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As 5 melhores maneiras para diminuir o estrogênio no homem

Controlar e diminuir o estrogênio em homens, quando este hormônio está acima do normal, pode trazer diversos benefícios.

Em especial, reduzir o estrogênio pode influenciar positivamente no aumento natural da testosterona no homem, o que, por si só, pode gerar uma enorme diferença.

No entanto, muitos homens falham em entender que o problema é o excesso e não ter estrogênio suficiente traz uma gama de malefícios.

Por isso a abordagem precisa ser feita de forma natural, para evitar níveis acima do comum. É o que veremos neste guia.

Por que se preocupar com os níveis de estrogênio?

Estilo de vida e ser exposto diariamente a milhares de químicos que funcionam como disruptores endócrinos podem elevar o estrogênio a níveis indesejáveis.

Ter estrogênio, ou estradiol, em excesso pode causar uma série de problemas, mas o principal envolve a queda da testosterona natural.

Isso acontece porque uma das formas mais simples de o organismo obter estrogênio é convertendo sua própria testosterona no hormônio, por meio de uma enzima chamada aromatase.

A preocupação aqui é óbvia.

Em situações normais, onde não há uso de esteroides anabolizantes, ter estrogênio demais é um forte indicador que há algo errado e que você provavelmente tem menos testosterona do que poderia.

Isso significa menos libido, menos energia, menos massa muscular, menos bem-estar e tudo o que está ligado à testosterona baixa.

É válido destacar que estamos falando em diminuir níveis de estrogênio quando há excesso e em indivíduos que não usam testosterona exógena. São dois universos diferentes.

Ter estrogênio em níveis normais é essencial para a manutenção da libido também, além de influenciar positivamente na saúde óssea e cardiovascular.

Além disso, manter o hormônio sob controle pode aumentar a testosterona naturalmente.

5 maneiras de diminuir o estrogênio no homem de forma natural

A boa notícia é que, na maioria das vezes, você pode diminuir o estrogênio naturalmente, sem se preocupar em diminuir demais o hormônio, o que também causa problemas.

A seguir, veremos as dicas que, quando empregadas regularmente, podem ter o maior impacto nos níveis de estrogênio.

1 – Livre-se do excesso de gordura (de qualquer excesso de gordura)

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o tecido adiposo – a gordura corporal – é um sistema vivo e com funções no organismo.

Uma dessas funções (1) é converter testosterona em estrogênio através de uma enzima chamada aromatase.

Isso é normal e esperado. Afinal, homens precisam de níveis adequados de estrogênio.

O problema ocorre quando você está carregando mais gordura corporal do que deveria.

Quando há excesso de gordura corporal, especialmente na região abdominal, essa conversão de testosterona em estrogênio tende a aumentar, levando a níveis mais elevados de estrogênio e a menor testosterona.

Portanto, o primeiro e mais importante passo para “baixar” o estrogênio em homens é ter como prioridade perder qualquer excesso de gordura corporal.

Não é necessário viver como um fisiculturista, mas sim manter níveis saudáveis de gordura corporal, o que geralmente se traduz em um percentual de gordura entre 12% e 15% em homens.

2 – Coma vegetais crucíferos

Vegetais crucíferos, como brócolis e couve-flor, contêm compostos bioativos, como o indol-3-carbinol.

Esses compostos ajudam a metabolizar o estrogênio (2), favorecendo a produção de metabólitos menos ativos no organismo masculino.

Além disso, consumir vegetais, especialmente os crucíferos, diariamente já deveria ser um hábito que a maioria dos homens deveria adotar para aumentar a ingestão de fibras e outros micronutrientes através de fontes naturais.

Logo, é uma boa ideia ter como meta incluir pelo menos uma porção de vegetais crucíferos todos os dias na sua alimentação.

3 – Evite beber ou comer através de plásticos aquecidos

Evitar consumir algo através de plásticos aquecidos é crucial para reduzir o estrogênio em homens.

Muitos plásticos contêm compostos como bisfenol A (BPA), que são disruptores endócrinos.

Essas substâncias imitam o estrogênio no corpo (3), aumentando sua presença de forma artificial, de uma maneira que o corpo não consegue distinguir.

Quando alimentos ou líquidos entram em contato com plásticos, especialmente sob calor, esses compostos podem ser liberados e ingeridos.

A melhor maneira de evitar o contato com BPA é consumir alimentos e líquidos em recipientes de vidro ou cerâmica.

4 – Evite consumo excessivo de álcool

O consumo de álcool, especialmente em excesso, pode aumentar os níveis de estrogênio em homens (4).

Uma das funções do fígado é metabolizar hormônios, incluindo o estrogênio.

Ao consumir álcool, toda a atenção do fígado será voltada para metabolizá-lo e eliminá-lo o mais rápido possível.

Em outras palavras, se você sobrecarrega o fígado ao beber demais, a eliminação do estrogênio poderá ser menos eficiente, o que eleva seus níveis no corpo.

Além disso, o álcool pode aumentar a conversão de testosterona em estrogênio por meio da enzima aromatase, presente no tecido adiposo.

Manter o consumo moderado ou evitar o álcool totalmente é o melhor caminho para prevenir o problema.

5 – Consuma mais zinco

O zinco é um mineral importante para a fertilidade e a manutenção de níveis saudáveis de testosterona no homem (5).

Uma das formas pelas quais o zinco atua é controlando a atividade da enzima aromatase (6), que converte testosterona em estrogênio.

Basicamente, o consumo adequado de zinco pode diminuir os níveis de estrogênio enquanto aumenta os níveis de testosterona.

É válido lembrar que o zinco é um mineral fácil de obter através da dieta e que sua ingestão em excesso pode causar problemas.

Portanto, é importante ter cuidado ao ingerir alimentos e ainda suplementar zinco diretamente.

Na maioria dos casos, alterar a dieta e incluir alimentos ricos em zinco é mais do que suficiente.

As melhores fontes naturais em zinco são:

  • Carnes (todos os tipos);
  • Peixes e frutos do mar em geral;
  • Leguminosas, como grão-de-bico e feijões;
  • Nozes e sementes, como castanhas, amêndoas, sementes de abóbora e gergelim;
  • Cereais integrais, como aveia, quinoa e arroz integral;
  • Leite e seus derivados;
  • Ovos, especialmente a gema;
  • Vegetais, em especial o espinafre.
Referências

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