Melhores suplementos do ano 2007 a 2024: o que ainda é bom?

Em 2007, neste mesmo site, fizemos uma lista com melhores suplementos baseado em popularidade e quantidade de vendas. No entanto, muitas coisas mudaram em 2024. Quais suplementos continuam sendo relevantes e merecem sua atenção hoje?

Pode parecer óbvio, mas não é. Existem duas principais razões para esta comparação: alguns suplementos podem continuar no mercado, porque venceram o teste o tempo e se mostraram eficazes, mas outros poderão estar presentes pela repetição de mitos.

O objetivo deste texto é mostrar quais suplementos ainda valem a pena e ajudar você a fazer um escolha mais informada sobre quais suplementos usar para ter melhores resultados e economizar possivelmente evitando suplementos que não funciona.

Melhores suplementos em 2007 a 2024

Abaixo mostraremos quais eram considerados os melhores suplementos em 2007, mas fazendo uma comparação com o melhor de 2024.

Veja também nossa lista detalhada e específica de melhores suplementos para hipertrofia (link abrirá em nova aba para não atrapalhar sua leitura).

1. Whey Protein

  • 2007:
    • O Whey Protein era o suplemento mais popular e amplamente usado para ganho de massa muscular e recuperação pós-treino.
    • Principalmente na forma de whey concentrado e isolado, com menos opções hidrolisadas.
    • Foco em marcas importadas como Optimum Nutrition.
  • 2024:
    • Ainda é um dos principais suplementos, mas agora há uma ampla diversidade de opções, incluindo whey hidrolisado e proteínas vegetais (para dietas veganas).
    • Fórmulas mais limpas, com menos aditivos artificiais e opções com sabores sofisticados.
    • Expansão de marcas nacionais com excelente custo-benefício.

2. Creatina

  • 2007:
    • Considerada essencial para força e performance.
    • A creatina monohidratada era a forma predominante e amplamente usada.
    • Havia dúvidas e mitos sobre segurança, como retenção de líquidos e impacto nos rins.
  • 2024:
    • A creatina monohidratada ainda domina, mas há outras formas (ex.: creatina HCl) disponíveis, embora sem evidências significativas de superioridade.
    • É agora mais aceita, até mesmo por profissionais da saúde, devido a estudos que comprovam segurança e benefícios.
    • Aplicada não apenas para atletas, mas também para saúde cerebral e longevidade.

3. BCAAs

  • 2007:
    • Altamente promovidos para recuperação muscular e redução do catabolismo.
    • Muitos atletas acreditavam que eram indispensáveis.
  • 2024:
    • Popularidade em declínio, pois estudos mostram que BCAAs isolados têm benefícios limitados quando já se consome proteína suficiente na dieta.
    • Substituídos em muitos casos por EAAs (aminoácidos essenciais), que oferecem maior espectro de benefícios.

4. Multivitamínicos

  • 2007:
    • Produtos genéricos e pouco personalizados, sem segmentação por gênero, idade ou objetivo.
    • Eram vistos como um complemento básico, mas não prioritário.
  • 2024:
    • Fórmulas personalizadas e otimizadas, com ingredientes focados em necessidades específicas (ex.: saúde hormonal, energia ou imunidade).
    • Aumento da conscientização sobre bioatividade e biodisponibilidade dos nutrientes.

5. Termogênicos

  • 2007:
    • Foco em produtos baseados em cafeína e efedrina (onde permitido), prometendo queima de gordura acelerada.
    • Muitos produtos tinham fórmulas agressivas e efeitos colaterais significativos.
  • 2024:
    • Fórmulas mais equilibradas, com ingredientes naturais (ex.: cafeína, chá verde, capsaicina).
    • Enfoque em termogênicos seguros e que auxiliam na energia e metabolismo sem causar efeitos adversos severos.

6. Pré-treinos

  • 2007:
    • Emergindo como uma categoria, mas pouco diversificados.
    • A maioria era baseada em altas doses de cafeína e alguns vasodilatadores básicos, como arginina.
  • 2024:
    • Produtos avançados com blends de cafeína, beta-alanina, citrulina e adaptógenos para foco e energia sustentada.
    • Mais segmentação: pré-treinos estimulantes e sem estimulantes para diferentes preferências.

7. Glutamina

  • 2007:
    • Amplamente usada por atletas para melhorar a recuperação muscular, fortalecer o sistema imunológico e reduzir o catabolismo.
    • Promovida como essencial para quem treina intensamente, apesar de estudos ainda limitados na época.
  • 2024:
    • Popularidade em queda no mundo fitness, já que a suplementação para indivíduos saudáveis com dieta balanceada não demonstra grandes benefícios para a recuperação muscular.
    • Ainda utilizada em contextos clínicos, como suporte imunológico para pessoas com alto estresse metabólico (ex.: doentes graves ou após cirurgias).

8. Beta-Alanina

  • 2007:
    • Quase desconhecida no mercado de suplementos.
    • Alguns pré-treinos experimentais começavam a incluir beta-alanina, mas seu uso ainda era restrito e pouco compreendido.
  • 2024:
    • Um dos ingredientes mais populares em pré-treinos devido à sua eficácia comprovada em aumentar a resistência muscular, reduzindo a fadiga.
    • Estudos estabelecem doses e protocolos claros, e ela é amplamente aceita como suplemento eficaz para treinos intensos.

9. Barras de Proteína

  • 2007:
    • Barras de proteína estavam disponíveis, mas muitas tinham baixa qualidade nutricional, com excesso de açúcares e ingredientes artificiais.
    • Eram usadas principalmente como substituto de refeições rápidas, mais voltadas ao público geral do que a atletas.
  • 2024:
    • Uma ampla variedade de barras focadas em diferentes objetivos: low carb, veganas, ricas em fibras ou com alta concentração de proteína.
    • Ingredientes mais naturais e menos açúcares adicionados, com fórmulas otimizadas para atender a diferentes necessidades nutricionais.

10. Hipercalóricos

  • 2007:
    • Altamente populares para quem buscava ganho de massa muscular.
    • Fórmulas geralmente compostas por maltodextrina (carboidrato simples) e proteína de baixa qualidade, com muitas calorias vazias.
    • Muitas vezes, causavam desconforto gástrico devido à composição pobre.
  • 2024:
    • Fórmulas mais sofisticadas, incluindo carboidratos complexos (ex.: aveia, waxy maize) e proteínas de alta qualidade.
    • Adição de vitaminas, minerais e até gorduras boas para uma nutrição mais equilibrada.
    • Popularidade moderada, já que muitos optam por refeições caseiras para controle calórico.

11. Proteína Isolada de Soja

  • 2007:
    • Considerada uma alternativa proteica mais acessível e usada principalmente por intolerantes à lactose ou vegetarianos.
    • Algumas preocupações com a qualidade da proteína e mitos sobre seus efeitos no sistema hormonal masculino.
  • 2024:
    • Amplamente melhorada em termos de processamento e pureza, com maior aceitação no mercado vegano e fitness.
    • Usada em blends com outras proteínas vegetais (ex.: ervilha, arroz) para oferecer perfil de aminoácidos completo.
    • Livre de controvérsias antigas, graças a estudos que desmistificaram o impacto na testosterona.

12. Waxy Maize

  • 2007:
    • Surgindo como um carboidrato complexo popular para reposição energética pós-treino, era promovido como uma evolução em relação à maltodextrina e dextrose.
    • Amplamente usado por atletas de resistência e fisiculturistas.
  • 2024:
    • Ainda usado, mas com menor relevância, pois foi superado por estratégias nutricionais que priorizam carboidratos alimentares ou combinações mais otimizadas.
    • Mantém nicho entre atletas que buscam reposição rápida sem picos glicêmicos exagerados.

13. ZMA

  • 2007:
    • Vendido como suplemento indispensável para aumento da testosterona e melhoria do sono.
    • Popular devido à combinação de zinco, magnésio e vitamina B6, mas os benefícios sobre testosterona eram exagerados em campanhas de marketing.
  • 2024:
    • Menos foco em alegações irreais; agora posicionado como suplemento para suporte à recuperação e sono de qualidade.
    • Relevância moderada, mas ainda procurado por atletas que precisam de minerais para suprir déficits devido ao treino intenso.

14. Aminoácidos líquidos e em cápsulas

  • 2007:
    • Suplementos de aminoácidos como “Amino 44000” e outras numerações mirabolantes, eram altamente populares, promovidos como uma solução abrangente para recuperação muscular e síntese proteica.
    • Esses produtos geralmente continham uma mistura de BCAAs e aminoácidos não essenciais derivados de proteínas.
    • Muitas vezes, tinham uma dosagem alta de aminoácidos totais (ex.: “44000 mg”), mas sua composição e biodisponibilidade não eram transparentes.
    • Marketing focado em números elevados, mas com eficácia discutível devido à baixa absorção de alguns componentes.
  • 2024:
    • Suplementos genéricos de aminoácidos perderam relevância, substituídos por produtos mais específicos:
      • BCAAs isolados: Que contém seus próprios problemas, como mencionado acima.
      • Proteína em pó e alimentos integrais: Estudos modernos também incentivaram o consumo direto de proteínas completas (whey protein e carnes) em vez de aminoácidos isolados, pois eles já fornecem muitos aminoácidos.

15. Dextrose

  • 2007:
    • O carboidrato mais comum usado no pós-treino para reposição de energia e aumento de insulina (teoricamente para absorção proteica).
    • Popular por ser acessível e fácil de combinar com whey protein.
  • 2024:
    • Ainda usada em contextos específicos, mas perdeu espaço para estratégias que priorizam carboidratos complexos ou integrais.
    • Continuamente buscada por fisiculturistas em fases de bulking ou treinos intensos.

16. Maltodextrina

  • 2007:
    • O carboidrato mais popular no pré e pós-treino, amplamente usado por sua rápida absorção e custo baixo.
    • Criticada por seu alto índice glicêmico e potencial de causar picos de açúcar no sangue.
  • 2024:
    • Ainda presente no mercado, mas enfrentando concorrência de carboidratos mais complexos como aveia e waxy maize.
    • Relevância decrescente devido à preocupação com dietas de baixo índice glicêmico.

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