutâneo. Q: O que é yohimbe/yohimbine? A ioimbina é uma antagonista alpha-2, o que significa que ela inibe os efeitos dos receptores alpha-2. Isso tem vários efeitos no corpo incluindo a habilidade de ativar a ‘gordura teimosa’; ela também tem a tendência de aumentar os batimentos cardíacos e pressão sanguínea. Outros efeitos colaterais também são possíveis e indivíduos com tendências a ataques de pânico não deve utilizar ioimbina. Ela também pode causar retenção líquida, o que pode mascarar a perda de gordura. Q: Qual a diferença entre yohimbe and yohimbine? Yohimbe é uma erva no seu estado natural. A maioria dos produtos (ioimbina) são extraídos da casca e contém não apenas yohimbe mas vários alcaloides. Eles podem causar vários efeitos colaterais incluindo calafrios e sudorese. Ioimbina (Yohimbine) HCL é a forma pura farmacológica. Ela tem muito menos efeitos colaterais e é o que eu recomendo. O único defeito é que ela está disponível em cápsulas de apenas 2,5mg e você acaba tendo que tomar várias cápsulas para ter efeito. Q: Qual a dose efetiva da ioimbina? 0,2 mg/kg de peso corporal tomado com cafeína 30-60 minutos antes do aeróbico em jejum. Então uma pessoa com 70Kg deve tomar 14mg. Já que as cápsulas possuem apenas 2,5mg, ele precisaria tomar 6 delas, ficando com 15mg ao total. Q: Porque eu devo usar a ioimbina / cafeína em jejum? Os aumentos na insulina devido à comida irão anular os efeitos da ioimbina completamente e os estudos que falam mal da ioimbina sempre foram feitos com pessoas que não estavam em jejum. Q: Eu comprei a ioimbina na forma de erva e ela diz ter 1200mg, o que pe 10x do que você diz que eu deveria tomar. O que está acontecendo? Dos 1200mg de casca, apenas uma pequena porcentagem é ioimbina. Digamos que o padrão seja 0,2%, cada cápsula terá 1200mg * 0,002 = 2,4mg de ingrediente ativo. Q: O produto que eu comprei não fala em quantidade padrão, como saber a quantidade de ioimbina? Você nunca descobrirá. Jogue ele fora e compre um melhor. Q: Posso tomar ioimbina com efedrina? Mesmo que algumas pessoas tenham feito isso, normalmente pessoas magras e no fim da dieta, eu NÃO recomendo. As chances de efeitos colaterais são multiplicadas com essa combinação. O aumento dos batimentos cardíacos e pressão sanguínea podem ser desastrosos. Não faça isso! Q: Eu comprei um fat burner que contém ioimbina e efedrina. Porque eles fazem isso se é tão perigoso? Verifique a embalagem. As chances são de que o produto contenha apenas algumas miligramas de ioimbina, muito abaixo da quantidade efetiva. Eles anunciam no produto (jogada de marketing) mas a dose é insignificativa. Q: E se eu quiser usar ioimbina pela manhã antes do aeróbico e EC (efedrina + cafeína) mais tarde, quanto tempo devo esperar? Espere pelo menos 4 horas após a dose de ioimbina e cafeína antes de tomar efedrina. Q: Meu produto diz que mulheres não devem tomar ioimbina, porque? Isto é um antigo (e errado) mito de que ioimbina aumenta a testosterona. Isso é porque a ioimbina causa ereções (pelo aumento do fluxo de sangue no pênis) e as pessoas assumiram que as ereções eram devido ao aumento de testosterona. Ioimbina não possui efeitos hormonais. Q: Você mencionou retenção de água, quanto tempo devo ficar sem ioimbina para eliminar essa água? Pelo menos 3 dias. Isso é importante para fisiculturistas/atletas pre-contest que estão utilizando ioimbina. Ela deve ser cortada cedo para que você possa ser eliminada qualquer líquido. Q: Eu quero levantar pesos depois do aeróbico, posso tomar ioimbina? Ioimbina pode causar efeitos colaterais muito altos se for utilizado com atividades de alta intensidade. A melhor estratégia é fazer o exercício com pesos > aeróbico é tomar ioimbina uma hora antes do aeróbico. Isso é, se o treino vai levar 40 minutos e após isso você irá para o aeróbico, você deve tomar a ioimbina 20 minutos antes do treino. Isso irá fazer com que a ioimbina tenho o seu efeito máximo quando você estiver começando o aeróbico e não irá fazer com que você se sinta tendo um ataque cardíaco durante o treino. Fontes: http://termogenicos....para-emagrecer/ http://www.sigasuadi...es-da-ioimbina/ http://www.fisicultu...pic.php?p=31993 http://forums.lylemc...read.php?t=4076 http://www.bodyrecom...rn-fat-solution http://www.muscleand...imbine-hcl.html http://www.leangains...bborn-body.html http://www.bodyrecom...t-stubborn.html Nota: Percentual de gordura baixo significa menos de 10% de BF para homens.1 ponto
-
Métodos E Sistemas De Treinamento [Com Vídeo Explicativo]
Guilherme Balboa reagiu a gpresott por um tópico
Bom, como o outro tópico simplesmente sumiu, ou apagaram, por enquanto vou postar estes métodos, com o tempo eu edito. O treinamento de força atualmente exerce um papel importante no condicionamento físico geral, na performance esportiva, na reabilitação de lesões e no aumento da massa muscular. Para se chegar aos objetivos desejados, existem diversos métodos e sistemas de treinamento, o que gera muita polêmica sobre a superioridade de um sobre o outro. Porém, esta questão deve ser vista com muito cuidado, pois existem poucos estudos sobre os vários métodos, e dificilmente alguém poderá afirmar que um é melhor que o outro. O que ocorre muitas vezes é que uma pessoa pode responder melhor ou pior a um determinado sistema, o que não significa que ele seja “o melhor ou o pior”, mas que este indivíduo respondeu de forma mais positiva ou negativa; afinal, quando falamos do aumento de massa muscular ou força, muitas variáveis devem ser levadas em consideração, e não somente o treinamento. O método de treinamento é uma categoria fundamental do processo de treinamento, pois é através dele que utilizaremos os exercícios específicos para obter resultados previamente planejados, ou seja, é a forma que se utiliza um determinado meio para atingir uma determinada direção. Sendo que, a seleção do método está ligada a direção do efeito potencial conseguido e este deverá estar de acordo com o efeito previamente planejado. Este artigo apresenta alguns métodos usados no treinamento de força voltado para hipertrofia, e possíveis explicações para seus mecanismos de atuação e manipulações para maximizar seus resultados. Antes de aplicá-los, é importante conhecê-los e ter consciência de usá-los racionalmente, na pessoa correta e no momento adequado. Pois o método só será eficaz se considerado três questões: a quem se destina, quando aplicá-lo e o que se quer obter desse método, isto é, qual a tarefa que será resolvida por ele (aumentar a força máxima, resistência muscular, hipertrofia muscular e outros). Método Isotônico Para o desenvolvimento da força através do método isotônico utiliza-se de 90 a 100 por cento da força máxima do grupo muscular a ser desenvolvido, utilizando-se de 4 a 6 grupos, tendo cada um deles de 1 a 4 repetições, dependendo do percentual de peso utilizado para o desenvolvimento de força pura. No treinamento de força pura, é necessário que a musculatura esteja bem recuperada para que o trabalho se realize em níveis ótimos. No trabalho de hipertrofia muscular devem ser utilizados 3 a 6 séries com 5 a 15 repetições. O descanso entre a realização das séries será de 30 segundos a 5 minutos, variando em função do esforço desenvolvido. Os efeitos produzidos por este treinamento se apresentam com o aumento da seção transversa do músculo com também o aumento da força muscular dinâmica, sendo esse um dos melhores métodos para esse desenvolvimento. A principal desvantagem do método isotônico é que se for empregada tensão isotônica em todo o percurso do movimento, somente em um ponto se atingirá a tensão máxima. O método isotônico pode ser subdividido em: Método das Múltiplas Séries - força, hipertrofia, resistência muscular e potência) Neste método utilizam-se mais de uma série por grupo muscular (sendo 2 ou 3 séries de aquecimento com cargas sucessivamente maiores, seguidas por várias séries com a mesma carga), e esse número depende do objetivo e do estado de treinamento do praticante. Não há regra exata sobre o número de séries, repetições ou exercícios. Essas variáveis serão ministradas conforme o tipo de treinamento, seja para aumento da massa muscular, resistência muscular, potência ou força máxima. Se o objetivo do treinamento for hipetrofia muscular, deve-se utilizar em média de 2 a 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas próximas às repetições máximas (de 70 a 90%) – dependendo no nível de adaptação do aluno – e utilizar um intervalo entre as séries de 1 minuto e 30 segundos a no máximo 2 minutos. No entanto, se o objetivo for desenvolver a força máxima, o número de séries deve ser superior ao citado acima (de 4 a 6 séries), variando entre 2 a 6 repetições e com um percentual de carga superior a 85% de 1RM (repetição máxima), utilizando um intervalo de no mínimo 3 minutos. Entretanto este treinamento deve ser realizado por indivíduos que já tenham um nível de adaptação no treinamento de força, ou seja, não deve ser utilizado por iniciantes. Método da Pirâmide - (força e hipertrofia) A pirâmide pode ser de dois tipos: crescente e decrescente. Pirâmide Crescente Atualmente, a pirâmide crescente é usada com repetições máximas ou submáximas – sem a preocupação aparente de não gerar fadiga – com uma progressiva diminuição das repetições e aumento das cargas. Desta forma, a pirâmide crescente consiste em aumentar a carga e diminuir o número de repetições ao longo da série. É comum ver a indicação deste método para ganhos de força ou como meio de se treinar com cargas altas. Tal prática sugere que, com a pirâmide, haja preparação para o uso de cargas elevadas, por meio do aquecimento da musculatura, tornando-a mais apta e preparada para as séries finais. Estudos recentes mostram que o uso de pirâmide crescente não produz vantagens adicionais para o ganho de força, sendo superada por diversos outros métodos. Com relação à hipertrofia, também se deve ter cuidado na aplicação da pirâmide, mantendo as repetições dentro de níveis controlados (como de 12 a 8). Caso contrário, corre-se o risco de gerar estímulos muito divergentes e em quantidade insuficiente para potencializar as adaptações necessárias para a hipertrofia (Gentil, 2005). A aplicação mais recomendada da pirâmide seria como artifício didático, como nos casos de alunos que estejam treinando com repetições altas há muito tempo e sintam dificuldade em utilizar repetições baixas e cargas altas. Nesses casos, as séries em pirâmides poderiam servir como preparação psicomotora. Pirâmide Truncada Crescente Esse método é a cópia do método pirâmide crescente, sendo que o indivíduo não necessita chegar aos 100% da força máxima do grupamento muscular, podendo atingir até aos 90% dessa força máxima (Rodrigues e Carnaval, 1985). Pirâmide Decrescente Na pirâmide decrescente utilizada atualmente, realiza-se um pequeno número de repetições como cargas elevadas, com progressiva redução da carga e aumento do número de repetições. Lembrando que nesta versão atual, as repetições são realizadas até a fadiga ou próximas a ela, na maior parte dos casos. Apesar de ser a versão menos conhecida, esta é a que encontra maior amparo da fisiologia. A utilização de cargas mais elevadas no começo da série aproveitaria o estado neural para fornecer estímulos tensionais. As séries seguintes, que porventura tenham características metabólicas, seriam iniciadas com estresse bioquímico mais acentuado, o que poderia ser benéfico para hipertrofia. Este método de treinamento seria útil para adaptar na transição de treinos tensionais para metabólicos em pessoas acostumadas a treinar com repetições baixas por muito tempo. Pirâmide Truncada Decrescente Esse método é a cópia do método pirâmide decrescente, sendo que o indivíduo não começa dos 100% de carga. Ele vai diminuindo a carga a partir de 90% da força máxima, respeitando-se o número de repetições de acordo com o percentual de peso utilizado (Rodrigues e Carnaval, 1985). Método Bi-Set - (hipertrofia) Consiste na realização de dois exercícios consecutivos, sem descanso, para o mesmo grupo muscular. O objetivo deste método é gerar um aumento da congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo) na musculatura, fenômeno relacionado ao aumento da massa muscular. Podemos justificar o uso deste método por meio dos conceitos vistos no drop-set e na pré-exaustão, acrescentando a variação intencional no padrão motor. Ao final do primeiro exercício, um determinado número de unidades motoras não poderia mais ser recrutado, impedindo a execução do movimento, porém a mudança para um exercício com padrões motores diferentes (e cargas adequadas à nova condição) permitiria o prosseguimento do estímulo, aumentando o temo sob tensão e prolongando o estresse metabólico O maior tempo sob tensão seria interessante para aproveitar estímulos tensionais; já a contração prolongada poderá causar, além do acúmulo de metabólitos, aumento posterior na circulação, com maior disponibilidade de nutrientes. Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10 a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas. Método Tri-Set - (hipertrofia) Consiste na realização de 3 exercícios consecutivos, sem intervalos entre eles, para o mesmo grupo muscular. Sua base é similar à do bi-set, com um estímulo ainda mais prolongado. Os exercícios podem ser agrupados para estimular um único grupo com o objetivo de atingir porções distintas da mesma musculatura, procurando sempre isolar as porções do grupo muscular trabalhado, pode também ser usado para grupos musculares antagonistas ou diferentes. É um método muito usado para grupos musculares que possuem 2 ou 3 porções. O objetivo do método é gerar congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo na região) e desenvolvimento das varias porções do grupo muscular. A ausência de intervalo entre as séries pode favorecer uma pequena melhora na aptidão cardiorespiratória. Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10 a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas, após três exercícios sem pausa. Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação. Método Super-Set - (hipertrofia) Consiste na realização consecutiva de vários exercícios para o mesmo grupo muscular. - Para o mesmo grupo muscular – (hipertrofia) Consiste na realização de mais de 4 exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma seguida, um atrás do outro, até completar o total superior a quatro exercícios sem pausa. Após a execução do último exercício, há uma pausa, para então realizar a segunda passagem e depois a terceira. Neste método, utiliza-se em média 3 séries, com 10 repetições, dando um intervalo de até 2 minutos após os quatro exercícios diretos. Agonísta / Antagonista - (força e hipertrofia) Este método lembra o bi-set, porém os exercícios executados são direcionados a grupamentos musculares antagônicos (exemplo: realiza-se extensão de joelhos seguida de flexão de joelhos). Ou seja, consiste na realização de dois exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma seguida, porém respeitando a seqüência: primeiro o agonista, depois o respectivo antagonista. Após a execução do segundo exercício, segue-se a segunda passagem. A contração voluntária de um músculo faz com que o seu antagonista também seja ativado, supostamente com a finalidade de criar estabilidade articular, em um processo denominado co-contração. Portanto, por mais que se exercite um músculo, é mantido um certo grau de atividade na musculatura oposta. Esta atividade contínua durante o super-set pode ser útil na manutenção do estresse metabólico, aumentando a concentração de metabólicos. Agora se o intuito for produzir estímulos tensionais em seus níveis máximos, é importante observar o estado de fadiga e utilizar intervalos de descanso entre os exercícios, em vez de executá-los um após o outro, imediatamente. Quando formos calcular os intervalos no super-set, devemos ter em mente o tempo que se levará para retornar ao mesmo exercício, incluindo o tempo de deslocamento entre aparelhos e preparação em cada um. Por exemplo, se houver um intervalo de 40 a 60 segundos entre os exercícios, normalmente gastam-se, aproximadamente, 2 a 3 minutos para se retornar ao primeiro movimento. Se quisermos que o tempo de intervalo entre as séries de um mesmo exercício fique entre 45 a 75 segundos, devemos dar intervalos entre 0 a 15 segundos entre os exercícios. Entre as principais vantagens deste método estão seu dinamismo e a redução do tempo total de treino. Por possuir descansos reduzidos, os treinos em super-set promovem grandes elevações no metabolismo, elevando o gasto calórico e causando uma sensação de cansaço generalizado, diferente da maioria dos treinos. Método do Treinamento em Circuito - (condicionamento físico e resistência muscular) É, sem dúvida, o método de treinamento de força mais usado com iniciantes. Este método consiste em realizar diversos exercícios com um intervalo controlado mínimo (aproximadamente 15 segundos), ou sem intervalo, entre eles. Este método é um dos únicos em que a carga deve ser moderada. Isso significa trabalhar próximo de 40 a 60% de 1 RM (repetição máxima). O número de exercícios é definido conforme o objetivo e o grau de treinabilidade do praticante, e pode-se utilizar mias de uma passagem pelo circuito (nesse caso, em vez de utilizarmos a denominação duas séries, utilizamos duas passagens). Caso o praticante seja iniciante, é adequado que a seqüência dos exercícios esteja baseada na montagem alternada por segmento, o que significa alternar, por exemplo, exercícios para membros superiores e exercícios para membros inferiores. Neste método, utiliza-se em média 1 a 3 passagens, de 12 a 20 repetições, dando um intervalo de no máximo 15 segundos entre exercícios. Método da Pré-Exaustão - (força e hipertrofia) Consiste em realizar um exercício de isolamento (uniarticular) seguido de um exercício composto, ambos envolvendo um grupo muscular em comum. Apesar de não possuir um embasamento científico definido, este método é comumente usado com a finalidade de enfatizar a musculatura trabalhada de forma isolada no primeiro exercício. Segundo Fleck e Kraemer (1999), citados por Gentil (2005), na execução de exercícios para grupamentos musculares menores, antecedendo movimentos biarticulares, causariam sua menor ativação, devido à fadiga, impondo maior tensão aos demais músculos, ou seja a utilização prévia de um exercício de isolamento antes de um exercício composto fará com que haja menor ativação da musculatura trabalhada no primeiro momento, aumentando a atividade relativa dos músculos acessórios. O objetivo deste método é levar a musculatura a exaustão (fadiga), através da utilização de alavancas que favoreçam uma maior solicitação da musculatura principal. Alguns estudos sugeriram que unidades motoras adicionais seriam recrutadas para compensar a perda de funcionalidade de outras. Além das unidades motoras de um mesmo músculo, devemos levar em consideração a atividade de outros grupamentos musculares. Em movimentos complexos, a menor ativação de unidades motoras em um músculo é contornada por alterações do padrão motor, com maior ativação dos demais músculos envolvidos no movimento, inclusive recrutando, primariamente, músculos que outrora eram meros coadjuvantes. Tecnicamente, o uso da pré-exaustão, na verdade, estaria mais próximo ao uso do bi-set, produzindo as mesmas alterações fisiológicas. Neste método, utiliza-se de 2 a 4 séries, com 6 a 20 repetições, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries. Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação, e preferencialmente em aparelhos próximos uns dos outros. 8 – Método da Exaustão - (força, hipertrofia e resistência muscular) Este método consiste em realizar as repetições até a exaustão. As repetições serão finalizadas quando a fase concêntrica do movimento não for completada (falha concêntrica momentânea), portanto, quando o padrão do movimento estiver comprometido. Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries, com a máximo de repetições, dando um intervalo de 30 segundos para resistência muscular, até 1 minuto e 30 segundos para hipertrofia, e maior que 3 minutos para força máxima. Método de Repetições Forçadas (Excêntrica) - (força e hipertrofia) Durante as repetições forçadas, executa-se normalmente o movimento até a impossibilidade de mover a carga. Quando for detectada a falha na fase concêntrica, o ajudante (ou o próprio executante, quando possível) deve utilizar a quantidade de força necessária para que o movimento concêntrico prossiga em sua cadência natural. O movimento “forçado” deverá prosseguir até que es atinja a o objetivo desejado (tempo sob tensão, número de repetições, etc.) ou que haja necessidade de excessiva aplicação de força auxiliar. A ajuda só deve ocorrer nos momentos e ângulos em que a falha for detectada e somente com a força necessária para fazer o movimento prosseguir. Do contrário, o método não intensificará o exercício e sim o tornará mais fácil. Durante o movimento excêntrico, há facilidade de suportar cargas elevadas, mesmo com um menor número de unidades motoras sendo ativadas. Ao utilizar auxílio na fase concêntrica, pode-se progredir no exercício ainda que não haja mais possibilidade de se “levantar” a carga, o que trará uma maior tensão e maiores estímulos ao músculo. O uso de repetições excêntricas oferece maior tensão, no entanto produz alterações em outros fatores fisiológicos, como o acúmulo de metabólitos e níveis de lactato. Desta forma, é interessante usar cargas altas e intervalos mais longos durante o método de repetições forçadas, para melhor aproveitar o componente tensional, tendo em vista sua baixa alteração em parâmetros metabólicos. Segundo Gentil (2005), citando Folland et al., 2001, o método de repetições forçadas não é recomendado para alunos iniciantes e intermediários, tendo em vista que um treino intenso com repetições excêntricas realizadas pode levar a prejuízos nos ganhos de força por até 5 semanas. Na aplicação do método das repetições forçadas, devem-se observar alguns pontos: - Devido a sua alta intensidade, potencial de overtraining e lesões em ligamentos e tendões, não é recomendado seu uso por períodos muito longos de tempo (tempo recomendado: entre 4 e 6 semanas); - É importante adequar o volume de treino, evitando usar o método em um grande número de séries. Realizar repetições roubadas em 1 a 3 séries por treino parece ser eficiente e seguro, lembrando que a máxima “quanto mais, melhor” não se aplica aqui; - Os intervalos de descanso devem ser ajustados para manter a qualidade do treino, mantendo uma média de 2 a 4 minutos entre as séries; - só deve ser usado em alunos avançados. O objetivo deste método é o aumento da carga na fase excêntrica, que permite a desintegração das pontes cruzadas de actomiosina (componentes internos que formam as fibras musculares, e geram a ação da contração muscular), o que promove uma grande fricção interna. Através de repetições negativas há também uma maior retenção sangüínea fora do músculo e quando a musculatura relaxa há um aumento da perfusão sangüínea (entrada lenta e contínua de líquidos nos vasos sangüíneos), o que favorece a hipertrofia. Método Blitz - (hipertrofia) No método Blitz, diferencialmente dos outros, o que se promove é o trabalho sobre apenas um grupo muscular por dia ou sessão de treinamento. É muito empregado por fisiculturistas, mas, como na maioria dos métodos, não há comprovação científica sobre sua eficácia, pois o intervalo entre cada sessão de treino para o mesmo grupo muscular acaba sendo muito maior que 72 horas, chegando, na verdade, a uma semana, em alguns casos. Neste método, o praticante executará apenas um grupo muscular por sessão de treinamento, com alto volume e intensidade para o mesmo grupamento muscular. Podendo variar no número de exercícios de forma ilimitada, realizando entre 3 e 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas próximas a 1RM (repetições máximas). Método Drop-Set - (força e hipertrofia) O drop-set, ou série descendente pode ser caracterizado em três passos: 1 – realização do movimento com técnica perfeita até a falha concêntrica; 2 – redução da carga (em aproximadamente 20%), após a falha; e 3 – prosseguimento do exercício com técnica perfeita até nova falha. Deve-se repetir o segundo e terceiro passos até se alcançar o objetivo estabelecido para o treino. Em exercícios de intensidades altas, ocorre progressiva queda na ativação de unidades motoras até chegar-se a um ponto em que a ativação das fibras disponíveis não seria suficiente para prosseguir o movimento, levando à interrupção do exercício. As quedas na carga, durante o drop-set, têm a finalidade justamente de contornar a fadiga, adequando o esforço às possibilidades momentâneas do músculo e, com isso, mantendo um trabalho relativo intenso por mais tempo (Gentil, 2005). Durante o drop-set, é possível manter um grande número de unidades motoras trabalhando em esforços máximos pro períodos longos, tornando-o indicado tanto para ganhos de força quanto de hipertrofia. Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries, com um mínimo de 6 repetições nas primeiras execuções e indo até a exaustão nas passagens subsequentes, dando um intervalo de 2 a 3 minutos entre as séries. Método de Repetições Roubada - (força e hipertrofia) Neste método, o exercício é executado com a técnica correta até a falha concênctrica e, em seguida, altera-se o padrão de movimento com a finalidade de prosseguir por mais algumas repetições. As repetições roubadas só devem ser aplicadas em casos específicos, levando-se em conta a característica do indivíduo e do exercício, do contrário, os resultados serão irrelevantes diante do risco aumentado de lesões. O método das repetições roubadas não consiste simplesmente em realizar um movimento de maneira errada. As alterações no padrão motor só devem ocorrer diante da impossibilidade de execução de forma correta, ou seja, o movimento é executado de forma estrita até que não seja mais possível fazê-lo e só então o padrão motor é alterado. É essencial que haja um perfeito conhecimento não só da técnica correta, mas também dos aspectos biomecânicos dos exercícios, pois as alterações no padrão motor deverão ser aplicadas nos momentos e intensidades suficientes para vencer o ponto de quebra. Estas limitações tornam as repetições roubadas o último método a ser usado, dentro de uma escala temporal. A explicação para utilização deste método estaria próxima às repetições forçadas, com a vantagem de não depender de parceiros de treino. A alteração no padrão de movimento adapta o exercício à possibilidade de trabalho relativa do músculo, pois as modificações biomecânicas incluem músculos acessórios, outras fibras ou alteram a relação de alavancas, o que pode reduzir o esforço absoluto do músculo fadigado. Desse modo, pode-se prolongar o trabalho, aumentando a magnitude dos estímulos, inclusive para unidades motoras que não estejam fadigadas e que provavelmente seriam menos estimuladas se o exercício fosse interrompido. Tendo em vista a grande variedade de métodos conhecidos, seria pouco prudente e desnecessário utilizar repetições roubadas em alunos iniciantes e intermediários, ou mesmo em alunos avançados que não estejam habituados com determinado exercício. Nossa recomendação é que somente alunos avançados com vivência na tarefa motora específica o utilizem. Além da questão individual, a escolha do exercício também deve ser criteriosa. É comum ver pessoas se expondo perigosamente ao utilizar repetições roubadas em movimentos em que o método não seria recomendado como, por exemplo, agachamentos, levantamento terra e supinos com barras. Método da Fadiga Excêntrica - (hipertrofia e força) Este método consiste em levar as repetições forçadas ou roubadas até os limites extremos. Para se treinar com fadiga excêntrica é recomendável utilizar cargas elevadas – que permitam repetições entre 3 e 6 completas – realizando o exercício até a falha concêntrica e, em seguida, utilizar um dos 2 métodos acima para prosseguir com o movimento até que haja impossibilidade de sustentar a fase excêntrica. A fadiga excêntrica leva o trino a viveis elevadíssimos de intensidade e não deve ser usada por qualquer pessoa a qualquer momento, do contrário promoverá lesão, e não adaptação. Lembre-se de que nosso corpo é um sistema intimamente interligado e, por isso, a intensidade não se limita aos músculos, mas também envolve o estresse neural, articular, psicológico, e este estado geral deve ser levado em conta ao aplicar métodos intensivos. Devido à elevada intensidade da fadiga excêntrica, ela só deve ser usada em uma ou duas séries por treino, com intervalos de 7 a 10 dias, ou com mais freqüência, durante fases intensivas, conhecidas como microciclo de choque. Algumas observações práticas em relação a esse método: - Não usar este método por períodos muito longos de tempo (tempo sugerido: +/- 4 semanas); - Reduzir o volume de treino (1 a 2 séries para grandes grupos musculares); - Utilizar poucos movimentos complementares – ao usarmos a fadiga excêntrica em exercícios multiarticulares, deve-se levar em conta, além do estresse na musculatura principal, o trabalho dos músculos acessórios. No caso do supino, por exemplo, há a necessidade de reduzir também o volume e intensidade de ombro e tríceps. Caso contrário, poderá ocorrer excesso de treinamento e lesões articulares; - Ajustar o intervalo de descanso: 2 a10 minutos; - Usar a fadiga excêntrica em 1 a 3 séries por treino; - Utilizar, prioritariamente, em movimentos complexos. Método SuperLento ou Super Slow - (resistência muscular e hipetrofia) Este método consiste em realizar repetições de forma extremamente lenta, levando de 15 a 60 segundos para completar um ciclo de movimento. A proposição original de Ken Hutchins, conhecida com superslow, é a realização de repetições com cadências de 5 segundos para fase excêntrica e 10 segundos para fase concêntrica (Gentil, 2005). Para aproveitar adequadamente este método é importante não utilizar cargas deliberadamente baixas, pois a dor pode mascarar a intensidade real do exercício, desencorajando o executante a utilizar cargas maiores, apesar de seus músculos as suportarem. Isto garante um trabalho mais completo em nível de unidades motoras, pois o movimento lento, submáximo e como cargas reduzidas, ativaria principalmente as unidades motoras pequenas, com baixo limiar de excitabilidade. A combinação de cargas baixas e velocidade lenta, faz com que o método superlento promova baixo ganho de força, mas parece ser bom para desenvolvimento de hipertrofia e resistência muscular. Ao usar o método superlento, deve-se manter a técnica correta durante todo o movimento e enfatizar os pontos de quebra (desvantagem mecânica), senão os estímulos serão subaproveitados. Nesse caso, para se aproveitar melhor o método, é interessante enfatizar os ângulos próximos de 90º (cerca de 80 a 100º). Uma vantagem pratica deste método é o uso de cargas moderadas que são relativamente baixas (em relação aos outros métodos), podendo ser prescritos em períodos onde não se desejam sobrecarregar demasiadamente as estruturas conectivas. Além disso, é um bom método para trabalhar a consciência motora na execução dos movimentos. Método Ondulatório - (força, hipertrofia e potência) Este método baseia-se na forma de uma onda, em que o ventre superior reflete cargas altas e repetições baixas e no ventre inferior cargas moderadas, porém com altas repetições. A expllicação deste tipo de treino parece estar no conceito de potenciação pós-tetânica, segundo o qual, após uma contração muscular intensa, ocorrem favorecimento da ativação das fibras e maior capacidade de gerar força. Algumas explicações fisiológicas para o fenômeno são as alterações nas concentrações de neurotransmissores, fluxo dos íons de sódio e potássio, e acúmulo de íons de cálcio no sarcoplasma. O ponto ideal para se reiniciar o exercício é resultado da soma de diversos fatores, principalmente potenciação pós-tetânica e fadiga. Este período varia entre 3 a 10 minutos, meio-tempo em que há possibilidade de utilizar cargas mais elevadas do que se faria normalmente e, dessa forma, de proporcionar um maior estresse mecânico às estruturas musculares – o que favoreceria o processo de hipertrofia, dentro da abordagem dos treinos tensionais – e maiores adaptações neurais (força e potência). Há outros fatores que influenciam o fenômeno como tipos de fibras (melhores respostas nas fibras tipo II) e tempo de contração (quanto menor o tempo, maior a potenciação). Portanto, para o melhor aproveitamento da potenciação pós-tetânica é necessária a realização de repetições baixas com cargas máximas. Para reduzir a monotonia dos longos intervalos, podem ser intercalados exercícios para outros grupos musculares enquanto se espera o tempo para a realização de uma nova série, mesclando o método com o super-set. Há outras variações desse método, como alternar séries de 8 a 12 repetições, e suas variações crescentes e decrescente, levando em consideração o ajuste das cargas, sendo que este variação é conhecida como método de contraste. Deve-se ter cuidado com o abuso do método devido ao trabalho constante com cargas muito altas, tornando recomendável que se racionalize o uso da potenciação pós-tetânica dentro de um planejamento, para não expor as estruturas articulares às lesões. Este método não é recomendado para iniciantes, pois além do risco de lesões, foi verificado que o fenômeno da potenciação pós-tetânica não é bem aproveitado nesse grupo (Gentil, 2005). . Método da Pausa/Descanso - (força e resistência a fadiga) Este método é executado da seguinte forma: - Realizar o movimento até a falha concêntrica; - Dar uma pausa de 5 a 15 segundos; - Retornar ao movimento, até nova falha concêntrica; - Repetir o procedimento até atingir o objetivo estipulado (número de pausas, repetições, tempo, fadiga). As pausas curtas são usadas com a finalidade de restabelecer parcialmente o estado metabólico e neural, possibilitando que o exercício prossiga e fornecendo, assim, maior quantidade de estímulos. O tempo de intervalo iniciado de 5 segundos deve-se aos resultados de estudos feitos com contrações intensas, que mostraram a ocorrência de reações favoráveis à retomada do exercício nesse tempo, devido ao pico da potenciação pós-tetânica. Este método é muito útil para auxiliar na adaptação do aluno a determinado estímulo, principalmente metabólico. Muitas vezes, por exemplo, há dificuldades em realizar um número elevado de repetições devido à dificuldade em lidar com a dor, principalmente em indivíduos habituados a treinar com métodos tensionais. Nesses casos, a utilização das pausas pode promover adaptação progressiva, sem que haja necessidade de uma redução muito expressiva da carga absoluta. O uso de treinos de pausa-descanso pode ser interessante para ganhos de resitência de força, por estimular o organismo a se recuperar entre estímulos intensos. Método Repetições parciais (oclusão vascular) O método da oclusão vascular consiste em realizar contrações curtas intensas (estáticas ou dinâmicas) e em seguida prosseguir com o movimento completo. Normalmente, as unidades motoras são recrutadas seguindo o princípio do tamanho, partindo das menores (fibras lentas), para as maiores (fibras rápidas), porém quando o músculo é contraído sob condições isquêmicas e/ou estado de acidose, este princípio não se aplica e as unidades motoras maiores são recrutadas preferencialmente. Deste modo, supõe-se que, ao realizar as repetições curtas, há diminuição do fluxo sangüíneo, causando diminuição da entrega de oxigênio e, conseqüentemente, ativação das unidades motoras grandes (brancas), logo no início do movimento. Gentil (2005), citando os estudos de Takarada et al. (2000), relata que os resultados destes estudos trouxeram a sugestão de que contrações realizadas sob condições de elevado acúmulo de metabólitos sejam particularmente eficientes em produzir aumentos na massa muscular. Sugere-se assim, que a realização de repetições parciais poderia mimetizar esta condição, facilitando a obtenção de hipertrofia. Uma das grandes vantagens deste método é a utilização de cargas baixas, o que mantém elevado estresse muscular, enquanto recupera as estruturas articulares. Método Set 21 – (resistência muscular) O set 21 tradicional, muito usado na rosca bíceps, é composto por três fases: - Executar o movimento parcial, da extensão máxima até metade da amplitude completa (+/- 90º); - Executar o movimento encurtado, da metade do comprimento angular (+/- 90º) até a contração completa; - Executar o movimento completo. Habitualmente, são dadas duas explicações para o uso do set 21: uma que este é um trabalho específico para cada ângulo do movimento; e outra é ativação proprioceptiva de modo que o fuso muscular seria ativado na primeira parte, estimulando a contração a fim de facilitar a fase seguinte. Porém, nenhuma das duas explicações é satisfatória. Portanto, propormos uma adaptação do set 21 às evidências fisiológicas conhecidas. Nesta nova abordagem, organiza-se a ordem dos movimentos da seguinte forma: - Contração encurtada, com ênfase nos pontos de quebra; - Movimento completo; - Contração nos ângulos próximos ao alongamento. Desta forma, a acidose induzida com a contração inverteria o padrão de recrutamento (chamado unidades motoras maiores) e forneceria um ambiente metabólico ácido para os trabalhos posteriores. Ao iniciar o movimento completo nestas condições haveria maior estresse, apesar de a carga ser baixa, o que causaria fadiga em um grande número de unidades motoras. Com a progressão da fadiga haveria menor capacidade de gerar força, e seriam usadas as repetições parciais para prolongar o estímulo. Assim, seriam aliados os conceitos de oclusão vascular e das repetições parciais em um único método. O set 21 pode ser usado em vários movimentos além da rosca bíceps, como: elevação lateral, mesa extensora, mesa flexora, e crucifixo, porém ele é mais recomendável em movimentos uniarticulares com padrões circulares. Método das Repetições parciais pós-fadiga concêntrica - (força) Consiste na realização de repetições parciais e isométricas após a falha concêntrica. Aqui, se executa o movimento com a amplitude total e a técnica correta até que não seja mais possível fazê-lo. Em seguida, prossegue-se com a postura e técnicas corretas até os limites angulares possíveis. Em todos os exercícios, há ângulos onde é mais difícil mover a carga, o que se deve à baixa capacidade de as fibras se contraírem e/ou ao aumento do braço de resistência. Ao prosseguirmos o movimento até os ângulos em que seja possível fazê-lo é mantido um esforço relativamente alto com maiores estímulos para as fibras. Na realização deste método, recomenda-se que sejam realizadas insistências estáticas (2 a 4 segundos) para definir o ponto de quebra em todas as repetições parciais, realizando em média de 3 a 4 séries, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries. Método Isométrico No desenvolvimento do método isométrico, ou estático, utilizaremos tensões máximas ou submáximas com durações de 5 a 10 segundos. Desenvolvendo de 3 a 10 tensões musculares para diferentes ângulos do movimento com intervalos de 1 a 3 minutos entre cada tensão. Atualmente o método isométrico é utilizado para o desenvolvimento da força em determinado ângulo articular e nas suas imediações; e para sanar deficiências em algum ponto do movimento de determinada articulação. As principais desvantagens do método isométrico são: - como no método isotônico, só se desenvolve tensão máxima nos determinados ângulos de trabalho; - não desenvolve de forma eficiente a força muscular dinâmica. Método Isocinético No método de trabalho isocinético utiliza-se em geral séries de 6 a 20 repetições para cada grupo muscular, realizando esforços musculares máximos em cada ângulo de movimento para que possamos obter vantagens, aproveitando o que de melhor há de nesse método de treinamento, que é o de fornecer resistência proporcional à força aplicada em cada ângulo do movimento, fato que não ocorre nos métodos isotônicos e isométricos. É importante enfatizar que o treinamento de força pelo método isocinético tem por finalidade melhorar a força de maneira geral e a resistência de força. Sua utilização no campo de treinamento desportivo fica limitada aos desportos que possuem movimentos do tipo isocinético, como, por exemplo, a natação. Método Pliométrico Consiste na realização de exercícios em que a musculatura é alongada rapidamente, produzindo através do “reflexo miotático” ou “reflexo de estiramento” um trabalho concêntrico maior. No exercício pliométrico (como em muitas outras situações nos desportos), a sobrecarga é aplicada ao músculo esquelético de forma a distender rapidamente o músculo (fase excêntrica ou de estiramento) imediatamente antes da fase concêntrica ou de encurtamento da contração. Essa fase de alongamento rápido no ciclo de estiramento-encurtamento facilita a seguir provavelmente um movimento mais poderoso considerado como capaz de aprimorar os benefícios de velocidade-potência dessa forma de treinamento (McArdle et al.,1998). O método pliométrico é um método onde a potência muscular é a valência física mais objetivada. Esse trabalho, específico para membros inferiores, é realizado com exercícios de salto vertical, saltos múltiplos, saltos repetitivos no mesmo lugar, saltos em profundidade ou descida a partir de uma altura de aproximadamente 1 metro, saltos com uma única perna ou com ambas as pernas e várias outras modificações. O trabalho no método pliométrico deve ser feito através de exercícios que representam com uma maior fidelidade o biomecânica do gesto desportivo que o atleta pratica, com a realização de 4 a 8 grupos de 8 a 10 repetições para cada exercício (Rodrigues e Carnaval, 1985). Conclusão Um ponto fundamental é a variação dos métodos e meios. A falta ou pouca variação dos métodos é uma das razões principais para a estagnação do desenvolvimento da massa muscular. Até os mais efetivos exercícios e métodos se aplicados em longo prazo, não nos levaria ao progresso e sim, acabaria nos levando a barreira de hipertrofia muscular. Pois, a experiência revela que nenhum método único de treino deve ser considerado o melhor ou absolutamente efetivo o tempo todo. Todos os recursos e métodos deveriam permanecer em um estágio determinado do processo de treinamento, dependendo do nível da condição do organismo, do caráter prévio da carga, dos objetivos do treinamento atual e do efeito acumulativo que este método deve provocar. Referências Bibliográficas: Gentil, Paulo. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. McArdle, William D.; KATCH, Frank I. e KATCH, Victor I. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998. Rodrigues, Carlos Eduardo Cossenza, e Carnaval, Paulo Eduardo. MUSCULAÇÃO: teoria e prática. 21. ed. - Rio de Janeiro: Sprint, 1985. Uchida, M.C. et al. Manual de musculação: uma abordagem teórica-prática do treinamento de força. 2.ed. – São Paulo:Phorte 2004 Por: Raphael Lorete1 ponto -
Compreendendo A Farmacologia !
bomdebraco reagiu a Johnn por um tópico
Farmacocinética básica “É o estudo quantitativo da cronologia dos processos metabólicos de absorção,distribuição, bio transformação e eliminação das drogas de um organismo.” Principais vias de administração : Enteral : Oral e Retal Sublingual(Transmucosa) Pele Parenteral : Intradérmica(I.D),Subcutânea(S.C),Submucosa,Intramuscular(I.M),Intravenosa(I.V ou E.V), Intra-arterial ,Intracardíaca, Intraesternal ,Craniana , Intraperitoneal(I.P),Intrapleural,Intratecal(raquidiana),Intra-articular,Conjutival , Traqueobrônquica , Geniturinária(Transmucosa) (Imagem retirada de materiais da Ufg) Transporte através de Membranas (Imagem retirada de materiais da Ufg) Os processos passivos, que independem de energia celular, compreendem a difusão simples e a difusão por poros e a filtração. O caso mais comum é a penetração do fármaco por difusão simples seguindo um gradiente de concentração em virtude de sua solubilidade na camada lipídica. Esta transferência é diretamente proporcional ao gradiente de concentração através da membrana. A explicação física para o fenômeno da difusão é que cada partícula de soluto possui movimento aleatório próprio, dado pelo seu grau de agitação térmica molecular e que, além disso, sofre choques constantes de outras partículas adjacentes; assim, nas regiões onde a concentração de soluto é inicialmente maior, esses eventos de choque ocorrem em maior proporção que naquelas regiões onde a concentração de soluto é baixa ou nula. Desta forma, embora cada partícula se mova ao acaso, o movimento global médio do soluto se direciona para "invadir" áreas de menor concentração e o transporte do soluto é realizado na região de maior para a de menor concentração através da membrana, sem interferência e gasto de energia pela mesma. Também intervém no processo de difusão simples o coeficiente de difusão da molécula: esta se difundirá mais rapidamente através de uma membrana quanto menor for seu tamanho; porém o elemento mais importante para a permeabilidade de uma molécula através de uma determinada membrana é seu coeficiente de partição lipídeo/água: quanto maior a lipossolubilidade da molécula, maior é seu coeficiente de partição e mais rápida será sua difusão. Apesar disto, não podemos esquecer que o organismo é uma sucessão de fases lipídicas e aquosas e que portanto um coeficiente de partição muito elevado ou muito baixo, pode constituir um obstáculo à difusão generalizada do fármaco. A difusão por poros, também conhecida como difusão aquosa, ocorre para substâncias hidrossolúveis de pequeno tamanho (íons inorgânicos, uréia, metanol, água) e estas podem transpor a membrana através de poros virtuais, verdadeiros canais aquosos formados entre as proteínas; essa passagem envolve fluxo de água, resultante de diferenças de pressão hidrostática ou osmótica através da membrana, o qual arrasta pequenos solutos. O diâmetro dos canais é variável, para a maioria das membranas, os poros possuem diâmetro ainda menor, 4 a 7 Å, permitindo somente a passagem de substâncias com peso molecular muito pequeno. Já as células endoteliais dos capilares, tem poros de diâmetro maior, cerca de 30 a 40 Å, permitindo a passagem de moléculas maiores mas, impedindo a passagem de moléculas tão grandes quanto a albumina. Por isso fármacos ligados às proteínas plasmáticas não passam, em condições fisiológicas, ao líquido intersticial. O processo de difusão por poros é muito importante nos tecidos renal e hepático. A filtração também é um processo passivo que implica na passagem através dos poros da membrana, no entanto, aqui soluto e solvente movem-se juntos através da membrana, a favor do gradiente de concentração, não havendo, portanto gasto energético pela célula. O solvente, normalmente água, leva consigo moléculas hidrossolúveis de pequeno tamanho, polares através dos poros da membrana; o tamanho e a carga elétrica do soluto e dos poros, influem diretamente neste processo. Capilares e o glomérulo renal são os principais locais de ocorrência deste processo de transporte por membranas; as forças responsáveis pela filtração são pressão osmótica e hidrostática. Transportes especializados são utilizados por fármacos hidrossolúveis de maior tamanho molecular, o que os impede de transpor a membrana pelos processos passivos . Deslocam-se mediante a complexação com carreadores, componentes da membrana celular (proteínas) que a atravessam segundo seu próprio gradiente de difusão, liberando o substrato no outro lado e retornando a posição original. Os carreadores tem especificidade pelo substrato e são saturáveis. Os transportes especializados requerem, ou não, gasto energético. Na difusão facilitada o carreador transporta o fármaco a favor do gradiente de concentração, com velocidade superior a da difusão simples. Na difusão por troca o carreador após transportar o fármaco, retorna ao lado original, ligado a outra molécula. Já no transporte ativo o movimento do fármaco se faz contra o gradiente de concentração, gradiente elétrico ou uma combinação de ambos, com gasto energético pela célula; esta energia é fornecida por hidrólise do ATP ou de outras ligações altamente energéticas. Estes sistemas de transporte especializados são passíveis de competição, ou seja, substâncias similares ao fármaco, endógenas ou exógenas, podem competir pelo mesmo carreador da membrana. Outros processos ativos que devem ser evidenciados são a endocitose e a exocitose. A endocitose ocorre quando partículas sólidas (fagocitose) ou líquidas (pinocitose) são englobadas pela membrana, mediante sua invaginação, seguida de estrangulamento, formando-se vacúolos que se situam na própria membrana ou no interior da célula. Na exocitose ("vômito celular"), após a fusão com a membrana há liberação do conteúdo vacuolar para o exterior. A velocidade de transporte de substâncias através de uma membrana é influenciada pela espessura e área permeável da membrana, bem como por características do fármaco, como tamanho, forma molecular e coeficiente de partição lipídeo/água. A constante de dissociação (pKa) da substância ativa e a concentração hidrogeniônica (pH) do meio onde se encontra (compartimentos corporais), também influenciam potencialmente sua velocidade de transporte por membranas biológicas. Para eletrólitos fracos, sais de ácidos ou bases fracas, como são a maioria de nossos fármacos, o pH do meio determina seu grau de dissociação em solução. Para estes fármacos, a passagem passiva através da membrana dependerá da lipossolubilidade e da quantidade da forma não ionizada. O grau de ionização portanto, é dependente de dois fatores relacionados pela equação de Henderson – Hasselbach, abaixo representada: A constante de dissociação da substância ou pKa O pH do meio onde se encontra a molécula, o qual pode ser diferente entre os lados da membrana. O valor do pKa de uma substância representa o valor de pH do meio no qual a concentração da forma ionizada é igual a concentração da forma não inonizada. Qualquer pH diferente desse, origina proporções diversas das formas ionizada e não ionizada. Assim, ácidos fracos em meio ácido se dissociam pouco permanecendo predominantemente em forma molecular, mais lipossolúvel e com melhor capacidade de difusão. Na expressão geral para ácidos, abaixo, há predomínio do primeiro termo da equação: HA = H+ + A- Onde, HA = Forma protonada do ácido, molecular, não ionizada. No mesmo meio ácido, bases fracas (aceptoras de prótons) estão, predominantemente, em forma ionizada, polar, mais hidrossolúvel e portanto, com maior dificuldade para transpor membranas. Na expressão geral para bases, abaixo, há predomínio do segundo termo da equação: B = +H + BH+ Onde, BH+ = Forma protonada da base, ionizada. Em pH básico, meio alcalino, os processos são inversos. O equilíbrio entre os dois lados da membrana na difusão passiva se dá entre as formas não ionizadas. Assim, uma membrana que separa fluidos com diferentes pH, terá maior concentração de um fármaco ácido no lado alcalino e vice-versa. Esta teoria tem extrema importância em toda a farmacocinética: no processo de absorção através do trato gastrintestinal (TGI), por exemplo, onde são amplas as variações de pH ( 1 a 3,5 no estômago, 5 a 6 no duodeno e próximo de 8 ao nível do íleo); ou ainda no tratamento de certas intoxicações medicamentosas, onde a modificação do pH do meio permite a liberação da substância ativa a partir dos locais de fixação tisssular e sua eliminação; exemplificando: a alcalinização urinária acelera a excreção renal de um barbitúrico, ácido orgânico fraco, que por estar em sua forma ionizada no pH alcalino, terá dificuldade em sofrer reabsorção tubular, o que favorece o controle da intoxicação. (Imagem retirada de materiais da Ufg) (Imagem retirada de materiais da Ufg) Absorção de fármacos Vários são os fatores que podem influenciar este processo de absorção e devem, por isto, serem aqui apresentados e analisados. A. Ligados à via de administração do fármaco A área da superfície absortiva à qual o fármaco é exposto é um dos determinantes mais importantes da velocidade de absorção. Em superfícies com grandes áreas, o fármaco é absorvido com maior rapidez; como exemplos temos o epitélio alveolar pulmonar e a mucosa intestinal. A superfície absortiva é determinada em grande parte pela via de administração. A circulação no local de administração também afeta a absorção do fármaco. O aumento do fluxo sangüíneo, determinado por massagens, ou aplicação local de calor, potencializa a velocidade de absorção do fármaco. Por outro lado a diminuição do fluxo sangüíneo determinado por vasoconstritores, choque ou outros fatores patológicos, pode retardar a absorção. B - Ligados ao Fármaco Solubilidade do fármaco Independente do local de administração, em solução aquosa, os fármacos são absorvidos mais rapidamente do que aqueles administrados em solução oleosa, suspensão ou forma sólida, porque misturam-se mais prontamente à fase aquosa no local da absorção. A velocidade de dissolução pode ser um fator limitador da absorção dos fármacos administrados em formas farmacêuticas sólidas, pois a solubilização no meio de absorção é condição essencial para a ocorrência do processo. A molécula de um fármaco deve ter hidrossolubilidade suficiente para se dissolver nos líquidos do local de absorção do organismo e lipossolubilidade para atravessar a bicamada lipídica das membranas celulares pôr difusão passiva. Podemos dizer que quanto maior a lipossolubilidade de um fármaco melhor será seu processo de absorção, desde que ele esteja dissolvido no meio de absorção. O grau de lipossolubilidade ou hidrossolubilidade pode ser medido pelo coeficiente de partição óleo/água ou lipídeo/água, apresentado anteriormente. Vários fatores podem alterar a solubilidade de um fármaco em seu local de absorção e, indiretamente, podem afetar este processo: 1. pH no local de absorção Altera a solubilidade da substância, especialmente no TGI. O ácido acetilsalicílico (AAS) é um exemplo de fármaco relativamente insolúvel em meio ácido-gástrico. Imagem de celular...desculpem a qualidade/meu dedo . Imagem de celular...desculpem a qualidade/meu dedo . 2. Tamanho das partículas do fármaco Fármacos administrados na forma de partículas de tamanho reduzido, em geral, dispersam-se mais rapidamente por toda a suprfície de contato para absorção, o que favorece a velocidade de dissolução e consequentemente o processo de absorção do fármaco, especialmente se este é limitado pela dissolução. As industrias vem utilizando amplamente pós micronizados (5,0 m m ou menor) em suas preparações sólidas. No entanto, algumas vezes o decréscimo no tamanho das partículas pode causar interferência no movimento das mesmas, trocas no potencial elétrico, impermeabilização de suas ligações por camadas moleculares de solvente e outras influências indesejáveis, acarretando aumento das propriedades hidrofóbicas. Nestes casos, pequenas partículas podem causar diminuição na velocidade de dissolução. 3. Forma cristalina ou amorfa Muitas substâncias ativas podem existir naturalmente em diferentes formas cristalinas, propriedade conhecida como "polimorfismo" de "Polimorfos" (diferentes formas cristalinas). Diferentes fármacos também apresentam-se na natureza em forma não cristalina ou amorfa, a qual não possui forma definida e são por conseguinte irregulares em suas três dimensões. O caráter amorfo ou cristalino causa diferenças na difração do raio X, densidade, ponto de fusão e o que interessa do ponto de vista farmacêutico na solubilidade e velocidade de dissolução. Desta forma, estes caracteres podem influenciar o processo de manipulação industrial, estabilidade química e mesmo sobre sua atividade biológica. Como exemplo, podemos citar a benzilpenicilina potássica ou sódica que é inativa na forma amorfa e ativa em sua forma cristalina. A falta de coesão das moléculas de um composto em seu estado amorfo, normalmente, proporciona-lhe maior solubilidade que a estrutura cristalina, pois necessita-se menor energia para separá-las. 4. Hidratação A forma cristalina pode existir em diferentes estados, graus de hidratação, solvatação. Quanto maior o grau de solvatação no cristal, menor será sua solubilidade e a velocidade de dissolução em solvente idêntico ao de solvatação das moléculas. Assim, as substâncias hidratadas tem menor velocidade de dissolução em água que as anidras. Quando o cristal solvatado é colocado em solvente diferente ao de solvatação da molécula, ocorre um aumento da solubilidade e velocidade de dissolução. 5. Modificações na forma química Modificações na forma química dos fármacos podem influir em sua dissolução e, consequentemente, no processo de absorção. Formação de sais a partir de um fármaco, normalmente aumenta a solubilidade do mesmo. Sais sódicos e potássicos de ácidos orgânicos fracos e cloridratos de bases orgânicas fracas dissolvem-se muito mais facilmente que as respectivas bases e ácidos livres. Por exemplo, o fenobarbital sódico possui velocidade de absorção aproximadamente 800 vezes maior que a do fenobarbital puro. A formação de éster, éteres e amidas com determinados fármacos pode modificar a solubilidade dos mesmos, sem interferir em suas propriedades farmacológicas, o que aumenta suas possibilidades de aplicação. Além de melhorar a solubilidade da substância, estas transformações podem também melhorar sua estabilidade, caracteres organolépticos e prolongar sua ação. 6. Adjuvantes Farmacotécnicos ou Forma Farmacêutica A presença de adjuvantes nas diferentes formas farmacêuticas que veiculam as substâncias ativas, podem interferir na dissolução da mesma consequentemente em sua absorção. Diluentes, desintegrantes, aglutinantes, estabilizantes, lubrificantes, são exemplos destes adjuvantes. Nas formas farmacêuticas de uso oral tem-se a seguinte ordem de liberação da substância ativa para absorção: Solução - Xarope – Suspensão – Pó - Cápsula Ainda em relação às formas farmacêuticas de uso oral, as mais comumente usadas, devemos salientar também a diferença entre as sólidas(comprimidos) e as líquidas, no que se refere à etapa de desintegração . Concentração do fármaco A concentração do fármaco em seu local de absorção influencia diretamente sua velocidade de absorção. Fármacos administrados em soluções altamente concentradas são absorvidos mais rapidamente do que aqueles administrados em soluções de baixa concentração. Estabilidade Química O fármaco deve ser estável no líquido do local de absorção para que esta ocorra sem problemas. Ex.: uma substância que não resista a pH ácido (1-2) não poderá ser administrada via oral, pois antes da absorção ela se desintegrará, exemplos: insulina e penicilina G. Peso Molecular (PM) Peso molecular influi no tamanho e volume da molécula do fármaco, os quais devem ser compatíveis com a membrana a ser atravessada. Moléculas grandes e volumosas tem sempre dificuldade de atravessar membranas biológicas. Grau de ionização do fármaco: Como já foi discutido o grau de ionização da substância ativa é um importante fator interferente no processo de transporte através de membranas e consequentemente no processo de absorção, principalmente ao considerar-se a via de administração oral. De uma forma geral podemos dizer que, uma vez solúvel no local de absorção, o fármaco será melhor absorvido, quanto menor for seu grau de ionização. O grau de ionização de um eletrólito em solução aquosa é função do pH do meio e do pKa da substância. Num pH acima do pKa um composto ácido existe em solução principalmente na forma iônica e as bases na forma molecular. Para qualquer eletrólito fraco a fração ionizada, hidrossolúvel, é responsável pela difusão através dos meios aquosos (plasma, líquido intersticial, meio intracelular). Já a fração não ionizada (lipossolúvel), é a responsável pela difusão nos meios lipídicos. De tudo isto desprende a importância do pKa do fármaco, pois é o que orienta, aliado ao pH do meio em que o fármaco se encontra, seu grau de ionização, ou seja, quanto este se apresenta na forma ionizada ou molecular, consequentemente mais ou menos lipossolúvel. Através destas características é possível o reconhecimento de seu perfil farmacocinético, processos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção. C. Ligados ao indivíduo (paciente) A variabilidade biológica é um fator interferente da absorção e, consequentemente no efeito terapêutico dos fármacos; "ela desafia a mais precisa previsão físico-química". Para os fármacos administrados por via oral, em formas farmacêuticas sólidas, como os comprimidos, podem ser citados fatores fisiológicos ligados ao TGI que influenciam no processo de absorção de fármacos. Pessoal,não postem no tópico abaixo,por favor. Irei reservar eles para postagens posteriores(pelo menos o resto de farmacocinética). Desculpem a qualidade das fotos/texto.Tentei editar,colorir da melhor maneira possível. Lembrando que ainda não terminei Farmacocinética . Qualquer erro,mandem PM ! Abraços1 ponto -
Vale A Pena Cortar Os Carboidratos À Noite?
Lady Nerisella reagiu a LeandroTwin por um tópico
Esse negócio de cortar carboidrato à noite é uma coisa que vem de não sei quantos anos atrás. Faz parte do mesmo grupo de informações da tal faixa de batimento cardíaco para melhor queima de gordura e de que apenas os aeróbios promovem perda de gordura, e também de que a natação é a cura para todos os males, ou seja: são ideias com pouco fundamento, que se enraizaram e ficaram como "verdades absolutas". Certo, vamos tratar da refeição noturna, mas vamos primeiro falar de consumo de carboidrato durante todo o dia. Em uma conta hipotética, uma pessoa necessita de 800 gramas de carboidrato durante o dia todo, e faz 6 refeições diárias. Desde que ele consuma isso distribuído em todas as refeições do dia, que seja de carboidratos complexos, não há justificativa para que ele distribua isso nas 5 primeiras refeições e corte o carboidrato antes de dormir. Para isso, vale lembrar que nosso metabolismo basal é responsável por cerca de 70% a 85% dos nossos gastos energéticos. Então, o que quer dizer? Que, mesmo dormindo, vamos gastar energia. Portanto, se isso vale pra uma pessoa que não pratica atividades físicas no período noturno, imagine pra quem acaba de chegar de um treino de musculação. Na verdade, nem precisaria continuar falando sobre consumo de carboidrato à noite depois do que acabei de escrever, mas vou explicar melhor como funciona para quem acabou de treinar, para que fique bem entendido. Imagine o seguinte: você faz um treino de musculação no período noturno. Você gastou energia e degradou seus músculos nesse treino. Após o treino, você vai ter que escolher: ou comer apenas proteína, e essa ser usada principalmente para repor a energia gasta durante o treino, ou comer carboidrato, para que esse seja usado como repositor de energia e também para produzir um pico de insulina, e proteína, agora sim, desempenhando seu papel no crescimento e/ou manutenção muscular. Eu, particularmente, fico com a segunda opção. Pra quem fica com a primeira opção, qual a justificativa? A pessoa esta em busca de liberação de cortisol e de catabolismo? E, olha que legal, isso vai continuar acontecendo durante toda a noite!!! Bom, né? Então, para o praticante de musculação, acho que é uma questão bem simples: após o treino, seja ele de dia, de tarde, de noite ou de madrugada, com chuva ou com sol, é OBRIGATÓRIO a ingestão de carboidratos. Ah, mas tem gente que vai falar sobre a liberação de GH noturno!!! Basta que eles lembrem que o carboidrato, consumido logo após o treino, será utilizado rapidamente, interferindo pouco nesse aspecto. E, além disso, a liberação de GH noturno já é otimizada após um jejum de carboidrato de 4 horas, onde já se entra em hipoglicêmia, situação interessante para a melhora na liberação de GH. Portanto, como sabemos que a pessoa vai tentar dormir suas 8 horas diárias, sobra bastante tempo para o GH... e, mesmo que, hipotéticamente, bloqueemos essa liberação de GH, o que é preferível: ficar sem a liberação otimizada de GH noturno, ou deixar que o organismo fique em estado catabólico por 8 horas??? Já ouviu falar da expressão "Vale Catabólico"? Se não, é uma expressão usada por fisiculturistas para designar a fase noturna, quando estamos dormindo, onde não se tem ingestão de alimentos de qualquer espécie por um longo período. Já imaginou, que legal, é estar nesse vale catabólico, e ainda tendo que se virar para a recuperação pós-treino, sem ter consumido carboidrato? Eu, só de pensar, devo ter perdido umas 300 gramas de massa muscular. Para quem insistir no assunto liberação de GH, essa pessoa deve se lembrar que um dos momentos de maior liberação desse hormônio é durante treinos realmente intensos. Portanto, basta treinar sério que ela terá a liberação do seu querido GH otimizado. Agora você pode estar se perguntado: Ah, mas muita gente corta carboidrato no período noturno e tem sucesso em dietas de perda de peso. Tem mesmo? E isso é devido exclusivamente a cortar carboidrato na refeição noturna, ou a um déficit calórico no total do dia? A verdade é que essas pessoas teriam um resultado melhor se cortassem esse carboidrato divido durante o dia todo. Se, por exemplo, em uma dieta com o consumo planejado de 250g de carboidrato, essa pessoa tivesse, ao invés de comer 5 refeições com 50 gramas de carboidrato, e nada na última, elas tivessem consumido 40 gramas de carboidrato em todas as 6 refeições, com certeza, elas teriam perdido muito mais gordura, e menos massa muscular. Por Bruno Gonzalez ([email protected]) Personal Trainer e Bodybuilder Campeão Classe IV - Vº Mr. Aço 2008 Volta Redonda/RJ Campeão Classe III - Campeonato Bodybuilding Extreme 2008 Bhz/MG 2º lugar Classe III - Campeonato Nacional de Fisiculturismo (Extreme) 2009 Bhz/MG 3º Lugar Classe III - Campeonato Mineiro 2009 Vice Campeão Classe III - Campeonato Mineiro 20101 ponto -
Tríceps Testa - Halteres Ou Barra
Antonni Arangio reagiu a IRLAM por um tópico
é bemm melhor mano... trabalha bem mais, movimentos completos1 ponto -
Como Deixar O Corpo Proporcional E "alinhado"
xXmusculacaoXx reagiu a SlimShady por um tópico
Cara, primeiro ganha massa para depois ver se fica assimétrico ou não. Quem sabe ganhando já solucione.1 ponto -
Eu aconselharia um A,B,C: A- Peito/Tríceps B- Costas/Bíceps C- Perna/Ombro1 ponto
-
E Se Não Conseguir Seguir A Dieta?
ikmenos reagiu a Saintgraal por um tópico
com 3 dias de dieta bulk você tá notando "gordurinha na barriga" desculpa mais eu ri1 ponto -
Treino Errado? Avaliem O Meu Por Favor!
Camila Casaroli de Aguiar reagiu a Thiago Cardoso por um tópico
Faz Ab2x - Seg, Ter - Qui, Sex Quarta, Sábado e Domingo é off. Seria perfeito assim1 ponto -
Power lifting < > BodyBuilding. Que se foda a força, quero musculos.1 ponto
-
Transformações Corporais: De Gordo Para Em Forma
Twisted Metal reagiu a Capitalista Suburbano por um tópico
Meu prazo para ficar com o corpo que desejo é de 2 anos! Todos sabemos que quem malha mesmo (nada de pensamento verão), os resultados não vem da noite para o dia, principalmente se vc tem que perder BF e quer ficar Fitness (no mínimo).1 ponto -
Fatores Hormonais Na Hipertrofia Muscular.
Stockton recebeu uma reação por um tópico
Então, vc pode pedir pro seu médico o cortisol basal, pra ter uma ideia de como ele ta em você. Já faz mais de um ano que publiquei essas imagens, aprendi muitas coisas a mais e posso falar de coisas mais aprofundadas e até voltar em algumas que disse anteriormente. Como, por exemplo, o músculo nunca ser oxidado. Ele é oxidado sim, como vcs sabem o treino de contração mista, a musculação, gera microrupturas na miofibrila da célula muscular. As proteínas e os aminoácidos que a constituem, desarranjam-se, elas praticamente se soltam. Isso é o catabolismo, e não dá para intervir, não tem como impedir esse processo. Não adianta tomar intra-treino, BCAA, achando que irá parar o catabolismo porque não dá. O que acontece em seguida é que essas proteínas/aminoácidos que se desprenderam irão algumas para o fígado, elas serão desaminadas (quebradas, a proteína é constituída por nitrogênio, carbono, hidrogênio e algumas com enxofre - a desaminação separara esses átomos), os grupos de hidrogenio e carbono são utilizados na via gliconeogênese (formação de nova glicose) e o nitrogênio é usado para formação de amônia para ser depois excretado, ou é reutilizado para síntese de nova proteína. As de mais proteínas/aminoácidos, que não foram para o fígado, são fagocitadas por neutrófilos e macrófagos (células de defesa). Aí depois vem todo aquele processo de síntese proteica, você fornece proteínas pro seu corpo através da alimentação, seu corpo libera hormônios como testosterona e somatomedina, há a promoção da circulação das células satélites para a periferia do músculo. Tudo para reconstituir aquelas proteínas que foram retiradas do tecido muscular. E aonde entra o cortisol aí? A cortisona pode usar seu dotes de fornecimento energético através de aminoácidos que circulam pela corrente sanguínea, ou pode usar aminoácidos que ficam no pool das células (é um lugarzinho onde fica guardado uma pequena parcela de aminoácidos dentro da célula). Enfim, a liberação de cortisol é a mesma, tanto no exercício físico quanto em um longo período sem se alimentar ou no estresse do trânsito, e as funções também são as mesmas. Esse catabolismo é algo para temer? Não, vc pode ter perdido uma pequena parcela do seu tecido muscular, mas vai repô-lo em breve. Porém, se vc perde e só perde e não repõe talvez deva se preocupar. Eu sinceramente acredito que catabolismo está mais ligado a relação hormônios x volume muscular ou deficiência de hormonas; não esta ligado a cortisol e consumo proteico.1 ponto -
Cafeína Vs L-Carnitina, Qual É A Substância Mais Eficiente?
PlayBODYboy reagiu a LeandroTwin por um tópico
A cafeína eu considero melhor principalmente por retirar a fome deixando o caboclo muito mais comodo em seguir uma dieta. Também acho legal que da disposição, fazendo queimar umas calorias extras que podem ser de extrema ajuda. A l-carnitina ajuda na mitocôndria da célula abrindo mais canais para (falando fácil) fazer a transformação da gordura em atp (energia), na verdade não eliminamos gordura, transformamos em energia. A l-carnitina potencializa a parte final da queima de gordura, tirando um gargalo que pode acontecer ali. O único problema é que NADA comprova (pelo amor de deus, até onde eu pesquisei) que a ingestão oral de l-carnitina consegue de fato chegar na mitocôndria e abrir esses canais... esse que é o problema dela. Abraço1 ponto -
E Se For Beber?
thyagw reagiu a zeppilianus por um tópico
http://www.leangains.com/2010/07/truth-about-alcohol-fat-loss-and-muscle.html?m=1 Texto muito bom... Resumidamente,ele fala pra manter proteinas altas,restringir gorduras ate .3/kg e carbs pra 1.5/kg... Mas beber 1x em 2 meses nao vai afetar em nada seu objetivo...1 ponto -
Ajuda No Treino Marombada!
nathanaelacerda reagiu a ChampionOfMind por um tópico
Disse tudo... FST-7 é pra muito avançados, ou avançados que fazem uso de AE.1 ponto -
Primeiro Ciclo
AnalistaTI reagiu a Genshi por um tópico
Fico impressionado com o nível de amadorismo e sem noção que existe nesse fórum. É pra acabá ficar lendo um monte de dúvidas no mínimo infantis, ou seja, o cara não tem base de nada e quer fazer um ciclo e ainda fica um monte de nêgo otário dando moral. Vocês precisam entender que o que esse moleque precisa é de uma base consolidada e construida naturalmente, com carbos, proteínas, gorduras e muito suor e não com EAs. Lamentável !1 ponto -
Definicao, Ou Ganho De Massa...?
Pablo Bk'z recebeu uma reação por um tópico
É quase impossível perder gordura enquanto está em bulk. Isso porque você tem uma dieta com excedente calórico. Uma dica que te dou é focar-se em um objetivo, que no seu caso é ganhar massa magra. Quando chegar a uns 90kg aí sim você faz um bom cutting que fica com um bom shape. Abraços!1 ponto -
Cara, eu uso MyFitness Pal no iPhone, é pratico porque da pra escanear o codigo de barras dos alimentos e uma porrada é cadastrado lá, principalmente suples importados, é bom porque, como é no celular, da pra levar e cadastrar o que vc comer na rua também. Eu uso esse porque é de graça, mas tem vários outros também que fazem isso, pra Android também1 ponto
-
Cido77 Como Moderador.
sleepsurfsex reagiu a Anderson Amorim por um tópico
Olá,estava vendo o perfil do Cido77 e vi que ele ajuda muita pessoa aqui no Fórum. E queria sugerir que desem um grupo ''especial'' para ele. Abraço.1 ponto -
E eis a resposta: http://www.bodyrecomposition.com/fat-loss/of-whooshes-and-squishy-fat.html A teoria é que às vezes você perde gordura das células de gordura, mas elas mantêm o volume porque retêm água. Quando você aumenta a ingestão de carboidratos acaba retirando água de dentro das células de gordura, efetivamente perdendo peso (embora a gordura já teria saído há um tempo).1 ponto
-
Seu corpo sempre vai usar gordura como fonte de energia se houver déficit calórico. Não é necessário fazer uma dieta cetogênica para que isso aconteça. O artigo acerta em vários pontos (como no treino), mas está errado quanto à dieta - estudos científicos mostram que dietas cetogênicas e não-cetogênicas apresentam o mesmo resultado para perda de gordura, porque o que importa é o déficit calórico. Pensa assim. Digamos que você consuma 200 gramas de proteína, 50 gramas de gordura e 200 gramas de carboidrato. Seria uma dieta com 2050 kcal ao todo. Compare com uma dieta com 200 gramas de proteína, 20 gramas de carboidrato e 130 gramas de gordura. A dieta teria os mesmos 2050 kcal. Por que na segunda você perderia gordura e na primeira não, se as duas têm a mesma quantidade de energia? Seu corpo iria diminuir drasticamente o gasto de energia só porque a dieta tem carboidratos? Isso não faz o menor sentido e não tem apoio científico. Não acontece. Ajuste a quantidade de proteína, ingira pelo menos 2 g/kg; não use um déficit calórico elevado, ainda mais se o seu BF for baixo; ingira uma quantidade mínima de gordura (~0.7g/kg); e complete com carboidratos. No exemplo acima não faz a menor diferença consumir 20 gramas de carboidrato e 130 de gordura ou 200 de carboidrato e 50 de gordura, o resultado final será o mesmo (lembrando que, se você seguir uma dieta cetogênica, é muito importante repor o carboidrato de tempos em tempos). BCAA também não é importante se você consumir proteína em quantidade suficiente (fontes de proteína animal têm uma boa quantidade de BCAA). abraços1 ponto
-
1 ponto
-
Preconceito Filha Da P!#$
sleepsurfsex reagiu a falange- por um tópico
coloca uma batata inglesa, cara, se for doce vai saber que foi um maromba (voce) que colocou hahaha1 ponto -
[Avaliação]Meu Treino Abc2X,avaliem,opinem.bem Estruturado.
YuriAlvesHC reagiu a Eduardo Menegusso por um tópico
trocaria os exercicios 4 e 5 do treino A por Stiff. Deixe só um exercicio para antebraço e se quiser pode colocar encolhimento para trapezio, se for colocar remada curvada tira a remada alta (particularmente nao gosto do exercicio). Se quiser pode trocar o Des. Nuca por Militar... é acho que é isso só.1 ponto -
Se alimenta melhor no pré-treino, fazendo isso não vai ter cansaço. Não é nem por "interferir no pico do pós", que nem é tão importante assim se você se alimentou bem no pré, é que malto não é exatamente um bom "intra-treino", mais fácil ela se perder no turbilhão de seu organismo que está no caos mais preocupado com os pesos do que com a digestão absorção.1 ponto
-
[Desabafo]Treinando Powerlifting Em Academias Não Especializadas
GenL recebeu uma reação por um tópico
# depois do passeio no engenhão Putz, que merda tudo isso cara. Mas, tu é muito novo para andar com raiva no coração, essas coisas irão se repetir várias e várias vezes durante a tua vida, e não vale gastar nenhum segundo com rancor. Te aconselho a planejar sua home gym para 2014, vai devagar com bom planejamento para construir a cage, banco, barras e anilhas. Troque de academia imediatamente, nem que tenha que ficar mais 20 min de onibus. Qdo as coisas começarem a azedar novamente, troque novamente, enquanto isso vai dando continuidade ao planejamento da home gym. 2013 vai passar rapido, tu vai ver. Ou até mesmo ver se existe uma equipe de PL em sua cidade, quem sabe? O importante é sacudir a poeira e dar a volta por cima, ficar amargurando isso só vai te atrapalhar. Tu tem que te concentrar na tua evolução, focar no treino sem distrações. Troca de academia e assunto encerrado, bola pra frente e foco nos objetivos. Sentimentos ruins só váo te atrapalhar. Abraço.1 ponto -
Coloca fogo na casa dele, aí tu escreve assim: Bomberman was here1 ponto
-
Avaliação De Treino
Riosgauke recebeu uma reação por um tópico
Oi, O treino ficou bom em si. Tem boa parte dos exercícios compostos, logo, o resto não importará muito. Você também pode adicionar um panturrilha sentado e panturrilha em pé em ambos os treinos. Quanto a séries e repetições, gosto de mesclar o treino com low e high reps, estimulando a hipertrofia miofibrilar e a hipertrofia sarcoplasmática, e consequentemente, força e hipertrofia. Você pode utilizar low reps nos exercícios compostos (3x3, 4x4, 5x5, 3x5, 4x6, etc) e high reps nos exercícios isoladores (2x12, 3x8). Ou, se você não quiser seguir essa metodologia, qualquer série e repetição desde que você consiga progredir bem. Um exemplo, é deixar 3x8 em todos os exercícios. Lembre-se sempre de progredir as cargas. Mais uma vez lembrando: treino é algo pessoal. Se não está conseguindo desenvolver/hipertrofia, simplesmente mude de treino. Aí você pode testar esse ABC1x, com as modificações que eu fiz, pra ver se você tem bons resultados. Abraços!1 ponto -
Old School Vs Mutanismo Moderno - Como O Fisiculturismo Mudou
gabrielwhey reagiu a Genshi por um tópico
A época que eu mais curto é a transição do reinado do Lee Haney e Dorian, com coadjuvantes como: Levrone, Shawn Ray, Bannout, Vince Taylor, Labrada, Munzer, Cottrell, Dillett, Wheeler, Sarcev e outros..... Saudades...1 ponto -
Ótimo manual NoMAd! Essas fotos são de valiosíssima ajuda, principalmente pra quem tem um adipômetro como eu e quer saber como tirar direitinhos as dobras. O manual que vem com o adipômetro indica somente as 3 dobras comuns (abdome, coxa e peito). Agora só faltou o protocolo para 7 dobras por exemplo, não cheguei a ver no tópico ...se eu encontrar eu posto1 ponto
-
ele passou gel no cabelo igual o bozzano por isso não funcionou1 ponto
-
Bom, a pedidos da galera seguem as drogas e seus percentuais de pureza... • TREMBOLONA FM 10ML/75MG – 32% • TREMBO LIFE (VT-LIFE) 10ML/75MG - 0% • TREMBOLONA RWR 20ML/100MG – 68% • TREMBOLONA USP 10ML/75MG – 73% • FINAPLIX – 99% • STANOZOLOL FM 30ML/50MG – 28% • STANOZOLOL LANDERLAN 30ML/50MG – 12% • STANOZOLOL RWR 20ML/50MG – 58% • EQUIFORT (BOLDENONA) PURINA – 92% • BOLDENONA FM 50ML/50MG – 28% • DURATESTON (FARMÁCIA) – 99% • DECA (FARMÁCIA) – 99% • DURA LANDERLAN – 19% • DECA LANDERLAN – 11% • NANDREX FM (NANDROLONA) – 21% • TESTOGAR (PROPIONATO) MAGER 25ML/200MG – 71% • PROPIONATO FM10ML/100MG – 39% • CICLO 6 (ENANTATO) DRAG PHARMA 10ML/300MG – 8% • ENANTATO LANDERLAN 5ML/4ML/250MG – 12% • PRIMOBOLAN LANDERLAN 1ML/100MG – 0% Realmente, os dados são decepcionantes... Quem me passou estes resultados foi um amigo meu que é competidor e meu amigo a anos, então sei q não é lorota! Então fica a dica , ninguém é obrigado a acreditar... qm quiser acreditar acredite... Q feio Subitra!!! Foco na dieta! HAahahahhaha, realmente, eu q sei disso!! Mas relaxa, eu tb fico assim as vezes!1 ponto
-
Todo mundo já está cansado de saber que IG não faz diferença para perda de gordura ou ganho de massa magra Leia: http://www.hipertrofia.org/forum/topic/43457-mitos-e-verdades-a-respeito-do-ndice-glicmico-dos-alimentos/ Para reposição de glicogênio, tanto faz o IG do alimento. Só faria diferença (e pouca) se você treinasse novamente algumas horas depois.1 ponto
-
Creatina E Retenção Hídrica
gcaramalac reagiu a ligabo por um tópico
Eu concordo com o texto, mas tenho uma duvida: Para quem têm retenção lqiuida extracelular,seja por qq motivo, a creatina pode ajudar a perder esta retenção jogando ela para dentro do musculo, ou não tem nada a ver?1 ponto -
Famosas E Musculosas
Suelen Schmitz reagiu a Estella por um tópico
Prefiro as mais "magrinhas" como a Sabina Sato e a Paola Oliveira! Elas estavam um arraso no carnaval!!!! Elas são minha musas inspiradoras...!! e estou quase chegando lá... hhauhauhauha Prefiro as mais "magrinhas" como a Sabrina Sato e a Paola Oliveira! Elas estavam um arraso no carnaval!!!! Elas são minha musas inspiradoras...!! e estou quase chegando lá... hhauhauhauha Prefiro as mais "magrinhas" como a Sabrina Sato e a Paola Oliveira! Elas estavam um arraso no carnaval!!!! Elas são minha musas inspiradoras...!! e estou quase chegando lá... hhauhauhauha1 ponto -
Na verdade não é a coitada da whey e sim o bendito hormônio testosterona!1 ponto
-
Quanto Você Perdeu Quando Parou Com A Creatina?
oni543nanog reagiu a Ruan.90 por um tópico
Eu parei e ainda ganhei mais 1 kg.1 ponto