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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 10/06/2012 em todas áreas

  1. Virou senso comum que comer de três em três horas é o ideal para ganhar e perder peso, bem como se manter saudável. Isso não é verdade! Veja o porquê nesta reportagem especial do InfoDiretas Com o passar dos anos, a ciência foi evoluindo, estudos foram ficando mais conclusivos e tabus foram quebrados, porém, na sociedade atual, ainda existe muito espaço para a famosa broscience. Este é o nome dado para tudo aquilo que as pessoas ouviram de outras pessoas e tomaram como certo. Quantas vezes não ouvimos uma avó dizer que leite com manga faz mal? Ou que canjica aumenta produção de leite materno, bem como cerveja preta? Estes são fatos que foram passando de boca em boca e nunca tiveram uma prova científica de que é verdade. Aqui, nesta reportagem, derrubaremos um mito que é dado como verdade pela maioria da população no mundo: refeições de 3 em 3 horas. Meu objetivo não é mostrar que não funciona, mas esclarecer que não é perfeito como a mídia vem mostrando. Origem Primeiro, precisamos entender de onde surgiu esta ideia. As nutricionistas e pessoas relacionadas a esta área dizem que fazer poucas refeições ao dia gera problemas como: · Desaceleração do metabolismo · Abuso nas refeições · Perda de massa magra (músculos) · Ganho de gordura · Fadiga Na teoria, isso parece perfeito. O fato de você comer poucas refeições ao dia fará com que seu corpo pense que você passa por momento de fome, desacelerando o metabolismo, o que ocasionará no maior acúmulo de gordura e perda de massa magra, pois seus músculos serão queimados para gerar energia. Como você pulou o almoço, por exemplo, no jantar você comerá muito mais, excedendo o que estava previsto para ser comido nesta refeição se você tivesse almoçado. Na prática, nada é tão simples assim. Falhas dessa dieta Vamos apontar as falhas desse esquema de comer de 3 em 3 horas. A primeira lei da termodinâmica se aplica ao corpo humano, que é: variação de energia é igual ao calor menos o trabalho. Engordar e emagrecer se traduz em calorias! Isso mesmo... É comum as pessoas dizerem “sou gorda por causa da genética” ou “eu como pouco, não sei como eu engordo”. A genética tem a sua parcela de culpa quanto ao peso, porém é impossível uma pessoa comer menos do que utiliza como energia e engordar. Seria um desafio a matemática. O fator da frequência é questionável. Vamos voltar no tempo, na época dos nossos ancestrais nas cavernas. Eles saiam para caçar, se alimentavam somente de noite com a carne que conseguiram pegar durante o dia. Eles ficavam mais fortes e alertas do que nunca, com baixíssimo percentual de gordura e músculos exuberantes, necessários para suas atividades diárias. Cá entre nós: você acha que uma máquina tão inteligente como a nossa seria tão burra de desacelerar seu metabolismo ou coisas do tipo porque ficamos algumas horas sem comer?! Deixa eu te contar um segredo. 99% das pessoas que estão lendo este artigo nunca passaram fome. O que a gente sente é uma abstinência de comida, muitas vezes de açúcar, por causa do nosso vício em comer. Passamos a vida toda comendo! Por que quando estamos focados em algo, não sentimos fome? Porque a gente esquece a nossa necessidade de comer. É tudo psicológico. Quem realmente sente fome é quem fica semanas sem se alimentar, e, digo mais, a sensação não é nada boa. Há necessidade de comer frequentemente? Praticar o jejum é um ato importantíssimo para o organismo. A gente passa por dois estados durante o dia: alimentado e em jejum. O ideal é balancear ambos, sendo que comendo frequentemente, nosso corpo não terá tempo para repousar o estômago (parar de executar digestão) e focar em outras áreas importantes, como o sistema imunológico. Chegamos a este ponto já sabendo que o déficit de calorias promove perda de peso e o excedente promove ganho de peso. Qual será a diferença de comer 1000 kcal em 4 refeições ou comer 1000kcal em 2 refeições? Nenhuma! Portanto é possível engordar ou emagrecer comendo de 2 em 2 horas ou de 12 em 12 horas. A produção de Hormônio do Crescimento é acentuada durante o sono e em momentos hipoglicêmicos. Com o jejum intermitente, a produção será maior ao longo do dia, o que promoverá diminuição dos depósitos de gordura e aumento da síntese proteica. Este hormônio também fará com que o corpo não acabe com os músculos! Com períodos de jejum também foi verificado o aumento da sensibilidade a insulina e absorção de glicose, dois fatores essenciais para a perda de peso. Convenhamos que é muito mais fácil não comer em alguns períodos do seu dia, onde seus horários estão mais apertados. Se for para comer um pacote de bolacha durante a tarde, repleta de calorias vazias, seria muito mais benéfico não comer nada e ter uma alimentação muito mais regrada quando chegar em casa, não é mesmo? Evidências Científicas Por qual razão você acreditaria em mim? Eu te entendo, por isso colocarei provas e comprovações da ciência para tais fatos. Depois de ler esta reportagem especial do InfoDiretas, você nunca mais se preocupará com horários. Diminuição do tecido adiposo e manutenção da massa magra com jejum American College of Cardiology in New Orleans - Jejum causa fome ou stress. Em resposta, o corpo libera mais colesterol, permitindo a utilização de gordura como combustível, em vez da glicose. Isso diminui o número de células gordurosas no corpo. Isto é importante porque quanto menos células de gordura no corpo, menos chances de ocorrer resistência a insulina ou diabetes American College of Cardiology in New Orleans - A HGH trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico, uma resposta desencadeada e acelerada pelo jejum. Durante períodos de 24 horas em jejum, a HGH aumentou em média 1300% nas mulheres e quase 2000% nos homens. http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-04/imc-sfr033111.php Mais refeições ao longo do dia não levam ao emagrecimento: Meal frequency and energy balance - Finally, with the exception of a single study, there is no evidence that weight loss on hypoenergetic regimens is altered by meal frequency. We conclude that any effects of meal pattern on the regulation of body weight are likely to be mediated through effects on the food intake side of the energy balance equation. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9155494 Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed an 8-week equi-energetic energy-restricted diet. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19943985 Jejum não desacelera o metabolismo: In one study, researchers found that the when they made people fast for 3 days, their metabolic rate did not change. This is 72 hours without food. So much for needing to eat every three hours! In another study by a different group of researchers, people who fasted every other day for a period of 22 days also had no decrease in their resting metabolic rate. In addition, people who were on very low calorie diets and on a resistance exercise program (i.e. lifting weights) did not see a decrease in resting metabolic rate, and these people were only eating 800 Calories a day for 12 weeks! In another interesting study, women who ate half the amount of food that they normally eat for 3 days saw no change in their metabolism either. In still more studies, there was no change in the metabolic rate of people who skipped breakfast, or people who ate 2 meals a day compared to 7 meals per day. Webber J, Macdonald IA, The cardiovascular, metabolic and hormonal changes accompanying acute starvation in men and women. British journal of nutrition 1994; 71:437-447. Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. American Journal of Clinical Nutrition 2005; 81:69-73 Keim NL, Horn WF. Restrained eating behavior and the metabolic response to dietary energy restriction in women. Obesity research 2004; 12:141-149. Verboeket-Van De Venne WPHG, et al. Effect of the pattern of food intake on human energy metabolism. British Journal of Nutrition 1993; 70:103-115 Bellisle F, et al. Meal Frequency and energy balance. British Journal of Nutrition 1997;, 77: (Suppl. 1) s57-s70 (Retirado do livro “Eat Stop Eat”) Conservação do tecido muscular: American Diabetes Association - In summary, we find that suppression of GH during fasting leads to a 50% increase in urea-nitrogen excretion, together with an increased net release and appearance rate of phenylalanine across the forearm. These results demonstrate that GH—possibly by maintenance of circulating concentrations of free IGF-I—is a decisive component of protein conservation during fasting and provide evidence that the underlying mechanism involves a decrease in muscle protein breakdown. http://diabetes.diabetesjournals.org/content/50/1/96.abstract Comer várias vezes para controlar o apetite também foi batido: Department of Dietetics & Nutrition, University of Kansas Medical Center, Kansas City, Kansas, USA. - Although the hunger-related perceived sensations and hormonal responses were conflicting, the fullness-related responses were consistently greater with higher protein intake but lower with increased eating frequency. Collectively, these data suggest that higher protein intake promotes satiety and challenge the concept that increasing the number of eating occasions enhances satiety in overweight and obese men. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20339363 Comer menos de noite para emagrecer por causa da desaceleração do metabolismo é outro mito: A higher lipid oxidation and a lower CHO oxidation were again demonstrated with the meal at 18 hr. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3508745 To conclude, ingestion of larger AM meals resulted in slightly greater weight loss, but ingestion of larger PM meals resulted in better maintenance of fat-free mass. Thus, incorporation of larger PM meals in a weight loss regimen may be important in minimizing the loss of fat-free mass. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9040548 Conclusão Por mais leigo que eu seja (um mero técnico em nutrição), contra fatos não há argumentos. Vimos que não é necessário comer frequentemente ou de 3 em 3 horas como pregam. Claro que para algumas pessoas é interessante o porcionamento das refeições, como em casos de gastrite, que o paciente não consegue ingerir um grande volume de alimentos de uma só vez. Também ficou evidente os diversos benefícios do jejum para a saúde, podendo ser implementado no seu dia-a-dia, até mesmo facilitando sua vida. Vamos acabar com a broscience! Fonte: InfoDiretas
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  2. fernandows

    L-Leucina

    Investigadores franceses do Centro de Recherche en Nutrition Humaine descobriram que a leucina é essencial para repor de forma mais rápida a perda de massa muscular. O estudo envolveu ratos de laboratório com idades diferentes, aos quais foram administrados o aminoácido. Processo que se acentua com o envelhecimento, a perda de massa muscular resulta de um desequilíbrio entre o processo de formação e destruição dos músculos. Os investigadores acreditam que uma dieta ou suplementação com grandes quantidades deste aminoácido pode ajudar os idosos a manter os músculos saudáveis. Os músculos em adultos são constantemente fabricados e decompostos. Quando jovens, esses dois processos mantêm-se em equilíbrio mas à medida que envelhecemos, a decomposição se sobressai. Entretanto, acrescentar o aminoácido leucina à dieta de indivíduos idosos pode reverter esse processo. Essa é a descoberta de uma pesquisa realizada por Lydie Combaret, Dominique Dardevet e colegas na Human Nutrition Research Centre of Auvergne, INRA, Clermont-Ferrand, France. Depois dos 40 anos, os humanos começam a perder músculo em torno de 0,5% a 2% ao ano. Esse processo, denominado sarcopenia, é responsável pela redução da mobilidade e da autonomia entre os idosos. Logo depois de uma refeição, a decomposição de proteína fica mais lenta e a síntese duplica. Este processo é desencadeado pela chegada de aminoácidos em abundância. Em animais mais velhos, esse estímulo é menos efetivo; a síntese fica mais lenta, e trabalho anterior também sugeriu que a decomposição também pode ser afetada. Embora acrescentar leucina à dieta restaure a construção de proteína, não havia ciência sobre o efeito do suplemento na decomposição. Os pesquisadores compararam a decomposição da proteína em ratos jovens (8 meses) e velhos (22 meses). Eles descobriram que a desaceleração na degradação que normalmente se segue a uma refeição não ocorre em animais velhos e, portanto, existe uma decomposição excessiva. Mas acrescentar leucina à dieta restaurou um metabolismo equilibrado. Os resultados do estudo nos ratos sugerem, segundo seus autores, que um complemento alimentar a base de leucina ou o consumo regular de alimentos ricos nesse aminoácido, como os produtos lácteos, pode ter um efeito positivo na manutenção da massa muscular. A equipe de pesquisadores acredita que o problema relacionado com a idade resulta da inibição incompleta da proteólise dependente de ubiquitina-proteasoma, uma maquinaria de decomposição complexa que quebra proteínas de músculos contráteis, e que a suplementação de leucina pode restaurar completamente a função correta. "Prevenir a perda muscular é uma questão sócio-econômica e de saúde pública importante, que pode ser combatida com um dieta rica em leucina", diz o co-autor Didier Attaix. Segundo comentários de Michael Rennie da University of Nottingham Medical School at Derby, isso é empolgante pois fortalece a idéia de uma ligação coordenada entre estimulação da síntese de proteína relacionada à refeição e a inibição da decomposição". Leucina Aminoácido não produzido pelo organismo e utilizado para sintetizar proteínas. Atua como fonte de energia nos exercícios físicos. Compõe o conjunto de aminoácidos essenciais genericamente conhecidos como BCAAs. Síntese protéica no músculo esquelético após exercício físico. Leucina e Regulação da Síntese Protéica Muscular Atividades físicas de alta performance e a recuperação pós-exercício levam a mudanças significativas no metabolismo protéico e de aminoácidos no músculo esquelético. A principal dessas mudanças é um aumento no metabolismo do aminoácido de cadeia ramificada (BCAA) leucina. Após sessões de exercício aeróbico, anaeróbico lático e exercício prolongado, os níveis séricos ou plasmáticos de leucina diminuem significativamente para respectivamente 22%, 6,5% e 30%, em média. No músculo esquelético, há uma diminuição no nível de leucina e uma redução no estoque de glicogênio durante o exercício aeróbico exaustivo. Sendo assim, o consumo de BCAA (30 a 35% de leucina) antes ou durante os exercícios de endurance pode prevenir ou diminuir a taxa de degradação protéica e pode melhorar ambas as performances mental e física. Estudos clínicos comprovaram: Leucina regula a iniciação da tradução da síntese protéica no músculo esquelético após exercício . De acordo com Norton et al., durante o exercício físico acontecem os seguintes eventos: 1. Diminui a síntese protéica; 2. Aumenta a degradação protéica; 3. Aumenta a estimulação da oxidação de BCAA. Conclusão -Após o exercício, a recuperação da síntese de proteína no músculo requer dieta protéica ou de BCAA a fim de aumentar os níveis teciduais de leucina. -O efeito da leucina na mTOR é sinérgica com a insulina via caminho de sinalização fosfoinositol 3-quina -Juntas, insulina e leucina permitem ao músculo esquelético coordenar a síntese de proteína fisiologicamente e através do consumo alimentar. J Nutr. 2006 Feb;136(2):533S-537S. Ingestão de carboidrato, proteína e leucina livre na síntese protéica Outro estudo, conduzido por Koopman et al. mostrou que o consumo de carboidrato, proteína e leucina livre 45 minutos após o exercício traz benefícios para o balanço corpóreo de proteínas para aqueles que praticam exercícios de resistência. De acordo com os pesquisadores, a co-ingestão de proteína e leucina estimula a síntese de proteína muscular e otimiza o balanço corpóreo total de proteínas comparada à ingestão de apenas carboidrato. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2005 Apr;288(4):E645-53. Epub 2004 Nov 23. Leucina como um nutriente sinalizador direto na modulação da síntese protéica no tecido adiposo Um estudo realizado pela University College of Medicine, Estados Unidos, mostrou que a leucina ativa o caminho de sinalização mTOR em adipócitos de ratos isolados. A ativação da mTOR resulta na fosforilação da proteína ribosomal S6 quinase (S6K1) e do fator de iniciação eucariótico 4E (4E-BP1), duas proteínas envolvidas na fase de iniciação da síntese protéica. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2002 Sep;283(3):E503-13. Descrição - Leucina é um aminoácido essencial, ou seja, não é sintetizado pelo organismo, devendo ser fornecido pelos alimentos. - Leucina, isoleucina e valina, os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), compreendem cerca de um terço das proteínas do músculo. - Entre eles, a leucina tem sido a mais amplamente investigada, pois sua taxa de oxidação é maior quando comparada à isoleucina ou valina. Propriedades - A leucina estimula a síntese protéica no músculo e é estritamente associada com a liberação de precursores gliconeogênicos, tais como a alanina do músculo. - Assume-se que o conteúdo de leucina na proteína varia entre 5 e 10%. - Estudos mostram que este aminoácido é capaz de produzir uma completa recuperação do nível de glicogênio e da taxa fracional de síntese protéica no músculo esquelético após exercício físico. Posologia: 50 mg/kg/dia. Indicação -Auxiliar na recuperação do músculo esquelético no pós-exercício físico; -Anabolismo protéico; -Aumento na performance mental e física; -Aumento na resistência física; Efeitos adversos: Não encontrado na literatura pesquisada. Contra-indicações: Não encontrado na literatura pesquisada. Interações medicamentosas: Não encontrado na literatura pesquisada. Mecanismo de Ação A estimulação da síntese proteica é associada com a ativação de fatores iniciação da tradução tais como 4E e 4G e a proteína ribossomal S6 sob controle regulatório da sinalização da insulina intracelular e concentração de leucina. Após o exercício, a recuperação da síntese protéica muscular requer suplementação protéica ou de BCAA a fim de aumentar os níveis de leucina para que ocorra a ativação da proteína quinase mTOR (alvo da rapamicina em mamíferos) e como conseqüência, a fosforilação do complexo do fator 4. O efeito da leucina é potencializado com a insulina através da via de sinalização fosfoinositol 3-quinase. A ativação da mTOR resulta na fosforilação da proteína ribosomal S6 quinase (S6K1) e do fator de iniciação eucariótico 4E (4E-BP1), duas proteínas envolvidas na fase de iniciação da síntese protéica. A leucina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. A leucina é um dos 20 aminoácidos que as células do corpo humano utilizam para sintetizar proteínas, porém o mesmo não o produz. Desempenha funções importantes no aumento das proteínas e atua com fonte de energia durante os exercícios físicos, aumentando a resistência e reduzindo a fadiga. É integrante da cadeia ramificada, juntamente com a isoleucina e a valina, é encontrado de maneira abundante em carnes eleguminosas (soja e feijão), com uma concentração média de 1g/100g e de 3g/100g, respectivamente. Aminoácidos são a chave para desenvolver músculos. Essa é uma das ultimas afirmações de Jerry Brainum, um perito em todos os aspectos do exercício e nutrição, escritor com mais de 3.000 artigos em mais de 20 publicações nacionais e internacionais, incluindo a Muscle & Fitness, Flex, Men’s Fitness, e outras. Segundo Jerry: Pessoas que desejam desenvolver músculos não precisam exatamente de proteína, mas sim dos aminoácidos encontrados nas proteínas. Estudos mostram que os BCAAs evitam a ruptura muscular e bloqueiam a dor muscular tardia. BCAAs estimulam os hormônios anabólicos: testosterona, hormônio do crescimento e insulina. Durante o processo de digestão, os alimentos ricos em proteínas, como leite, carne e ovos, são transformados em aminoácidos. Vinte e dois aminoácidos são conhecidos. Destes oito são considerados essenciais, já que não podem ser sintetizados no organismo, mas devem ser fornecidos pelos alimentos. Apesar de todos os aminoácidos essenciais serem vitais para ganhos em tamanho muscular e força, de fato, estudos recentes mostram que apenas os aminoácidos essenciais são necessários na síntese protéica muscular – alguns deles são mais vitais do que outros. Três – valina, Isoleucina e leucina – São conhecidos coletivamente como os da cadeia ramificada de aminoácidos (BCAA). Os BCAAs são únicos porque não são metabolizados no fígado, mas no músculo. É por isso que eles são chamados de aminoácidos do músculo. Leucina destaca-se como tendo a maioria das propriedades anabolizantes. Modernossuplementos que prometem “superar as limitações genéticas” provavelmente utilizam uma boa quantidade e qualidade de BCAA, especialmente a leucina. Como por exemplo a Whey Protein. Vários estudos apontam a leucina como um meio de manter o músculo, ao fazer dieta para perder gordura corporal. Se você faz aeróbica e dieta, tomar uma dose de suplemento BCAA antes do treino, deveria evitar a perda muscular. Para tirar o máximo proveito do BCAAs, incluir uma fonte de vitamina B1, ou tiamina, que é necessária para o metabolismo do BCAA. OBS: A dose varia conforme seu peso corporal. Na dúvida siga as instruções do rótulo ou consulte um nutricionista. Estudos recentes mostram que tomar aminoácidos essenciais, incluindo BCAAs, antes do exercício inicia processos anabólicos. Isso porque o aumento do fluxo sanguíneo no inicio do treinamento promove uma maior entrada de aminoácidos no músculo. Um outro estudo mostrou que BCAAs ajudam a diminuir os danos musculares durante o exercício e bloqueio que é chamado de dor muscular tardia após o treinamento intenso. Hormônios anabólicos, como a testosterona, hormônio de crescimento e insulina, são estimulados pelos BCAAs. A Leucina em particular juntamente com a insulina, que é anti-catabólico e que, juntamente com outros aminoácidos essenciais, estimulam a síntese protéica muscular. Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucina http://www.copacabanarunners.net/bcaa.html http://www.saudeja.com.br/listgroup.aspx?idListGroup=leucina http://emedix.uol.com.br/not/not2005/05dez03med-jp-fo-envelhecimento.php http://www.bioq.unb.br/htm/biomoleculas/geral/LEUCINA.HTM http://performance.clix.pt/html/suplementacao_desc.asp?id=262 http://sempreomelhor.com/fitness/tag/leucina ------------------------- Minha opinião, conclusão e "relato" sobre o assunto. Bom, nada melhor que usar, testar e verificar se realmente funciona. Após relatar e ver por muito tempo o benefício da Leucina/BCAA, resolvi "testar" o mesmo para ver se valia a pena. Fiquei um tempo (3 meses), só com a suplementação básica e algum No2 sendo eles (shotgun v3, Shotgun Mfh-1 e White Flood) os ganhos foram bons sem sombra de dúvida, porém resolvi adicionar a Leucina usando a ordem que eu passei anteriormente e o resultado foi muito mais satisfatório, pois obtive um ganho de massa mais expressivo e uma boa recuperação muscular, assim como a "resistência" nos exercícios. Dentre todos os pontos positivos destaco o ganho "limpo" usando a leucina, por que o ganho limpo? Bom, ao comer "qualquer alimento sendo bom ou ruim" acredito que a leucina tomada antes de cada refeição faça com que seja aproveitada de uma forma "melhor", um exemplo disso foi passado pelo Draggo, o qual informava que a leucina "transformava" o alimento "ruim" em um alimento "bom" como exemplo o mesmo utilizou o Big Mac. Resolvi então colocar em prática o uso da leucina (15min antes de cada refeição) até mesmo no dia do lixo e simplesmente o resultado foi que obtive um ganho de massa "limpo/pouco bf" que informei anteriormente, então antes de cada refeição por que não utilizar a leucina? Com tudo isso, consigo concluir que a leucina faz seu papel tanto para o ganho de massa (dieta Bulk), quanto para manter (dieta Cutting). O Custo x Benefício: Pelo preço e a quantidade usada diária o produto se torna barato, e pelos ganhos/benefícios não deixaria de fora um aminoácido que fez a diferença, quem já usou vai poder confirmar. Um outro ponto foi o uso intercalado do BCAA e da Leucina (deixei o BCAA para o treino) e melhorou muito mais minha resistência e a dor muscular (devido à isoleucina e a valina). Uma outra questão é o caso de pessoas ficarem alienadas à apenas um produto, como à exemplo da creatina (não desmerecendo este produto e afirmo que realmente dá ganhos), apenas informo que existem outros produtos que podem ser utilizados de forma "paralela" à exemplo dos mencionados. Pois assim como pessoas se focam no pós-treino e esquecem do pré-treino, ocorre com as escolha dos produtos que irão lhe trazer os benefícios. Ponto negativo: O sabor deste produto não é dos melhores, acredito que para nós seja o de "menos" já que os melhores resultados não vem de forma fácil, como seguir uma dieta rígida, dores após os treinos, dentre outros.
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  3. Bigger Than

    Perfil Da Oxandrolona

    Retirado de www.vigorex.com.br Por Bigger Than As Características Tempo de ação: 8 horas Dosagem relatada (homens): 20mg a 150mg por dia Dosagem relatada (mulheres): 5mg a 30mg por dia Aromatiza: não Converte-se em DHT: não, é derivado do DHT Acne: raro Retenção hídrica: não Pressão Alta: não Inibe o eixo HPT: sim, pouco Hepatotóxica: sim, pouco A História A oxandrolona fez sua primeira aparição em 1964, fabricada pela Searle Laboratories (hoje Pfizer Inc.) e comercializada sob o nome de Anavar. Essa droga se tornou uma opção segura para aqueles que não desejavam utilizar o Dianabol (metandrostenolona, droga mais procurada na época), e se manteve como uma das drogas mais vendidas por mais de 20 anos. Apesar de ser aplicada em tratamentos contra a osteoporose e, para surpresa de alguns, para estimular o crescimento em crianças, nos anos 80 a reputação dos esteróides começou a mudar devido aos casos de abuso dessas drogas por parte dos fisioculturistas, de forma que em 1989 o Anavar foi descontinuado e os direitos sobre a oxandrolona foram adquiridos pela Bio-Technology General Corporation (hoje Savient Pharmaceuticals Inc.), que em 1995, após testes clínicos bem-sucedidos, passou a comercializar a oxandrolona sob o nome de Oxandrin. A reputação da oxandrolona tem mudado muitos nos dias de hoje, graças a sua aplicação em tratamentos contra a perda de peso decorrente do HIV e de alguns casos de câncer, na recuperação de pessoas que sofreram queimaduras graves, anemia, síndrome de Turner, dentre outros. Atualmente, a oxandrolona tem se mostrado tão bem aceita que não é raro encontrar médicos que prescrevem esta droga com finalidade unicamente estética, mesmo para pessoas do sexo feminino. Considerando a imagem dos esteróides anabolizantes forjada pela comunidade médica até alguns anos atrás, temos que concordar que isto é uma grande evolução. Os Efeitos A oxandrolona é uma droga branda em todos os sentidos, tanto nos efeitos desejados quanto nos colaterais, de forma que resultados radicais não são nada comuns com o uso desta droga. Promovendo aumento na síntese de proteínas (1), a oxandrolona promove também aumento de massa muscular, ainda que pouca quando comparado à outras drogas mais fortes como a testosterona ou a trembolona. Mesmo quando comparado à drogas semelhantes, como estanozolol e turinabol, a oxandrolona parece ser a droga menos eficaz entre elas quando o quesito é a construção muscular. Contudo, sendo um derivado do DHT, a oxandrolona não é convertida em estrógeno, o que faz com que os músculos obtidos durante o uso desta droga sejam sólidos e de boa qualidade. Além disso, muitos usuários e autores defendem que os resultados adquiridos com a oxandrolona são mantidos por bastante tempo, e de forma relativamente fácil. É fato conhecido que a facilidade de manter os resultados é maior quando a massa muscular obtida é dotada de boa qualidade, como acontece também com o estanozolol, turinabol e trembolona. Porém, no caso da oxandrolona, além da facilidade natural na manutenção dos resultados, ocorre também um efeito rebote após cessado o uso desta droga, fazendo com que a produção de LH e testosterona, que normalmente se encontram suprimidos devido à utilização da oxandrolona, seja elevada para níveis maiores que aqueles registrados antes da supresão (6). A essa propriedade também tem sido atribuída a alta taxa de manutenção dos resultados obtidos com essa droga, uma vez que o "crash" hormonal tende a ser menor com a oxandrolona. Mesmo não sendo um forte andrógeno a oxandrolona promove queima de gordura, e essa característica é particularmente interessante em ciclos de definição. Em um estudo comparou-se a queima de gordura abdominal e viceral obtida com o uso de oxandrolona e de enantato de testosterona, mostrando que a oxandrolona é mais eficaz nesse sentido (2). Em um outro estudo, a oxandrolona foi responsável por reduzir a gordura total, viceral e abdominal após o uso de 20mg durante 12 semanas (3). A perda de gordura deste último estudo perdurou por pelo menos outras 12 semanas após o tratamento ser descontinuado. Esses dados não seriam tão impressionantes se não fosse o fato de que não foram realizados exercícios físicos durante o tratamento com oxandrolona, ou mesmo depois dele. Curiosamenente, a despeito do seu baixo valor androgênico, a oxandrolona promove um aumento de força significativo. Esse efeito acontece graças ao elevado aumento na síntese de fosfocreatina gerado por esta droga, maior do que aquele promovido pela maioria dos outros EAAs (4). A elevação na síntese de fosfocreatina permite que o usuário tenha a sua reserva de ATP recuperada mais rapidamente, ou mesmo que tenha mais ATP disponível para ser utilizado, possibilitando que o usuário treine com mais intensidade durante o uso desta droga. A oxandrolona também parece melhorar a capacidade respiratória (5), fazendo com que ela seja uma boa escolha para atletas que necessitem de força e um bom condicionamento respiratório, como é o caso dos praticantes de MMA, boxe, e outras lutas. O Uso Assim como a ação de todos os EAAs orais, a ação da oxandrolona também é bastante rápida. Em cerca de 8 horas, a dosagem que foi administrada já não exerce quase nenhum efeito no organismo, fazendo com que sejam necessárias várias administrações da droga durante o dia, no intuíto de não permitir que a droga perca ação. Desta forma, a dosagem diária deve ser dividida em várias administrações, com intervalos de tempo iguais entre elas, afim de que a droga tenha a ação durante as 24hrs do dia, de maneira mais homogênea possível. De forma geral costuma-se dividir a dosagem diária em 3 ou 4, administrando cada uma destas partes a cada 8 ou 6 horas. Contudo, devido a alguma impossibilidade, dividir a dosagem em 2 e administra-las a cada 12hrs também é uma prática comum e que não parece comprometer os resultados de forma significativa. A dosagem usual da oxandrolona se encontra na faixa entre 20mg e 100mg por dia. No entanto, em um ciclo contendo apenas oxandrolona, acredito que dosagens inferiores a 40mg/dia não trariam resultados satisfatórios, já que se trata de uma droga fraca. Assim, caso seja feita a opção de um ciclo apenas de oxandrolona, 50mg/dia ou mais serão necessários (na maioria dos casos, excluíndo aqueles que estão desnutridos ou próximos disso) para que os ganhos obtidos no ciclo sejam significativos ao ponto de valer a pena o despêndio de tempo, dinheiro e saúde. Para pessoas que já tenham uma boa evolução, peso elevado e já tenham feito pelo menos um ciclo, diria que menos de 70mg/dia desta droga iria, no mínimo, deixar a desejar. Mesmo não sendo muito tóxica ao fígado, é preferível manter o tempo de uso da oxandrolona limitado ao intervalo entre 6 e 8 semanas, ainda que existam usuários que tenham usado essa droga por mais tempo sem maiores complicações. Quando levamos em conta que existem outras drogas além da oxandrolona no ciclo, dosagens entre 40 e 60mg por dia são as mais comuns. Em ciclos de definição, onde o foco é a perda de gordura, drogas com forte ação androgênica como a drostonolona e a trembolona podem ser associadas à oxandrolona. O propionato de testosterona e a boldenona também são escolhas viáveis desde que seja feito o controle de estrógeno necessário. Ainda assim, o propionato de testosterona e a boldenona também podem ser utilizados sem controle de estrógeno quando o objetivo for ganho de massa muscular sem comprometer a qualidade dos resultados. Quando falamos de combinação entre as drogas, o estanozolol e o turinabol não gerammuita sinergia quando utilizadas em conjunto com a oxandrolona, já que todas tem características semelhantes e também são 17aa, ocasionando uma sobrecarga hepática desnecessária. Para ciclos que buscam grande aumento de massa muscular a oxandrolona é uma droga pouco eficaz, já que não é sua característica promover grande aumento de peso ou volume muscular, de forma que existem outras opções mais interessantes para estes casos. Os Colaterais Em relação aos colaterais, a oxandrolona é a droga mais leve disponível atualmente, sendo considerada uma esteróide seguro ao ponto de ser prescrita para mulheres e crianças que necessitem de tratamento onde esta droga pode ser utilizada, ou mesmo para pessoas de ambos os sexos que procuram apenas por uma pequena melhora estética sem correr muitos riscos. Antes de mais nada é preciso deixar claro que a oxandrolona, bem como qualquer outro EAA, causa supressão ao eixo HPT. Por muito tempo, e em muitos círculos, acreditou-se que a oxandrolona não afetava a produção endógena de testosterona, porém isso não é verdade. Ainda que a supressão causada pela oxandrolona seja leve e facilmente revertida, ela existe (6)(7). Assim, mesmo contando com o efeito rebote na produção de LH e testosterona, é necessário que se faça a TPC ao final do ciclo, podendo ser esta uma TPC mais leve que a usualmente utilizada em ciclos com drogas mais fortes. Já que não se converte em estrógeno, a oxandrolona não causa colaterais como ginecomastia, retenção hídrica, aumento na pressão arterial ou acumulo acelerado de gordura. Por não ter alto valor androgênico, colaterais como agressividadade, oleosidade na pele e acne também não são comuns. Apesar disso, sendo a oxandrolona um derivado do DHT, ela também pode ocasionar queda de cabelo em pessoas com essa predisposição genética, ainda que de forma bem mais branda que outras drogas como o estanozolol e a drostonolona. Bem como todas as outras drogas 17aa, a oxandrolona é tóxica ao fígado. Porém, a oxandrolona apresenta hepatotoxidade inferior à outras drogas como a oximetolona ou o estanozolol, já que a maior parte dela é metabolizada nos rins, e não no fígado (8)(9)(10). Assim, mesmo que os valores de TGO e TGP sejam temporariamente elevados durantes o seu uso (11), a oxandrolona parece não manifestar maiores complicações (12). Não existem casos documentados sobre qualquer efeito nocivo da oxandrolona sobre os rins. Mulheres e a Oxandrolona A oxandrolona tem sido a droga mais utilizada por mulheres nos dias de hoje. A sua popularidade entre esse grupo parece ter aumentado graças ao baixo efeito androgênico que ela tem sobre os seus usuários. Para as mulheres, isso significa ter sob controle o seu maior medo, a virilização. Seguindo a dosagem normalmente utilizada, que está situada entre 5mg e 30mg por dia, colaterais como aparecimento de pelos pelo corpo, alterações no timbre da voz e hipertrofia no clitóris não são comuns. No entanto, mesmo dentro da dosagem que é considerada normal nos dias de hoje a virilização pode acontecer. Para minimizar esta possibilidade, é preciso utilizar o bom senso e respeitar a individualidade de cada um. Levando em conta um ciclo com 30mg/dia de oxandrolona, não fica difícil perceber que as chances de virilização de uma mulher que pesa 45kg e que nunca ciclou na vida, são bem maiores que a de outra mulher que pesa 75kg e com uma quantidade considerável de ciclos nas costas. Referências 1. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism Vol. 84, No. 8 2705-2711 2. Int J Obes Relat Metab Disord 1995 Sep;19(9):614-24 3. J Clin Endocrinol Metab. 2004 Oct;89(10):4863-72 4. L. Rea, Chemical Muscle Enhancement 5. Mt Sinai J Med. 1999 May;66(3):201-5 6. Clinical Endocrinology 38(4):393-398, The effects of oxandrolone on the growth hormone and gonadal axes in boys with constitutional delay of growth and puberty 7. Clin Endocrinol (Oxf). 1997 Feb;46(2):209-16 8. J Clin Endocrinol Metab. 1962;22;:921-927 9. Clin Pharmacol Ther. 1973;14:86-866 10. Posit Aware 1998 Jul-Aug;9(4):49-51 11. J Acquir Immune Defic Syndr. 2006 Mar;41(3):304-14 12. Drugs. 2004;64(7):725-50
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  4. Tribulus Terrestris 1.O Que é e qual sua origem? Tribulus Terrestris é uma erva trepadeira que cresce em qualquer região com climas moderados e tropicais. Porém a planta é originaria da Índia. O extrato seco utilizado por praticantes de musculação e fisiculturismo, em formula de cápsulas, é retirado do fruto desta planta. 2.Pra que serve? A medicina tradicional tem usado o Tribulus Terrestris para aumentar os níveis de energia, diminuir os sintomas de depressão, para tratar impotência e infertilidade no homem e mulher, e principalmente pra aumentar a força e o vigor. Por causa do histórico longo de uso desta planta, o seu uso foi considerado muito seguro, vários atletas usam o Tribulus para aumentar os níveis de testosterona no corpo, aumentar a queima de gordura, aumentar a força, massa muscular e a resistência física. O uso do Tribulus pode aumentar os níveis de testosterona através de uma estimulação natural da glande pituitária ,o que promove um aumento da secreção do Hormônio luteinizante(LH) o que leva um aumento do níveis de testosterona livre no homem e um aumento de progesterona na mulher. 2.1. Indicações de uso do Tribulus Terristris " Eficaz no aumento da produção de TESTOSTERONA; " Estimulante para aumentar o IMPULSO SEXUAL; (ambos os sexos) " Aumento da FORÇA e MASSA MUSCULAR em atletas; (efeito anabólico)- Essa parte é bem controvérsia,alguns dizem que a planta realmente funciona no aumento de massa muscular porém outros dizem que é placebo. " Diminui a FRIGIDEZ SEXUAL em mulheres; " Aumenta a quantidade e a motilidade de espermatozóides; (fertilidade) " Possui efeito hepatoprotetor; 2.2. Mecanismo de ação do Tribulus Terrestris O Tribulus terrestris provoca vasodilatação na região genital, o que pode explicar os seus efeitos sobre a ereção. Pode aumentar ainda a contagem de espermatozóides, bem como a sua motilidade, podendo, por isso, ser um auxiliar precioso para tratar a infertilidade. Em mulheres, diminui os sintomas da frigidez sexual, aumenta a libido e reduz os sintomas da menopausa. Ao aumentar as concentrações plasmáticas de testosterona, aumenta também produção de músculo como efeito anabólico. A testosterona é vital porque desempenha vários papéis essenciais no nosso organismo, em especial, a síntese de massa muscular, com os conseqüentes ganhos de força. 3. Quem pode se beneficiar com o uso deste suplemento ? A maioria, pois é desconhecido efeitos colaterais com o uso da mesma. A não ser em adolescentes, pois já têm testosterona fluindo pelo corpo, então em jovens seria desaconselhável, pois pode ocorrer distúrbios hormonais. 3.1. Quais as vantagens em usar Tribulus Terristris? Como DHEA e Androstenediona, Tribullus terrestris pode naturalmente favorecer a produção da testosterona. Testosterona é vital porque ela desempenha vários papéis essenciais em nosso corpo, incluindo a construção do músculo e força. Atletas estão usando Tribulus para ajudar a garantir que seus níveis deste hormônio natural estejam nos níveis normais em qualquer tempo. Isto pode, portanto, garantir que os níveis de testosterona sejam mantidos completos na plataforma natural e sem o uso de drogas perigosas como os esteróides. Vale ressaltar que esta planta não é proibida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional). 4.Estudos Científicos com o Tribulus Instituto Químico-Farmacêutico em Sofia, na Bulgária, conduziu estudos clínicos com Tribulus , que mostraram uma melhoria nas funções reprodutoras, incluindo aumento na produção de esperma e testosterona em homens. Nas mulheres verificou-se um aumento da concentração de hormônios, incluindo o estradiol, com alteração ligeira da testosterona e melhoria da função reprodutora, libido e ovulação. Um estudo envolvendo indivíduos saudáveis que tomaram 750mg/dia de Tribulus , avaliaram as respostas hormonais que revelaram aumentos de LH de 14,38 ml/U/ml para 24,75mI/U/ml. A testosterona livre nos homens também aumentou de 60ng/dl para 84,5ng/dI3. Outro estudo realizado em mais de 200 homens que sofriam de impotência, revelou que muitos dos homens experimentaram aumento dos níveis de LH e testosterona, da produção de esperma e da sua motilidade. 4.1. Entendendo um pouco melhor.... O Tribulus Terrestris é um adaptógeno da testosterona. Em medicina um produto é classificado com adaptógeno quando tem a propriedade de reequilibrar o organismo toda vez que este se encontrar alterado. Estudos clínicos têm mostrado que o aumento dos níveis de testosterona tem efeitos positivos não somente na força física e resistência, como também na função sexual, na densidade mineral óssea, metabolismo e nos níveis de imunidade. Por isso, é também muito indicado para idosos com problemas como artrite, artrose, fraqueza muscular e fadiga crônica. 5. Dosagem recomendada Por enquanto não existe um guia definitivo sobre a quantidade de Tribulus que deverá ser tomada. Há diferentes diretrizes sugeridas por especialistas no campo médico. A mais sugerida é 250-750 mg por dia, tomada uniformemente durante todo o dia. Igualmente como qualquer suplemento, cautela deverá ser exercida quando pensar em tomar Tribulus terrestris. Nos estudos das pesquisas feitas nenhum efeito adverso foi notado proveniente do uso de Tribulus t. Além disso, em pesquisa adicional, nenhum efeito adverso foi demonstrado sobre o sistema nervoso ou cardiovascular. Até este momento nenhuma toxicidade ou efeito negativo ocorreu quando Tribulus é usado como suplemento nutricional. Não há nenhum indício que mostre conclusivamente qual deveria ser a dosagem ótima e a duração de Tribulus terrestris. Muitos estudos das pesquisas feitas usaram 750 mg de Tribulus terrestris por curto período de tempo. Especialistas no campo médico recomendam que tribulus deve ser administradas em ciclos pois diferentemente da DHEA e Androstenediona, Tribulus não é produzido pelo corpo e com o tempo prolongado do uso, seu efeito pode ser minimizado, tornando-se menos potente. Ciclos de 3 semanas usando “on” seguido de 1 a 3 semanas sem uso “off” , parece ser mais eficiente. Como é o caso com toda suplementação, a melhor decisão é a chave do sucesso. Conhecer seu corpo e seus limites é tão decisivo para a própria suplementação como é para o próprio treinamento. OBS: O Tribulus também tem propriedades diuréticas, então suspenda o uso de outros diuréticos quando utilizar Tribulus. Referências: 1. J Ethnopharmacol. 2003 Apr;85(2-3):257-60. Tribulus terrestris: preliminary study of its diuretic and contractile effects and comparison with Zea mays. Al-Ali M, Wahbi S, Twaij H, Al-Badr A. 2. Fitoterapia. 2003 Sep;74(6):583-91. Furostanol saponins from Tribulus terrestris. De Combarieu E, Fuzzati N, Lovati M, Mercalli E. 3. J Am Coll Nutr. 2001 Oct;20(5):520-8. Endocrine and lipid responses to chronic androstenediol-herbal supplementation in 30 to 58 year old men. Brown GA, Vukovich MD, Martini ER, Kohut ML, Franke WD, Jackson DA, King DS. 4. J Nat Prod. 2000 Dec;63(12):1699-701. New steroidal glycosides from the fruits of Tribulus terrestris. Bedir E, Khan IA. 5. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2000 Jun;10(2):208-15. The effects of Tribulus terrestris on body composition and exercise performance in resistance-trained males. Antonio J, Uelmen J, Rodriguez R, Earnest C. 6. J Pharm Sci. 2001 Nov;90(11):1752-8. Determination of steroidal saponins in Tribulus terrestris by reversed-phase high-performance liquid chromatography and evaporative light scattering detection. Ganzera M, Bedir E, Khan IA. 7. Life Sci. 2002 Aug 9;71(12):1385-96. Aphrodisiac properties of Tribulus Terrestris extract (Protodioscin) in normal and castrated rats. Gauthaman K, Adaikan PG, Prasad RN. 8. Life Sci. 2003 Oct 24;73(23):2963-71. Study of antihypertensive mechanism of Tribulus terrestris in 2K1C hypertensive rats: role of tissue ACE activity. Sharifi AM, Darabi R, Akbarloo N. 9. Zhong Xi Yi Jie He Za Zhi. 1990 Feb;10(2):85-7, 68. [406 cases of angina pectoris in coronary heart disease treated with saponin of Tribulus terrestris] [Article in Chinese] Wang B, Ma L, Liu T.
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  5. O video fala por si só... E nem precisa entender inglês pra sacar a moral. A melhor frase do video: " Se eu não consigo fazer HOJE, não significa que não poderei fazer algum dia"
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  6. Matheus_

    Diário Do Ligabo

    o.O isso que eu chamo de retenção
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  7. http://cloystreng.blogspot.com.br/2010/12/diy-homemade-dip-station.html
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  8. mpcosta82

    Diário Do Martin

    Muito bom Rafael, que bom que está tendo resultados melhores agora. Siga firme aí Aless, o myo-reps funciona da seguinte forma. Primeiro você faz uma série de ativação; essa série é levada até próximo à falha. A partir deste ponto você descansa 10-20 segundos e faz uma "minissérie" também parando uma rep antes da falha. Descansa mais 10-20 segundos, e mais uma série. Dependendo do número de repetições da série de ativação você faz um descanso mais ou menos longo e faz mais ou menos repetições em cada "minissérie". Via de regra, quanto mais repetições na série de ativação menor o descanso e mais repetições em cada minissérie. A ideia é você ter mais repetições "que contam" em menos tempo. Ou seja, ao invés de fazer 3 séries de 10 repetições, nas quais somente as últimas 3 ou 4 recrutam um número maior de fibras, você faz várias séries com poucas repetições, mas em todas elas você recruta um maior número de fibras. Claro que não é tão simples assim, não é que as outras repetições "não contem". Tem alguns detalhes a mais, o Blade explica bem o método aqui: http://trainforlife.no/blogg/myo-reps-in-english/ Seguindo as recomendações do Blade, eu estou utilizando o método em um exercício de peito e dois de costas (uma remada e uma puxada). Além disso faço um exercício de ombros (press) e um de tríceps (supino fechado), além de exercícios para trapézio e pegada (farmer's hold e deadlift lockout). São ao todo umas 11 séries sem contar o aquecimento. Os demais exercícios do meu treino na academia são para correção postural (face pull, cuban press, dip shrug, scap depression). Do artigo: Pick a load you can perform 9-20 reps with (depending on your programming and exercise selection). I will sometimes go even higher, to 25-40 reps. Go to failure or 1-2 reps short of failure, judged by when rep speed slows noticeably. This is your “activation set” where you achieve full fiber recruitment. Total failure isn’t an absolute requirement, and leaving a rep or two in the tank will allow you to do more total reps, as we shall see soon. By keeping constant tension on the muscle, i.e. shorten the ROM by 10% on top (avoid locking out the weight) and 10% in the bottom (resting the weight or overstretching the muscle), you will mimic the occlusion effect and reach higher fiber recruitment faster. Now the important part – rerack the weight and rest for a maximum of 30 seconds – unrack the weight and keep going for several short mini-sets of 1-5 reps (depending on the load used). By keeping the rest period short you will maintain fatigue level, and hence – fiber recruitment at a high rate. All reps of the mini-set are now “effective” reps. I simplify the rest period prescription by counting deep breaths, similar to the DC method, where 5 deep breaths (in+out) is about 10 seconds, 10 is 20 seconds and so on. You can get away with the higher end (30secs) with heavier loads, at lighter loads you should keep rest periods short (5-15secs) to maintain high fiber recruitment. It is also productive on the Myo-rep series to keep constant tension on the muscle by shortening the ROM. Let’s illustrate the difference between a “traditional” 3 sets of 10 vs. a Myo-rep set, the asterisk ‘*’ denoting “effective” reps: 1 2 3 4 5 6 7 8* 9* 10* 1-2min of rest 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* (a typical drop off in reps if using a 10RM load) 1-2min of rest 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* So you did 28 total reps in about 6 minutes, where 9 reps were “effective” reps (at sufficiently high fiber recruitment). Now a Myo-rep set: 1 2 3 4 5 6 7 8* 9* 10* – 15sec rest – 1* 2* 3* – 15sec rest – 1* 2* 3* – 15sec rest – 1* 2* 3* – 15sec rest – 1* 2* 3* – 15sec rest – 1* 2* 3* Here you did 25 total reps in about 2 minutes, where 18 reps were “effective”. The premise here is to *manage* fatigue to get in more work in less time, and you have to balance the reps and rest periods in the Myo-rep set appropriately.
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  9. @Splatter Regras Desta Seção É proibido discussões que tenham como assunto o: - Machismo - Femismo - Futebol - Religião - Drogas ilícitas - Zyzz ...sério, pra evitar confusões.
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  10. Isso, assim imagino que esteja de bom tamanho. Só procure ter intensidade suficiente (ou seja, fazendo 3x8, use uma carga para qual você falharia com 9 repetições). boa sorte com seu treino.
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  11. Reduzir o volume é um excelente ideia. Aumentar a frequência também. Mas não precisa fazer HIT. Não precisa ser 8 ou 80.... reduza o volume à metade, mantenha a intensidade (sem falhar, mas chegando próximo à falha), progrida as cargas e você provavelmente terá bons resultados (se a sua dieta estiver boa).
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  12. entao cara.. eu penso em futuramente ficar on por 1 ano mais ou menos, mas o medo é depois ter que viver de trh e pá.. =s voce ta on a quanto tempo sem pausa? e aproveitando que voce ta aqui, eu ia perguntar no msn mas aqui voce ta off.. um ciclo de oxan 60mg durante 6 semanas afetaria consideravelmente o eixo? e voce é a favor de tpc pra quem cicla umas 2x ao ano? tenho falado com varios gringos e eles disseram que mesmo nesse caso, tpc nao vale a pena e tal.. fiz quase uma entrevista, mas né... nao é sempre que vemos gente com bom conhecimento on aqui =D
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  13. Visitante

    Equipamentos Caseiros. Ranzo

    Cara tou pensando seriamente em fazer esses treinos todos meio que bodyweights na próxima divisão de treino que eu for usar. Pq to fazendo agachamento com uns pesos amarrados na cintura e mais minha RM de desenvolvimento (coloco a barra do chão em cima do meu trapézio) e então... Agora já to quase pegando tudo (acho q falta 4 kilos) aí não terá mais como progredir. Terei que ser criativo Vlw pelas dicas Opa brigado... Mas todos os créditos ao user do fórum AWAY ele que fez um tópico com essa ideia de usar concreto.
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  14. Poxa amigo, não sei se o colega ali fez de zuação, mas eu não encarei de desse modo..... Se eu achasse as paralelas de praças ideias e quisesse fazer uma parecida, eu iria na praça com a fita métrica mesmo...e pronto...
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  15. manel007

    Diário Do Miel

    acompanhando também, posta o treino e a dieta pra galera avaliar também!!!
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  16. como tem tanta certeza pode ser um assim tb ninguem sabe hehe mas isso ia gerar muita discussão parar pro aqui hehe.
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  17. Toma quando quer mano ! Creatina é sem fresura !
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  18. creio que é necessário tomar a creatina, preferencialmente, no mesmo horário que você toma nos dias de treino (se vc treina as 5 hrs, geralmente toma a creatina as 6hrs +-, então procure tomar a creatina por volta desse horário).
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  19. Davi Alexandre

    Diário Do Miel

    acompanhando aqui prcr, mesma estrutura de treino que eu (: Boasorte,
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  20. vgralves

    Diário Do Miel

    Vou acompanhar sua evolução aqui broder.
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  21. Valew irmao, abc Dae irmao.. qto ao waxy e isso mesmo. Uso 1g por kg. Mando tudo junto mesmo no pos.. nao separo mais nao. To em um bulk limpo. Ate definir a competiçao alvo. Abraço Cara isso e realmente um problema. Tenho relativamente uma facilidade para parar/voltar a fumar. Mas em pre-contest os nervos e a ansiedade vao a mil. Ai acabei apelando pra esse maldito novamente. Mas o poposito e largar definitivamente sem duvidas. Abc
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  22. Hehe, pra quem toma AEs funciona, pra quem não toma funciona pra uns 10 % da população.
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  23. ligabo

    Gigantes Dos Anos 90

    Munzer morreu (pelo q sei) por uma overdose de drogas, e diurético. Pode não ser saudável realmente, porem com certeza se ele pudesse voltar no tempo faria igualmente. Qnd vc faz algo q lhe traz motivação, e vc se dedica 100% a isso, e constroi sua chegada ao topo,não adianta julgar a pessoa. Ele morreu sabendo q poderia ter esse fim, mas acreditando estar fazendo sempre seu melhor, e o mais importante, feliz. Muitos tem dinheiro mas são infelizes, outros tem uma boa ocupação(e gosta) mas se afunda em drogas/álcool/cigarro. Outros morrem por stress por não poder chegar onde quer, e assim sofre um cancer/infarto/pressão e morre desgostoso. Não o julguem e critiquem ele, pois vcs serão tão ignorantes qnt a maioria da população q não entende q seus obejtivos traçados e realizados fazem os fins justificarem os meios. Realizando isso sem causar mal a ninguem a sua volta, lhe torna um vencedor. É a msm coisa de quem julga digamos, um Garrincha da vida, ou o Tyson, ou Maradona. Eles foram ótimos, tiveram a vida q sempre sonharam, realizaram seus sonhos, e foram felizes, sem prejudicar ninguem a sua volta.
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  24. Tomelirola

    Halovar Relato!

    Qual vai ser a duração do ciclo? Tenta detalhar o máximo possivel. Se possível poste fotos do antes e do depois. Boa sorte ai.
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  25. @Flex W. Na verdade nem precisa negligenciar algum musculo, é apenas parar de dedicar onde nao precisa. Eu ja disse isso em outros topicos e vou repetir aqui: a galera quer decorar uma parede que nem existe; fogem do basico pra se focar em detalhes. Quantos membros aqui do forum conseguem fazer 10 repeticoes lentas com amplitude total no desenvolvimento militar com 20kgs/lado? A minoria. Quantos membros fazem 4 exercicios de ombros em um dia propria pra eles, cheio das coisas tipo elev lateral slow motion com rotacao pulando corda sem respirar com fst-7? A maioria. É a mesma coisa que Mr Olympia faz, daonde a galera tira ter necessidade de fazer isso tambem? Sei que estou fugindo do foco do topico e querendo praticamente impor uma opiniao minha, mas o fato é que a galera se preocupa demais com coisas que nao precisam, largam as coisas importantes pra tras e depois ficam de mimimi que tem genetica fraca pra perna e tem facilidade pra ganhar biceps. E por mais que pareca que estou falando mal de ABCDE e treinos cheio de isoladores; entendam que o problema nao sao os treinos e sim quem decide usa-los. Na pratica, por exemplo, por que ninguem monta ABCDE da seguinte forma: Segunda - Pernas; Terca - Peito/Triceps; Quarta - Costas/Biceps; Quinta - OFF; Sexta - Pernas; Sabado - Ombros; Domingo - OFF. Sao dois estimulos para perna na semana (inclusive um pode ser focado em quadriceps e outro em posterior) e voce continua treinando todos musculos da mesma forma. Ta certo que continua com os mesmos problemas do ABCDE de sempre (os quais nao vou ficar citando porque seria fugir DEMAIS do topico), mas pelo menos fica mais balanceado. @Zell É exatamente esse o "sintoma" da falha neuromuscular/concentrica: voce sente que a articulacao nao movimenta mas o musculo ainda tem combustivel. A questao é EXATAMENTE essa, a galera se superestima DEMAIS. Só porque alguem sabe o nome de um ou outro NO, só porque sabe a diferenca entre ABCD e ABCDE, só porque treina a 1 ano.. ja se considera apto a fazer os treinos mais absurdos e lotados de variaveis que existem. Na teoria fica tudo lindo, drop set, fst-7, musculo descansando, bons estimulos e bons exercicios... na pratica nao funciona; voce ve topico de cara com 2 anos de treino e a evolucao existe, mas é MUITO pior do que poderia ter sido. ABCDE é treino pra quem esta ciclando, treina a pelo menos uns 3 anos serios e sem parar, come muito bem, dorme muito bem e por ai vai. Esse tipo de pessoa consegue criar um ambiente anabolico o qual justifica a necessidade de varios exercicios e um descanso maior; enquanto 90% de quem faz ABCDE nao consegue nem chegar perto disso. Quer dizer que essas pessoas nao vao ter ganhos? Obvio que vao, mas nao vao ser os melhores ganhos possiveis. Quem nao tem parceiro de treino e sabe que por isso nao vai atingir falha muscular que justifique tanto descanso, é só selecionar treinos com maior frequencia como AB (treinando 3-4x/semana no esquema ABx2 ou ABA-BAB), FullBody, periodizacoes nao lineares (exemplo: dia 1 - peito/costas, dia 2 - pernas, dia 3 - off, dia 4 - bracos/ombro, dia 5 - off, dia 6 - repete; o estimulo vai ficar mais ou menos a cada 5 dias ao inves de 7 porem tem que existir a possibilidade de treinar qualquer dia da semana) e por ai vai. Essa opcao que voce colocou do Derek (olhei apenas a divisao, nao vi os exercicios esquema de series/reps ao longo da semana) é uma boa, basicamente é o AB upper/lower feito 2x na semana. Inclusive quem sabe que nao vai atingir falha muscular, nao adianta forcar a falha neuromuscular toda vez. A unica coisa que voce consegue treinando com falha neuromuscular em todos treinos, 5x/semana é desgastar seu SNC. O estimulo que o musculo recebe a mais nao vai compensar o desgaste do sistema nervoso e muito menos aumentar o tempo de recuperacao de 3 para 7 dias por exemplo. Quem nao treina com parceiro atingindo falhas absurdas deveria treinar atingindo uma falha leve (em geral parando inclusive 1-2 reps antes da falha concentrica) e simplesmente aumentar a frequencia dos estimulos (quem quiser ler mais, é só ver os estudos/teorias que o treino HST oferece; eles provam que para a maioria das pessoas é mais eficaz um treino menos intenso porem mais frequente do que treinos mais intensos e menos frequentes, até porque a galera só acha que treina intenso e na pratica nao chega nem perto). E depende da quantidade de estimulos/frequencia de treino, mas fazer apenas uma serie com falha concentrica e só voltar a repetir aquele treino/exercicio depois de 1 semana é pouco sim. Teria que ser a cada 3-5 dias. Para musculos que sao treinados indiretamente (exemplo triceps que recebe estimulo no dia dele, no dia de peito e no dia de ombro) até seria suficiente, mas para quadriceps que só é treinado em seu dia proprio, fica pouco um estimulo a cada 7 dias. Abracos
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  26. craw69

    Treinando Até A Falha

    Se voce treinar até a falha MESMO, voce nao iria fazer exercicioS. Quem treina até a falha muscular MESMO tem que fazer algum tipo de treino curto estilo Heavy Duty. Nao adianta voce achar que da pra treinar 4 exercicios de costas e 3 de biceps atingindo falha muscular, isso nao existe nem pra quem injeta EAs; se voce treina até a falha da forma que eu descrevi (atingindo 3 falhas diferentes na mesma serie) voce vai fazer 1 ou 2 exercicios de costas e nao vai nem cogitar a ideia de treinar biceps isoladamente, na MELHOR das hipoteses, pedindo pra entrar em OT, voce faria 2 pra costas e 1 pra biceps. É por isso que nao adianta voce querer mandar um cara natural treinar os musculos 1x/semana. Nao é questao de ser avancado, nao é questao de saber treinar... ele nao vai conseguir desenvolver direito treinando o musculo com intervalo de 7 dias, ele simplesmente nao atinge falha muscular que justifique 7 dias de descanso. Por que TODO mundo que treina ABCDE tem parte superior MUITO melhor do que inferior? Porque superior esta recebendo diversos estimulos na semana (4 para ser exato), enquanto inferior apenas uma. Esse dogma de que deve se treinar até a falha e deixar o musculo descansando tem sentido? Sim. Mas na pratica a maioria nao sabe aplicar; é só analisar o que eu acabei de dizer: por que 90% da galera do forum tem vergonha de mostrar as pernas? Porque 90% do forum treina perna 1x/semana. Por que 90% do forum tem resultados melhores com ABCDE do que ABC? Porque 90% do forum nao treina até a falha entao a maior quantidade de estimulos ao longo da semana compensam. As pessoas defendem uma coisa (treinar o musculo bem treinado 1x/semana) enquanto na verdade estao fazendo outra (treinando o musculo diversas vezes na semana; quem faz ABCDE treina biceps pelo menos 2x e triceps 3, ombro pelo menos 3...) Abracos
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  27. Primeiro que "chegar a falha" é outra coisa do que a galera fala aqui. O que a galera chama de falha muscular na verdade é falha neuromuscular. Voce tem basicamente tres partes de um movimento: concentrico, excentrico, estatico; em todos voce tem ativacao de fibras entao se voce quiser realmente falhar o MUSCULO, voce teria que falhar nas 3 porcoes. O que isso significa, na pratica, seria (exemplo com rosca direta): (1) Voce faz X movimentos com execucao normal até o ponto em que voce nao aguenta levantar a barra por nada nesse mundo. Aqui é onde a maioria para o exercicio, guarda a barra; e isso é apenas a falha concentrica. Para levar adiante, voce precisaria (2) pedir para alguem levantar a barra para voce, e voce simplesmente controlaria a negativa (variavel de treino conhecida por negativa geralmente); neste caso estamos buscando a falha excentrica a qual seria atingida apenas quando seus musculos nao conseguissem mais controlar a descida de forma alguma, ou seja, o parceiro levantaria a barra até o final do movimento (barra encostada no peito) e mesmo voce tentando controlar a descida, a barra desceria praticamente na velocidade como se estivesse sendo solta no chao, voce atingiu a falha excentrica e nao consegue de forma alguma controlar a negativa do exercicio. Entao teriamos (3) a falha estatica, onde o parceiro deveria novamente levantar a barra até o ponto de isometria do exercicio (no caso da rosca direta, mais ou menos quando os bracos formarem 90º) e voce deveria tentar simplesmente manter a barra naquele ponto, evitando que ela desca; quando voce nao conseguir mais manter a barra estatica no ponto isometrico, voce atingiu a falha estatica. Quando voce simplesmente executa o exercicio até o ponto em que nao consegue simplesmente mais subir a barra, voce nao teve falha muscular e sim falha NEUROmuscular (explicando de forma basica e "errada"). A diferenca é que na primeira (muscular) os seus musculos falham, em hipotese alguma e em situacao alguma as fibras musculares vao ser capazes de sustentar o peso; ja na segunda (neuromuscular) o seu cerebro, para evitar lesoes e coisas do tipo, simplesmente "desliga" seu musculo. O primeiro problema de treinar até a falha esta aqui; 95% das pessoas que dizem estar treinando até a falha muscular, nao estao. Eles atingem 1 das 3 falhas possiveis e simplesmente abandonam o exercicio; isso é ainda mais engracado em exercicios "perigosos" tais como agachamento; quantas pessoas voce ja viu agachando até o ponto em que travem no chao e tenham que jogar a barra pra tras? Praticamente nenhuma, e por tanto 99% das pessoas nao agacham até a falha em hipotese alguma. Depois dessa explicacao, indo mais um pouco no foco da sua duvida: as pessoas que conseguem realizar 3 series com o mesmo peso e a mesma quantidade de reps estao atingindo a falha? Nao. Se voce executa o exercicio até 8 na primeira serie e até 8 na segunda e na terceira; de duas uma: ou nas primeiras series voce nao teve qualquer tipo de falha ou nas ultimas series voce teve um efeito que os gringos chamam de "rebound". O Poliquin explica que isso costuma acontecer em metodos de muitas series como o GVT; como a falha é neuro e nao muscular, ao longo das series a tendencia é que o musculo vá "desligando" mais cedo, porem em um certo ponto o psicologico da um efeito rebote e voce "ganha forcas" do nada; ele simplesmente para de tentar desligar seu musculo tao cedo. É por isso que se voce mandar alguem fazer 10x10 no supino com o mesmo peso, o esquema de repeticoes por serie provavelmente vai ser: 10-10-9-7-6-5-7-7-5-5 . Enfim, sei que a principio parece que fugi muito da duvida do topico mas eram coisas que eu achei legal explicar: a questao de que ninguem treina até a falha muscular e que se alguem consegue fazer mais de uma serie com o mesmo peso, provavelmente nao esta atingindo qualquer tipo de falha e se estiver, é apenas um mero efeito psicologico. Se voce realmente treinasse até a falha muscular como eu descrevi acima, pode ter certeza que voce iria fazer uma serie de rosca direta e iria querer encerrar o treino. Abracos
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