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Rosca francesa (tríceps francês): para que serve e como fazer

O tríceps francês, ou rosca francesa, é um ótimo exercício de tríceps com foco especial na cabeça longa do músculo.

Este é um guia completo sobre como fazer o exercício de forma eficiente e segura para obter mais resultados no treino.

Veja também nossa lista oficial dos melhores exercícios para tríceps (o link abrirá em uma nova aba).

Para que serve o tríceps francês?

tríceps francês

O tríceps francês tem um papel importante no treino de tríceps por conseguir recrutar mais a cabeça longa do músculo.

O movimento envolve a extensão do cotovelo com os braços acima da cabeça.

Essa pequena mudança na posição dos braços faz toda a diferença.

Veja, das três cabeças do tríceps – longa, lateral e medial – a longa é a maior de todas, logo, quando desenvolvida, gerará o maior impacto no tamanho do braço.

Ela é mais recrutada quando trabalhamos o músculo com flexão dos ombros; quando os braços estão acima ou a frente do corpo..

Aqui entra o importante papel da rosca francesa no treino.

A maioria dos exercícios de tríceps trabalha o músculo com os ombros em extensão ou adução (braços para trás ou próximos ao tronco).

Apesar dessas posições serem boas para treinar o tríceps em geral, elas não dão a devida atenção a cabeça longa.

Como fazer tríceps francês corretamente

A versão considerada tradicional do exercício é feita com um único halter usando as duas mãos para levantar a carga, sentado em um banco com apoio nas costas para mais estabilidade e segurança.

tríceps frances com um halter sentado gif

Para fazer o tríceps francês corretamente, siga os passo a seguir como um ponto de partida:

  1. Sente-se em um banco com encosto e segure um halter com ambas as mãos, entrelaçando os polegares ao redor da base do halter.
  2. Levante o halter acima da cabeça, com os braços estendidos.
  3. Comece o exercício descendo o halter atrás da cabeça.
  4. Mantenha os cotovelos fixos próximos e ao lado da cabeça, evite que eles abram excessivamente para os lados.
  5. Desça até sentir um alongamento no tríceps. Na posição final, o halter deve ficar próximo da parte superior das costas, mas sem encostar.
  6. Agora levante o halter de volta à posição inicial, cuidando para não estender os cotovelos completamente e tirar a tensão do músculo (mesmo que momentaneamente).

Dicas importantes

É fundamental manter os cotovelos estáveis, na mesma posição, ao lado da cabeça do começo ao fim da série.

Abrir os cotovelos, pode gerar estresse desnecessário na articulação do ombro e permitir que outros músculos, como deltoides, “roubem” o trabalho que deveria ser do tríceps.

Permitir que os cotovelos fiquem muito a frente ou atrás, diminui a amplitude do movimento e também afeta a eficiência do exercício.

Séries e repetições

A recomendação geral, especialmente quando o objetivo é hipertrofia, é fazer 3 a 4 séries com 8 a 12 repetições.

Isso significa usar uma carga onde as últimas repetições dentro da faixa de 8 a 12, serão muito difíceis de serem completadas, mas ainda deve ser possível realizar o exercício corretamente.

A qualquer momento que a boa execução é perdida, é recomendado terminar a série, independente de estar dentro ou não da faixa recomendada de repetições.

Como inserir o exercício no treino de tríceps

O tríceps francês pode ser usado como exercício principal ou feito mais tarde no treino de tríceps.

A questão principal aqui é entender que a cabeça longa do tríceps é trabalhada principalmente em movimentos onde os braços estão na frente ou acima da cabeça.

Em outras palavras, o mais importante é fazer alguma forma de tríceps francês regularmente no treino.

Músculos usados durante o exercício

Como o nome do exercício já entrega, o principal músculo usado durante o tríceps francês é o tríceps, o maior músculo do braço.

O tríceps é composto por três cabeças – longa, lateral e medial – e todas elas são recrutadas durante o movimento, pois o trabalho principal do tríceps é justamente estender o cotovelo (que é o movimento do exercício).

Mas, entre as três cabeças, a longa tende a ser mais ativada devido à posição dos braços acima da cabeça, que a coloca em uma posição mais vantajosa para produzir força, principalmente por estar alongada nessa posição.

E, apesar do movimento envolver apenas uma articulação e ser considerado um exercício isolado, outros músculos auxiliares também entram em ação para estabilizar o movimento.

O reto abdominal e os oblíquos – dois músculos do abdômen – ajudam a manter a postura correta e evitar movimentos excessivos da coluna, mesmo sentado no banco.

Os deltoides, particularmente a porção anterior (frontal), também atuam de maneira isométrica para manter os braços alinhados acima da cabeça.

Essa estabilização evita que o peso do halter force a articulação do ombro para uma posição inadequada, reduzindo o risco de lesão e otimizando o movimento.

Principais variações

1. Tríceps francês na polia baixa usando com corda

tríceps frances na polia baixa no cross gif

Fazer a rosca francesa na polia baixa e uma corda como pegador, permite trabalhar o tríceps com tensão constante durante todo o movimento, devido à resistência oferecida pelo cabo.

Isso também oferece estabilidade maior e a possibilidade de ajustar o ângulo, o que facilita para iniciantes ou quem sente desconforto nas articulações ao posicionar a carga para iniciar o exercício em variações com peso livre.

2. Tríceps francês unilateral

tríceps francês unilateral gif

Feito com halter ou na estação de polia, a variação unilateral trabalha cada braço isoladamente.

Isso pode ser (muito) útil para identificar e corrigir diferenças de tamanho e força entre os braços.

Além disso, ao treinar um braço de cada vez, o foco no que você está fazendo pode ser maior e trazer outros benefícios, como aumentar a conexão mente-músculo.

Tríceps francês com barra

tríceps frances com barra em pé gif

Nesta variação, você pode usar a barra reta ou W, optando por fazer o movimento em pé ou sentado.

Independente da escolha, optar pela barra facilita o uso dos dois braços simultaneamente de uma forma que permite uso de cargas maiores.

No entanto, essa versão costuma ser a menos confortável para os ombros, fazendo com que sua inclusão no treino precise ser avaliada caso a caso.

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