As 5 vitaminas mais importantes para a hipertrofia

Naquele momento que você está voltando da academia, pensando na morte da bezerra e no que vai comer quando chegar em casa, o seu corpo já está realizando diversos processos microscópicos para reparar e construir massa muscular. E esses processos dependem de vários micronutrientes para ocorrerem corretamente. Algumas vitaminas tem uma influência maior do que outras no que diz respeito a hipertrofia, e não podemos nos dar ao luxo de negligenciar a ingestão destes nutrientes e perder uma oportunidade de progredir mais.

A seguir, veremos as vitaminas mais importantes para quem treina e quais são suas melhores fontes, sem apelar para suplementos.

1 – Vitamina A

A vitamina A é uma vitamina esquecida. A maioria das pessoas só conhecem ela por ouvir dizer que ela faz bem aos olhos, mas todos os seus outros benefícios costumam ser ignorados. Para quem não sabe, a vitamina A é necessária na síntese de proteína, o que influencia diretamente o reparo muscular. Também é útil na produção natural de testosterona; um estudo envolvendo 102 adolescentes homens mostrou que deficiência de vitamina A estava correlacionada à baixa testosterona.

Esta vitamina também auxilia na força estrutural dos músculos e desenvolvimento dos ossos.

Melhores fontes de vitamina A:

  • Batata doce
  • Cenoura
  • Páprica
  • Pimenta vermelha
  • Manga
  • Ervilhas

2 – Vitamina D

Vitamina D é uma das vitaminas mais importantes quando o assunto é produzir testosterona naturalmente. E assim como a vitamina A, a D também tem um papel importante na síntese de proteína, que em parte é por conta da sua influência na produção de testosterona.

Melhores fontes de vitamina D:

  • Pegar sol
  • Atum
  • Leite integral enriquecido com vitamina D
  • Gema do ovo

3 –  Vitamina C

A vitamina C é um antioxidante potente que protege as células musculares de radicais livres. Participa na formação de testosterona e outros hormônios anabólicos. Esta vitamina também ajuda na produção de colágeno, o que auxilia na saúde dos tendões, diminuindo, até certo grau, a chance de lesões.

Melhores fontes de vitamina C:

  • Brócolis
  • Laranja
  • Mamão papaia
  • Morango
  • Couve-flor

4 –  Vitamina E

A vitamina E também é um antioxidante poderoso e funciona protegendo a integridade das células do corpo. Ao treinar pesado, o corpo produz radicais livres que é um subproduto dos processos celulares. Com o tempo, acumulamos radicais livres ao ponto de influenciar negativamente a performance, o crescimento muscular, a recuperação e o sistema imunológico, a vitamina E age impedindo estes radicais livres e auxiliando todos esses processos.

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Melhores fontes de vitamina E:

  • Amêndoas
  • Espinafre
  • Brócolis
  • Abacate
  • Azeitonas

5 – Vitaminas do complexo B

Vitaminas do complexo B, como B6, B9 e B12 são as mais importantes para o crescimento muscular e recuperação. Ambas as vitaminas B6 e B12 possuem papel direto no metabolismo das proteínas. Na verdade, estudos demonstram que quanto maior a ingestão de proteína, maior é a necessidade dessas vitaminas para suportar o metabolismo do consumo proteico elevado. Juntas, essas vitaminas também são essenciais na produção de glóbulos vermelhos e células imunes, ambas necessárias para crescimento e reparação muscular.

Melhores fontes de vitaminas no complexo B:

  • Carnes magras, nozes e legumes (B1)
  • Ovos, peixes e carnes magras (B2)
  • Atum, queijo cottage, batatas e frango (B3)
  • Abacate, brócolis e cogumelos (B5)
  • Espinafre, peixe e bananas (B6)
  • Peixes, queijo e batata doce (B7)
  • Alface, frutas cítricas e legumes (B9)
  • Leite integral e ovos inteiros (B12)

Referências

  1. Bryer, S.C., et al. (2006). Int J Sport Nutr Exerc Metab, 16, 270.
  2. Carrillo, A.E., et al. (2013). Clin Nutr, 32, 375.
  3. Devaraj, S., et al. (2007). Am J Clin Nutr, 86, 1392.
  4. Livera, G., et al. (2002). Reproduction, 124, 173.
  5. Magliano, D., et al. (2006). Eur J Cardiovasc Prev Rehabil, 13, 341.
  6. No authors listed. (1998). BMJ, 316, 894.
  7. Pilz, S., et al. (2011). Horm Metab Res, 43, 223.
  8. Silva, L.A., et al. (2010). J Physiol Sci 60, 51.
  9. Zadik, Z., et al. (2004). Clin Endocrinol (Oxf), 60, 682.

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