A remada em pé no smith (ou remada vertical no smith) é uma variação da remada em pé que pode ajudar a desenvolver os músculos do deltoide e trapézio.
O smith é a ferramenta perfeita para a remada vertical, um movimento meticuloso que requer controle e atenção a cada repetição.
E quando falamos “meticuloso” estamos dizendo que você vai se lesionar se não levar esse movimento a sério.
Neste texto veremos tudo o que você precisa fazer para extrair ao máximo do exercício, com a devida segurança.
Como fazer a remada em pé no smith
Se há um exercício com o qual você deseja ter cuidado extra, é a remada em pé (qualquer variação).
Este não é um exercício para fazer sem que você tenha alguma maturidade muscular e experiência de treino.
Por quê?
Remada em pé tem o potencial de causar impacto desnecessário na articulação do ombro quando realizada incorretamente.
Isto pode ser sanado com a técnica adequada, mas em eventuais problemas, um iniciante – com várias fraquezas em potencial – poderá se machucar com muito mais facilidade.
Além disso, em todos os casos, é recomendável deixar a remada em pé sempre para quando já estamos aquecidos, ou seja, nunca como o primeiro exercício do treino de ombros.
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Configuração da barra
Antes de começar a remada, certifique-se de que a barra esteja presa no smith em uma altura apropriada, geralmente em algum lugar ao redor da área do meio da coxa, para que você possa obter a extensão total do braço durante a descida do peso.
Posição do corpo e das mãos
A posição das mãos ou largura da pegada será o passo mais importante na execução do movimento.
Evite pegadas com as mãos muito próximas, isso exigirá maior rotação interna dos ombros ao levantar a carga, o que significa mais tensão na articulação (e não necessariamente no músculo alvo).
Portanto, use uma pegada mais larga do que a largura dos ombros na barra, o que abrirá naturalmente os ombros e os colocará em uma posição de rotação externa.
Execução do movimento
Fique imediatamente à frente da barra e, com uma pegada maior que a largura dos ombros, gire a barra para desprendê-la do smith.
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Siga-nos no InstagramAgora, com o peso sendo suportado por você, puxe a carga diretamente para cima com os cotovelos guiando o movimento.
A barra não precisa e não deve subir além da linha dos ombros, subir o peso até a linha dos mamilos, ou entre os mamilos e axilas, é mais do que suficiente para ativar o músculo alvo.
Quais músculos são usados durante a remada em pé
Os principais músculos recrutados durante a remada em pé no smith (e em qualquer outra variação) são:
- Deltoides
- Trapézio
- Porção superior das costas
Basicamente, o músculo mais exigido durante o movimento é a porção lateral do deltoide, algumas porções do trapézio funcionam como sinergistas enquanto outras servem apenas para estabilização do movimento, assim como a porção superior das costas.
Vale a pena fazer remada em pé no smith?
A remada em pé é uma das poucas alternativas que temos para isolar a porção lateral do deltoide, além da elevação lateral.
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O fato de usar especificamente o smith nos permite eliminar parte da necessidade de equilíbrio e estabilização do movimento, as vezes, quando queremos focar apenas na execução e isolamento, isso pode ser muito bem vindo.
A respeito do potencial “lesivo” da remada em pé somado ao fato de que o smith também pode amplificar certos aspectos que causam problemas, sinceramente isso está mais relacionado a qualidade da execução e quem está executando o movimento.
Pessoas com pouca experiência de treino e/ou problemas na articulação do ombro obviamente deverão ter cuidado extra na remada em pé ou até mesmo optar por outros movimentos por enquanto.
E sempre tenha em mente que, jamais – eu repito, JAMAIS – faça um movimento que cause dor articular.
Dicas fundamentais
1 – Experimente os dois lados do smith
Algumas máquinas smith possuem um pequeno ângulo no trilho pelo qual a barra viaja, o que pode tornar um dos lados em uma opção mais confortável para você.
2 – Remada em pé não é um exercício para progredir cargas
Não há qualquer benefício em tentar bater recordes de carga na remada em pé, que é um exercício voltado ao isolamento.
A qualidade da execução sempre deverá vir antes do aumento de cargas.
E, mesmo com menos peso, jamais busque a falha muscular ao custo da qualidade da execução. Assim que sua forma deteriorar, a série deve ser finalizada.